Por Antônio Tadeu Ayres
Eis uma pergunta que ainda hoje constitui uma séria dúvida para muitos cristãos sinceros. Antes de tentar respondê-la, convém fazermos algumas considerações a respeito.
O estudo da sexologia demonstra que a masturbação é um comportamento que pode estar presente em qualquer idade. Na infância e na adolescência, ela faz parte do desenvolvimento psico-afetivo-sexual do indivíduo.
Já na idade adulta não é raro que ela aconteça em situações mais ou menos incomuns (doença do cônjuge; viuvez; viagem prolongada, sem a companhia do parceiro; encarceramento, etc.)
Tanto na infância/adolescência como na idade adulta, o ato em si e as fantasias ligadas a ele são fortes fontes de culpa.
Como o efeito da culpa pode ser devastador, é muito importante que, no primeiro caso, os pais evitem a repressão, que pode afetar o início da vida sexual de suas crianças. Já no segundo, convém que o adulto em questão olhe para si mesmo e veja se encontra legitimidade em seu proceder.
A Bíblia não se refere, especificamente, a esse assunto, portanto é preciso muito cuidado, antes de se apregoar que se trata de um pecado, pois a expressão da sexualidade faz parte de nossa natureza; não somos seres assexuados.
Jesus nos ensinou que a luz que ilumina o nosso corpo é o nosso olho e que, se o nosso olho for simples, todo o nosso corpo será luminoso (vide Lucas 11.34). Será que teremos a humanidade suficiente para olhar para essa questão com “olhos simples”, sem simplismos ou reducionismos; mas também, sem execrá-la?
Mais sensato parece ser refletir muito antes de chamar a masturbação de pecado.
Fonte: Psicoterapeuta Cristão
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O estudo da sexologia demonstra que a masturbação é um comportamento que pode estar presente em qualquer idade. Na infância e na adolescência, ela faz parte do desenvolvimento psico-afetivo-sexual do indivíduo.
Já na idade adulta não é raro que ela aconteça em situações mais ou menos incomuns (doença do cônjuge; viuvez; viagem prolongada, sem a companhia do parceiro; encarceramento, etc.)
Tanto na infância/adolescência como na idade adulta, o ato em si e as fantasias ligadas a ele são fortes fontes de culpa.
Como o efeito da culpa pode ser devastador, é muito importante que, no primeiro caso, os pais evitem a repressão, que pode afetar o início da vida sexual de suas crianças. Já no segundo, convém que o adulto em questão olhe para si mesmo e veja se encontra legitimidade em seu proceder.
A Bíblia não se refere, especificamente, a esse assunto, portanto é preciso muito cuidado, antes de se apregoar que se trata de um pecado, pois a expressão da sexualidade faz parte de nossa natureza; não somos seres assexuados.
Jesus nos ensinou que a luz que ilumina o nosso corpo é o nosso olho e que, se o nosso olho for simples, todo o nosso corpo será luminoso (vide Lucas 11.34). Será que teremos a humanidade suficiente para olhar para essa questão com “olhos simples”, sem simplismos ou reducionismos; mas também, sem execrá-la?
Mais sensato parece ser refletir muito antes de chamar a masturbação de pecado.
Fonte: Psicoterapeuta Cristão
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