terça-feira, 29 de julho de 2014

Conselho Regional de Psicologia arquiva processo semelhante ao que levou à cassação do registro de Marisa Lobo

Em uma audiência realizada no dia 16/05, o Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR), decidiu pela cassação do registro profissional da psicóloga Marisa Lobo, devido a um procedimento disciplinar iniciado contra ela em 2011. Porém, a psicóloga recebeu recentemente uma notificação do CRP sobre o arquivamento de outro processo idêntico ao que levou à sua cassação.

Ao comentar essa nova notificação, Marisa destacou que ter sido absolvida em um processo idêntico àquele em que foi condenada expõe uma contradição do próprio CRP e comprovou a perseguição religiosa que tem sofrido, como profissional cristã.

- Esta é a confirmação da perseguição religiosa do Conselho contra mim e da influência movimento LGBTT. Isto tudo faz parte desta ditadura / ideologia política de gênero, desta desconstrução do nosso povo, da nossa fé. Não vamos nos calar! Vamos usar a arma que temos: o nosso direito constitucional e a e nossa fé. Esta ditadura jamais terá êxito a afirmou a psicóloga, ao falar sobre o processo que foi arquivado, que teve início em 2013.

Após a decisão pela cassação de seu registro, Marisa Lobo esteve na Assembleia Legislativa do Paraná para solicitar uma audiência sobre perseguição religiosa. As acusações contra ele incluem desde proselitismo religioso até mesmo atitudes que configurariam homofobia, como a tentativa de “curar homossexuais” por meio de estudos psicológicos.

Política e perseguição religiosa

Em uma entrevista concedida recentemente ao Portal Comunicare, Marisa Lobo comentou sobre a cassação de seu registro profissional e também sobre política e perseguição religiosa. Falando diretamente sobre as causas da cassação, ela ressaltou a defesa por sua liberdade de expressão e destacou que não se arrepende de ter colocado em risco o seu registro de psicóloga por declarar sua fé.
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- Eu tenho as minhas opiniões, a minha liberdade de expressão, a minha opinião. Eu vivo em um país democrático de direito. Eu não vou ceder a ditadores, a grupos minoritários. Eu faço o que acredito que seja correto. Tenho um ideal. Vou continuar fazendo isso ainda que custe o meu diploma. Se eu recuasse, iria negar o Deus a quem eu sirvo – afirmou.

Assista na íntegra a entrevista da psicóloga ao Portal Comunicare






Fonte: Gospel+
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