Anúncio diz que o desconto é válido quem comprovar ter ido à igreja
Em Lancaster County, Pensilvânia (EUA), John Wolff, 80, denunciou o restaurante Prudhomme’s Lost Cajun Kitchen à Comissão de Relações Humanas do Estado por oferecer aos domingos desconto de 10% somente a quem provar que foi ao culto.
Wolff explicou que a sua denúncia não é tanto pelo desconto em si — ele, afinal, nem frequenta o restaurante —, porque ela se refere mais a um contexto de atitudes discriminatórias da direita religiosa. “A minha intenção é fazer as pessoas refletirem sobre isso”, disse.
Sharon mostra as cartas de entidades que a acusam de intolerância religiosa
Sharon Prudhomme (foto), sócia do restaurante especializado em carne de jacaré e em lagosta, disse que decidiu realizar a promoção para atrair os fregueses que aparecem durante a semana mas não aos domingos. Entre eles, disse, há muitos cristãos devotos.
No entendimento de Wolff, trata-se, na verdade, de um preconceito contra os descrentes, porque o restaurante poderia recorrer a outros tipos de promoção, dando desconto aos idosos, por exemplo.
Sharon afirmou estar sendo pressionada por entidades ateístas por intermédio de cartas, o que ela lamenta porque, acrescentou, tem coisa mais importante para fazer.
A denúncia de Wolff tem causado polêmica. A Constituição dos Estados Unidos preconiza a separação entre Estado e Igreja, o que não se aplica a um empreendimento privado, que é o caso do restaurante Prudhomme.
Wolff é de origem judaica-alemã. Dos 10 aos 16 anos, foi católico praticante. Ele se tornou ateu há 15 anos, e desde então, admitiu, tem ficado “muito irritado” com a direita religiosa.
Ele afirmou que, independentemente da laicidade do Estado, o que o moveu contra a atitude discriminatória do restaurante foi defender a tolerância, em um exemplo que espera que seja seguido.
A Comissão de Relações Humanas ainda não se manifestou.
Fonte: Paulopes om informação do Lancaster Online
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Em Lancaster County, Pensilvânia (EUA), John Wolff, 80, denunciou o restaurante Prudhomme’s Lost Cajun Kitchen à Comissão de Relações Humanas do Estado por oferecer aos domingos desconto de 10% somente a quem provar que foi ao culto.
Wolff explicou que a sua denúncia não é tanto pelo desconto em si — ele, afinal, nem frequenta o restaurante —, porque ela se refere mais a um contexto de atitudes discriminatórias da direita religiosa. “A minha intenção é fazer as pessoas refletirem sobre isso”, disse.
Sharon mostra as cartas de entidades que a acusam de intolerância religiosa
Sharon Prudhomme (foto), sócia do restaurante especializado em carne de jacaré e em lagosta, disse que decidiu realizar a promoção para atrair os fregueses que aparecem durante a semana mas não aos domingos. Entre eles, disse, há muitos cristãos devotos.
No entendimento de Wolff, trata-se, na verdade, de um preconceito contra os descrentes, porque o restaurante poderia recorrer a outros tipos de promoção, dando desconto aos idosos, por exemplo.
Sharon afirmou estar sendo pressionada por entidades ateístas por intermédio de cartas, o que ela lamenta porque, acrescentou, tem coisa mais importante para fazer.
A denúncia de Wolff tem causado polêmica. A Constituição dos Estados Unidos preconiza a separação entre Estado e Igreja, o que não se aplica a um empreendimento privado, que é o caso do restaurante Prudhomme.
Wolff é de origem judaica-alemã. Dos 10 aos 16 anos, foi católico praticante. Ele se tornou ateu há 15 anos, e desde então, admitiu, tem ficado “muito irritado” com a direita religiosa.
Ele afirmou que, independentemente da laicidade do Estado, o que o moveu contra a atitude discriminatória do restaurante foi defender a tolerância, em um exemplo que espera que seja seguido.
A Comissão de Relações Humanas ainda não se manifestou.
Fonte: Paulopes om informação do Lancaster Online
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