sexta-feira, 31 de maio de 2013

Você já confiou na pessoa errada?

Que decepção. Como é difícil ter que admitir que confiamos na pessoa errada. Ninguém gosta de reconhecer que foi enganado, passado para trás. E o pior é quando passamos a desconfiar de todos à nossa volta, temendo ser ludibriados mais de uma vez.

Ezequias, rei de Judá, tinha dois mordomos, Sebna e Eliaquim.

O nome “Sebna” significa “jovem”, “vigoroso”, alguém auto-confiante, quase auto-suficiente.

Já “Eliaquim” significa “Quem Deus levanta, estabelece e sustenta”. Sempre que seu nome aparece nas Escrituras, encontramos o nome de seu pai Hilquias, que significa “Minha porção é o Senhor”.

O cargo de mordomo do Rei, deveria ser ocupado por alguém de total confiança. Alguém que jamais se atreveria a roubar bem algum de seu senhor. Ninguém melhor do que alguém que tivesse o caráter de Hilquias, que não enchesse os olhos com nada que o rei possuísse. Alguém capaz de dizer “Minha porção é o Senhor”.

Paulo diz que “requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel” (1 Co.4:1). Um mordomo fiel é aquele que coloca os interesses de seu senhor acima dos seus, que zela pelos bens de seu amo, como se fossem seus.

Sebna é o servo infiel, reprovado pelo seu senhor. Já Eliaquim é o servo fiel, aquele a quem o rei pode confiar as chaves de todos cômodos do palácio.

Em Isaías 22:15-19 lemos uma séria advertência que Deus faz ao mordomo Sebna:

“Assim diz o Senhor Deus dos Exércitos: Anda, vai ter com este administrador, Sebna, o mordomo, e dize-lhe: O que é que fazes aqui, e quem te deu permissão para que cavasses aqui uma sepultura? Cavando em lugar alto a tua sepultura, cinzelando na rocha morada para ti mesmo! Cuidado! O Senhor te arrojará violentamente, ó homem forte, e seguramente te agarrará. Ele te enrolará como uma bola, e te atirará em um país espaçoso. Ali morrerás, e ali permanecerão os carros da tua glória, ó tu, opróbrio da casa do teu senhor. Demitir-te-ei do teu posto, e te arrancarei da tua posição”.

A preocupação de Sebna era garantir seu futuro, construir uma morada para si mesmo. Mal sabia que estava cavando sua própria sepultura. Todos os carros e riquezas que ele havia acumulado de nada serviriam quando o juízo de Deus o acometesse.

Ironicamente, Deus o chama de “homem forte”, que é um dos significados de seu nome. Ele seria transformado em uma bola, rolando despenhadeiro abaixo.

Em contraste, o Senhor diz acerca de Eliaquim:

“Naquele dia chamarei meu servo Eliaquim, filho de Hilquias, e revesti-lo-ei da tua túnica, e cingi-lo-ei com o teu cinto, e entregarei nas suas mãos o teu domínio, e será como pai para os moradores de Jerusalém, e para a casa de Judá. Porei a chave de Davi sobre o seu ombro, e ele abrirá, e ninguém fechará, e fechará, e ninguém abrirá. Fincá-lo-ei como um prego num lugar firme; como um trono de honra ele será para a casa de seu pai. Nele será pendurada toda a glória da casa de seu pai; os renovos e os descendentes, todos os vasos menores, desde as taças até os jarros” (Isaías 22:20-24).

“Eliaquim, filho de Hilquias”, isto é, “aquele que Deus sustenta” é fruto de uma consciência que diz “minha porção é o Senhor”.

O Senhor promete lhe dar uma túnica, um cinto e uma chave, ambos são símbolos de sua autoridade. A túnica aponta para autoridade profética. Os profetas comumente usavam uma túnica, que os identificava entre a multidão. O cinto aponta para o ofício sacerdotal. E a chave representa a autoridade de rei.

A figura de Eliaquim representa o próprio Cristo. É Ele “o que tem a chave de Davi. O que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre” (Ap.3:7).Ele recebe o domínio, e se levanta como “pai para os moradores de Jerusalém”. Ele é quem cuida de todos os vasos menores, desde as taças até os jarros.

Toda a glória da casa de Seu Pai foi pendurada n’Ele. Ele é um trono de honra para a casa de Seu Pai. Não resta dúvida de que esse texto fale de Cristo. Ele tem a chave mestra do palácio real. Ele tem acesso a todas as riquezas do Pai, e as revela a quem quiser. Ele declarou: “Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Lucas 10:22) Se Ele abre uma porta, não há quem consiga fechá-la. Mas se Ele fecha, ninguém consegue arrombá-la. O que há nos cômodos do Palácio do Rei dos reis?

“Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios” (Salmos 122:7)

Uma paz que excede o entendimento humano, e que o mundo não pode dar. Uma prosperidade que vai além das posses materiais.

Paulo também nos revela o que há por trás das portas do palácio real:
“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm.11:33-36).

Como ter acesso a tudo isso? Como desfrutar de tamanho tesouro de conhecimento e sabedoria? Cristo tem a chave de Davi! Ou ainda: Cristo é a Chave! É n’Ele que “estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl.2:3).

E por que o Pai Lhe confiou a chave mestra do Reino?

Porque “Sua porção era o Senhor”. Ele mesmo disse em oração ao Pai: “Tudo o que tenho é teu, e tudo o que tens é meu” (Jo.17:10). Ele era “filho de Hilquias”!

Ele era Eliaquim, aquele que o Pai sustenta. Ele disse: “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra” (Jo.4:34). Ele não Se preocupava em acumular bens terrenos, nem com fama ou reconhecimento. Ele tinha um cronograma a seguir. Cumprir Sua missão era a Sua prioridade absoluta. Por isso, o Pai Lhe confiou as chaves do Reino. E o melhor de tudo, é que Ele Se dispõe a compartilhar estas chaves com o Seu povo.

As palavras ditas a Pedro, também se aplicam a cada um de nós:

“E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mateus 16:19).
É o fato de ter as chaves do Reino, que nos confere autoridade para ligar e desligar, isto é, trancar e destrancar. Portanto, as chaves do Reino não foram confiadas a Pedro, como defende a teologia católica, mas à todo povo de Deus.

“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra, será desligado no céu. Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus” (Mateus 18:18-19).

Não precisamos reivindicar nada. Nossa relação com Deus não é sindical, mas filial. Não temos que decretar, ordenar, mas tão-somente pedir, e concordar com os pedidos uns dos outros.

Temos a senha que abre todos os tesouros dos céus. E a senha é o nome de Jesus. É Ele quem garante: “E farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo.14:13). Mas para que desfrutemos de pleno acesso aos tesouros celestiais, temos que manifestar o caráter de Eliaquim, e não de Sebna. Ele tem que ser nossa porção! Ele tem que ser aquele que nos sustenta com Sua Palavra.

“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (João 15:7).



Fonte: Hermes C. Fernandes em seu blog
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Pastor chileno morto em Goiás era amante do suspeito, diz polícia

Corpo foi encontrado com marcas de facadas, em estrada de Águas Lindas.
Polícia prendeu dois irmãos; um deles estaria sendo ameaçado pela vítima.

Dois jovens, de 22 e 24 anos, estão presos suspeitos de assassinar o pastor chileno Alejandro Arturo Diaz, de 48 anos, encontrado morto no dia 19 de março em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, um deles era amante da vítima.

A polícia chegou até os dois jovens após quebrar o sigilo telefônico do pastor da igreja anglicana. "A gente rastreou os contatos que ele teve. Ficamos sabendo que ele tinha mantido contato com uma pessoa dessa região e, a partir daí, a gente começou esse trabalho como forma de chegar aos autores", explicou o delegado Fernando Gama, responsável pelo caso.

De acordo com a investigação, o jovem de 22 anos era amante de Alejandro havia cinco anos. O pastor estaria ameaçando o suspeito porque queria morar com ele.

No dia 14 de março deste ano, os dois irmãos, segundo a polícia, mataram o pastor em uma estrada na zona rural de Águas Lindas. Eles confessaram o crime e participaram de uma reconstituição na quarta-feira (29).

Os dois irmãos contaram à polícia que foram de carro com a vítima até o local para conversar. A princípio, eles queriam dar um susto no pastor, por causa das ameaças. Alejandro dirigia o carro ao lado do amante, enquanto o irmão dele estava no banco de trás.

Quando o pastor parou, o rapaz que estava no banco de trás desceu do carro com uma faca e ameaçou. A vítima saiu do veículo e os dois começaram a brigar.

O jovem de 24 anos relatou que, então, deu uma facada na vítima, que ainda conseguiu caminhar por cinquenta metros até cair. Em seguida, ele se aproximou e deu mais duas facadas. O pastor permaneceu no chão até morrer.

Ao ver a cena, o jovem mais novo saiu do carro e buscou o irmão. Os dois tentaram fugir no carro do pastor, mas o veículo caiu em um buraco. Eles fugiram a pé em seguida.

Na reconstituição, os dois jovens disseram que caminharam até chegar ao local onde jogaram a faca, em uma mata. Os irmãos seguiram o caminho até chegar em uma rodovia, onde o mais velho conseguiu ligar para um mototáxi.

Os dois voltaram para Águas Lindas. O jovem mais novo permaneceu na cidade e o mais velho foi para Planaltina de Goiás, onde morava.

De acordo com o delegado, cinco dias após o crime, um caseiro da região encontrou o corpo de Alejandro. O veículo ainda estava na estrada. Dentro do carro havia documentos, uma mala com roupas do pastor e objetos eletrônicos.

Na época, a família de Alejandro contou ao delegado que o pastor tinha saído de Jundiaí, cidade do interior paulista, com destino ao Rio de Janeiro. Mas, de acordo com o GPS do carro, a vítima tinha como destino a cidade de Taguatinga, no Distrito Federal.

Segundo o delegado, durante as investigações, ficou claro que o pastor e o jovem tinham um relacionamento amoroso. Os dois teriam se conhecido em Taguatinga, mas a polícia não detalhou como.

Os dois irmãos seguem presos e responderão por homicídio qualificado. A pena pode chegar a 30 anos de prisão, caso sejam condenados.

Fernando Gama considera o caso solucionado. Agora, sua equipe vai intensificar as buscas pela arma utilizada no crime. "A gente trouxe [os suspeitos] aqui para tentar refazer toda a dinâmica do crime. Traremos mais policiais para fazer uma varredura naquele local para tentar encontrar a faca e adicionar mais provas ao inquérito policial", disse o delegado.




Fonte: G1
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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Sofrimento corretivo

“Antes de ser castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra.” (Salmo 119:67) 

Davi escreveu, neste salmo bem conhecido, Salmo 23:4, "[...] a tua vara e o teu cajado me protegem”. A vara e o cajado eram ferramentas de trabalho de um pastor. O cajado era um instrumento longo e arqueado que o pastor usava quando uma ovelha se desgarrava. Mas a vara era simplesmente um bastão, que era utilizado quando o cajado não funcionava mais.

Podemos pensar que um bastão é algo extremamente cruel para se usar em uma pobre ovelha. Mas é melhor ser golpeado com um bastão do que ser comida por um lobo.

As ovelhas são animais incrivelmente ingênuos. Elas realmente fazem fila para morrer. Se uma ovelha for para um penhasco, as outras ovelhas vão dizer: "Entrem na fila. Vamos todas morrer hoje. Vamos! Em fila!" O pastor, às vezes, tem que usar medidas corretivas em uma ovelha rebelde, que esteja pondo em risco as outras a se desviarem.

Eu, pessoalmente, já vi o Senhor usar a vara do sofrimento ou da doença para chamar a atenção de pessoas. De repente Ele diz: "Você não deveria fazer isso!" E, então te condena pelo Seu Espírito.

Mas você passa simplesmente a ignorá-lo. Então Ele lhe diz: "Não faça isso! Você realmente não deveria fazer isso."

Se você continua a ignorá-Lo, Deus vai então usar a vara dizendo: "Eu lhe disse para não fazer isso."

Tenho encontrado muitas pessoas em hospitais, que vieram para Cristo por causa exatamente de seus males. Infelizmente, muitas delas não permaneceram em Cristo, é verdade. Mas outras tantas continuaram a caminhar com o Senhor e passaram a usufruir de suas bênçãos.

É possível que Deus tenha recentemente lhe acertado com a Sua vara, para poder chamar a sua atenção. Talvez Ele lhe tenha dado um toque na forma de sofrimento ou de doença e você talvez tenha se perguntado o por quê.

É porque Ele ama você.



Fonte: Devocionais Diários
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"Precisei ler a Bíblia", diz figurinista de 'José do Egito'

Para reproduzir com riqueza de detalhes a passagem bíblica retratada em José do Egito, ambientada 3.000 a.C., a figurinista Carolina Li, de 42 anos, dedicou-se intensamente aos estudos. O ponto de partida foi a Bíblia. "Precisei ler para compreender também os hábitos e costumes da época", explica. Após entender a história do personagem-título da série, a figurinista buscou inspiração em livros, filmes e pinturas. 

"Inclusive seriados como Spartacus, Roma e Game of Thrones foram essenciais", diz sobre o processo de pesquisa que iniciou quatro meses antes das gravações da minissérie da Record começarem.  Com uma equipe formada por ela e mais oito profissionais, os esboços dos figurinos começaram a ganhar detalhes e cores nos papéis. "Em uma reunião, apresentei as pranchas (desenhos) para a autora Vivian de Oliveira e para o diretor e chegamos a um denominador comum", revela.

O trabalho de elaboração e criação de novas peças não parou durante a exibição da série. De acordo com Carolina, devido ao pouco tempo hábil que tiveram para produzir e a grande demanda por peças, a confecção das roupas se estendeu ao longo de todas as gravações. "Continuamos estudando e construindo figurinos", detalha. Para dar conta da intensa gama de produção de todos os figurinos, que teve um custo final avaliado em R$ 1,2 milhão, Carolina precisou dividir sua equipe e delegar funções.

"Aproveito o que cada um de meus assistentes tem de melhor e os direciono", declara, ao dizer que, com exceção das peças que foram reaproveitadas das séries anteriores, todas as demais foram produzidas por sua equipe. Além de tecidos como linho e tear, peles de animais foram utilizadas para a confecção das roupas de época. "Usei pele de jacaré, avestruz, peixe... Inclusive, a capa do faraó é toda feita em couro de pirarucu e escama de pescada", enumera.

Indagada quanto ao figurino que mais lhe deu trabalho, Carolina não consegue pontuar. A figurinista diz que todos requerem muita dedicação, inclusive os que parecem "menos sofisticados", como denomina, aos olhos do público. "Quem olha uma peça simples como a túnica do José não imagina o trabalho que deu para chegar naquele resultado", garante. Justamente por exigir tamanha simplicidade, a roupa demorou aproximadamente três meses para ser finalizada.

"Como ele ia ficar meses com ela, precisei pensar em cada lugar que ele ia passar. Inclusive pelo deserto", discorre. Apesar da aparente simplicidade de algumas peças como essa, outras são repletas de camadas de diferentes tecidos e acessórios. "Às vezes, faço sobreposições de vários tecidos para chegar à textura que preciso", argumenta. Com isso, algumas produções chegam a pesar mais de oito quilos, como a do faraó, personagem de Leonardo Vieira na série. 
         
Como as produções de época são muito pesadas por conta das diversas camadas de roupa e dos colares enormes, que chegam a cinco quilos, Carolina diz que alguns atores pedem para diminuir a quantidade de acessórios. "Os atores se adaptam às necessidades e nós nos adaptamos a eles", afirma, antes de continuar. "Quando o ator usa a roupa de maneira natural e entende que faz parte da essência do personagem, aí o figurino ganha vida", conclui.

Orgulhosa do resultado final de seu trabalho juntamente com sua equipe, Carolina afirma não ter preferência por um ou outro figurino. "É difícil. São personagens com características muito diferentes. Eu gosto de todos igualmente", finaliza. 



Fonte: TV Press
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Uma alternativa para o homossexual

Segundo a enciclopédia virtual Wikipédia a homossexualidade é uma das três principais categorias de orientação sexual, juntamente com a bissexualidade e a heterossexualidade. Neste aspecto, considerada como uma orientação (a ação de determinar uma posição) traz a proposta de ESCOLHA. Sei bem que muitos podem questionar esta colocação por considerar a homossexualidade um resultado genético. O ser humano não é escravo da genética! O avanço da ciência deixa isso muito claro.

Para possibilitar escolhas é preciso apresentar alternativas e ter alternativas é um exercício de liberdade. Liberdade é algo que tem sido muito discutido em nosso país. A liberdade provoca mudanças em todo o meio social. Mas, voltando, será que há liberdade e alternativas ou imposição seguida de aceitação?

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8: 32)

Essas palavras de Jesus foram proclamadas numa situação em que ele conversava com religiosos tradicionais e cita VERDADE para contrastar com mentiras que aplacavam a fé de muitos naqueles dias. Aqui pretendo aplicar o fato de que a verdade liberta e faço algumas perguntas para refletir:

•Somos verdadeiramente livres em nosso país?
•Se considerados livres, temos oportunidade de escolha?
•Se não somos livres, o que fazer para nos libertar?

Considero-me livre. Como um ser livre não vejo nenhum mal em apresentar uma alternativa. Houve muitas escolhas em minha vida. De algumas me arrependo, de outras me orgulho. Ao citar palavras de Jesus, não somente exercito minha liberdade religiosa, mas também a liberdade que conquistei pela fé nestas palavras. Desta forma não me considero escravo por algo imposto pela sociedade como: o que vestir, comer, beber, assistir ou participar. Sou livre! Posso escolher e posso apresentar escolhas.

Se você é livre e tem o poder de escolher, por que não escolher algo que te faça verdadeiramente livre? Ao apresentar uma alternativa para o homossexual em ter em Jesus o caminho para ser livre tomando as próprias escolhas, está claro que não é imposição, ou seja, você é livre para decidir. Escolha, seja, viva Jesus Cristo!

Soli Deo Gloria



Fonte: Palavras do Leo
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Tratamento para dependentes químicos com religião divide especialistas

Ninguém sabe ao certo quantas comunidades terapêuticas existem no país e qual o tipo de trabalho que cada uma delas executa.

O número mais aproximado vem de um censo do Ministério da Justiça e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em que as próprias entidades se cadastram. Estão listadas 1.830 comunidades- 407 em SP.

Estima-se que a maioria seja mantida por alguma entidade religiosa e tenha a "espiritualização" como foco -em algumas, rezar é o único tratamento oferecido.

Por isso, alguns especialistas colocam em dúvida a eficácia do tratamento. "Não há evidências científicas de que funciona", afirma o professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Luís Fernando Tófoli.

Na Conquista, a presença nos encontros espirituais, que ocorrem três vezes na semana, é obrigatória -mesmo que o paciente prefira ficar sentado, sem participar.

Antes de todas as refeições reza-se e, às vezes, há uma "chamada oral" de salmos -o nome de um dos pacientes é chamado e pede-se para que ele recite um.

Também não é permitido tocar músicas "do mundo" (que não sejam religiosas).

A questão gera polêmica entre os especialistas.

Para Elisaldo Carlini, membro do comitê de peritos sobre drogas e álcool da OMS (Organização Mundial da Saúde), ela pode ajudar.

"O grande diferencial das comunidades terapêuticas é, justamente, a ênfase colocada na espiritualidade. O objetivo é que por meio da religião o indivíduo encontre a si próprio e encontre forças para superar o vício."

Para Tófoli, a religião é aceitável quando o tratamento não leva verba pública.

"Quando a gente envolve o dinheiro público no tratamento é complicado ter um modelo onde o indivíduo tem que celebrar rituais".

Ronaldo Laranjeira, coordenador do Programa Recomeço, diz que comunidades que fizerem o convenio com o Estado não poderão obrigar que os internos participem de atividades do tipo.

"Não vamos financiar conversão religiosa", diz. Ele reconhece, entretanto, que a maioria delas estabelece atividades espirituais.

"Elas praticam a reabilitação: parar de usar drogas e restabelecer valores básicos de vida. Por isso elas podem transmitir valores universais de espiritualidade".



Fonte: Folha
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Polícia prende dois integrantes da igreja do pastor Marcos Pereira, acusado de estupro

Homens são acusados de ameaçar mulheres estupradas pelo religioso para evitar que elas prestassem depoimento. Fiéis da Adud tentaram fechar os portões do templo para impedir o trabalho da polícia

Mais dois integrantes da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (Adud), a igreja do pastor Marcos Pereira, foram presos no início desta noite. Daniel Candeias da Silva, 29 anos, e Lúcio Oliveira Câmara Filho, 52, foram detidos com base em mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e cumpridos por policiais da 64ªDP (Vilar dos Teles). Os dois, segundo a Polícia Civil do Rio, são acusados de coação de testemunhas, por terem feito ameaças contra vítimas de estupro que depuseram contra o pastor.

Marcos Pereira foi preso no último dia 7. Contra ele havia dois mandados de prisão por estupro. O religioso também é acusado de outros vinte abusos e passou a ser investigado por três homicídios. Pereira também foi alvo de um mandado de prisão preventiva por coação de testemunha. No início da noite, o delegado Delmir Gouveia, da 64ª DP, seguiu para o Complexo Penitenciário de Bangu para cumprir o mandado, que torna ainda mais difícil a obtenção de liberdade pelos advogados do pastor.

Os dois integrantes da Adud presos nesta quarta-feira são acusados de ameaçar de morte mulheres estupradas por Marcos Pereira. Eles teriam feito ameaças até pelo Facebook, afirmando que quem falasse morreria. O momento da prisão, em São João de Meriti, foi tenso. Com a chegada dos policiais, seguidores de Marcos Pereira tentaram fechar os portões do templo para evitar que os dois homens, que trabalhavam como evangelistas, deixassem o prédio.

O que dizem os depoimentos contra o pastor Marcos Pereira

Estupros
O pastor estuprava as vítimas com a "desculpa" de que precisavam ser salvas. Uma delas ouviu o pastor dizer que via "um espírito lésbico" a rondando. As vítimas contam que sentiam-se fragilizadas quando eram abordadas pelo pastor. Algumas chegam a se referir à “libertação espiritual”. A Delegacia Especial de Combate às Drogas investiga seis estupros que teriam sido praticados pelo pastor. Ele teve a prisão preventiva decretada por dois estupros. O delegado Márcio Mendonça afirma que outras vinte jovens podem ter sido estupradas por Marcos Pereira.

Orgias
Uma jovem, que afirma ter sido violentada por oito anos pelo pastor Marcos Pereira, disse durante depoimento em abril de 2013 que ela e o pastor participaram de orgias com outras mulheres e com um garoto de programa. Ela foi estuprada dos 14 aos 22 anos. Ao fim das orgias, o pastor exigia que os participantes pedissem desculpas uns aos outros e confessassem os pecados.

Sexo anal
Uma das vítimas conta que o pastor Marcos Pereira “tinha predileção por sexo anal”.  Pelo menos quatro mulheres que afirmam ter sido estupradas pelo líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias afirmam ter sido violentadas dessa forma pelo religioso.

Abortos
Segundo relatos das vítimas, o pastor Marcos Pereira não usava preservativo. Uma delas afirmou em depoimento que o líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias tinha um médico que fazia abortos, quando era necessário.

Traição
Uma das mulheres que afirma ter sido estuprada pelo pastor Marcos Pereira disse em depoimento que foi violentada em  2006, na noite em que seu marido foi enviado pelo pastor para “evangelizar as pessoas” em uma favela. Duas seguidoras foram até a casa da vítima e a convenceram a ir até a sede da igreja, onde ocorreu o abuso.

Bíblia
Ex-mulher do pastor, Ana Madureira da Silva, afirmou em depoimento em março de 2012 que Marcos Pereira nunca estudou profundamente a Bíblia e que se baseava em “visões” que dizia ter com o "Anjo do Senhor".

Engenhão
Uma das vítimas afirma ter ouvido o pastor pedir a um traficante identificado como "Veneno" que explodisse o Estádio do Engenhão. Segundo ela, o pastor recebia e lavava dinheiro do tráfico através da venda de CDs e de DVDs.


Fonte: Veja
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Jesus não reprovou ninguém em Religião

“Os bispos espanhóis podem se sentir orgulhosos pelo que conseguiram. O que chama a atenção é que, utilizando esse procedimento, que consiste em “rebaixar o Evangelho” a simples disciplina curricular, o que até agora se conseguiu foi uma juventude que, na uma quase totalidade, não quer saber nada de bispos, nem de Igreja, nem de religião, nem possivelmente de Deus”, escreve o teólogo espanhol José María Castillo em artigo publicado no seu blog Teologia sin Censura, 18-05-2013. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Os bispos espanhóis obtiveram um “êxito” apostólico (!?) que não é fácil interpretar e mais difícil ainda explicar. A disciplina de religião, no currículo escolar, será uma disciplina avaliada com nota, como se faz com qualquer outra disciplina, a matemática, por exemplo. Pobre Religião! A que ficou reduzido o Evangelho! Evidentemente, assim os bispos ficam tranquilos. E têm a segurança de que quem não aprende religião, será reprovado. Para ter que se ver com Deus e com sua consciência? Não. Com o professor, em setembro.

Os bispos espanhóis podem se sentir orgulhosos pelo que conseguiram. O que chama a atenção é que, utilizando esse procedimento, que consiste em “rebaixar o Evangelho” a simples disciplina curricular, o que até agora se conseguiu foi uma juventude que, na uma quase totalidade, não quer saber nada de bispos, nem de Igreja, nem de religião, nem possivelmente de Deus.

Pois bem, sendo assim as coisas, o notável é que, em vez de se perguntar se o que os professores ensinam é o que ensinava Jesus, o que ensinou a Igreja dos primórdios que evangelizou por todo o mundo, e isso deveria ser ensinado na disciplina que nosso ministro da Educação e Ciência vai impor como aprendizagem obrigatória.

Não se deram conta de que sua missão é, sobretudo, transmitir o Evangelho. Foi o que fez Jesus, segundo consta nos Evangelhos. E, de acordo com o que eles relatam, Jesus não reprovou ninguém, nem os pagãos, nem os samaritanos, nem os pecadores, nem os publicanos, nem as prostitutas. Porque Jesus viu que o Evangelho não se ensina reprovando os maus alunos, mas mediante a bondade com todos. Isso cabe em um currículo escolar? Não, evidentemente.

Falando com sinceridade, a impressão que se tem é que o que os bispos são incapazes de ensinar com sua vida exemplar e evangélica, o que os cristãos não transmitimos às novas gerações, se deve impor mediante ameaças de reprovação na escola. E assim ficamos tranquilos.

Não, por favor. Não nos enganemos. Nem enganemos as pessoas. Já sei que os bispos não fazem isso por desejo de enganar. O fato é que, se a coisa é pensada com calma, a gente se dá conta de que o problema não está nos bispos. O problema está na teologia que sustenta e fundamenta um procedimento que serve para degradar o Evangelho (e a Revelação de Deus) a uma disciplina a mais. Uma a mais. Nada mais, nada menos. Foi para isso que Deus se fez homem?

Os Evangelhos não deveriam ter sido escritos pelos evangelistas. Deveriam ter sido escritos por cientistas, historiadores, sociólogos... Então, possivelmente, a decisão dos bispos faria sentido. Sem desmerecer os cientistas, nem os historiadores, nem os sociólogos, nem ninguém...

O fato é que o Evangelho de Jesus é outra questão, que coloca outros problemas e se ensina mediante outros procedimentos. Mas isso é mais duro e mais exigente do que conseguir do Governo um decreto imposto por lei. Sobretudo, se é o próprio Governo, ou seja, todos os cidadãos, que paga os professores dessa bendita disciplina. Não é fácil incorrer em tantos despropósitos em uma só decisão.




Fonte: Instituto Humanistas Unisinos
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Fragmentos dos manuscritos bíblicos do Mar Morto estão à venda

Pedaços do tesouro arqueológico estão sendo comercializados por família palestina; Israel contesta venda do que considera seu patrimônio

Quase 70 anos após a descoberta dos mais antigos fragmentos bíblicos do mundo, a família palestina que vendeu os originais a pesquisadores e universidades está agora silenciosamente comercializando os resquícios - pedaços que a família afirma ter guardado em um cofre suíço por todo esse tempo. Esses restos, em sua maioria, são menores que um selo, e alguns estão em branco. Nos últimos anos, porém, colecionadores cristãos e instituições americanas desembolsaram milhões de dólares por uma fatia desse tesouro arqueológico.

Essa decisão incomoda o governo israelense, cuja autoridade responsável pelas antiguidades - que administra a maior parte dos manuscritos - alega que cada pedaço deveria ser reconhecido como propriedade cultural de Israel, e ameaça confiscar qualquer nova peça que chegar ao mercado.

"Falei a Kando (cuja família mantém a coleção de manuscritos do Mar Morto) há muitos anos que, no que me diz respeito, ele pode morrer com esses manuscritos", afirmou Amir Gando, chefe da autoridade israelense de combate a saques. "O único endereço dos manuscritos é o Estado de Israel."

William Kando garantiu ter oferecido os fragmentos restantes ao departamento que cuida das antiguidades e outras instituições israelenses, porém as autoridades não teriam recursos suficientes. "Se alguém estiver interessado, estamos prontos para vender", afirmou Kando à Associated Press, na loja de antiguidades que herdou do pai. "Estas são as coisas mais importantes do mundo."



Fonte: Terra
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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Tá na Bíblia: uma palavra de encorajamento


"Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa deles, pois o Senhor, o seu Deus, vai com vocês; nunca os deixará, nunca os abandonará".

(Deuteronômio - 31:6)

Encontrado na Itália manuscrito da Torá mais antigo do mundo

Segundo professor, texto sagrado foi escrito no século XII. Pergaminho foi catalogado de modo equivocado por arquivista em 1889.

A Universidade de Bolonha (Itália) encontrou o que pode ser o manuscrito da Torá mais antigo do mundo, segundo um professor italiano que afirma que o texto sagrado foi escrito no século XII.

O valioso pergaminho de pele de cordeiro foi catalogado de modo equivocado por um arquivista da biblioteca universitária em 1889, que acreditou que pertencia ao século XVII.

Mas o professor de estudos hebraicos Mauro Perani constatou que o texto era anterior às normas de escrita da Torá adotadas no século XII.

"Imediatamente, percebi que era muito mais antigo", disse.

O professor explicou que o texto contém letras e sinais proibidos pelo erudito e filósofo judeu Moisés Maimônides no século XII.

"Este pergaminho é muito raro porque quando os manuscritos estragam, perdem sua santidade e não podem ser mais utilizados. Então, são enterrados", explicou Perani.

"Seu estado de conservação é excelente", completou.

"Os nazistas na Europa central e os fascistas na Itália destruíram dezenas de milhares de rolos. Aconteceu uma incrível destruição no século XX", disse.

O texto foi submetido a várias análises de carbono na Itália e Estados Unidos, que confirmaram que foi escrito entre o fim do século XII e o início do século XIII.

O pergaminho mede 36 metros de comprimento e 64 centímetros de largura.



Fonte: G1
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"A Bíblia é antiga", diz pastor de igreja gay

As igrejas inclusivas estão crescendo no país atraindo os homossexuais que não se sentem acolhidos nas igrejas tradicionais.

O ministério “Incluir em Cristo” é a mais nova igreja inclusiva inaugurada no Brasil. Fundada há seis meses na cidade de Cabo Frio, a igreja tem como principal objetivo aceitar homossexuais.

Quem comanda os trabalhos dessa igreja é Alexandre Costa, 34 anos, que se assume como pastor. Ele conta que cresceu na igreja Metodista onde viu muitos homossexuais serem expulsos.

“Daí eu saí dessa igreja e conheci um pastor de uma igreja tradicional que me apresentou a teologia inclusiva. Não aceitei a nova ideia de imediato porque era tudo desconhecido, mas com base em estudos, eu notei a presença de Deus e entrei para uma igreja no Rio de Janeiro”, disse ele para a reportagem do G1.

O pastor auxiliar da Incluir em Cristo é Alessandro Brittes, 40 anos, ele relata que teve algumas “revelações” de que teria um rebanho formado por pessoas diferentes. “Por duas vezes eu estava em igreja evangélica em Duque de Caxias (Baixada Fluminense) e fui surpreendido por revelações que diziam que eu iria para uma região de muitas águas e que o meu rebanho seria de pessoas diferentes, distantes do entendimento da própria pessoa que Deus usou para falar comigo. Daí eu vim para Cabo Frio para passear, me apaixonei pela cidade e decidi morar aqui, mas sem nenhuma pretensão de abrir igreja”.

Quem procura este tipo de igreja são geralmente ex-membros de igrejas evangélicas que aceitam o homossexualismo. Muitos reclamam que não podem se assumir nestes ministérios e encontram nas igrejas inclusivas a liberdade de se relacionar com pessoas do mesmo sexo sem julgamentos.

Alexandre Costa diz que os vereadores da cidade de Cabo Frio foram procurados por pastores evangélicos que queriam impedir os trabalhos da igreja na cidade. “Antes mesmo de ter a igreja, alguns pastores da região estiveram na Câmara Municipal para nos criticar e que usaria a influência política para impedir o nosso trabalho”, disse.

A igreja Incluir em Cristo tem em média 20 pessoas que frequentam os cultos, mas o pastor diz que muitos acompanham de longe pelas redes sociais e telefone com medo de sofrerem preconceito.

A Bíblia é antiga

Ao sustentar a base da igreja inclusiva, o pastor Alessandro diz que há muitas coisas na Bíblia que são antigas, o que daria aval para desconsiderar os versículos que condenam a homossexualidade.

“O antigo testamento mostra diversas coisas que seriam proibidas, como comer camarão, ou o fato da mulher ser isolada no período menstrual, e até mesmo a morte aos filhos rebeldes. Essas escrituras são antigas e, por isso, é preciso voltar no tempo para contextualizar e aplicar nos tempos atuais”.



Fonte: Gospel Prime
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'Jesus não foi crucificado': Evangelho vai causar colapso religioso, diz Irã

Autoridades turcas acreditam que essa possa ser uma versão autêntica do evangelho escrito pelo discípulo Barnabé

Um texto religioso encadernado em couro - provavelmente datado do século 5, porém descoberto há apenas 13 anos - vai causar o colapso do cristianismo no mundo inteiro, alega uma agência de notícias do Irã. O livro, escrito sobre pele curtida, aparentemente afirma que Jesus nunca foi crucificado e que Cristo previu a vinda do profeta Maomé. Escrito em siríaco (um dialeto do aramaico), o evangelho vaticinaria inclusive a chegada do último messias islâmico. As informações são da iraniana Basij Press e foram divulgadas pelo site conservador americano WorldNetDaily (WND).

Autoridades turcas acreditam que essa possa ser uma versão autêntica do evangelho escrito pelo discípulo Barnabé, e a imprensa iraniana afirmou que seu conteúdo vai desencadear a queda do cristianismo ao provar que o Islã é a verdadeira religião. Outras fontes, no entanto, julgaram as alegações improcedentes e a consideraram uma "risível" propaganda anticristã. ABasij Press informa que o texto foi escrito nos séculos 5 ou 6 e previu o surgimento de Maomé e da religião islâmica. Segundo a agência, o mundo cristão nega a existência de tal evangelho.

No capítulo 41 do Evangelho de Barnabé, estaria escrito: "Deus se escondeu enquanto o Arcanjo Miguel os levou (Adão e Eva) para fora do céu, (e) quando Adão se virou, ele notou que sobre a porta de entrada para o céu estava escrito La elah ela Allah, Mohamad rasool Allah", que significa "Alá é o único Deus e Maomé é seu profeta".

O texto teria sido confiscado em 2000 por autoridades turcas durante um trabalho de repressão sobre gangues acusadas de contrabando de antiguidades, escavações ilegais e posse de explosivos. A descoberta, contudo, só atraiu a atenção do mundo em fevereiro deste ano, quando foi informado que o Vaticano fez uma requisição oficial para ver o livro. Ainda não se sabe se o pedido foi atendido.

As origens do suposto evangelho são desconhecidas, mas o site National Turkafirmou naquele mês que o livro foi mantido no palácio da Justiça da capital turca, Ancara, e seria transferido sob escolta policial armada para o Museu Etnográfico da cidade. Para a Basij Press, a descoberta é tão importante que vai abalar a política mundial.

"A descoberta da Bíblia original de Barnabé vai agora comprometer a Igreja e sua autoridade e revolucionar a religião no mundo", escreveu a Basij Press em seu site. "O fato mais significativo, porém, é que essa Bíblia previu a vinda do profeta Maomé e comprovou a religião do Islã."

Apesar de autoridades turcas acreditarem que o texto é verdadeiro, outros questionaram sua autenticidade. Erick Stakelbeck, um analista de terrorismo e observador próximo dos assuntos iranianos, afirmou à WND que "o regime iraniano está empenhado em erradicar o cristianismo por qualquer meio necessário, ainda que isso signifique executar cristãos convertidos, queimar Bíblias ou invadir igrejas".

Escrevendo para o site Catholic Culture, o jornalista católico Phil Lawler descreveu o conjunto de alegações como "um risível desafio iraniano ao cristianismo". Ele afirmou que "se o documento foi escrito no século 5 ou 6, não pode muito bem ter sido escrito por alguém que estava viajando com São Paulo cerca de 400 anos antes. Deve ter sido escrito por alguém reivindicando representar São Barnabé. Devemos aceitar essa alegação?", indaga Lawler. "Tenha em mente que a datação do documento é fundamental. Por volta do século 7, não era necessária muita clarividência para 'prever' a aparição de Maomé."



Fonte: Terra com informações do Daily Mail
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terça-feira, 28 de maio de 2013

Reflexões sobre o olhar

“Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.” (Mário Quintana)

Se vê de modo profundo, quando somos capazes de olhar a outrem e as coisas sem as amarras dos condicionamentos sociais, que tanto afastam os homens de seus semelhantes e de sua real identidade.

A construção social do olhar afeta diretamente o ser, o sujeito. Não se vê apenas com os olhos, mas com o tato, a audição, o sentir, a emoção! A leitura de si, do outro e do mundo é feita com maior profundidade quando intermediada pelos sentidos. Quando falta ao sujeito a capacidade ocular, ele aprende a ver além dos estereótipos sociais, pois vê com a emoção, a alma.

O que falta ao olhar, sobra à imaginação. O ver o invisível é olhar através da imaginação. A imaginação é um modo de construir a realidade. É fuga... é centro... é chegada. Parece que em certas ocasiões não se vê com os olhos físicos, mas com os da imaginação. A imaginação constrói a realidade por meio dos referenciais dos sentidos.

As imagens são sombras que inibem o olhar atento e profundo, uma vez que não se propõem a comunicar, mas a vender; não quer construir a história, mas esgotá-la na frivolidade do consumo.

São os excessos de imagens que impedem o indivíduo de ver e apreender as histórias que se configuram perdidas na relação com o outro.

O olhar atento e perspicaz, como afirma Baudelaire a respeito do homem moderno, “extrai o eterno do transitório, liberta o poético do histórico”.

O olhar é uma forma de construir a realidade e o mundo. O fotógrafo e o cineasta veem e constroem a realidade de modo distinto, mas complementar. O primeiro registra, congela e paralisa a realidade através de sua lente, que aprisiona um recorte da realidade. O segundo impõe movimento e interpretação à realidade, que está sempre em processo de mutação e, portanto, é impossível cercear.

Não se vê corretamente enquanto o olhar não for carregado e construído pela emoção. As emoções são construct da realidade e percepção visual.

O ver é um modo de contemplar a realidade através da visão da alma, do interior. A visão interior é considerada superior à visão ocular, pois através dela não apenas se vê, mas também se escuta.

Escutar é ver com profundidade..., é ver com a alma, porque se enxerga além do invólucro subjetivo das aparências fugidias. Às vezes, a visão atrapalha o olhar atento. É assim que os indivíduos privados de sua visão veem com o tato, com o toque, com a aproximação, com o cheiro, com a mente. As imagens constituem-se figuras criadas pelo verbo: pela essência daquilo que são em vez daquilo que se apresentam.

Certa vez Molière disse que "deveríamos olhar demoradamente para nós próprios antes de pensarmos em julgar os outros".



Fonte: Teologia e Graça
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Estudo investiga como homossexuais cristãos lidam com seus desejos

Homossexualidade e religião nem sempre andam de mãos dadas como poderiam. Boa parte dos gays cristãos têm a condição sexual vista como pecaminosa não apenas pela comunidade, mas também por eles próprios. Mas um pequeno grupo destoa nas igrejas: cristãos homossexuais que, quebrando preconceitos, não enxergam problemas em vivenciar sua fé e ter um companheiro do mesmo gênero.

Estes indivíduos foram alvo de um estudo da Universidade Hollins, uma faculdade exclusiva para mulheres no interior do estado de Virgínia (EUA). A pesquisa partiu de um grupo de pessoas em condição, digamos, polêmica: ex-gays. Os sociólogos da universidade defendem que é possível mudar a orientação sexual após a entrada no cristianismo, e que existe um grupo de antigos homossexuais que deixou de sê-lo.

Excluindo esta parcela, sobram aqueles que, segundo os sociólogos, “conciliam” homossexualidade e fé religiosa. Estes se dividem em dois grupos. Primeiro, há os chamados “gays lado A”, para os quais a orientação sexual e o cristianismo não são contraditórios.

Mas o foco da pesquisa foi o grupo dos “gays lado B”: homossexuais que acreditam estarem pecando por sua condição, de modo que procuram viver em celibato e dominar os próprios desejos.

O estudo teve pequena amplitude: foram entrevistados seis integrantes homossexuais da comunidade paroquial da cidade, sendo quatro homens e mais um casal composto de um homem gay e uma mulher lésbica.

Os sociólogos apuraram, após os depoimentos, que os denominados “gays lado B” encontraram conforto ao dar mais valor às atitudes do que às intenções. Consideram a homossexualidade pecaminosa, reconhecem que têm desejo por pessoas do mesmo gênero, mas se julgam livres do pecado por não levar a vontade à prática.

Um dos condutores da pesquisa, o sociólogo S.J Creek, garante que os integrantes deste grupo não vivem infelizes por negarem seus desejos. “Ex-gays dizem continuamente como homossexuais são infelizes, enquanto ativistas gays afirmam que o primeiro grupo é que vive de maneira infeliz”, pondera Creek, avaliando que não existe, neste caso, como “dar razão” a um lado ou a outro.



Fonte: Hypescience
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Tratamento de dependentes de crack une ciência e religião

São 7h e o som grave de um pequeno sino metálico ecoa na chácara de 30 mil metros quadrados da Conquista, uma comunidade terapêutica para dependentes químicos em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

É do instrumento a função de alertar os 48 homens, moradores da chácara, que o momento é de acordar e, em seguida, de arrumar as camas.

A droga mais consumida por essas pessoas é o crack. Muitos deles já foram presos por terem praticado crimes com o objetivo de conseguir dinheiro para o vício.

Eles passam agora por um tratamento de nove meses em uma comunidade terapêutica -espaços com foco na reinserção social e no exercício da espiritualidade. Todos estão lá voluntariamente.

Esse tipo de comunidade tornou-se a "arma" do governo de São Paulo para tentar vencer a luta contra o crack.

Muitas delas serão credenciadas para atender dependentes do programa Recomeço, lançado neste mês. Uma das frentes do projeto é a "bolsa anticrack" que dará R$ 1.350 mensais a essas instituições por paciente atendido.

A reportagem da Folha ficou "internada" entre a noite de quarta (15 de maio) e a tarde de sexta (17) na comunidade evangélica Conquista, com o consentimento da direção.

O objetivo era conhecer os pacientes e o dia a dia do tratamento, marcado pelo badalar do pequeno sino metálico.

O instrumento toca ao menos oito vezes ao dia para alertar o início de cada atividade a ser realizada.

Depois do café da manhã, eles devem: recitar o mantra "só por hoje"; fazer um Inventário Moral Diário, onde falam sobre seus defeitos; almoçar; praticar laborterapia; lanchar e jantar. Duas vezes por dia, recebem medicamentos.

A depender do dia, algumas atividades são substituídas por terapia individual, em grupo e uma reunião onde praticam os "12 passos", princípio do grupo AA (Alcoólicos Anônimos), cujas bases foram adaptados ali em uma bíblia evangélica. Também há reuniões religiosas.

Os horários rígidos têm razão de ser: ensiná-los a viver em um mundo de regras, muitas delas esquecidas durante o consumo da droga. Ali, eles são chamados de "alunos".

O descumprimento das normas pode custar a ligação semanal para a casa ou a visita quinzenal da família.

Muitos, no entanto, não se adaptam ao novo mundo. Dos 48 que estão ali, só 24 devem completar os nove meses do tratamento, estima a direção.

Desses, seis devem voltar a consumir drogas em um prazo de um ano.



Fonte: Folha
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Criador da 1ª igreja rastafári é condenado por plantar maconha

A primeira igreja rastafári do Brasil está vazia. Seu fundador, Ras Geraldinho –designação religiosa de Geraldo Antonio Baptista, 53,– deve passar os próximos 14 anos preso por tráfico de drogas.

A sentença é resultado dos 37 pés de maconha –que o líder rastafári diz plantar para uso religioso– encontrados pela Guarda Municipal de Americana em agosto de 2012 na sede da igreja, numa chácara da cidade a 127 km de SP.

Namorada de Ras Geraldinho, Marlene Martim, 50, diz estar perplexa com a decisão tomada pela Justiça neste mês. “A pena é maior do que para muitos assassinatos, estupros, sequestros”, afirma.

Os guardas chegaram ao templo após deter dois jovens com maconha e vasos para o plantio da cânabis. Segundo o processo, eles indicaram a chácara como origem da droga.
Marlene nega. “Eles vieram aqui, contaram sobre a viagem que um deles fez, ficaram um tempo e foram embora.”

Para Mauro Chaiben, um dos advogados de Ras Geraldinho, a condenação do líder rastafári vai contra as liberdades de consciência e religiosa, garantidas na Constituição.
“Tráfico pressupõe lucro, dinheiro, presença de armas, balanças de precisão, mas nada disso foi apresentado”, diz.

A invasão à chácara no ano passado foi a terceira desde 2010. “Eles não tinham mandado, como em todas as outras vezes, e o Geraldo abriu a porta”, diz Samir Gabriel Martim, 25, enteado do líder religioso.

Na sentença, o juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior também determina a perda do imóvel, que deve ser transferido à União. “Sabíamos que o Ras seria condenado, pois os moradores de Americana conhecem a atuação rigorosa do juiz. Porém não tínhamos noção de que ele seria tão cruel”, diz Marlene.

“Houve preconceito, intolerância religiosa e um conservadorismo que não enxergou os ventos que sopram no mundo na questão da descriminalização da cânabis.”

O advogado cita trechos da sentença em que o juiz afirma que “se ele [Ras Geraldinho] quisesse seguir a religião deveria ir morar na Jamaica”.

Para Daniela Skromov, coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo, a decisão “vai na contramão de toda a discussão mais contemporânea sobre o assunto.”

Segundo ela, os 14 anos a que Ras Geraldinho foi condenado excedem o normal. “Nunca vi uma pena dessa para tráfico. Muitas vezes, o cultivo é uma opção da pessoa para não aderir ao tráfico”, diz.

Não é o que pensa o jurista Ives Gandra Martins. Para ele, a alegação que a maconha seria usada em rituais da igreja não pode ser considerada. “Quando se fala de liberdade religiosa, se fala em religiões clássicas, em que existem critérios e valores a serem adotados”, afirma.

ATIVISMO

Com fala pausada, Ras Geraldinho é capaz de passar horas falando das propriedades medicinais da maconha e do rastafarianismo -religião que nasceu na Jamaica no início do século 20 e que usa a palavra Jah em referência a Deus.

Em entrevista à Folha, em 2011, pouco após a segunda invasão de sua igreja, ele afirmava que seguiria na luta pelo uso religioso da maconha.

Marlene diz o mesmo. “O juiz quis dar um recado para o ativismo canábico com essa condenação estapafúrdia e acabou nos unindo. Vamos até as últimas instâncias, com mais e mais ‘soldados’.”



Fonte: Folha
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Apenas espere

“Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez” (Eclesiastes 3:11) 

Jairo era um homem rico, conhecido e poderoso. Era o líder da sinagoga local. Quando sua filha de 12 anos (sua única filha) estava em risco de morte, ele procurou Jesus para curá-la.

Não sabemos se Jairo acreditava ou não em Jesus como o Messias. Como ele era o líder da sinagoga, sabemos apenas que era um homem religioso. Ele certamente ouviu falar de Jesus e talvez tenha até depositados a sua fé nEle. As escrituras não falam nada a respeito disso, mas Jairo acreditou que Jesus poderia salvar a sua filha. Então foi atrás do Senhor e implorou para que ele curasse a sua filha. Ele confiou em Jesus.

Mas quando estavam a caminho de casa, chegou a notícia de que sua filha havia morrido. O motivo pelo qual não chegaram à menina mais cedo, foi porque uma mulher necessitada de cura veio à Jesus e o tocou e Ele parou e quis saber quem o havia tocado.

Mesmo assim Jairo não reclamou. Ao invés disso, ele se comprometeu com Jesus, crendo que Deus sabia o que estava fazendo. Sua fé era dramática, especialmente nesse momento do ministério de Jesus. Jesus ainda não havia trazido ninguém dos mortos. Ele havia curado muitas pessoas, mas ainda não havia ressuscitado ninguém. Jairo teve que esperar. E, assim como Jairo, nós também temos que esperar.

Muitos ficam impacientes com Deus e, em sua impaciência, tentam resolver sozinhos seus problemas, fazendo-os ficar muitas vezes ainda maiores.

Você pode estar certo de uma coisa: os atrasos de Deus não são necessariamente negações. Temos que esperar no Senhor. O tempo de Deus é tão importante quanto a Sua vontade. Ele não nos pede para entendermos. Ele nos pede apenas para confiarmos.



Fonte: Devocionais Diários
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Pastor Silas Malafaia critica indicado de Dilma para o STF: "Não vamos nos calar"

O pastor pediu que os fiéis tomem uma atitude, assim como preconiza o tema da marcha deste ano no Rio, para mudar o Brasil

O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e um dos organizadores da Marcha para Jesus no Rio, criticou a indicação do novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, durante o evento religioso realizado na capital fluminense neste sábado (25).

Ao abençoar a multidão que lotava a Cinelândia (região central do Rio) durante os shows da Marcha para Jesus, Malafaia protestou contra a escolha da presidente Dima Rousseff. O futuro ministro é um advogado constitucionalista com conhecida posição a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo.

"A presidente indicou para ministro do STF um advogado que defende o aborto e o casamento gay. A igreja diz que está repreendido. Pode botar quem quiser, mas a igreja repreende", afirmou Malafaia. no discurso antes da bênção. "Não somos cidadãos de segunda classe, não vamos nos calar. Vamos influenciar na política, no Judiciário, no Executivo, nas artes, nas ciências, no comercio. Vão ter que nos aturar".

O pastor pediu que os fiéis tomem uma atitude, assim como preconiza o tema da marcha deste ano no Rio, para mudar o Brasil.

"Tem que estudar para tomar conta de todos os postos da nação, fazer a diferença. Se ficar de conversa fiada não será exemplo de atitude", disse Malafaia.

Pouco antes, em outro discurso para o publico, o pastor pediu orações para autoridades do Brasil.

Malafaia levou ao palco alguns dos políticos que compareceram à marcha: o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), o parlamentar federal Eduardo Curi (PMDB -RJ), os vereadores do Rio Alexandre Isquierdo e William Coelho, ambos do PMDB, o prefeito de São Gonçalo, Neilton Munin (PR), além do deputado federal Filipe Pereira (PSC -RJ).

Pastor já tinha feito críticas à indicação de Dilma durante a marcha

O pastor da Assembleia de Deus Vitoria em Cristo já havia criticado a escolha de Dilma durante o evento realizado neste sábado na capital fluminense.

"Ele já mostrou a que veio em relação a tudo, a gays, ao mensalão, se fosse na América ele nem assumia. Está falando demais antes de assumir, é um abuso, ele nem é ministro ainda, é uma afronta àqueles que estão lá", disse Malafaia.



Fonte: Jornal de Luzilândia
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Padre faz vídeo inspirado em Psy para divulgar festa de igreja

Uma quermesse de Santo Antônio em Guarulhos, na Grande São Paulo, ganhou uma propaganda inusitada este ano: um flashmob reunindo fiéis e até o padre dançando em frente à igreja. O vídeo foi publicado nas redes sociais para divulgar a festa do santo padroeiro da paróquia da Vila Augusta, que começou em maio e vai até junho.

No flash mob, fiéis vão chegando à paróquia da avenida Guarulhos, atraídos pelo som dos sinos. Em seguida, todos fazem a coreografia e cantam “Aleluia”. O vídeo da iniciativa foi publicado no site e nas redes sociais da igreja e também no YouTube. A ideia surgiu em uma conversa sobre o clipe do hit Gangnam Style, do sul-coreano Psy.

“Essa ideia começou em janeiro. O padre tinha visto uma freira naquele vídeo do Gangnam Style, daí pensei, por que não fazer um flash mob?”, conta Franciane Priscila Rosa Braz, 19 anos, que desde então trabalha para organizar o encontro. Ela também ajudou na coreografia e na organização.

Vídeo com coreografia em paróquia de Guarulhos foi colocado na internet. Ideia surgiu de conversa sobre Gangnam Style: 'Padre também dança', diz.

Os flash mobs são aglomerações instantâneas, organizadas nas redes socais, e que viraram moda com a internet. Um grupo prepara algo inusitado, combina previamente e, ao mesmo tempo, todos aparecem surpreendendo quem está em local determinado. Em seguida, se dispersam.

“A gente queria pensar em algo diferente, fora do normal, para divulgar a festa, e que fosse na internet. Aí surgiu a inspiração de criar o flash mob”, conta o padre Edson Roberto dos Santos, que aparece dançando e, ao final do vídeo, deixa uma mensagem convidando todos para ir à quermesse. “Ainda mais hoje que a própria igreja estimula a evangelizar pela internet.”

“A gente ousou”, diz Franciane. Segundo ela, foram vários ensaios até o produto final, filmado em um domingo à tarde. Cinco câmeras de vídeo foram colocadas em pontos próximos da paróquia. O estacionamento de um mercado em frente à igreja, que fica em cima do estabelecimento, ajudou a evitar que o movimento dos carros atrapalhasse as imagens.

Também foi preparado um vídeo prévio com o passo a passo da coreografia para que todos pudessem ensaiar. Já a música foi escolhida entre as que tocam nos cultos. “Ela significa acolhida para quem está chegando”, diz padre Edson.

Já sobre a repercussão do vídeo, o padre afirma ter ouvido muitos elogios e também muitos comentários de pessoas surpresas com a iniciativa.

“As pessoas falaram: Nossa, o padre dança? Padre também dança”, diz ele. “Muita gente veio falar. Para a comunidade, foi uma novidade, porque foi a primeira vez que dancei publicamente. Mas a dança é algo tão natural do ser humano. E, no nosso caso, é um louvor a Deus”, afirma.

O padre, de 33 anos, considera que sua juventude ajuda a entender melhor a evolução de meios como a internet na sociedade, mas diz que nem todos os fiéis aprovam essa “modernidade”. “Causa um estranhamento ver um padre dançando, mas pessoas arcaicas existem em todo lugar, dentro e fora da igreja”, afirma. “A internet tem estimulado a participação dos jovens.”

Só que não basta “curtir” a página do Facebook da igreja, diz. “Tem que participar. Nosso trabalho é presencial, de comunidade”, afirma.

Bebida proibida

A quermesse de Santo Antônio acontece nos dias 19, 25 e 26 de maio e 1º, 2, 8 e 9 de junho, na Avenida Guarulhos, 1535, na Vila Augusta, em Guarulhos.

A expectativa é receber cerca de 5 mil pessoas com comidas típicas, shows e brincadeiras. E estão proibidas bebidas alcoólicas. “Nós combatemos os vícios. O vinho quente é com suco de uva”, diz padre Edson.

No dia 9 de junho acontecem uma carreata de Santo Antônio e uma missa campal. No dia 13 de junho, dia do santo casamenteiro, estão programadas missas durante todo o dia e uma procissão às 15h.



Fonte: G1
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Debatedores pedem rejeição de projeto de lei que regula religião

O projeto de lei que trata do livre exercício de crença e cultos religiosos (PLC 160/2009), do deputado George Hilton (PRB-MG), recebeu críticas dos participantes de audiência pública que discutiu o assunto nesta quinta-feira (23) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Apesar de apresentarem motivações diferentes, os representantes de diversas instituições religiosas e do governo manifestaram sua contrariedade à proposta e pediram sua rejeição.

Diante do resultado da audiência, o relator do projeto, senador Eduardo Suplicy (PT-SP), disse que vai se reunir com a consultoria para decidir o rumo de seu relatório, que, segundo ele, pode ser pela rejeição da proposta. O senador pediu que representantes de congregações religiosas que não estiveram presentes à audiência enviem contribuições para a elaboração do relatório.

Na opinião do professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luiz Antonio Cunha, o projeto de lei é “incorrigível”. Ele declarou que a regulação de crenças só é admitida quando há constrangimento ao direito dos cidadãos de professar sua fé ou quando existe controle estatal na área religiosa. Nenhuma dessas hipóteses, observou, é verificada no Brasil, uma vez que "o país é privilegiado quanto respeito à liberdade religiosa".

- O Brasil não está em nenhuma das duas situações. Trata-se, portanto, de uma situação esdrúxula – disse o professor.

Em sua opinião, o projeto é "mimético", por fazer uma adaptação apressada do tratado assinado entre o Brasil e a Santa Sé, em 2008; "indecente", por conferir privilégios a determinadas instituições religiosas sem que haja contrapartida ao interesse público; e "pueril", por tentar estender a outras instituições religiosas os benefícios recebidos pela Igreja Católica. Ele também discorda do artigo que prevê ensino religioso obrigatório, pois, em sua opinião, o dispositivo afronta a liberdade de opinião.

'Ingerência'

O representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Hugo Sarubbi, ressaltou que ter ou não uma crença está entre os direitos fundamentais do brasileiro. Em sua opinião, a proposta coloca este direito em segundo plano, ao permitir a "ingerência estatal no modo de professar a fé das pessoas". Em sua opinião, o projeto padece de vício de origem por ser “apressado, oportunista” e inadequado às diferentes instituições religiosas.

Para o representante da CNBB, a proposta é uma cópia do acordo realizado entre o Brasil e a Santa Sé, dois estados soberanos. Acordos e tratados internacionais são comuns, enfatizou, e o documento assinado não prejudica nenhuma congregação religiosa. Ele ainda ressaltou a importância das instituições religiosas quanto à assistência social, segundo ele atribuição do Estado que não é cumprida com eficiência.

- Um Estado que não consegue ministrar aula de Português e Matemática quer ingerir na fé? – questionou o representante da CNBB.

Com opinião similar, o representante da Federação Espírita Brasileira (FEB), Flamarion Vidal, relatou que as casas espíritas prestam assistência social porque o Poder Público não atende às necessidades básicas do cidadão. Segundo ele, as instituições religiosas são impedidas de fazer caridade em razão do preconceito de alguns gestores públicos. Por isso, ele defendeu a regulamentação da prestação de caridade pelas instituições religiosas, já que a Constituição estabelece a laicidade do Estado, mas não regula a atuação das instituições.

'Privilégios'

Para a coordenadora de Política de Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Marga Stroher, por não mencionar a laicidade do Estado, a proposta pode ameaçar a democracia e a liberdade religiosa no país.

Marga Stroher lembrou que o Brasil possui cerca de 15 milhões de cidadãos que se dizem ateus ou agnósticos, que em sua opinião acabam pagando pelos "privilégios" recebidos por entidades religiosas. Segundo ela, entidades recebem isenções, apesar de possuírem um “império midiático lucrativo”.

Ainda, em sua opinião, a educação religiosa deveria ser retirada da Constituição e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996), pois é ministrada de forma confessional e a sua inclusão no currículo escolar é “interesseiro e direcionado à matriz católica”. Também a assistência espiritual em hospitais e presídios, segundo ela, não deve ser feita de forma massiva, mas quando é solicitada pela pessoa.

- Não é a religião que garante ética, bom caráter, uma formação adequada para o sujeito. O que vem em princípio é a nossa humanidade, isso que nos garante como seres éticos e comprometidos com a sociedade, com os semelhantes, com o próximo, e não como se um credo tornasse, automaticamente as pessoas melhores – afirmou.

Dificuldades

Na opinião da representante da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU), Cacilene Aparecida Nobre, a proposta poderá criar dificuldades entre as religiões em vez de respeito mútuo. Para ela, o projeto de lei pode ter sido apresentado para favorecer interesses pessoais, uma vez que a intervenção estatal nas crenças não vai contribuir para a valorização da vida e o respeito ao próximo.

A proposta não atende aos adeptos do candomblé, declarou o representante da religião de matriz africana, Francisco Aires Afonso Filho, uma vez que hão há uma hierarquia na estrutura dos centros e casas onde se realizam os rituais. Ele também observou que a previsão constitucional já garante a liberdade de crença e práticas religiosas, sem a necessidade de haver uma organização institucionalizada da crença.

Para o juiz Roberto Arriada Lorea, a Constituição já garante inviolabilidade de consciência e de crença. Ele acrescentou que o Estado não pode impor uma confissão religiosa às pessoas.

Votação

Em abril, o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) cobrou a votação do PLC 160/2009, chegando a apresentar um pedido de tramitação em regime de urgência para a matéria. Suplicy pediu mais tempo para realizar uma nova audiência pública - a desta quinta-feira - e os líderes disseram que tentariam colocar a proposta em votação no prazo de 30 dias.



Fonte: Portal de Notícias do Senado
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