sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Cristãos não são “Os Vingadores”

Recentemente fui ver o grande lançamento do ano, Os Vingadores, com meu filho. Como esperado, o filme superou as expectativas em termos de efeitos, coreografia e até, em certa medida, enredo cativante. Aquelas pessoas aparentemente normais são dotadas de habilidades extraordinárias ao se tornarem super-heróis e estão capacitadas a salvar o mundo de um ataque extraterrestre.

Vamos encarar, nós gostamos de super-heróis. Gostamos da ideia de ter pessoas que vivem entre nós, providas de poderes e impulsionadas por uma grande disposição de nos salvar do nosso maior perigo. Temos uma insegurança inata que é habilmente silenciada por nossa capacidade de fingir que estamos bem. As histórias de super-heróis se relacionam com as nossas inseguranças e, em seguida, nos embalam em um sono tranquilo cativando a nossa imaginação. É um negócio inteligente.

Agora pense comigo sobre a igreja e sua missão.

Somos um grupo de pessoas que querem enfatizar a insegurança da humanidade à luz de sua maior necessidade. Queremos mostrar que fora de Cristo toda a humanidade está faminta e ferida. Estão famintos porque fora de Cristo nada vai realmente satisfazer a alma faminta. Estão feridos, porque continuam a sofrer as consequências da relação rompida com o seu Criador. Isto é expresso pela culpa, vergonha, insegurança, depressão e raiva (para citar apenas alguns). Isso se traduz em relacionamentos destruídos e caracterizados pelas mesmas marcas.

O ponto principal é que, fora de Cristo, o mundo e todas as pessoas dele estão verdadeiramente destruídos. Além disso, fora de Cristo, o maior perigo que enfrentaremos não é a invasão de um alienígena transcendente, mas de um Deus transcendente, que julgará cada um segundo sua obra. O maior inimigo do ser humano é o pecado da humanidade. O salário do pecado é a morte (Rm 6.23) e ele virá na forma de morte física e de morte eterna no inferno, sem Cristo.

Uma vez que esta ferida da insegurança é reaberta, a igreja, ao contrário de Hollywood, não pode nos colocar de volta ao sono com martelos mágicos ou gigantes verdes. Em vez disso, ela chega com a mensagem de como pessoas fracas podem encontrar redenção e descanso.

Pense nisso, a igreja não é composta de vingadores espirituais. Não somos estonteantes, incríveis acima da média e destacadamente legais.

Em seus dias, o apóstolo Paulo sabia que era possível que a igreja desejasse “causar”. Ele lembra aos coríntios qual era seu lugar:

“Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.” (1 Coríntios 1.26)

Longe de ser o grupo de superstars alardeado, a igreja é feita de pessoas fracas e insensatas nascidas em famílias sem grande importância em lugares menos importantes ainda.

Segundo as Escrituras, Deus fez isso intencionalmente. Por quê?

“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.” (1 Coríntios 1.27-29)

Deus rebaixa o orgulho dos sábios para que ele deixe de se gloriar em si mesmo (humildade) e passe a se gloriar em Deus (adoração).

“Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor.” (1 Coríntios 1.31)

O motivo de usar pessoas fracas é mostrar o poder de Deus. O evangelho nos rebaixa para que possamos descansar em Cristo. O evangelho declara que o Deus infinitamente poderoso veio ao mundo na forma de um fraco bebê. Ele viveu uma vida santa de perfeita obediência em submissão à Lei de Deus. Tudo isso Ele fez por rebeldes que quebram as regras, como eu e você. Então, Ele foi à cruz para sofrer o castigo e ira devido aos mesmos inimigos. Finalmente, depois de conquistar a nossa justiça, aceitação, perdão e vida, Ele ressuscitou vitoriosamente do sepulcro por nós!

Se, depois de tudo isto, ainda estamos pensando que temos algo a oferecer a Deus ou de que nos gloriarmos, então Cristo não é glorificado, este Jesus será de pouco valor (Gálatas 2.21). Em vez disso, a resposta certa é vir a Cristo, confiando na sua obra e apreciando-O por Seu valor.

A igreja então, sendo feita de fracos, de pessoas nada espetaculares e comuns, marcha em todo o mundo anunciando a mensagem de como podemos ser libertos de nosso maior inimigo. Em vez de lisonjear-nos, o evangelho nos diminui, mas apenas para que possamos ressurgir e nos gloriarmos em Cristo.


Tradução: Josie Lima no iPródigo
Fonte: Erik Raymond em Christianity
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Fé mórmon do candidato à Presidência dos EUA Mitt Romney ganha destaque em testemunhos sobre sua vida

As histórias aludiam à fé mórmon de Mitt Romney, assunto que o candidato republicano à Presidência dos EUA pouco tem abordado durante a sua campanha.

Lá estava Grant Bennett, ex-assistente de Romney, contando como o candidato, como líder eclesiástico mórmon no final da década de 1970, dedicava 15 a 20 horas semanais para visitar fiéis doentes, para distribuir refeições ou para limpar a neve das calçadas de idosos.

Lá estavam Ted e Pat Oparowski, um casal de idosos que narrou como Romney, nesse período, ficou amigo de um filho deles que tinha 14 anos e morreria sete meses depois, vítima do mal de Hodgkin, em 1979.

E lá estava Pam Finlayson, que descreveu como Romney se sentou com ela no hospital quando ela temia que sua filha prematura estivesse prestes a morrer.

"Os olhos dele se encheram de lágrimas, e ele se aproximou carinhosamente e afagou as costinhas dela", disse Finlayson, tentando conter as lágrimas diante de uma silenciosa plateia na Convenção Nacional Republicana de Tampa, na Flórida, na quinta-feira.

Muitos delegados choraram. E, em questão de momentos, a imagem de Romney como um político frio e distante --e as dúvidas acerca do seu trabalho em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias-- pareceu evaporar.

Romney tem relutado em falar muito sobre um lado tão pessoal da sua vida, enquanto seus adversários o retratam como uma figura robótica e sem sentimentos. Seus assessores estavam frustrados com a ausência de um lado mais pessoal na campanha do ex-governador de Massachusetts, o que eles consideravam ser crucial para compreendê-lo.

Isso tudo mudou na quinta-feira à noite.

Bennett rememorou como Romney, na época de líder religioso, passava horas dando conselhos a pessoas em situação complicada --mães solteiras, casais com problemas conjugais, jovens viciados e gente com dificuldades financeiras.

"Ele se reunia com eles em particular e com confiança", disse Bennett, "e manteve essa confiança".

Ele disse que Romney se guiava por um versículo da Epístola de Tiago, do Novo Testamento, que diz que a religião pura consiste em "visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições".

Romney, que em geral não cita a religião mórmon, disse que a fé e as famílias são "o leito pétreo do que faz a América ser a América".

"Éramos mórmons e, sendo criados em Michigan, isso poderia parecer estranho ou deslocado, mas realmente não me lembro dessa forma", disse ele no discurso em que aceitou oficialmente a candidatura.



Fonte: Reuters
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Generosidade, resposta para um mundo cada vez mais egoísta

Com a evolução da humanidade, as pessoas foram se tornando mais autônomas, o que é algo muito positivo. Homens e mulheres tornaram-se, em certa medida, donos de suas próprias vidas, tomando decisões, rompendo tradicionalismos sem sentido, não se submetendo a um fatalismo existencial.

Até certo tempo atrás, não se escolhia sequer com quem se casar, a religião era aquela imposta pelo soberano, a profissão era herdada do pai e não havia chance de mudar de classe social durante a vida. Não havia autonomia.

Nesse aspecto o Evangelho é vanguardista, dando autonomia às pessoas, poder de decisão. Jesus enfatiza o querer quando diz: “Quem quiser vir após mim…”. Na parábola do filho pródigo há o máximo de autonomia que se podia dar a alguém. O pai deixa o filho completamente livre pra pegar seus bens e ir embora.

A Reforma Protestante também ajuda nesse processo cultural de autonomização. Agora já não seria somente o clero que teria acesso às Escrituras, mas qualquer pessoa tinha o direito de examiná-las livremente e dar sua própria interpretação. Talvez aí uma das sementes da teoria do direito subjetivo, ou seja, cada sujeito, cada pessoa, pode exigir, reivindicar, seus direitos. Tudo isso culminou nos movimentos que criaram constituições que reconheceram os direitos e garantias individuais.

É sabido, entretanto, que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. A não compreensão da autonomia pode descambar para o individualismo, quando a pessoa se importa apenas com ela mesma, desconsiderando que estamos todos conectados e que nossas decisões não afetam somente a nós, mas a uma rede de pessoas, muitas vezes indeterminável. Esse individualismo é fruto de um dos piores pecados e da total negação da mensagem de Cristo, o egoísmo.

Se há algo que contraria absolutamente a natureza e o caráter de Deus, é o egoísmo. Deus é o oposto disso. Ele é aquele que, sem pensar em si mesmo, esvazia-se e torna-se um com seus filhos, por pensar mais em sua criatura do que em si mesmo.

Mas em vez de celebrarem a autonomia como oportunidade para compartilhamento, ajuda mútua, diminuição da miséria, as pessoas estão se tornando individualistas ao extremo, como se conseguissem existir sozinhas.

Ninguém é uma ilha autossuficiente! O que se faz ou se deixa de fazer diz respeito, sim, a muita gente. Em especial, diz respeito àquelas pessoas que nos amam. Todos estamos conectados.

A vida só é possível em comunidade. Deus é uma comunidade: Pai, Filho e Espírito Santo. Além disso, nos criou para vivermos em comunidade com ele e uns com os outros. E o que fizemos com essa dádiva? Tornamo-nos egoístas.

O mundo produz comida suficiente para todos os seus habitantes, mesmo assim, muitos irão dormir hoje à noite com a barrida doendo de fome. Isso é inaceitável.

O individualismo, o egoísmo, nos tornam mesquinhos. O que pode nos salvar de sermos esses seres abjetos, repugnantes, avarentos e mesquinhos é a generosidade.

Não serão orações que matarão a fome do pobre, mas a generosa disposição de homens e mulheres inconformados com a injustiça e a miséria. Também não se deve esperar que grandes ações globais acabem com o sofrimento das pessoas, mas sim o comprometimento em realizar pequenos gestos de generosidade. São estes gestos, ainda que diminutos, que provocam grandes revoluções na vida de quem os faz e de quem os recebe.

Façamos, pois, assim.



Fonte: Márcio Rosa em Inquietações de um aprendiz
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Campanha mobiliza cristãos contra voto de “cajado” em igrejas

A campanha “Fale contra o voto de cajado”, que teve início por meio das redes sociais na quarta-feira, 22 de agosto, já ganhou no mesmo dia a adesão e apoio de milhares de internautas. A iniciativa partiu da Rede Fale, rede cristã de pessoas que oram e agem contra a injustiça em nosso país e no mundo.

A proposta da campanha, segundo os idealizadores, é promover a discussão sobre a participação política dos evangélicos nas eleições e estimular a reflexão sobre o tema. “O papel dessa campanha é qualificar a participação da igreja evangélica na vida pública brasileira que hoje tem a imagem chagada por tantos escândalos que envergonham o testemunho cristão em nosso país, ocasionado pelo mau uso da influência de alguns líderes religiosos”, afirma o secretário nacional de mobilização do Fale, Caio Marçal.

Além de debater, a campanha também convida os cristãos a se posicionarem e orarem a favor de uma participação consciente do evangélico nas eleições de 2012. “Queremos chamar os cristãos para a oração, para que esse tipo de abuso espiritual cesse e, assim, possamos resgatar o real sentido de uma fé bíblica e transformadora”, acrescenta Caio.

Foi uma notícia publicada no jornal carioca O Globo de 19 de março deste ano que gerou o incômodo, sete meses antes das eleições. A matéria ressaltava o protagonismo do voto evangélico no pleito de 2012 e descrevia como os até então quatro pré-candidatos à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro buscariam apoio: se aliando às lideranças das igrejas. “Naquele momento, ficou claro que o voto dos evangélicos é encarado como um componente decisivo nas eleições em nosso país e, pior, um componente negociado e manipulado por diversos interesses políticos, como um segmento qualquer”, relata um dos integrantes da Rede Fale do Rio de Janeiro, Filipe Degani.

A escolha pela web como principal espaço para veiculação do material da campanha se deu pela facilidade que a ferramenta proporciona. O grupo pretende organizar debates na cidade do Rio e na Baixada Fluminense até o dia do pleito, além de buscar participar ativamente de programações que levantem a discussão do papel político dos evangélicos. “Tomar parte na vida política não é fácil, muito menos em época de eleições. Resolvemos seguir o caminho da provocação, através de imagens críticas ao voto de cajado espalhadas pela web, de rodas de diálogo sobre participação política nas urnas e para além delas...” afirma um dos membros da articulação nacional do Fale, Pedro Grabois.

O grupo sabe que é difícil mensurar o resultado prático da campanha e quantas pessoas serão, de fato, atingidas pela mensagem. Independente disto, segundo Pedro, a própria mobilização em si já é uma iniciativa a ser considerada. “É bom ver a garotada da rede nessa mobilização, chamando a atenção para um problema real, mas complexo. Quem ou o que orienta o seu e o meu voto? Sei que são a fome e a sede de justiça que nos move”, afirma.



Fonte: Bruno Dias na Revista Ultimato
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pregar o Evangelho de Jesus implica em desagradar aos homens

Você está numa igreja onde, durante os cultos, é só paz e alegria, e após, mais alegria ainda? Você está numa igreja cujas ministrações lhe fazem sentir-se muito bem consigo mesmo(a)? Alguma coisa está errada aqui, desculpe-me.

O Evangelho de Jesus, para o mundo, não é lá muito reconfortante. Implica, basicamente, em “morrermos” para este mundo, e em “tomarmos nossa cruz” para seguir ao Mestre. Ora, quem quer morrer, e quem quer carregar o instrumento que lhe será o motivo de sua morte? O que você sentiria se um assassino lhe fizesse carregar, até o local do crime, a arma com a qual lhe matará?

Forte o que estou dizendo, não é mesmo? Muito melhor pular e gritar e louvar e ouvir palavras de ânimo em cima dos púlpitos, e voltar para casa com a certeza de que somos salvos e, mais do que isso, herdeiros da promessa e mais do que vencedores em todas as áreas da nossa vida: saúde, prosperidade, família, trabalho, etc, etc, etc.

Mas a Palavra de Deus ensina o que, de verdade?

Uma das passagens que mais fala ao meu coração está no episódio de Ananias e Safira, contado no livro de Atos, capítulo 5. Na igreja primitiva nada faltava a ninguém, pois quem tinha mais dividia com quem tinha menos ou não tinha, para que pudesse também ser provido. Assim, a igreja cumpria seu papel social e se deixava ser instrumento para o cumprimento daquilo que Jesus prometeu aos seus: que não precisavam se preocupar com o que comer ou vestir (Mateus 6.25-34). Porém, não era imposto a ninguém tal divisão de bens, a mesma ocorrendo por liberalidade e amor entre os irmãos.

Pois bem, Ananias e Safira venderam um terreno e se dispuseram a doar o valor em prol dos necessitados da igreja, porém esconderam uma parte. Diante de Pedro, seu pecado foi descoberto e o casal acabou morrendo de forma fulminante.

Veja bem como tal acontecimento repercutiu entre os “do mundo”, entre aqueles que a igreja queria alcançar e evangelizar:

“E houve um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas. E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Dos outros, porém, ninguém ousava ajuntar-se a eles; mas o povo tinha-os em grande estima. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais“. Atos 5:11-14

Olha que coisa maluca: o episódio deixou a igreja atemorizada, afinal viram na prática que o pecado traz a morte. E os de fora, que poderiam ser alcançados facilmente com uma campanha de shows gospel (com harpas e trombetas, ao gosto local), não queriam se unir aos cristãos, com medo do que lhes poderia acontecer, por se reconhecerem pecadores. Mas, ao mesmo tempo, cresceu o número de cristãos. Louco, não é?

E, futuramente, vimos a “qualidade” desses novos cristãos, nascidos do verdadeiro arrependimento, fruto de uma pregação que lhes mostrou o quão pecadores e carentes da misericórdia de Deus eram: esses novos cristãos foram tão fiéis a Deus que se deixaram queimar nas cruzes, se deixaram ser alimento das feras nas arenas romanas, se deixaram martirizar de todas as formas. E quanto mais cristãos morriam, mais o Evangelho de Cristo se espalhava.

Olha que diferença em relação aos nossos dias! Na igreja primitiva, as pessoas não seguiam a Cristo em troca de bênçãos financeiras e em outras áreas da vida: seguiam a Cristo sabendo que isso lhes poderia custar a vida, de forma extremamente dolorosa, e lhes fazer perder tudo aquilo, materialmente falando, que conquistaram até então. Quem queria bênçãos financeiras e outras mais, continuava seguindo os sacerdotes e servindo a César.

Na igreja primitiva, as pessoas tinham verdadeiro temor de Deus e buscavam arrependimento constante. Hoje, nos achamos mais do que vencedores, mais do que salvos, mais do que libertos do pecado, e por isso podemos pecar todos os dias, em todos os momentos, afinal “o sangue de Jesus nos deixou alvos como a neve”. Em tese, muito bonito. Na prática, arrependimento e conversão ZERO.

Vamos voltar às perguntas no início deste texto:

Você está numa igreja onde, durante os cultos, é só paz e alegria, e após, mais alegria ainda? Você está numa igreja cujas ministrações lhe fazem sentir-se muito bem consigo mesmo(a)?

O Evangelho de Jesus não é oba-oba, não é auto-ajuda, não existe para que fiquemos bem. Ao contrário, quanto mais conhecemos a Jesus e à Palavra, mais ficamos angustiados e temerosos. O verdadeiro seguidor de Cristo não consegue dormir direito, sabendo que tem uma fortuna particular e, lá fora, milhões de seres humanos (muitos deles também cristãos) estão morrendo de fome e de frio. O verdadeiro seguidor de Cristo não consegue viver um oba-oba gospel, sabendo que há milhares de cristãos nas masmorras, sendo torturados e mortos por terem optado por Jesus.

Duvida do que estou falando? Leia a Bíblia. Leia o Novo Testamento. Leia os sermões de Jesus e dos apóstolos. Veja o peso que se dá para o arrependimento, para a conversão para uma nova vida. E veja o peso que se dá para “bênçãos”.

É lícito orar por bênçãos? Sim, é. Porém, as bênçãos não podem ser a razão de ser da nossa fé. Lembremos que Deus é soberano para nos dar aquilo que Ele quiser, e para não dar também, se Ele não quiser. Esse Evangelho, infelizmente muitas igrejas não pregam, já que tentam conquistar o consumidor com a promessa de sucesso em poucos dias.

Algumas pessoas acham que, quando fazemos protestos pacíficos, as frases em nossas faixas e camisetas são agressivas. Sinto informar que de agressivas elas não têm nada, se formos nivelar por Cristo. Em muitos eventos dos quais participamos, Ele viria com o chicote e derrubaria as mesas. Nós, timidamente, apenas estendemos frases bíblicas, que soam com verdadeiros xingamentos para quem não quer ver a Verdade.

Muitos pregadores temem afastar os fiéis, caso preguem o que realmente está na Bíblia. Para agradar à platéia, suas ministrações resumem-se em promessas de grandes ganhos financeiros, curas de todas as doenças e afins. Seus cultos se mostram de acordo com a preferência geral: muita música, regada a expressões emocionalistas, que levam os fiéis facilmente às lágrimas (não de arrependimento, mas de pura emoção, como as que nos caem nos olhos após ouvir qualquer música bonita). Tais lágrimas são comumente confundidas com “unção”, quando não passam, muitas vezes, de puro extravasamento humano. Para finalizar, um pregador-showman, que sabe fazer piadinha na hora certa, tem carisma e fala aquilo que as multidões querem (não o que precisam) ouvir.

Queremos seguir a Cristo? Então temos que viver como Ele viveu. Cristo viveu à caça de riquezas e de bênçãos para Si? E os apóstolos, também viveram correndo atrás das bênçãos? E os profetas?

E por que nós, que nos dizemos Seus seguidores, agimos assim?

Quer pregar o Evangelho de Jesus? Não tema desagradar aos homens, pois é isso mesmo que você fará. E desagradar não é novidade nenhuma, pois todos os profetas e pregadores bíblicos desagradaram as multidões do seu tempo. Se seu Evangelho agrada às multidões, repito, alguma coisa está errada.

O verdadeiro Evangelho é aquele que, mesmo desagradando ao ser humano, o traz aos milhares aos pés de Jesus. Esses milhares buscam a Cristo pelo que Ele é, pois o maior tesouro Ele já nos deu: a salvação eterna.

“Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.“ – Mateus 6:31-34



Fonte: Uma estrangeira no mundo
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Artista italiano "veste" santos com uniformes de super-heróis








Fonte: Vírgula
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Vereadores aprovam anistia para Igreja Mundial em troca de apoio a candidato José Serra

Parlamentares obedecem exigência de Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial. É a condição para pastores apoiarem José Serra, candidato de Kassab

A Câmara Municipal aprovou nesta quinta-feira (29), em primeira discussão, projeto de lei que permite ao templo da Igreja Mundial em Santo Amaro, na zona sul, ocupar 137 metros da Rua Bruges. A segunda e definitiva votação, já marcada para quarta-feira, deve ocorrer em regime de urgência. A isenção é cobrada da base governista pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).

Construído sem alvará - e com pedido de demolição do Ministério Público em curso na Justiça -, o templo para 15.000 pessoas ocupou a via em 2011, antes de o projeto de anistia ser levado ao Legislativo. A licença de obra pedida pela igreja, em outubro de 2010, nunca foi liberada.

Em fase final, a construção engoliu parte da Rua Bruges e fez sumir um prolongamento até a Rua Benedito Fernandes. As medidas tornaram o templo irregular a ponto de sua liberação exigir aprovação de lei. Na quarta-feira, o projeto, que recebeu texto substitutivo de última hora, teve apoio de 31 dos 55 parlamentares. O único que votou contra foi Aurélio Miguel (PR). Placar parecido deve se repetir na próxima semana.

Vereadores dizem que a aprovação foi exigida por Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial, e pelo deputado federal José Olímpio (PP) como condição para pastores apoiarem José Serra (PSDB), o candidato de Kassab à prefeitura. Ambos estiveram na Igreja Mundial no início do mês, quando Serra recebeu bênção. Olímpio chegou a acionar a bancada do PSD em Brasília para que a proposta ganhasse caráter emergencial. A pressão foi confirmada pelo líder do governo na Casa, Roberto Trípoli (PV).

A bancada do PSDB, liderada pelo vereador Floriano Pesaro, foi a primeira a dar voto favorável. Nem a bancada de onze vereadores do PT assumiu oposição. Apesar de o candidato do partido à prefeitura, Fernando Haddad, criticar concessão de alvarás a templos religiosos pela atual gestão, o grupo não votou contra, apenas deixou o plenário.



Fonte: Veja com informações da Agência Estado
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Algo do que fugir

A maioria dos homens não gosta de admitir que foge de alguma coisa. Fugir projeta uma imagem de covardia em nossas mentes, que é estranha aos nossos pensamentos, exceto em raras ocasiões. Contudo, quando estamos pensando corretamente, percebemos que há certas coisas que justificam uma retirada apressada.

O Senhor nos advertiu contra um pecado do qual precisamos "fugir" (1 Coríntios 6:18). O pecado da imoralidade sexual (chamada fornicação ou relações sexuais ilícitas em algumas traduções) é de tal força destrutiva que quando Satanás nos tenta com suas seduções precisamos dar-lhe as costas e fugir. Muitos homens, que pensaram que podiam enfrentar tentação prolongada, caíram (1 Coríntios 10:12).

É verdade que não podemos remover todas as tentações sexuais de nossas vidas, mas não temos que sujeitar-nos a situações desnecessárias e insensatas que dão a Satanás vantagem sobre nós. Na primeira investida da tentação é hora de buscar a ajuda do Senhor. Como qualquer outra sedução de Satanás, as tentações sexuais são comuns para o homem. Contudo, temos a convicção de que seremos capazes de resistir e que ele proverá "o livramento" (1 Coríntios 10:13). Talvez nosso problema seja que não estejamos realmente procurando o livramento.

O que é fornicação?

Já observamos que algumas traduções da Bíblia usam a palavra "fornicação" onde outras usam a expressão "relações sexuais ilícitas" ou "imoralidade sexual". A palavra original grega é porneia, que é definida como "relações sexuais ilícitas" (Dicionário da Bíblia Almeida), que inclui, mas não é limitado ao adultério. A palavra "ilícito" (que significa ilegal ou impróprio) pode confundir algumas pessoas, uma vez que vivemos num tempo quando pouca coisa é considerada ilícita. Somente porque nossas autoridades civis legalizaram algumas atividades que Deus não autorizou não as torna corretas. Um homem que, mesmo com a aprovação do governo, se divorcia de sua esposa sexualmente fiel, ou cuja esposa se divorcia dele, e se casa com outra, comete adultério (veja Mateus 5:32; 19:9).

Desde que Deus autorizou cada homem a "ter sua própria esposa" e vice-versa (1 Coríntios 7:2), qualquer variação (sexo pré-marital ou extra-marital, bem como bigamia, poligamia e homossexualismo) é ilícito e cai dentro da definição de fornicação.

O que é casamento?

É triste que tenhamos de definir o casamento, mas as forças do mal tentaram legitimar a perversão chamando-a casamento. Em alguns lugares os governos estão sancionando relações entre pessoas do mesmo sexo e chamando-as de casamento. Uma vez que Deus é o autor do casamento, ele é o único que tem o direito de defini-lo. A Bíblia inspirada por Deus é consistente do início ao fim em qualquer afirmação, e exemplo na aplicação da palavra casamento exclusivamente à relação entre homem e mulher. Ainda que em certo tempo Deus permitisse a um homem ter uma pluralidade de esposas, no Novo Testamento não há autorização para poligamia, e ainda que pudesse ser chamada "casamento", ainda é ilegal.

Evitar a fornicação

Um dos propósitos do casamento é prover um ambiente no qual homens e mulheres possam satisfazer seus desejos sexuais e evitar a fornicação. Para que o casamento sirva como um impedimento efetivo da imoralidade sexual, as necessidades de ambos os parceiros precisam ser satisfeitas, e assim Deus ordena a ambos os cônjuges que cedam uns aos outros às necessidades sexuais de cada um (1 Coríntios 7:2-5).

A relação sexual deveria ser uma experiência satisfatória para ambos os parceiros, e não uma oportunidade para prazer egoísta. Não é segredo que homens e mulheres reagem aos estímulos sexuais de modo diferente, e como resultado alguns homens ficam impacientes. Assim como um artífice hábil não se apressa durante um projeto para produzir uma obra de arte, um esposo hábil dedica o tempo necessário a aprender como agradar sua esposa neste importante aspecto de sua vida comum.

Algumas vezes casais casados pensam no que é permitido e no que é proibido dentro da relação de casamento. Porque por Deus, "pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade..." (2 Pedro 1:3), podemos confiar no que é revelado em sua palavra sobre este assunto. O Novo Testamento diz que "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). Portanto, por autorização geral, qualquer intimidade envolvendo somente o esposo e sua esposa que: não ofenda a consciência de nenhum deles (Romanos 14:22); e não viole algum outro princípio dado por Deus, é "imaculada".

O adultério e outras formas de fornicação começam no coração. Jesus reorganizou isto e advertiu contra olhar para outra mulher com o propósito de provocar desejos sexuais (Mateus 5:28). Uma das mais óbvias avenidas conduzindo a este pecado é a pornografia, que precisa ser evitada para se ter pensamentos sadios (Filipenses 4:8).

Deverá também ser lembrado que não é bom ficar muito familiar com outras mulheres que não a própria esposa. Se outra mulher é sua amiga, a amizade deverá ser cultivada somente na presença de sua esposa, e mesmo então deverá ser isenta de qualquer provocação sexual. Cuidado com qualquer mulher que tente ser sua "amiguinha".

A sexualidade é parte da criação de Deus e nos foi dada para nosso deleite. Deus sabe o que é melhor para nós e nos autorizou a satisfazer esses desejos dentro da relação de casamento. Qualquer desvio do plano de Deus trará desastre para o seu casamento e sua alma.


Fonte: Al Diestelkamp em Estudos da Bíblia
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‘Igrejas deixem as diferenças de lado’, clama autor cristão que propõe 'Nova Reforma Protestante'

Ádryan Krysnamurt Edin da Luz, autor do livro "Eu quero uma igreja - Reforma Protestante".

O autor de “Eu quero uma igreja – Uma Nova Reforma Protestante” clama aos cristãos que deixem as diferenças entre eles e entre denominações de lado. Em seu livro ele fala de um modelo de igreja interdenominacional, alegando que Jesus viveu as diferenças quando entrou e pregou nas sinagogas dos fariseus.

“Jesus também superou com amor os samaritanos que odiavam os judeus”.

Ádryan Krysnamurt Edin da Luz, líder do movimento Eu quero uma Igreja que reúne cristãos de várias denominações e lugares do mundo a cultuar em unidade online, explica isso na ótica do amor e da comunhão.

“A ideia de que vamos partilhar de um mesmo céu e de um só Deus por toda eternidade, deixa claro que, questões como: ‘Eu não vou lá, porque sou isso ou aquilo!’, e, ‘só minha igreja está certa’, ora, a grande maioria se diz certa, então caro leitor, você deve convir comigo que alguém tá certo e alguém tá errado!”

Mas, o mais importante é “devemos obedecer a Palavra de Deus e respeitar nossos irmãos, nossas diferenças, sabendo que só há um Justo Juiz.”

O autor observa, entretanto que, a unidade de que ele fala se trata dos que “obedecem a Palavra de Deus e foram convertidos”, e não da unificação de todas as religiões, pois isso é, segundo ele, “para o Anticristo e sua falsa paz”.

“Falo na paz que só Jesus traz à sua igreja. Existem duas unidades, uma falsa, que é o ecumenismo, e uma verdadeira, quando Jesus rogou ao Pai, para que fossemos um como Eles são Um”.

Segundo Ádryan acredita, o sonho dado por Deus para este movimento, foi da mesma maneira que Deus levantou homens para pregar o Evangelho com liberdade fora do sistema religioso.

Como exemplos desses homens, ele cita alguns, iniciando pelos próprios discípulos de Jesus, passando por Paulo, e indo para uma direção progressiva para o tempo atual, ele cita, Policarpo, Agostinho, Constantino, Martinho Lutero, Calvino, o reverendo Moody, Billy Graham, entre outros. No Brasil ele cita os polêmicos Valdemiro Santiago e Edir Macedo, além de Pastor Silas Malafaia que, segundo ele, está se expandindo mais como um líder interdenominacional, bem como o seu amigo Pastor Jabes de Alencar.

“Deus sempre levanta homens pra pregação do evangelho; certos em muitas coisas, errados em algumas.”

“Pois onde há homem, há falha, há sistema humano, há convenções, há problemas gravíssimos, e o velho farisaísmo que insiste em penetrar nossas liturgias, e até dogmas, doutrinas e tudo mais; mas, como eu disse anteriormente, Deus sempre tem os seus escolhidos para iluminarem em tempos de trevas, e pregarem o genuíno evangelho.”

O problema, ele ressalta, é que, em meio a tantas nomenclaturas, grupos, células, igrejas, denominações, divisões pacíficas ou oriundas de dissensões, falta uma igreja pra muitos congregarem e concordarem.

“Pois como participaremos de uma ceia, como cultuaremos em comunhão, se não comungamos das mesmas interpretações, ou gostos como está bem explicado pelo apóstolo Paulo em Romanos quatorze?”

“Este clamor, eu quero uma igreja, nasceu através do Espírito Santo no meu coração, e no coração de milhões e milhões de cristãos espalhados no mundo, em busca do que o salmista Davi falou tão diretamente: ‘Pastos verdejantes e águas tranquilas!’”

Assim, a igreja pode ser também “quando nos reunimos em dois ou três na casa de alguém, na praça, ou em qualquer lugar, como na internet, por exemplo; é uma igreja naquele momento.”


Fonte: The Christian Post
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quem é o culpado pela homossexualidade?

Algumas pessoas sugerem perversamente que o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo é “culpado” pela homossexualidade. “Culpado” requer transgressão da lei, e, portanto, culpa, mas o Todo-Poderoso não pode pecar ou mesmo ser tentado ao pecado. Todos os caminhos de Deus são “justos e retos”, pois “Deus é a verdade, e não há nele injustiça” (Deuteronômio 32:4). Assim, a Escritura, com retórica e indignação, pergunta “Ó homem, quem és tu, que a Deus replicas?” (Romanos 9:20).

Deus criou o homem santo e reto, e fez todas as coisas “muito boas” no início (Gênesis 1:31), incluindo a criação da nobre instituição do casamento entre um homem e uma mulher para a vida (Gênesis 2:24; Mateus 19:4-6; Hebreus 13:4).

No entanto, como disse Salomão, “Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias” (Eclesiastes 7:29), incluindo pornografia, fornicação, adultério, estupro, bestialidade, pedofilia, sodomia e lesbianismo.

Paulo, um apóstolo de Jesus Cristo, fala acerca das “paixões infames” do lesbianismo (“até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza”) e da sodomia (“semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro”) (Romanos 1:26-27). O Catecismo Maior de Westminster do Presbiterianismo cita versículos como prova de que “a sodomia e todas as paixões infames” estão entre aqueles “pecados proibidos no sétimo mandamento” (P & R 139).

Tão longe está Deus de ser “culpado” pela homossexualidade que Ele culpa aqueles acusados pelas suas “paixões infames” e torpeza (Romanos 1:26-27) e os pune. No entanto, não apenas os homossexuais receberão “o julgamento de Deus”; idólatras, inventores de males, caluniadores, soberbos, murmuradores, detratores, desobedientes aos pais e às mães, presunçosos, enganosos, avarentos, invejosos, cheios de malignidade etc., também estão debaixo “da ira de Deus” (Romanos1:18-32).

Felizmente as Escrituras nos revelam a justiça perfeita de outro, o Filho de Deus encarnado, que é imputada à nossa conta mediante a fé. O evangelho de Cristo “é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”, incluindo o homossexual arrependido (Romanos 1:16-17).



Tradução: Marcelo Herberts
Fonte: Rev. Angus Stewart em Monergismo
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Ator Fábio Assunção estreia como diretor em peça que questiona a bíblia‎ e afirma: “Só li o Livro de Jó e alguns trechos da Bíblia”

Fábio Assunção esteve no centro de uma coletiva sobre a peça que ele resolveu produzir e dirigir, O Expresso do Pôr do Sol. Ao lado dos atores Guilherme SantAnna e Cacá Amaral, do diretor de arte e figurino Fabio Namatame, o iluminador Caetano Vilela, no palco do Tucarena, em São Paulo, o ator agora diretor disse que fez mudanças importantes no original de Cormac McCarthy. Assunção diminuiu o original de 2h e meia para 75 minutos, deixou a pegada naturalista de lado e partiu para uma encenação sem o realismo tão colado ao texto.

A história é em torno de White, um ateu que tenta o suicídio e é impedido por Black, um ex-presidiário evangélico. É uma discussão entre morte e vida, sobre luz e trevas e também sobre religião.

“A religião é o terceiro eixo da relação com esta história [morte e vida, luz e trevas são os outros]. A religião é maniqueísta e eles são dois personagens opostos e fundamentalistas, mas também temos a religião como aquela que não sofre corrosão”, diz Assunção que admite com o elenco que não pensou, na hora de escolher a peça, no papel que atualmente religião está tomando na esfera política do país. "A religiosidade é algo universal e desde sempre esteve presente na história do homem”.

Mesmo assim assume que nunca leu o livro sagrado para os cristãos, mas logo depois se corrige: “Só li o Livro de Jó e alguns trechos da Bíblia”.

Como o assunto religião no ar, o ator Cacá Amaral disse que no caso da tentativa de suicídio de seu personagem White, ele acredita no livre-arbítrio. “Todos têm o direito de cometer suicídio. Eu sou a favor da vida, mas compreendo as razões que levam uma pessoa a querer se matar”.

Com uma declaração forte por parte do ator em um mundo atualmente todo cheio de expressões medianas e agradáveis, Assunção deu tentou evitar qualqur mal entendido: “Não estamos dizendo: ‘sinta-se à vontade para se matar’, muito ao contrário”.

A peça estreia no dia 02 de setembro.


Fonte: Vírgula
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Liderança de agência missionária dos EUA visita a Junta de Missões Mundiais (JMM)

Dez líderes da WorldVenture, agência missionária da Missão Batista Conservadora dos Estados Unidos visitaram nesta quinta-feira (23) a sede da Junta de Missões Mundiais, no Rio de Janeiro. O encontro serviu como troca de experiências entre as duas agências para anunciar Cristo, a paz que liberta, às nações.

Os missionários americanos ouviram atentamente à apresentação conduzida pelo gerente de Missões, Pr. Lauro Mandira, sobre o trabalho desenvolvido pela JMM nos 68 países onde está presente através de 743 missionários.

“A igreja batista brasileira tem grande visão missionária, o que nos possibilita avançar ano a ano”, disse.

Para o vice-presidente de Missões da WorldVenture, Jeff Denlinger, quer serviu como missionário na Venezuela por 12 anos, a visita servirá para definir melhor o trabalho desenvolvido pela agência americana e completou sua intervenção oferecendo à JMM ajuda na abertura de novos campos, principalmente na Ásia.

“Temos alguns contatos nesses países e pensamos em ajudar um ao outro para a JMM chegar lá”, disse.

Além de Denlinger e sua esposa, Christine, integraram a comitiva da WorldVenture os casais Marty e Denise Shaw (coordenadores na Ásia e ex-missionários no Japão), Dougg e LeAnn Custer (coordenadores na Europa e Oriente Médio e plantadores de igreja na Áustria), Glenn e Kathy Kendall (coordenadores na África e ex-missionários plantadores de igrejas em Ruanda) e Jim e Corinne Thorp (coordenadores nas Américas e missionários no Brasil).



Fonte: Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira

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Livre das formatações religiosas

O controle, a manipulação pelo medo e a lei fazem surgir grupos numericamente expressivos, que convivem em ambientes castradores onde a graça e a liberdade não têm espaço.

É interessante o que acontece dentro das penitenciárias brasileiras. Quase todas elas, hoje, possuem um grupo de evangélicos como internos. Em sua maioria, eles conheceram a Cristo depois da condenação, e agora fazem questão de viver uma proposta espiritual rígida, legalista, até mesmo punitiva. Essas pessoas, quando despertam para uma experiência religiosa, adaptam-se melhor dentro desse tipo de doutrina. Como se não bastasse sua situação encarceramento físico, os crentes das prisões ainda optam por participar de congregações cujas normas e regras os aprisionam mais ainda! Psicologicamente, é uma escolha, até certo ponto, compreensível. Presidiários cristãos precisam de uma religiosidade capaz de impor limites a seus desejos e comportamentos – os mesmos que, um dia, afloraram de maneira desordenada, levando-os para trás das grades. Sabem , portanto, o quão perigosos são os instintos; melhor, então, controlá-los. E nada mais eficiente para isso do que a imagem de um Deus controlador.

Mas não são apenas detentos que têm dificuldade para lidar com a liberdade espiritual. Cada vez mais pessoas estão aderindo a experiências religiosas e eclesiásticas nas quais se depende cada veza mais da figura de uma pessoa ou de um grupo de pessoas para ditar comportamentos e pensamentos. O controle, a manipulação pelo medo e a lei fazem surgir grupos numericamente expressivos, que convivem em ambientes castradores onde a graça e a liberdade não têm espaço.

Felizmente, não precisa ser assim! A espiritualidade livre vivida por Jesus é o antídoto capaz de nos curar desse tipo de patologia religiosa. Cristo viveu e pregou uma espiritualidade da liberdade – e, por consequência, libertadora. Ele foi livre das formatações religiosas dos seus dias. Não se deixou aprisionar pelos esquemas teológicos dos escribas; rejeitou a prisão intelectual dos saduceus, escravos da razão e incapazes de crer no sobrenatural, na ressurreição; tampouco viveu encarcerado no deserto, como os essênios. O Filho de Deus também condenou a neurose comportamental dos fariseus, para quem tudo era uma questão de retidão do agir. Livre, Jesus passeou no pátio humano das ofertas aprisionantes. Livre dos esquemas religiosos, pôde se aproximar daqueles de quem a religião era inimiga: prostitutas, publicanos, leprosos, pecadores...

E o que dizer de sua liberdade das circunstâncias? “O barco vai afundar!”, gritavam todos, assustados com as ondas. No entanto, lá estava o Mestre, cochilando, com o coração acima daquilo que apavorava os outros. E o que dizer da ditadura do amanhã? “O que comeremos? Como nos vestiremos? O que vai acontecer?”, perguntamos. Diz ele: “Não se preocupem. O Deus das orquídeas, dos lírios e dos pássaros vai cuidar de vocês”. Que liberdade maravilhosa nasce quando vivemos isso!

E sua saúde emocional? Que imensa liberdade de sentimentos e emoções! O Salvador viveu aqui livre para rir e chorar. Era, também, livre para se irritar e até usar um chicote. E livre para dizer ao Pai que a carga sobre ele estava pesada. “Passa de mim o cálice” era o pedido de alguém que não estava preso a um papel social, que não tinha que viver para alimentar sua posição eclesiástica ou manter a liturgia dos cargos. Ele não impostava a voz, não fingia; era simplesmente quem era, fosse numa madrugada solitária de oração ou diante das multidões.

E sua liberdade com Deus? Por gozar de uma relação amorosa e graciosa com o Todo-poderoso, Cristo o chama de abba, ou “paizinho” – um sussurro de afeto. Jesus era tão livre que, ao enfrentar o absurdo da dor e do sofrimento da cruz, teve coragem de perguntar a Deus o motivo de tê-lo abandonado. Ah! Que essa liberdade da espiritualidade de Jesus abra as portas das nossas prisões e nos conduza a um jeito de ser e viver no qual sejamos livres dos esquemas religiosos que nos escravizam! Igualmente, que essa espiritualidade libertadora nos exima da massacrante luta por ganhar mais agora para viver melhor no futuro, das expectativas das pessoas, dos papéis que desempenhamos e de uma figura divina com a qual não podemos brigar e nem chamar, carinhosamente, de paizinho. Afinal, como disse um dos maiores intérpretes da mente e da vida de Jesus, foi para a liberdade que ele nos libertou!



Fonte: Eduardo Rosa em Cristianismo Hoje
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Menino se torna pastor aos 11 anos de idade em Washington EUA

O menino prega na igreja de sua família, em Washington

Aos 11 anos de idade, Ezekiel Stoddard foi ordenado ministro na igreja de sua família, em Washington, Estados Unidos. Ele é o mais novo dos jovens pastores americanos.

Desde o século 18, houve pelo menos 500 casos reconhecidos de crianças pregadoras nos Estados Unidos, afirma um ex-pastor que estuda o fenômeno.
O menino contou à BBC que muitos de seus amigos não o procuram mais porque o acham "estranho".

Ezekiel, porém, afirma preferir os ensinamentos de Cristo a jogar videogame ou a ficar trocando mensagens no celular.




















Fonte: BBC Brasil
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Festival de Cinema de Veneza aposta em sexo e religião

Veneza está apostando em sexo e na cientologia para provocar o tipo de rebuliço que o mais antigo festival de cinema do mundo precisa para estar a frente de um número cada vez maior de rivais. No ano em que celebra seu 80º aniversário, o festival anual, realizado na ilha do Lido, compete com Toronto para atrair os melhores filmes e os maiores astros para seu tapete vermelho e o esfuziante circuito de festas.

A mostra da cidade tem ainda um novo desafio, um festival realizado em novembro em Roma, que aumentou suas credenciais ao contratar o respeitado diretor artístico de Veneza, Marco Mueller, substituído por Alberto Barbera, que está bem ciente de que preços elevados e a difícil infraestrutura no Lido favorecem os rivais.

"Roma e Veneza chegam em suas novas edições como boxeadores em um ringue", disse o crítico Jay Weissberg, da Variety. Ele escreve a partir de Roma e acompanha de perto os festivais italianos. "A guerra de palavras já chegou a imprensa nos últimos dois meses."

Barbera introduziu um pequeno mercado de filmes este ano para tornar Veneza mais atraente comercialmente para os estúdios, embora haja dúvidas sobre quantos negócios essa iniciativa irá gerar. Sua principal tarefa é atrair uma seleção de filmes que garanta a vinda de artistas classe A, burburinho na mídia e a divulgação mundial de cinema de alta qualidade e baixo orçamento. No papel, o evento marcado para o período de 29 de agosto a 8 de setembro, parece promissor.

George Clooney, presença constante em Veneza, dessa vez não estará presente e não haverá a presença de pesos-pesados como Angelina Jolie ou Johnny Depp. Mas um grupo de artistas mais jovens pode revigorar a imagem do festival. Zac Efron e Shia LaBeouf, populares entre o público na faixa dos 20 e poucos anos, tentam se distanciar de musicais e blockbusters, enquanto a atriz e cantora da Disney Selena Gomez, namorada de Justin Bieber, está na cidade para promover uma série de filmes.

Robert Redford e Julie Christie representam a velha geração e Rachel McAdams, Ben Affleck e o imprevisível Joaquin Phoenix estão entre as grandes atrações para rodadas de entrevistas e fotos de promoção.

O filme mais falado por enquanto é "The Master", história de Paul Thomas Anderson sobre um culto religioso que, segundo críticos, se assemelha à Cientologia. O próprio Anderson já teria afirmado que o papel de Lancaster Dodd, interpretado por Philip Seymour Hoffman, foi inspirado em L. Ron Hubbard, fundador da seita.

Mesmo assim, o diretor e o produtor Harvey Weinstein têm minimizado as comparações com a religião que tem entre seus seguidores os atores Tom Cruise e John Travolta, mas é considerada por oponentes um culto que persegue as pessoas que pretendem abandoná-lo.

O sexo também está na agenda, com o thriller "Passion", de Brian de Palma, cheio de cenas quentes com McAdams e Noomi Rapace. Sexo e religião se combinam em "Pieta", do sul-coreano Kim Ki-duk. Já Terrence Mallick volta ao circuito europeu com "To the Wonder", que traz cenas de nudez (e também Rachel McAddams no elenco).

Também na competição principal está "Bella Addormentata", de Marco Bellocchio. O filme conta a história de Eluana Englaro, uma mulher que ficou em estado vegetativo após um acidente de carro e lutou por muitos anos pelo direito a eutanásia, dividindo opiniões na Itália.

Michael Mann preside o júri que vai decidir os vencedores do Leão de Ouro. Ano passado, o prêmio foi para "Fausto", do russo Alexander Sokurov. Fora de competição, Reford aparece com o thriller político "The Company You Keep", no qual interpreta um militante de esquerda perseguido por um agressivo repórter (Shia LaBeouf).

O filme de abertura será "A fundamentalista relutante", de Mira Nair, que acompanha um imigrante paquistanês nos EUA cuja vida fica de cabeça para baixo após o 11 de setembro. A diretora indiana é uma das muitas mulheres no festival, entre elas a saudita Haifaa al-Mansour, que garante que seu longa-metragem, "Wadjda", é o primeiro inteiramente filmado no país árabe.




Fonte: O Globo
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Ele vive na internet...


Mitt Romney vai de missionário mórmon a candidato a Presidência dos EUA

Aos vinte anos, Romney percorreu as ruas de Paris para conquistar adeptos para sua religião, no final da década de 60

Mitt Romney está lutando para se transformar no primeiro presidente mórmon na história dos Estados Unidos, e para conseguir isso usa a mesma perseverança e disciplina que utilizou como missionário na França, há quatro décadas atrás.

Aos vinte anos, Romney percorreu as ruas de Paris para conquistar adeptos para sua religião, no final da década de 60; mais tarde, em 1984, fez fortuna como fundador e executivo da empresa Bain Capital; governou o estado do Massachusetts entre 2003 e 2007, e agora chegar à Casa Branca serviria como conquista final de uma longa trajetória de triunfos.

Nascido em Detroit, em Michigan, em 12 de março de 1947, no seio de uma família com profundas raízes políticas e religiosas, Willard Mitt Romney, de 65 anos, apresenta-se ao eleitorado como um homem de família e um líder de profunda fé, patriotismo e crenças conservadoras.

Mesmo antes de ser confirmado como candidato à presidência, o que está previsto para ocorrer na próxima quinta-feira, durante a convenção nacional republicana em Tampa (Flórida), Romney não poupou recursos para tentar desbancar o presidente Barack Obama nas eleições de 6 de novembro.

Romney eliminou um por um seus rivais nas primárias, com o argumento de que suas conquistas empresariais o credenciam como alguém que pode tirar os EUA de seu atual atoleiro econômico. No entanto, sua gestão à frente da Bain Capital também serviu de munição para seus adversários.

Em 2003, Romney ganhou como governador de Massachusetts em parte porque usou como plataforma seu sucesso como organizador das Olimpíadas de Inverno de Salt Lake City (Utah) entre 1999 e 2002, que conseguiu tirar de um abismo financeiro.

Como governador, Romney reduziu um déficit de US$ 3 bilhões e promulgou uma controvertida lei que garantiu cobertura médica a maioria da população de Massachusetts.

Embora seja um privilegiado, estudou na Universidade Brigham Young, uma instituição mórmon em Utah, e depois em Harvard, também superou adversidades políticas, que segundo pessoas próximas a Romney o fortaleceram.

Romney perdeu a disputa pela vaga no Senado por Massachusetts em 1994 para o já falecido democrata Ted Kennedy. Também perdeu a candidatura presidencial republicana em 2008 para o senador do Arizona, John McCain, após uma prolongada disputa na qual investiu US$ 110 milhões, incluindo US$ 45 milhões de seu próprio bolso.

Aos 21 anos, Romney viveu um drama: em junho de 1968, durante uma missão mórmon na França, ele sofreu um acidente quando o veículo que conduzia foi atingido pela frente por outro carro, na zona rural de Bordeaux.

Sua experiência na França, um país predominantemente católico e que em 1968 vivia distúrbios estudantis, deixou lições importantes para seu futuro na política, porque ele ganhou com muito esforço cada novo adepto.

''Da mesma forma que o resto dos missionários, eu vivia com R$ 100 ao mês, que seriam R$ 600 atualmente, e com isso tinha que pagar aluguel, comida, transporte e roupa. Portanto, minha vida era muito distinta da que tinha como filho de um executivo da indústria automotivo'', lembra Romney em sua autobiografia ''No Apology, Believe in América''.

Como filho mais novo de George Romney, executivo da American Motors Corporation e depois governador de Michigan, e Lenore Romney, candidata a senadora por esse estado, Romney cresceu acostumado a acaloradas discussões sobre política e a fé, e em sua autobiografia comenta a admiração que sente por seu pai.

Em sua página de Facebook, Romney recorre a uma frase que seu pai, morto em 1995 e que também foi candidato nas primárias republicanas, em 1968, costumava dizer: ''a conquista do difícil torna forte os homens''.



Fonte: Exame
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