terça-feira, 29 de abril de 2014

Criando filhos para morrer

"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão." Salmos 127:3

Os valores do mundo tem uma tendência inequívoca de se distanciar dos parâmetros bíblicos, e isto é um fato até mesmo esperado pois trata-se de um conflito de reinos e de cosmovisões diferentes. Alarmante mesmo é quando a própria igreja, povo de Deus comprado por um alto preço, deixa enveredar-se por caminhos que são sábios aos seus próprios olhos, ignorando os princípios eternos e imutáveis da palavra de Deus. Lamentavelmente isto tem ocorrido com bastante frequência, e, como de costume, a família é um alvo sempre almejado pelo mundanismo, principalmente a criação dos filhos.

Tendo como ponto de partida a reflexão presente no Salmo 127:3, já é possível verificar a flagrante inconsistência dos cristãos que não desejam ter filhos. Quem em sã consciência rejeitaria uma herança preciosa dada por um pai amoroso? Assim são os filhos, e aqueles que pensam como o mundo, colocando seu corpo, sua carreira, e suas finanças como prioridades de suas vidas, evitando filhos por vê-los como empecilhos aos seus projetos pessoais, demostram grande ingratidão contra Deus. Esta passagem é clara nesse sentido.

No entanto, o objetivo do texto vai além disto, e alcança até mesmo aqueles que aceitam esta bendita herança, mas não compreendem que o herdado deverá levar para sempre o nome e a memória daquele que concedeu os bens. Os filhos são herança de Deus e como tal devem levar adiante o legado e a honra daquele que nos presentou com tamanha dádiva. Não foram nos dados para nosso bel prazer e satisfação de carências afetivas. Também não estão sob nossa guarda para que possamos oferecer-lhes benesses matérias sem fim, numa plena e completa overdose de proteção e alegria irresponsável e mimada. Nós devemos esmerar-se para que honrem o legado do Senhor, ainda que isso custe suas vidas, reputações e bem estar. Filhos santos são o galardão do ventre de uma mãe santa!

Devemos refletir com sinceridade: Qual seria a nossa maior alegria como pais?

Ter um filho que teve uma vida gloriosa e próspera aos olhos do mundo, ou ter um filho que se mostrou sempre fiel à Deus ainda que isto lhe custasse caro, talvez até mesmo a vida? Nosso desejo é cevá-los com diversos cuidados e benefícios, sempre na meta de que eles devem ter tudo que não tivermos, ou nosso alvo é instrui-los ao crescimento, afastando-os das conquistas fáceis e sem luta, e dos alvos superficiais de uma sociedade consumista e materialista? Queremos filhos que sejam servidos ou que sirvam ao Senhor e ao próximo?

Vejamos o relato do Anjo que anunciou o nascimento de Zacarias e miremo-nos nos seu exemplo: 

"Mas o anjo lhe disse: "Não tenha medo, Zacarias; sua oração foi ouvida. Isabel, sua mulher, lhe dará um filho, e você lhe dará o nome de João. Ele será motivo de prazer e de alegria para você, e muitos se alegrarão por causa do nascimento dele, pois será grande aos olhos do Senhor." Lucas 1:13-15

O prazer de Zacarias tinha nome: João Batista. E este seria um mártir da fé. Não lhe aguardava um futuro fácil, um emprego estável, um concurso federal. Ele não seria aprovado numa faculdade de renome, tão pouco se casaria com uma bela e vistosa jovem de sua vizinhança. Por mais que essas coisas sejam legítimas, este não era o caminho proposto por Deus para João.

Mas nem por isso percebemos pesar em seu pai. A profecia diz exatamente o contrário: ele seria sua alegria. Como homem piedoso e temente, Zacarias tinha como satisfação perceber que o seu filho seria fiel a Deus e cumpriria a vontade do Pai Eterno. As outras coisas são secundárias diante de um futuro tão glorioso. Ele sabia o que era de fato importante, não se deixou levar-se pelas coisas lícitas, mas que podem nos afastar do caminho que glorifica ao Senhor quando entronizados como ídolos do coração. A morte de João pelo evangelho, em que pese a tristeza do luto, produzia a certeza da grande dádiva recebida por aquele pai tão temente ao Senhor. Morrer por Cristo é um privilégio dado a poucos. Teríamos nós esse mesmo sentimento?

É preciso criar filhos que desejem viver menos para si mesmos, e que anelem cada vez mais morrer pelo evangelho. E esse é o grande desafio. Pois nosso coração pode facilmente idolatrar casamento, emprego e tantas outras coisas. Não podemos priorizar as dádivas e esquecer do Deus doador. Honrá-lo, como herança sua, deve ser a prioridade em nossas vidas e nas vidas dos nossos filhos. Esse é o testemunho de Cristo para nós e para nossa futura ou atual descendência:

"E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?" Lucas 9:23-25

Que este seja nosso desejo como pais, tanto aqueles que já são como os que serão. Aos que já tem filhos, sempre há tempo para corrigir posturas, e ensiná-los a amar a Deus mais do que o presente século e seu conforto temporal. Para os outros, nos quais me inclui, que ainda não receberam esta dádiva, que tenhamos desde já a sabedoria e o temor para prepará-los desde os primeiros passos à seguir o caminhos da cruz, pois assim um dia estaremos com eles e o nosso Cristo desfrutando de sua presença gloriosa na eternidade. Não há desejo mais belo do que esse na face da terra, por isso precisamos de pais com essa disposição santa, contrariando o mundo com os olhos no eterno.




Fonte: Rodrigo Ribeiro em UMP da Quarta
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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Pastor vira vítima de extorsão com sua foto nu divulgada escandalosamente por mulher nos EUA

Charles Jenkins, pastor da igreja Fellowship Missionary Baptist Church, em Chicago (EUA), se tornou vítima de um embaraçoso escândalo depois de uma mulher divulgar sua foto nu na internet, em um suposto plano de extorsão.

De acordo com informações da revista EEW Magazine News, a mulher não identificada seria uma ex-funcionária de Jenkins pedindo 20 mil dólares para manter segredo. No entanto, o canal ObnoxiousTV conta que ela era mais do que uma mera empregada, e que teria recebido apenas metade do acordado, gerando mais ameaças.

Após a divulgação do caso, a assessora de Jenkins, Lissa Druss Christman, foi procurada pela edição em inglês do The Christian Post, contudo não pôde oferecer resposta ou prestar esclarecimentos mais detalhados a respeito.

A questão tem levado a muitas pessoas a debaterem o assunto em redes sociais, onde muitos que se identificam com o pastor tem oferecido apoio, incentivando-o a permanecer forte, e outros também apontaram algumas críticas.

"Eu vou enviar orações para o pastor Charles Jenkins, que é um líder incrível e meu amigo. Deus é real e Ele irá prevalecer", clamou Keitra no Twitter, enquanto De Andrea MBA esbravejou de outra forma no microblog: "Eu nunca confiei em Charles Jenkins, ainda mais quando o Rev. Clay Evans o anunciou como seu sucessor. Eu era totalmente contra e agora vejo o porquê", resumiu.

A polêmica maior fica por conta do apelo popular de Jenkins nos EUA, já que ele é autor de canções de adoração de grande impacto no país. O pastor inclusive já foi reconhecido através do prêmio Grammy Awards, nas categorias de compositor e cantor gospel.

Na igreja Fellowship, o pastor tem se dedicado a cerca de treze anos. Além disso, trabalha para uma organização sem fins lucrativos que se concentra no desenvolvimento e renovação de bairros no centro de Chicago, liderando até um projeto que pretende angariar cerca de 26 milhões de dólares de investimento para 400 novos postos de trabalho na região.




Fonte: The Christian Post
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6 motivos para o crescimento do ateísmo entre jovens

É fato, o ateísmo está crescendo entre os jovens. Gostaria de investigar algumas razões para isso a fim de trazer subsídios para pensarmos em um caminho de retorno e talvez de precaução. Eis o que venho pensando:

1. Cristãos e igrejas com projetos de poder e dominação. A todo o momento eu me pergunto como os ditos cristãos não conseguem perceber os delírios megalômanos dos seus líderes, e quão distantes seus projetos estão do que Cristo propôs e exemplificou nos evangelhos. Então não é de se admirar que “o Corpo de Cristo”, tão diferente dele mesmo, cause repulsa nas pessoas. Como já ouvi alguém de fora dizer: Se esses que estão falando de Jesus serão os habitantes do céu, me desculpem mas prefiro ir para o inferno!

2. Pais ausentes. Já escrevi sobre isso, mas não canso de dizer. Uma geração sem pai está vários passos atrás na jornada espiritual de encontrar o Pai. Os novos ateus que encontro poderiam mudar a frase “não acredito em Deus” para “não acredito no meu pai” sem que seu discurso perdesse o sentido, justamente porque o pai é a (me desculpem o paradoxo da declaração) razão afetiva da descrença ressentida deles.

3. A propaganda de que a tecnologia resolve todos os problemas. Segundo a cartilha pós-moderna, tudo que eu preciso está ao alcance de um clique! Aquele jovem inexperiente com as reais exigências da vida e desconectado com seus mais profundos anseios compra essa mentira e pensa que está vivendo na ilha da fantasia da deusa tecnologia. A semelhança dos povos antigos que dependiam da presença do sol para a maioria das coisas importantes que faziam e terminaram adorando-o, da mesma maneira o jovem do século XXI rodeia-se de bugigangas tecnológicas para tudo que julga fundamental e instintivamente adora no altar tecnológico.

4. Cristãos mal preparados nas universidades. Como diria C. S. Lewis, a boa filosofia deve existir, se não for por outra razão, que seja para combater a má filosofia. Poucas igrejas preparam seus jovens para o embate de ideias que enfrentarão na universidade. Sem preparo, ele acaba intimidado, e no coração começa a duvidar do que lhe foi ensinado. É uma guerra espiritual, pois uma ideia uma vez que conquiste a mente, governará o indivíduo. Está mais do que na hora das lideranças prepararem seus membros para o debate de ideias da universidade.

5. Selva de pedra. O salmo 19 diz que a criação é um livro que discursa sobre a glória e o desígnio inteligente de Deus. Um estudante de veterinária ao estudar os animais e a biologia me disse que não era possível descrer da existência de Deus diante de tamanho detalhamento no funcionamento do mundo animal. Parece que a rotina da cidade grande e suas estruturas de concreto cria uma cortina de fumaça nos olhos espirituais do homem.

6. Desobediência aberta. “Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor…” Uma verdade simples e objetiva é revelada no evangelho: é na obediência que conhecemos a Deus. Esse conhecimento é experiencial. E isso se dá quando eu aprendo e coloco a Palavra em prática na minha vida. A desobediência é uma forma de ignorar a Deus, e a prática de ignorar a Deus acaba dando a mente e ao coração a falsa convicção de que Deus de fato não existe.

Que essas questões nos forneçam pistas de um caminho alternativo para alcançarmos esses corações desalentados e talvez entendermos um pouco a nós mesmos.





Fonte: Fabiano Bohi Goulart na Revista Ultimato
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Palavra "Deus" é banida de filmes da Disney, afirma dupla que ganhou Oscar

Compositores da canção "Let It Go", parte da trilha de "Frozen", dizem que religião é proibida nas produções do estúdio

A palavra "Deus" está proibida de ser dita em qualquer produção da Disney. A revelação foi feita pela dupla de compositores do hit "Let It Go", música que faz parte da trilha da animação "Frozen - Uma Aventura Congelante" e que ganhou o Oscar de canção original neste ano.

O casal Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez disse em entrevista à rede norte-americana NPR (National Public Radio) que "um dos poucos temas que são encarados com reserva na Disney são relacionados a religião, como a palavra 'Deus'". E completam: "Você pode dizê-la dentro da empresa, mas não pode colocá-la nos filmes."

Imagem do filme 'Frozen - Uma Aventura Congelante'. 

"Frozen" foi produzida pela Disney e virou um sucesso mundial - tornou-se a animação com a maior arrecadação na história do cinema, com faturamento de US$ 1,072 bilhão.

Já a música "Let It Go", além de ter ganhado o Oscar, ajudou a trilha de "Frozen" a chegar ao topo da parada dos EUA.



Fonte: Último Segundo
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domingo, 27 de abril de 2014

Dica de Música: Meu Bom Senhor - Leila Francieli

Como não amar e expressar o meu amor?
Como não amar a esse Deus tão bom Senhor?
Como não amar e expressar o meu amor?
Como não amar a esse Deus tão bom Senhor?

Antes que eu fale, Ele já sabe aquilo que vou dizer
Se o mal me cerca querendo tragar-me
Nele sei que vencerei!

Tudo posso em Jesus
Seu amor me fortalece
Nada pode me afastar
Do amor de Deus

Tudo posso em Jesus
Seu amor me fortalece
Nada pode me afastar 
Do amor de Deus

Meu bom Senhor!

Casal cristão abre loja de maconha e afirma que obedeceu a ordem divina para “cuidar dos doentes”

Enquanto no Brasil há uma séria discussão na sociedade sobre a descriminalização da maconha – incluindo mobilização contrária de lideranças evangélicas –, nos Estados Unidos um casal cristão diz ter recebido ordens diretas de Deus para abrir uma loja da erva.

Em alguns estados norte-americanos, o uso da maconha para fins medicinais a partir de prescrição médica é legalizado, o que forma um grande mercado consumidor, pois a erva pode ser usada em tratamentos diversos, como insônia ou AIDS.

“Deus me disse para abrir uma loja de cannabis”, afirma Bryan Davies, que alega usar seu comércio como uma oportunidade de evangelismo. Ele e sua esposa decoraram a loja com exemplares da Bíblia nas mesas, além de reunir seus funcionários diariamente às 18h00 para uma oração.

“Tem a ver com o cuidar do doente e estar com ele”, explica Lanette Davies. “Jesus Cristo fez uma declaração que todas as pessoas devem cuidar uns dos outros, e esta é a nossa maneira de levar isso para a nossa comunidade”, acrescenta a esposa de Bryan.

Apesar de o casal alegar vender a maconha sob ordem divina, a loja enfrenta uma investigação da Receita Federal, pois teria havido sonegação de impostos numa fatura de US$ 875 mil, que o casal não declarou.

O casal defende-se dizendo que, como a maconha é usada para fins medicinais, ela deve ser deduzida do imposto de renda, e portanto, não precisavam recolher impostos neste caso.

“Nós pagamos os nossos impostos. Estamos completamente legal neste estado”, diz o casal, que aguarda a decisão judicial vendendo maconha e compartilhando o Evangelho.




Fonte: Gospel+
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sexta-feira, 25 de abril de 2014

A incredulidade no púlpito

Crer naquilo que a Bíblia diz é um dom salvador de Deus. Aptidão para falar em público, não. Crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus encarnado é obra salvadora da graça. Capacidade para administrar uma igreja, não. Receber os relatos bíblicos em fé e viver por eles é resultado da operação salvadora do Espírito de Deus no coração. Capacidade para liderar um culto e dirigir uma liturgia, não. Fé nos relatos bíblicos de milagres é graça especial aos eleitos. Poder intelectual e acuidade mental, não. 

É por isto que existem pastores e professores de teologia que são incrédulos. Pois para ser pastor e professor de teologia não é preciso fé. Tive um professor de teologia no mestrado que me confessou ter sido um agnóstico durante toda sua vida. Creu aos 65 anos de idade, durante uma enfermidade. Sua vida mudou. 

Pastores e professores de teologia que não têm fé têm que ter outra coisa: a habilidade de separar mentalmente o que ensinam domingo na sua igreja daquilo que realmente acreditam, quando estão a sós com seus livros. Se não tiverem isto, até o que tem lhes será tirado. Pois se ensinarem na igreja o que realmente acreditam, dificilmente manterão seu emprego. Qual é a igreja que deseja ouvir um pastor que não crê nas Escrituras? As que quiseram, fecharam ou estão morrendo. As igrejas da Europa que o digam.

Por não ter fé, o pastor incrédulo tem que direcionar seu ministério e seu culto para áreas onde sua incredulidade passe mais despercebida. Tudo deve estar voltado para ocupar os sentidos de maneira que a fé não faça falta. A mensagem deve evitar temas difíceis. O foco é em pontos morais, sociais e políticos.

O problema com pastores incrédulos não é o que eles dizem, mas o que eles deixam de dizer, os temas que evitam, os assuntos que nunca mencionam, como a ressurreição de Cristo, a infalibilidade das Escrituras, a veracidade e confiabilidade da narrativa bíblica, o poder do Espírito para regenerar a natureza humana pecaminosa, a morte vicária de Cristo, a realidade da tentação e a necessidade de resisti-la. É assim que sobrevivem, evitando matérias de fé e pregando aquilo que um rabino, um mestre espírita ou líder muçulmano também pregaria, como a honestidade e o amor ao próximo, por exemplo.

Alguém pode perguntar “Por que alguém gostaria de ser pastor se não tem fé? Não tem uma maneira mais fácil dele ganhar dinheiro?”. Pois é, pior é que não tem.





Fonte: Rev. Augustus Nicodemus Lopes em O Tempora, O Mores
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Vencedor da Maratona de Boston, cristão louva a Deus e pede benção para a cidade

O atleta cristão Meb Keflezighi (EUA) foi o vencedor da Maratona de Boston de 2014. Um ano após o atentado com bombas que matou três pessoas e deixou 170 feridos, na prova de 2013, o atleta que é conhecido por ser profundamente religioso pediu que Deus abençoasse a cidade.

Keflezighi nasceu na Eritreia e, refugiado de seu país natal, naturalizou-se americano em 1998, o atleta foi o primeiro americano a vencer a prova nos últimos 30 anos. Ganhador também da medalha de prata na prova da maratona das Olimpíadas de 2004, em Atenas, e vencedor da Maratona de Nova York de 2009, ele fez questão de manifestar sua fé, louvando a Deus por sua conquista.

- Eu sou abençoado por ser um americano, e que Deus abençoe a América, e que também abençoe Boston para este dia especial – afirmou o corredor, segundo o canal ABC.

Com a participação de mais de 35 mil corredores, a prova tem cerca de 26 quilômetros, distância que Meb Keflezighi percorreu sob o tempo de 2 horas, 8 minutos e 37 segundos.

O atleta é conhecido pela mídia esportiva norte americana por sempre manifestar sua fé cristã. Quando venceu a prova de Nova York, em 2009, ele afirmou ao The Wall Street Journal (WSJ) que uma terapia intensiva de muito trabalho e “fortes orações” o ajudou a superar uma lesão que deixou bem perto do fim de sua carreira. Em sua página no Twitter, está destacada a passagem bíblica de Filipenses 4:13, que afirma: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”.

Keflezighi conta que sua programação de treinamentos não permite que ele vá à igreja todos os domingos, mas o atleta afirma que sempre encontra um tempo em seu dia a dia para suas orações, “a cada dia antes de ir dormir e todos os dias antes de levantar”.



Fonte: Gospel+
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Palco de clube de strip-tease também abriga culto religioso

The Manor, localizado em Guelph (Canadá), é conhecido pelos shows de strip-tease que oferece aos seus clientes. Só que a partir de agora, o clube também será conhecido por outra atividade, no extremo oposto: começou na Páscoa a realizar cultos religiosos no seu interior. 

A cerimônia cristã, com direito a hinos de louvor, é feita em um palco ao lado de uma barra usada pelas dançarinas no pole dancing. 

Jack e Sharon Ninaber, os reponsáveis pelo culto, disseram à emissora CTV que ter tido apoio do dono do Manor para levar à religião àqueles que não se sentem confortáveis em procurá-la em outros lugares.




Fonte: Page not found
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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Diga-me o que vestes, e eu direi quem tu és...

Nunca liguei muito pra grifes. Recentemente, num shopping outlet aqui de Orlando (Prime), enquanto degustava um café gelado no Starbucks, esperando minha esposa e filhos que faziam compras, fiquei observando as pessoas desfilarem com suas roupas e calçados de grifes famosas. De fato, neste shopping é possível comprar boas roupas por ótimo preço.

Muito antigamente, não havia etiquetas. As roupas eram feitas sob medida por costureiras e alfaiates anônimos. Mais tarde, criou-se a etiqueta para identificar o fabricante, porém esta ficava escondida do lado avesso. Ainda mais tarde, algumas calças jeans começaram a exibir sua marca discretamente, costurada do lado externo do bolso. Agora, tenho a impressão que as pessoas usam a etiqueta, e não a roupa. As pessoas fazem questão de exibi-la, porque tornou-se sinônimo de status. O que elas não percebem é que estão fazendo propaganda dessas marcas, sem receber nada por isso. 

É claro que para que uma marca se destaque no mercado, tem que satisfazer seus clientes com produtos de qualidade. Aos poucos vai conquistando credibilidade junto ao mercado, e às vezes, chega a valer mais do que seus produtos. A marca “coca-cola”, por exemplo, é uma das mais valiosas do mundo, ultrapassando em valor os seus produtos. 

Não há nada de errado em querer usar um produto de grife famosa. O problema é quando isso passa a nos definir. 

Não sou o que uso, o que como, o que visto, nem mesmo os lugares que frequento. 

Então, o que nos definiria?

Muitos dos que seguiam a Jesus, seguiram antes a João Batista. E desde que este apresentou seu primo da Galiléia como “o Cordeiro de Deus”, o número de seus seguidores caiu drasticamente. Questionado acerca disso, João respondeu: “Convém que Ele cresça, e eu diminua”. Mesmo acusado de ter cometido suicídio ministerial, João estava convicto de que cumprira sua missão, e que agora deveria sair de cena para ceder lugar ao tão esperado Messias.

Certo dia, depois de responder a alguns enviados de João acerca de Sua identidade e missão, Jesus dirigiu-se à multidão, e perguntou: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?” (Mt.11:7). Diferente de Jesus que desenvolveu um ministério urbano, João escolheu o deserto como cenário de sua missão. Seu ministério contrariava todas estratégias apontadas pelo marketing para que se alcance êxito. A começar pela localização. Quem, em sã consciência, faria de uma região inóspita seu QG? Mas o fato é que João conseguiu arrastar uma multidão para o deserto. E isso, sem apelar à perfomances miraculosas ou a sermões populescos.

Aquele profeta excêntrico não era definido pelo ambiente.

Jesus prossegue com suas perguntas à multidão:

“Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nos palácios dos reis” (v.8).

Somos informados em outras passagens que João se vestia como um homem das cavernas. Em vez de linho, pele de camelo. Bem diferente de Jesus, que trajava uma túnica que foi disputada pelos soldados romanos que o crucificaram. Porém, nenhum dos dois era definido por aquilo que vestia. Jesus se vestia para a cidade. João, para o deserto. Nenhum estava preocupado em impressionar quem quer que fosse. Embora as portas dos palácios sempre estivessem abertas para recebê-lo, mesmo que sua mensagem fosse, às vezes, ofensiva ao rei, o Batista se sentia mais à vontade no deserto.

Jesus prossegue:

“Mas, então que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta. João é aquele de quem está escrito: Adiante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho” (vv.9-10).

Eis o que o definia: o propósito de sua existência. Sua missão era preparar o caminho para Cristo. Ao cumpri-la, João declarou: “Agora, minha alegria está completa”. Quanta satisfação há em cumprirmos nossa missão! É isso que nos torna pessoas realizadas. Engana-se quem imagina que a sensação de realização dependa da aquisição de bens materiais. Muito mais do que a sensação que temos quando adentramos um carro zero e inalamos aquele cheiro de estofado novo, muito mais do que quando fazemos aquela tão sonhada viagem, muito mais do que quando pára aquele caminhão em frente à nossa casa pra descarregar os móveis novos, é a sensação sublime de havermos cumprindo nossa missão.

Somos, portanto, definidos pela nossa vocação. Somos aquilo para o qual fomos enviados ao mundo. Nem mais, nem menos.

Um pouco mais adiante no texto, Jesus diz:

“Mas, com quem compararei esta geração? É semelhante a meninos que se assentam nas praças e gritam aos seus companheiros: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes. Pois veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e pecadores” (vv.16-19a).

Definitivamente, João e Jesus tinham estilos completamente diferentes. João se alimentava de mel e gafanhotos. A dieta de Jesus era basicamente pão, peixe e vinho. João parecia um eremita, preferindo a solicitude do deserto. Jesus vivia cercado de gente, e nem sempre gente da melhor estirpe. Porém, nenhum dos dois era definido pela companhia, pelos ambientes que frequentavam, ou mesmo pelo estilo. Se o adágio popular que diz “diga-me com quem andas, e direi quem tu és” estiver certo, teremos que presumir que Jesus não era lá estas coisas…

Jesus não se deixava definir nem pela maneira como as pessoas O recebiam. Suas opiniões não O afetavam. Chegaram mesmo a acusá-lO de estar possuído de demônios. Mas Jesus não dançava conforme a música que tocavam. Seu compromisso era com a agenda do Reino de Deus, e não com as expectativas humanas. Se dependesse de alguns de Seus discípulos, Jesus teria Se aproveitado da enorme popularidade que alcançara em Jerusalém para tomar o poder, organizar um exército e banir de lá os romanos. Porém, Sua mensagem era tão subversiva que não servia a qualquer interesse político, quer das castas sacerdotais, ou das classes populares.

Que digam o que quiserem sobre nós. Que nos julguem pela embalagem, pela maneira como nos vestimos ou pelo carro que dirigimos, ou mesmo pelos amigos que temos. Não importa! Nada disso poderá distrair-nos de nossa missão. Como João, creio que fomos enviados a preparar caminho para as próximas gerações, e sobretudo, preparar o caminho para Cristo.  



Fonte: Hermes C. Fernandes em seu blog
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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Estudo associa perda da fé à expansão da internet

A curitibana Wanda Karine Santana, de 33 anos, passou praticamente a vida inteira seguindo preceitos religiosos. Na infância, foi batizada na Igreja Católica e frequentou missas. Depois, participou de grupos jovens mórmons e integrou denominações evangélicas como a Igreja Pentecostal Deus é Amor, a Igreja Internacional da Graça de Deus e a Igreja do Evangelho Quadrangular. No ano passado, incentivada por um amigo, começou a participar de uma comunidade de ateus e agnósticos no Facebook. As discussões on-line levaram a estudante de Direito a repensar suas crenças e, de forma surpreendente, tornar-se ateia.

- Primeiro me tornei agnóstica, depois abracei o ateísmo. Nunca me senti tão livre. Sou capaz de assumir os meus atos, meu comportamento é determinado pelo que eu aprendi, não por imposição religiosa – conta Wanda, que compartilhou na rede social o seu depoimento. – A internet foi fundamental nesse processo. A rede estabeleceu um espaço para as pessoas discutirem livremente.

Para o pesquisador americano Allen Downey, ex-Google e professor da Olin College of Engineering de Massachusetts (EUA), casos como o da estudante se tornaram comuns. Em um polêmico estudo, ele vê ligação entre o avanço da web e a queda da adesão religiosa. Entre 1990 e 2010, o número de americanos sem religião aumentou de 8% para 18%, enquanto o uso de internet avançou de quase zero para 80%. O pesquisador ressalta que se trata de uma correlação estatística, sem relação causal. Entretanto, sustenta, fornece evidências em favor da causalidade.

Por outro lado, adeptos e estudiosos de religião criticam esse raciocínio. Eles veem a internet muito mais como uma aliada da catequese do que uma adversária. Citam, entre outros exemplos, o estreitamento entre líderes religiosos e fieis graças às redes sociais, aplicativos que facilitam a propagação de doutrinas e até mesmo o alcance midiático do Papa Francisco, que já reúne 13 milhões de seguidores em sites como o Twitter e o Facebook.

Divulgado no fim de março, o estudo da Olin College foi feito com base numa espécie de censo bienal conduzido pela Universidade de Chicago (EUA) e segmentou a amostra por idade, grau de escolaridade, renda, local de moradia, classe social e, claro, uso de internet.

Após o cruzamento de dados, três fatores surgiram como principais contribuidores para a redução da filiação religiosa: o aumento do número de pessoas que não recebem educação religiosa na família (de 3,3% para 7,7%), o crescimento da parcela da população com 16 anos ou mais de estudo (17,4% para 27,2%) e o avanço da internet (de 0% para 78%).

Educação religiosa tem forte queda

“Sem surpresas, o fator com maior efeito é o encolhimento da educação religiosa”, diz o estudo. “A educação superior diminui as chances de filiação religiosa, assim como o uso da internet”. Downey especula que a facilitação da comunicação e o aumento da circulação de ideias podem influenciar no processo de secularização.

- É fácil imaginar ao menos duas formas em que o uso da internet pode contribuir para a desfiliação religiosa. Para as pessoas que vivem em comunidades homogêneas, a internet oferece a oportunidade de encontrar informações e interagir com pessoas de outras religiões ou nenhuma. E, para os que têm dúvidas em relação à religião, a internet provê acesso a pessoas em circunstância similar em todo o mundo – explica.

A pesquisa foi destaque na “MIT Technology Review”, revista do prestigioso Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Contudo, para Yvonne Maggie, professora do departamento de Antropologia da UFRJ, o avanço da web e o aumento da população que se declara sem religião estão, ambas, ligadas ao mundo contemporâneo, não sendo possível aferir relação direta entre os fenômenos.

- Nós vivemos o desencantamento do mundo, onde os acontecimentos não são mais vistos pela ótica religiosa – afirma Yvonne. – O consumismo, as novas tecnologias, o aumento da escolaridade, a urbanização, o avanço do ateísmo… São fenômenos do mundo contemporâneo, mas fazer relação direta entre uma coisa e outra é complicado.

A antropóloga destaca que a secularização vem avançando no mundo inteiro nos últimos 40 anos, inclusive no Brasil. O último censo demográfico, realizado pelo IBGE em 2010, mostrou que 8% dos brasileiros se declaram sem religião, o que representa cerca de 15 milhões de pessoas, sendo que 615 mil se declararam ateus. Em 1991 o percentual era de 4,8%, em 2000, de 7,3%.

- A falta de religiosidade não quer dizer que as pessoas não tenham outras crenças. Para muitos, a ciência funciona quase como uma religião – propõe a antropóloga.

O padre Jesús Hortal Sánchez, pRofessor de Teologia na PUC-Rio, concorda que a falta de educação religiosa no âmbito familiar e o avanço do nível de escolaridade são variáveis que vêm contribuindo para a diminuição da filiação religiosa, mas discorda sobre a internet, considerada por ele apenas uma ferramenta. Na opinião de Sánchez, a rede mundial de computadores pode até mesmo facilitar a catequese.

- A internet amplia o acesso à informação, mas depende do que a pessoa busca na rede. No meu Facebook, quase todos os meus 400 contatos debatem questões religiosas – diz.

Magali Cunha, professora de Comunicação na Universidade Metodista de São Paulo e colunista do GLOBO, destaca o surgimento da “religiosidade cibernética”, formato para expressão da fé surgida com o avanço da internet e das novas tecnologias. Sites permitem acender “velas virtuais”, e, inspirados no tradicional confessionário, surgiram espaços para orientação espiritual on-line. No instituto Amaivos, por exemplo, qualquer pessoa pode entrar em contato com representantes de várias religiões para tirar dúvidas ou desabafar sobre seus problemas.

- As instituições religiosas pararam no tempo – diz o economista Tony Piccolo, fundador do instituto. – As pessoas estão buscando alternativas para trabalhar a fé, sem vínculo com as religiões.

Católico praticante, Piccolo afirma que a internet horizontalizou as relações humanas, minando a hierarquia tão presente nas religiões. Ele conta ter enfrentado dificuldades para convencer os religiosos sobre a importância da tecnologia quando o site foi criado, em 2000.

Esse não é o caso do padre espanhol José María Ramírez, da Congregação Legionários de Cristo, que no mundo tech pode ser considerado um aficionado de primeira hora. Há 14 anos ele adotou um palmtop para carregar versões digitais da Bíblia e, hoje, usa um iPad e um iPhone 4 para facilitar seu trabalho de evangelização e comunicação com os fieis.

- Faço parte de uns 20 grupos no WhatsApp – diz o padre de 59 anos, com orgulho. – A fé caminha junto com a cultura, porque faz parte dela.

A missa toda no smartphone

Os fiéis se beneficiam da tecnologia. A advogada paulistana Heloísa Cardillo Weiszflog, de 31 anos, instalou há cerca de três meses o aplicativo “Católico Orante” em seu smartphone. Desde então, trocou o tradicional folheto de papel pelo celular para acompanhar as missas.

- Se a pessoa é realmente religiosa, é uma forma de aprofundar ainda mais a fé – diz.

O criador do aplicativo, Rafael Ribeiro, afirma que ele já foi baixado quase 500 mil vezes na Google Play:

- Se a tecnologia existe, por que não usá-la em prol da religião?

E por que não usá-la para propagar ideias racionais e antirreligiosas? Essa é a proposição de Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, que concorda com a inexistência de nexo de causalidade entre o avanço do acesso à internet e o arrefecimento da fé, mas vê no acesso à informação, de um modo geral, a porta de saída das religiões:

- Todo mundo nasce ateu. Somente depois as pessoas se convertem, por experiência emocional ou doutrinação infantil, e algumas abandonam a religião quando começam a questionar os dogmas. A informação é libertadora.





Fonte: O Globo
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Sequestrador liberta menino que não parava de cantar música gospel

Um menino de apenas dez anos de idade foi libertado de um sequestro de uma maneira inusitada. Após cantar por três horas a música gospel “Every Praise” [Todo Louvor].

Willie Myrick estava no quintal de sua casa na região de Atlanta, nos Estados Unidos, quando foi agarrado e colocado dentro de um carro. Assustado, começou a cantar e mesmo quando o sequestrador o xingava e mandava ele parar. Ele não obedeceu.

Após cerca de três horas cantando, o sequestrador o soltou perto de casa, exigindo que o menino não contasse nada para ninguém. Willie correu até a casa de um conhecido e pediu para que ligassem para seus pais.

O ocorrido já tem quase um mês, mas esta semana tomou força na mídia após o autor da canção de louvor, Hezekiah Walker, ter viajado até Atlanta para se encontrar com Willie. “Eu só queria abraçá-lo e dizer-lhe que eu o amo”, afirmou Walker. O cantou acredita que Deus usou sua música para salvar a vida do menino.

O refrão de “Every Praise” diz: “Deus meu curador. Deus meu libertador. Sim, Ele é, sim, Ele é (x2). Todo louvor e cada louvor (x2). É para o nosso Deus”.

O pequeno Willie Myrick recontou a história na Igreja Batista Mount Carmel, onde sua família é membro. Além de compartilhar seu testemunho em diferentes templos, eles fazem um alerta para que os pais vigiem os filhos em todo o tempo. Explicam ainda não saber por que isso aconteceu com eles, pois não são ricos.

A polícia afirma não ter pistas sobre o suspeito, mas divulgou um retrato falado usando as informações dadas pelo menino.




Fonte: Gospel Prime
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Goleiro Fábio vai a prisão para "falar de Deus" com ex-goleiro Bruno

Fábio esteve no presídio Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, para conversar com goleiro Bruno

Condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro, cárcere, assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samudio, o goleiro Bruno recebeu uma visita ilustre nos últimos dias. O arqueiro do Cruzeiro, Fábio, foi até o presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, com o pastor Jorge Linhares para “falar de Deus” com o detento.

“Foi uma visita para falar de Deus. Uma moça que trabalha na penitenciária frequenta a mesma igreja que eu há muito tempo e eu gostaria de ter feito essa visita já. Fizemos orações e não falamos sobre futebol”, comentou o celeste em entrevista a rádio Itatiaia.

Condenado em 2013, mas preso desde 2010 quando o caso foi revelado e Bruno saiu do caderno esportivo para as folhas policiais, o ex-flamenguista agora vive a expectativa de se transferir para a cidade de Montes Claros, onde poderá voltar a treinar. O atleta firmou contrato com um clube da região e, se tiver a autorização, conseguirá trabalhar no time do norte de Minas Gerais.

Fábio, porém, ressaltou que a conversa foi apenas para falar sobre Deus para Bruno e se mostrou contente com o novo caminho adotado pelo presidiário. “Ele está tranquilo, está bem e procura a Deus”, completou. Há semanas, em entrevista a revista Placar, Bruno admitiu que tentou suicídio no presídio e pediu para voltar a jogar.

O caso Bruno

Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010 após ter saído do Rio de Janeiro para ir a Minas Gerais a convite de Bruno. Vinte dias depois a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. O filho de Eliza, então com quatro meses, teria sido levado pela mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues. O menino foi achado posteriormente na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves.

No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza, um motorista de ônibus denunciou o primo do goleiro como participante do crime. Apreendido, jovem de 17 anos relatou à polícia que a ex-amante de Bruno foi mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães. 

No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e executor do crime. No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão. 

Em 17 de dezembro, a Justiça mineira decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola seriam levados a júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson e Wemerson responderiam por sequestro e cárcere privado. 

No dia 19 de novembro de 2012, foi dado início ao julgamento de Bruno, Bola, Macarrão, Dayanne e Fernanda. Dois dias depois, após mudanças na defesa do goleiro, o tribunal decidiu desmembrar o processo.  O júri condenou Macarrão, a 15 anos de prisão, e Fernanda Gomes de Castro, a cinco anos. No dia 8 de março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão, dos quais 17 anos e seis meses terão de ser cumpridos em regime fechado. Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do goleiro e acusada de ser cúmplice no crime, foi absolvida. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que é acusado como autor do homicídio, foi condenado a 22 anos em abril de 2013.




Fonte: Terra
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Distribuição de Bíblias cresce onde há perseguição a cristãos

A perseguição a cristãos não diminui a distribuição de Bíblias. É o que mostram algumas estatísticas da Sociedade Bíblica Internacional (USB - United Bible Societies), instituição presente em mais de 200 países. Segundo a USB, o crescimento na distribuição de Bíblias foi, no geral, 6% maior nos países que sofrem perseguição se comparados aos países com liberdade religiosa. 

Na Síria, por exemplo, foram distribuídas 19 mil Bíblias em 2012 e 163.105 em 2013: um crescimento de 758% em um ano. No Iraque o crescimento foi de 132% comparado a 2012, com 66 mil Bíblias distribuídas. Laos foi outro país com um crescimento substancial de 159%, com 21 mil Bíblias distribuídas. Outros países constam na lista de grande crescimento como: Egito, Nigéria, Irã; Arábia Saudita, etc.

Segundo o ranking 2014 de países mais opressores ao Cristianismo da Missão Portas Abertas, saiba a posição dos países citados: Síria (3º), Iraque (4º), Laos (21º), Egito (22º), Nigéria (14º), Irã (9º), Arábia Saudita (6º).

“A perseguição não tem intimidado nossos irmãos em buscar refúgio na Palavra de Deus. Glórias sejam dadas ao Autor dessa Palavra transformadora”, diz o missionário O.F., que trabalha no Oriente Médio.



Fonte: Revista Ultimato
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O medo e seus fantasmas

"E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram." Mateus 14:26

Eu, particularmente, acho muito interessante a postura dos discípulos nesta passagem das escrituras, devido a toda situação aterrorizante em que estavam e que o levaram a pensar que Jesus fosse um fantasma.

Sabemos que o fantasma desta história era Jesus que vinha ao encontro de seus discípulos, mas naquele momento as coisas estavam tão confusas por causa do medo que a primeira coisa que pensaram foi em fantasma "de verdade".

Lembro-me da primeira vez que assisti um filme de terror. Eu tinha uns 9 anos e era terrivelmente medroso. Nossa televisão era muito antiga, de válvula e ela fazia uns barulhos estranhos depois de desligada. Depois do filme a televisão começou a estalar como normalmente fazia, mas para mim ela não apenas estalava, mas estourava em barulhos terríveis. Com certeza aquela foi uma das noites mais longas da minha vida.

O medo gera em nós pensamentos e sentimentos confusos, quase que infantis, coloca-nos em situações constrangedoras que somente quando o medo passa é que vamos ver o quão ridículos que fomos.

Tenho medo de altura e somente a minha esposa sabe os vexames que já fiz ela passar por causa disto, graças a Deus ela é uma pessoa muito discreta.

Quando penso em Pedro e no vexame que passou, primeiro por achar que Jesus era um fantasma e depois por causa do medo de se afogar, vem a minha memória a quantidade de vezes que eu também agi assim, de forma infantil diante de Jesus.

O medo nos paralisa a tal ponto que um homem da pesca como Pedro, que sabia nadar, esquece-se disto na hora em que mais precisa.

Sentimentos de incerteza muitas vezes povoam nossos corações e nos fazem ver fantasmas no meio do caminho.

Alguém já disse que Pedro teria afundado porque não permaneceu olhando para Jesus, porque ele voltou seus olhos para as ondas e a força do vento; mas eu penso que na hora das incertezas e do medo, podemos até focar nossos olhos no Mestre, mas há tanto medo e desespero em nossa alma, que vemos fantasmas onde não existem e por isto afundamos.

Pedro estava tão amedrontado que não conseguia suportar a angústia de esperar até Jesus chegar no barco para ter certeza da situação. Ele quis ir ao encontro do Mestre por causa de sua ansiedade, melhor era ir ter com o Mestre pois assim saberia de pronto se era realmente Jesus ou não, e acabaria assim com aquele filme de terror. (Mateus 14:28)

É interessante como muitas pessoas que procuram aconselhamento chegam exatamente neste estado, vendo fantasmas onde não existem. Elas trazem figuras gigantescas em seus corações e muralhas intransponíveis pois o medo e as incertezas estão dominando seus sentimentos.

Para estas pessoas as alturas das ondas e a fúria do mar parecem ser aterrorizantes e por isto acham que o casamento desmoronou mesmo, a família está destruída totalmente, a sua vida espiritual não tem mais restauração, seu ministério naquela igreja não tem mais solução.

Fantasmas!

Quase que na maioria destes casos, no dia seguinte os fantasmas já desapareceram e as coisas parecem bem menores e mais fáceis de se resolver, reafirmando a palavra do Salmo 30:5b, "Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã".

Sei muito bem que não acredito em fantasma, minha fé me ensinou isto, mas porque meu coração não aprende que; "fantasmas não existem".

Quantos fantasmas povoam nossos corações e nos tiram a visão clara de nossa fé em Jesus? Sabemos que Nele toda tempestade está sob controle, mas temos medo. Sabemos que as ondas não nos submergirão, mas temos receios.

Sinceramente, não quero aprender a andar sobre as águas, o que mais quero é aprender a esperar confiante e aquietado pelo Mestre em meu pequeno barquinho.






Fonte: Armando Altino da Silva Júnior no Instituto Jetro
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Record quer Wagner Moura como Edir Macedo em superprodução

Após inaugurar o Templo de Salomão, em junho deste ano, a Record e a Igreja Universal do Reino de Deus vão juntar esforços para levar a vida do bispo Edir Macedo para os cinemas. A Record Entretenimento, braço de licenciamento da emissora, já trabalha no projeto de um filme contando a história de Macedo, ex-bancário que fundou a igreja e se tornou dono da rede de TV e de uma fortuna estimada em US$ 1,1 bilhão.

Previsto para chegar aos cinemas em 2016, o filme será baseado principalmente nas três recentes biografias de Edir Macedo: O Bispo e Nada a Perder 1 e 2, todas escritas por Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo da Record.

O filme será uma megaprodução. Para interpretar Edir Macedo, a Record quer o ator Wagner Moura. Para dirigir o filme, já convidou José Padilha, mas o diretor de Tropa de Elite e do novo Robocop recusou, alegando falta de tempo devido a outros compromissos já assumidos.

A Record espera fazer pelo menos 5,1 milhões com o filme do bispo Macedo, o que colocaria o longa-metragem entre os dez mais vistos de toda a história do cinema nacional.




Fonte: Notícias na TV
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Pastor Marco Feliciano na Playboy! Só pode ser brincadeira

Estava eu a navegar pelo Facebook (esse local onde tudo pode acontecer) e me deparo com a seguinte manchete: “Marco Feliciano confessa ter usado drogas e diz que quem faz sexo anal não volta mais”. Essa esdrúxula notícia estava na página oficial da Folha de S. Paulo. Logicamente que acessei a página para ler na íntegra e entender o que estava se passando. Pois bem, a manchete faz referência a uma entrevista dada pelo Deputado Federal e “pastor” Marco Feliciano para a revista Playboy do mês de abril, que chega hoje às bancas (08/04).

É meus irmãos, vocês entenderam bem. A revista é a Playboy mesmo, aquela que tem fotos de mulheres nuas. Acreditem, não é pegadinha. São duas opções de capa e em ambas tem a chamada para tal entrevista com 3 tópicos elencados:

• “Sonho em ser presidente”.
• “Cherei cocaína, tentei maconha, não conseguir tragar”.
• “Marina, com aquele jeitinho de crente é um engodo”.

A declaração sobre o sexo anal, segundo a Folha de S. Paulo se deu nos seguintes termos:

“Com certeza tem homens que tem tara por ânus, sim. Eu não entendo muito dessa área porque nunca fiz, graças a Deus. E espero nunca fazer, porque parece que quem faz não volta mais (riu). Deve ser uma coisa tão estranha…”

Hã? “Espero nunca fazer”? Estranho mesmo foi esse comentário. Sinceramente meus amados: que tempos são esses os nossos? Pastor sendo entrevistado em revista de mulher pelada já é demais. O pior é que ainda tem quem defenda. Logo que postei nas redes sociais criticando o Feliciano seguido de #AcordaIgreja, um amigo postou um texto com a mesma hashtag só que criticando quem critica esses hereges. Caros leitores, vocês tem todo o direito de não se pronunciarem, mas daí a condenar quem tem coragem e peito para denunciar os falsos profetas tupiniquins não é uma postura sensata.

Incrível será ver como os cegos e ludibriados por homens como o Feliciano vão se portar para tentar defende-lo. Será que vão comprar a Playboy só para ler a entrevista do deputado evangélico? Será que vou ouvir alguém falar que foi mais uma porta que Deus abriu para que o Evangelho fosse pregado? Será que vão dizer: “Ah, o ímpio vai comprar uma revista para ver mulheres nuas e irá se deparar com uma palavra abençoada e mudará de vida”? Nenhum apóstolo na Bíblia foi pregar em “bacanais”, ignorância tem limite. Procurem entender de uma vez por todas: Esses homens não pregam o Evangelho! O que eles fazem é distorcer o ensino das Sagradas Escrituras. Entendam que defender o falso pastor é não ser contado como ovelha do rebanho de Cristo, pois o mesmo diz:

“Eu asseguro a vocês que aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora.Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos. Jesus usou essa comparação, mas eles não compreenderam o que lhes estava falando”.João 11: 1-6 (grifo meu).

Quem pertence ao Senhor não escuta, e muito menos defende, o falso pastor. Perguntem a vós mesmos: “De quem é a voz que escutamos”? Por favor, tenham mais discernimento e filtrem as pregações. Reconheçam um homem de Deus pelo apreço e fidelidade que ele tem pelas Escrituras. Marco Feliciano não se importa com as ovelhas, ele quer apenas poder. E o sonho de um cara desses virar presidente pode acabar sendo uma realidade de um país cada vez mais evangélico, mas que não tem critério algum para diferenciar o que é alimento e o que é veneno. Certa vez ouvi um Pastor sincero falar que doutrina é igual a comida, se boa alimenta, se ruim pode até matar.

Não é a primeira vez que critico o Feliciano. A última dele foi ter dito esta pérola: “Jesus falou comigo: Meu filho, quando a igreja não se levanta e não pode, eu levanto até demônios para ser guarda costa de pastor”. Segundo o mesmo, um babalorixá do Rio de Janeiro chegou em seu gabinete e disse que o deputado o representava e que toda a sexta-feira, 600 terreiros tocariam para abençoar o Marco Feliciano. Dúvida? Então veja o vídeo se tiver estômago:


Engraçado é que a primeira frase que aparece no vídeo, proferida pelo Deputado Feliciano é: “Nunca houve tanta oração nesse país. Nunca houve tantos crentes anônimos mandando mensagens dizendo: Jesus, protege o Pr. Marcos porque ele me representa.” Ué, a Igreja nunca orou tanto para que Jesus o protegesse e a mesma não se levantou ao ponto de demônios fazerem a segurança do Deputado? Faz tempo que eu repudio homens como Feliciano, que são falsos mestres, oportunistas e gananciosos. Todavia tem quem o defenda. Com certeza alguém vai ler esse meu texto e vai dizer que eu estou julgando. Não é julgamento e sim constatação. As Escrituras dizem que qualquer outro evangelho deve ser por nós amaldiçoado (Gl 1:9). Como simpatizar com um homem que descontextualiza a Palavra para tirar vantagem? Pra mim não dá pra aturar mesmo…

Marcos 9:40: Cristo fala que “quem não é contra nós, é por nós.” Só que o contexto é muito diferente. Ali, João diz que repreendeu um homem que expulsava demônios porque este não era seguidor do Mestre. Veja bem: expulsava demônios e não era beneficiado pelo mesmo. Como se isso não bastasse, agora essa da Playboy. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos conceda graça. Que a Igreja de Cristo se mantenha fiel às Escrituras e ouça o Bom Pastor.

Soli Deo Gloria.




Fonte: Thiago Oliveira, do Arte de Chocar no Púlpito Cristão
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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Atravessando tempestades

"Assim, tenham ânimo, senhores! Creio em Deus que acontecerá do modo como me foi dito." (Atos 27:25)

Às vezes podemos pensar que, se estamos sob a vontade de Deus, navegaremos sempre por águas tranquilas. Mas muitas vezes é exatamente o oposto. Portas batem na nossa cara, obstáculos aparecem em nossos caminhos e tempestades surgem para nos colocar fora de rumo.

É por isso que precisamos nos lembrar que há um inimigo que quer que paremos de fazer as coisas que Deus quer que façamos.

Mesmo quando o apóstolo Paulo percorria o seu caminho fazendo a vontade de Deus, ele passou por momentos difíceis. Uma incrível tempestade atingiu o barco em que ele e outras pessoas estavam, fazendo-as temer por suas vidas. Mas não havia obstáculo grande o bastante para deter Paulo. Ele sempre conseguia se sobrepor às circunstâncias.

À medida em que atrevessava a tempestade, Paulo sabia que Deus havia lhe mostrado o que fazer, e que Ele não deixaria que nada o desviasse desse objetivo.

Quando um momento difícil chega, quando uma crise aparece, quando uma tragédia acontece, frequentemente queremos sair delas. Pedimos a Deus por um alívio e solução aos nossos problemas.

Mas muitas vezes Deus quer que aprendamos enquanto estamos vivendo esses problemas. Romanos 8:35-37 diz: "Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: 'Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro'. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." Observe a frase "Em todas estas coisas". Não está dizendo que não passaremos por essas coisas. Está dizendo que nessas coisas somos mais que vencedores.

Se você quer obedecer a Deus, então espere por oposição. Espere por obstáculos e por dificuldades.
Mas espere  também  pelo auxílio de Deus para passar por tudo isso.





Fonte: Devocionais Diários
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Projeto que propõe distribuição de kit bíblico em escolas gera polêmica

Autor da proposta, deputado Kennedy Nunes (PSD) não vê problema em falar de religiosidade em salas de aula

Com um longo caminho a percorrer até ser votado no plenário da Assembleia Legislativa, o projeto de lei do deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) que prevê a distribuição de um kit bíblico aos alunos da rede estadual já causa polêmica. Na sexta-feira, a proposta gerou debate nas redes sociais. Houve quem apoiasse e criticasse a ideia.

De acordo com a proposta, a intenção é enviar aos estudantes com idades entre seis e 12 anos kits contendo uma Bíblia que, garante o parlamentar, será escolhida de acordo com a religião do aluno.

— Vamos contemplar todas as religiões, sem exceção. E as Bíblias poderão ser escolhidas, por exemplo, em versões católicas ou evangélicas — alega Kennedy.

O parlamentar não explica, no entanto, se os livros sagrados de religiões não cristãs, como o islamismo e o judaísmo, seriam distribuídos da mesma maneira.

Kennedy argumenta que a ideia é criar várias opções de kits. Ainda não está definido, no entanto, qual seria o impacto financeiro da medida aos cofres do Estado. A sugestão do deputado é criar parcerias público-privadas com entidades e organizações religiosas para patrocinar a compra e a distribuição dos materiais.

“Qual o problema?”, pergunta o deputado

Na sexta-feira, após ser criticado por internautas sobre a criação do kit, Kennedy usou o Twitter para defender sua proposta. Segundo ele, a falta de religião “faz do ser humano um androide”.

— Qual o problema em falar de religiosidade nas escolas? Querem falar de sexualidade e até de gêneros e por que a religião não? — escreveu.

Para Cássia Ferri, pró-reitora de ensino da Univali e especialista em educação, este tipo de projeto causa desconforto se não forem abordadas todas as religiões existentes.

— As escolas públicas precisam aceitar toda a diversidade religiosa. A leitura dos textos bíblicos é válida, mas não pode ser a única opção aos alunos — explica Cássia.

Além dos kits, a proposta de Kennedy prevê a realização de aulas extracurriculares sobre a Bíblia. Para ser votado no plenário da Assembleia Legislativa, o projeto ainda precisa passar pelas comissões de Legislação e Justiça e de Educação, Cultura e Desporto da casa.

Projeto semelhante em São Paulo

O projeto do kit bíblico de Kennedy Nunes não é inédito. Em São Paulo, uma proposta semelhante está em tramitação na Assembleia Legislativa e serviu de inspiração para que o parlamentar trouxesse a ideia para Santa Catarina.

Ele argumenta que o objetivo do projeto é “amenizar os conflitos nos lares, nas escolas, nas ruas e na sociedade em geral”.

Sobre a polêmica, o deputado nega a existência de um doutrinamento religioso e afirma que, com essa proposta, a ideia é promover uma discussão sobre a espiritualidade.

— Estamos em uma era em que a conectividade nos afasta uns dos outros e de Deus. Se eu conseguir levantar a bandeira da espiritualidade, já é um mérito — diz.

O secretário de Educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, preferiu não se manifestar antes de analisar melhor o projeto.

O que o projeto propõe

- Kits bíblicos educativos serão distribuídos nas escolas estaduais para crianças entre seis e 12 anos.
- Os alunos receberão lições que vão acontecer durante o período letivo regulamentar.
- As aulas terão um caráter extracurricular e serão ministradas em horários fora da grade curricular.
- As escolas poderão fazer parcerias com entidades religiosas, ONGs e associações para desenvolvimento dos materiais.




Fonte: Diário Catarinense
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Vídeo de pedido de casamento feito a partir de versículos bíblicos emociona e se torna viral nas redes sociais

Um vídeo  de um pedido de casamento tem percorrido as redes sociais como exemplo de criatividade e demonstração de afeto do noivo. No entanto, o que mais se destaca, é o resumo do significado da palavra amor, que foi expresso através de versículos bíblicos.

O noivo marcou um encontro com sua amada no topo de uma montanha, onde há os escombros de uma antiga edificação e uma vista ampla da paisagem do local. No caminho para a subida, deixou Bíblias abertas nas passagens que falam sobre o amor, destacando os versículos com marcadores de texto.

Entre os versículos escolhidos, o primeiro a ser “encontrado” pela jovem foi 1 Coríntios 13: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; [...]permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor”.

Na sequência, a mensagem passou a ser mais direta, dando a entender claramente o motivo do encontro: “Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela”, dizia o trecho grifado em Efésios 5:25.

Quando o casal se encontra, a passagem de 1 Pedro 4:8 mencionada: “Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados”.

O vídeo termina com o pedido de casamento de Nathan a Meagan, e o aguardado “sim” da agora, noiva. 

Assista:




Fonte: Gospel+
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Aluna evangélica é proibida de estudar por usar saia em escola

Estado defende decisão de diretor de escola pública, mas especialistas criticam restrição à liberdade religiosa

Um impasse envolvendo o uso de uniforme está causando polêmica na escola estadual Caic Euclides da Cunha, em Rio das Pedras. Com o sonho de se formar no ensino médio, a diarista Ana Cristina Silva Torres, de 37 anos, contou que, há cerca de duas semanas, foi impedida de frequentar as aulas do curso de Educação Para Jovens e Adultos (EJA), à noite, porque a direção da unidade proibiu o uso de saia para as alunas. Nos últimos dias, Ana Cristina conseguiu voltar a estudar, mas ainda não sabe como sua situação será resolvida. A Secretaria estadual de Educação informou que existe um padrão de uniforme escolar na rede pública de ensino, composto por calça, camisa e tênis, que deve ser respeitado por todos os alunos.

— Sou evangélica e a saia é a vestimenta que eu costumo utilizar no meu dia a dia. Não é nem que a religião me obrigue a só usar saia, mas é como eu me sinto bem. A direção da escola foi trocada e o novo diretor disse para mim que não podia abrir mão do (uso) do uniforme, e que iria cortar o meu nome da lista de alunos matriculados no colégio. E ele nem quis conversar, ouvir meus argumentos. Foi uma situação que me deixou muito magoada — contou a diarista.

Ana Cristina era analfabeta até seis anos atrás, quando começou a estudar, pensando principalmente em poder acompanhar os estudos das duas filhas. Depois de completar a alfabetização, a diarista resolveu fazer o curso supletivo do ensino fundamental e agora se esforça para conseguir o diploma do ensino médio.

— Essa decisão me pegou de surpresa. (O diretor) falar que iria cortar meu nome da lista (dos matriculados) foi um golpe num sonho que eu tenho desde criança, de conseguir me formar. Os meus pais não me deixaram estudar. Hoje, é um objetivo não só meu como também das minhas filhas. É como se tivessem jogado um balde de água fria na gente — acrescentou Ana Cristina.

Em nota, a secretaria argumentou que “todas as escolas, (das redes) pública ou privada, têm que possuir regras, como o uso do uniforme, para garantir a segurança de toda a comunidade escolar. Os direitos e deveres são para todos, independentemente da religião que professem”.

Sobre o caso específico da diarista, a secretaria disse ainda que “caso o diretor abra exceção, terá que liberar para todos, acabando com o uso do uniforme”. E concluiu afirmando que a estudante foi a única pessoa que se recusou a frequentar a escola com o padrão exigido de calça, camisa e tênis.

Caso é comparado à proibição do uso de burca por alunas na França

Especialistas ouvidos pelo GLOBO foram unânimes em questionar a postura da escola e da secretaria. Consideram que o exercício da manifestação religiosa, refletido na roupa, não pode ser tolhido. O coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, compara a restrição de que a aluna foi vítima à situação das estudantes muçulmanas na França, que foram proibidas de usar a burca para ter acesso às escolas:

— É uma luta entre o sistema de ensino, querendo impor regras de comportamento, versus uma opção religiosa. A restrição é equivocada, e tanto a identidade individual quanto sua cidadania estão sendo desrespeitadas.

O educador destaca que a escola é laica, o que não significa que ela tenha que obrigar um padrão de comportamento e impedir a manifestação religiosa.

O sociólogo e diretor do Iuperj, Geraldo Tadeu Monteiro, chama atenção para semelhanças entre a situação carioca e a polêmica nas escolas francesas, em que “uma norma religiosa colide com uma outra norma, secular”:

— A estudante não está pedindo nada de mais, ela não quer ficar nua, por exemplo. E a obediência às normas religiosas não traz prejuízo aos outros alunos. Pelo que temos visto em termos de decisão judicial nos últimos tempos e pela nossa cultura, é possível que a Justiça se posicione favoravelmente à aluna.

Ao ser informada pelo GLOBO sobre a polêmica, a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ ofereceu amparo jurídico à estudante. O vice-presidente da comissão, Aderson Bussinger, defende que, frente a uma situação de convicção religiosa “profunda”, tem que haver flexibilidade. Diz que o caso deve ser tratado como algo de caráter excepcional, para que ela use a roupa que quiser.

— Considerando o preceito da liberdade religiosa como causa pétrea da nossa Constituição e uma questão internacional de direitos humanos, a escola tem que se adequar a essa realidade religiosa.

Saia e vestido rosa choque

Em fevereiro deste ano, sem ar-condicionado no local de trabalho e proibido de entrar de bermuda, o funcionário público André Amaral Silva foi trabalhar de saia no Rio e virou notícia.

Em 2009, Geisy Arruda foi hostilizada por causa de um vestido rosa choque, considerado curto demais por outros alunos de sua faculdade, em São Paulo, e tornou-se uma celebridade.



Fonte: O Globo
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Com estratégia mais profissional, igreja busca fiéis em baladas

Fiéis reunidos em balada gospel na rua Augusta 

Se, de um lado, as igrejas neopentecostais barram comportamentos seculares em suas festas, de outro é nas noitadas tradicionais que buscam eventuais fiéis.

O produtor João Rodrigues, 33, o DJ MP7, diz ter feito um levantamento numa festa tradicional na Vila Olímpia, região badalada da capital: 30% dos frequentadores eram evangélicos.

“A gente pega casos de jovens que têm problemas de família, de comportamento, metidos com drogas e bebida. A gente não cobra dessas pessoas. A gente convida. É uma estratégia de evangelização”, explica.

O bispo Felipe Corrêa, 28, responsável pela festa Sky, da Renascer, conta: “A gente diz para os jovens convidarem um colega da faculdade, um vizinho do bairro”.

Ricardo Mariano, professor de sociologia da USP, afirma que a prática de buscar fiéis fora das igrejas vem sendo profissionalizada, mas é comum desde os anos 1980, quando a Renascer fazia excursões pela galeria do Rock, em São Paulo, em busca de músicos para converter.

O cantor Roger Pontes, 23, acredita que a igreja tem poder transformador. “Muitos gays frequentam as festas gospel para tentar mudar sua situação. E, em geral, conseguem.” Ele mesmo diz ter recorrido à igreja. “Eu ia nas baladas e bebia muito. Depois acordava péssimo, não queria sair da cama. Parei.”

O bispo Christiano Guimarães afirma que a Sara Nossa Terra não exige que seus membros deixem de beber, fumar ou qualquer outra coisa. “Deus diz: ‘Vinde a mim como estás’. A gente ensina, mas a pessoa é livre.”




Fonte: Folha
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