
No livro, Liao revela que o cristianismo está passando por um ressurgimento na China, um país tipicamente associado com os budistas, taoístas e ateus comunistas. Segundo o World Christian Database, 5% da população de China é cristã.
Ao compartilhar as histórias de personagens incríveis e únicos, Liao visa proporcionar um vislumbre de uma realidade profundamente complexo religioso e político e examina se o cristianismo pode proporcionar um refúgio espiritual para os chineses, ou se vai tornar as pessoas mais submissa ao um governo totalitário que continua a perseguir os cristãos e ficar de olho em qualquer movimento espiritual que poderia desafiar sua autoridade.

O autor também foi convidado a assinar um documento concordando que ele não procura publicar seus "ilegais" no exterior. Segundo Liao, ele assinou o documento “porque eu acreditava que todos os meus livros são legais e as restrições não se aplicam a mim", afirmou ele.
Salam Rushdie, o presidente do PEN World Voices Festival, emitiu uma carta a Liao afirmando: "Ao negar-lhe permissão para estar conosco, seu governo não só tem mais uma vez usurpados do seu direito, garantido pela lei chinesa e internacional, para escrever, falar e viajar livremente, mas também tem incidido sobre o nosso direito de vê-lo e ouvi-lo. Uma cadeira vazia marcava ausência de Liao".
Mickey Maudlin, vice-presidente sênior e editor-executivo da HarperOne, diz: "Deus é Vermelho incorpora a beleza e a maravilha daquilo que os livros podem nos fazer, transportar para um mundo desconhecido e escondido com profundidade e intimidade. Estamos orgulhosos de poder publicar Liao Yiwu".
Fonte: Charisma News
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