terça-feira, 5 de agosto de 2014

Defender valores bíblicos e 'não ser covarde' são deveres do cristão, diz Franklin Graham

O Rev. Franklin Graham pediu que cristãos alertem os EUA sobre as questões morais

O Rev. Franklin Graham convocou os cristãos norte-americanos a se levantarem contra a oposição social, para defenderem os valores bíblicos.

Envolvido com causas beneficentes cristãs, o líder evangélico reiterou em um artigo da revista Decision, que "o céu não é para covardes".

Ele ainda acrescenta que o Evangelho deve ser proclamado a qualquer custo, sem ignorar passagens por causar polêmica ou por impopularidade.

"Nós sinceramente não podemos proclamar a verdade do amor de Deus, ignorando o que Ele odeia, pois Deus odeia o pecado", explica.

Graham também enfatizou a necessidade de manter uma "coragem piedosa", sobretudo para falar contra o aborto e a homossexualidade.

"Não podemos ficar para trás em questões bíblicas, por medo de ser rotulado como um homofóbico ou juiz", acrescenta.

Ele acredita que cristãos são sempre julgados, tidos como "tendenciosos, críticos e intolerantes", mas que ainda assim é preciso ser firme.

Como repercussão do artigo, Graham se estendeu um pouco mais sobre o tema em um evento recente do Conselho de Pesquisa da Família nos EUA.

No evento, ele fala de Apocalipse 21:8, onde Deus enumera grupos que estarão "no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte".

O primeiro grupo listado no verso são os "covardes", o que levou Graham a concluir em sua explanação que "Deus odeia os covardes".

"Os covardes a quem o Senhor se refere são os homens e mulheres que conhecem a verdade, mas se recusam a falar", destaca.

Na sequência, ele argumenta que apesar de ser "um país livre", os EUA devem receber o alerta do que é cabível nas questões morais.

Graham atrai muita controvérsia com seus temas, principalmente quando fala de homossexualidade, de Islã ou do presidente Barack Obama.

Filho de um renomado pregador, Franklin Graham é contestado até mesmo por cristãos, que pensam que ele devia ter uma postura mais imparcial.

"Franklin sempre se inclinou rumo a uma direção mais política do que seu pai", questionou Sally Quinn, fundadora do site cristão OnFaith.




Fonte: The Christian Post
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