Minha homenagem a Marcha para Jesus do dia 23/06/11 em Sampa, enquanto milhões estão marchando para a desigualdade social.
Há alguns dias atrás estava conversando sobre diversos assuntos ligados a espiritualidade em terras brasileiras com uma pessoa de minha família com quem tenho íntima relação e que pertence a uma determinada comunidade comandada por um televangelista “bem sucedido” e com larga experiência “no ramo” em expansão denominacional já há vários anos, quando ela me disse:
“Se os gays podem fazer passeata, por que nós evangélicos não podemos fazer marcha para Jesus também?!”.
Confesso que um acesso de ira se fez presente no limiar das minhas emoções, mas me contive para continuar “carregando a cruz com classe sem perder a elegância e a etiqueta!” rsrsrs, e então disse a ela: “Não simpatizo com essa Procissão para Jesus”.
Ficamos ali durante alguns minutos elaborando e desmembrando sobre o assunto e expus a ela as motivações pelas quais não simpatizo com as intenções dessa tal “Procissão para Jesus”, por conta das aspirações inescrupulosas dos personagens por trás da organização desse movimento aqui no Brasil (mais especificamente em São Paulo), e que já ganhou até dia oficial no calendário.
Devo registrar aqui, que não sou contra os movimentos organizados em prol de causas nobres que promovem o crescimento e a dignidade do ser humano, e sei também que grande parte das milhares de pessoas que frequentam esse evento, principalmente jovens que são atraídos pelas bandas e momentos de descontração próprios e legítimos de sua idade, o fazem com simplicidade e pureza de coração, e sequer sabem das megalomanias e desonestidades que são engendradas pelos promotores dessa “bandeira política” com a falsa cara de “unidade no Reino e louvor a Jesus”.
Não quero igualmente entrar na discussão sobre a passeata gay com seus pressupostos e argumentações ideológicas, mas deixar esclarecido que, como corpo de Cristo devemos ter um pouco mais de critério e discernimento naquilo em que estamos engajados.
O intrigante da história é a co-relação maquiavélica feita entre a passeata gay e a marcha para Jesus, como legitimação de que “os fins justificam os meios”, em outras palavras, se eles os homossexuais podem, nós evangélicos também podemos morder uma fatia desse bolo à custa dos cofres públicos, bem como da ingenuidade e falta de reflexão crítica da grande massa.
Faz-se necessário desenvolvermos um senso acurado sobre as motivações e práticas do contexto religioso onde estamos inseridos, para não contribuirmos ainda mais com o desserviço ao Reino de Deus em nome de uma “falsa unidade”, e que significa sumariamente apoio incondicional aos mandos, desmandos e manipulações escusas de lideranças e instituições que querem se perpetuar como potencial político. Como disse Jesus: “Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas”.
Por esta razão é que me faço entender:
Por que não simpatizo com a Procissão para Jesus? Porque o dinheiro público investido nesse movimento que deveria ser empregado em projetos sociais e necessidades gritantes da população, está sendo “DESVIADO” para que a hegemonia envaidecida de um grupo se estabeleça como porta voz de assuntos políticos/religiosos.
Por que não simpatizo com a Procissão para Jesus? Porque entendo que a energia e recursos canalizados para esse dia, deveriam também na mesma proporção despertar a indolência e omissão dos seguidores de Jesus em relação aos excluídos e marginalizados pela falta de opção social, e que estão mergulhando a passos largos num “inferno em vida” pelo descaso do poder público com a passividade e associação do poder eclesiástico.
Por que não simpatizo com a Procissão para Jesus? Porque a filosofia dos imperadores romanos (panis et circenses ou, dê pão e circo ao povo para subverter a capacidade de reflexão deles), ganhou contornos evangélicos e está parindo uma geração de “amebas de Cristo” sem senso crítico nem personalidade intelectual, e que estão ficando reféns de coronéis, déspotas e manipuladores eclesiásticos.
Agora, minha principal motivação:
Por que não simpatizo com a Procissão para Jesus? Porque o cerne desse movimento é consolidá-lo em “CURRAL POLÍTICO”, para que “ALGUNS” continuem “ENRIQUECENDO EM CRISTO!” dizendo à custa do povo simples que “DEUS É FIEL”.
Fonte: Franklin Rosa no Púlpito Cristão
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Há alguns dias atrás estava conversando sobre diversos assuntos ligados a espiritualidade em terras brasileiras com uma pessoa de minha família com quem tenho íntima relação e que pertence a uma determinada comunidade comandada por um televangelista “bem sucedido” e com larga experiência “no ramo” em expansão denominacional já há vários anos, quando ela me disse:
“Se os gays podem fazer passeata, por que nós evangélicos não podemos fazer marcha para Jesus também?!”.
Confesso que um acesso de ira se fez presente no limiar das minhas emoções, mas me contive para continuar “carregando a cruz com classe sem perder a elegância e a etiqueta!” rsrsrs, e então disse a ela: “Não simpatizo com essa Procissão para Jesus”.
Ficamos ali durante alguns minutos elaborando e desmembrando sobre o assunto e expus a ela as motivações pelas quais não simpatizo com as intenções dessa tal “Procissão para Jesus”, por conta das aspirações inescrupulosas dos personagens por trás da organização desse movimento aqui no Brasil (mais especificamente em São Paulo), e que já ganhou até dia oficial no calendário.
Devo registrar aqui, que não sou contra os movimentos organizados em prol de causas nobres que promovem o crescimento e a dignidade do ser humano, e sei também que grande parte das milhares de pessoas que frequentam esse evento, principalmente jovens que são atraídos pelas bandas e momentos de descontração próprios e legítimos de sua idade, o fazem com simplicidade e pureza de coração, e sequer sabem das megalomanias e desonestidades que são engendradas pelos promotores dessa “bandeira política” com a falsa cara de “unidade no Reino e louvor a Jesus”.
Não quero igualmente entrar na discussão sobre a passeata gay com seus pressupostos e argumentações ideológicas, mas deixar esclarecido que, como corpo de Cristo devemos ter um pouco mais de critério e discernimento naquilo em que estamos engajados.
O intrigante da história é a co-relação maquiavélica feita entre a passeata gay e a marcha para Jesus, como legitimação de que “os fins justificam os meios”, em outras palavras, se eles os homossexuais podem, nós evangélicos também podemos morder uma fatia desse bolo à custa dos cofres públicos, bem como da ingenuidade e falta de reflexão crítica da grande massa.
Faz-se necessário desenvolvermos um senso acurado sobre as motivações e práticas do contexto religioso onde estamos inseridos, para não contribuirmos ainda mais com o desserviço ao Reino de Deus em nome de uma “falsa unidade”, e que significa sumariamente apoio incondicional aos mandos, desmandos e manipulações escusas de lideranças e instituições que querem se perpetuar como potencial político. Como disse Jesus: “Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas”.
Por esta razão é que me faço entender:
Por que não simpatizo com a Procissão para Jesus? Porque o dinheiro público investido nesse movimento que deveria ser empregado em projetos sociais e necessidades gritantes da população, está sendo “DESVIADO” para que a hegemonia envaidecida de um grupo se estabeleça como porta voz de assuntos políticos/religiosos.
Por que não simpatizo com a Procissão para Jesus? Porque entendo que a energia e recursos canalizados para esse dia, deveriam também na mesma proporção despertar a indolência e omissão dos seguidores de Jesus em relação aos excluídos e marginalizados pela falta de opção social, e que estão mergulhando a passos largos num “inferno em vida” pelo descaso do poder público com a passividade e associação do poder eclesiástico.
Por que não simpatizo com a Procissão para Jesus? Porque a filosofia dos imperadores romanos (panis et circenses ou, dê pão e circo ao povo para subverter a capacidade de reflexão deles), ganhou contornos evangélicos e está parindo uma geração de “amebas de Cristo” sem senso crítico nem personalidade intelectual, e que estão ficando reféns de coronéis, déspotas e manipuladores eclesiásticos.
Agora, minha principal motivação:
Por que não simpatizo com a Procissão para Jesus? Porque o cerne desse movimento é consolidá-lo em “CURRAL POLÍTICO”, para que “ALGUNS” continuem “ENRIQUECENDO EM CRISTO!” dizendo à custa do povo simples que “DEUS É FIEL”.
Fonte: Franklin Rosa no Púlpito Cristão
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