Masturbação é uma prática que, independentemente da religião, é adotada por muitos adolescentes, impulsionados pelos hormônios e pela falta de orientação e abordagem correta de pais e conselheiros. Sobre o assunto, o pastor Silas Malafaia publicou um artigo com o título “Masturbação é ou não uma prática pecaminosa?”.
No texto, Malafaia – que é psicólogo – ressaltou que “abordar o tema masturbação à luz da Palavra de Deus não é algo simples”, e que por isso, muitos pais, líderes de jovens e pastores fogem da responsabilidade sobre o assunto, e isso resulta em desinformação. “A consequência disso é que alguns desses jovens, desinformados, poderão adotar tal prática, sucumbindo à culpa neurótica ou refugiando-se na educação secular e em padrões mundanos, que contrariam os princípios que Deus estabeleceu para o desenvolvimento sadio e equilibrado do ser humano. Isso traz sérios problemas à vida espiritual, psíquica e emocional”, ponderou o pastor.
“A masturbação é uma prática pecaminosa à luz da Palavra de Deus”, delineou o pastor, acrescentando que “talvez a maior dificuldade de alguns para lidar com a questão seja a inegável realidade da explosão hormonal na puberdade e o fato de a Bíblia não proibir explicitamente esta prática”.
No entanto, Malafaia ressalta que a ausência da proibição explícita “não nos impede de deliberar sobre o assunto, com base em textos mais genéricos, como os que estão em Gênesis 2.24, 38.6-8, Romanos 6.12, 1 Coríntios 6.12 e 1 Tessalonicenses 4.3-5”.
“Alguém consegue masturbar-se sem imaginar um ato sexual, sem ter fantasias eróticas e sem deixar-se dominar pela lascívia ou pela luxúria? Após ceder à masturbação, a pessoa consegue ficar isenta da vergonha e da culpa?”, questionou o pastor. Com esse raciocínio, Malafaia sugere que o estímulo a partir da imaginação do sexo com outra pessoa é tão pecado quanto a prática real fora do casamento.
“Deus criou o homem e a mulher. Eles foram criados com órgãos genitais distintos e a libido, o desejo de união sexual, a fim de saciarem os seus desejos mais íntimos de companhia, de intimidade e de afetividade — necessidades que só são plenamente satisfeitas a partir do casamento, da união legal entre um homem e uma mulher que deixaram afetiva, econômica e geograficamente os pais, ou seja, que atingiram a maturidade. Sendo assim, o ato pelo qual alguém exercita sua sexualidade solitariamente, proporcionando a si mesmo o orgasmo, é uma prática contrária ao projeto de Deus para a vida do ser humano”, conceitua o pastor.
Em sua conclusão, o pastor afirma que “Deus dotou o ser humano com um código moral, e toda vez que o infringimos há tristeza, dor, culpa, porque o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23)”, acrescentando que “quando uma pessoa é subjugada por algo, ainda que seja um desejo legítimo, ela se torna escrava (2 Pedro 2.19)”.
“Em suma, não apenas a masturbação, mas qualquer prática sexual sem o compromisso do casamento entre um homem e uma mulher está fora do projeto de Deus, é pecaminosa e traz consequências funestas para o ser humano”, finaliza o pastor.
Fonte: Gospel+
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