
O juiz disse ainda que oferecer proteção a uma religião em detrimento de outra é a melhor maneira de avançar para um "regime teocrático". Assim, todos os cidadãos têm o direito de crença religiosa, mas na frente de um tribunal, essas crenças são de pouca utilidade.
Gary McFarlane foi apoiado, entre outros, por George Carey, arcebispo de Canterbury (líder espiritual anglicano). Carey, que atuou como testemunha no julgamento, disse.
"Decisões como essa não auxiliam em nada o relacionamento e são, sim, discriminatórias contra os cristãos".
Mas a lei não considera este argumento e o juiz disse na setença: "não vivemos em uma sociedade onde todos têm as mesmas crenças religiosas. Nenhuma religião pode estar acima da lei".
Segundo o jornal The Times "a decisão do juiz poderia provocar uma barreira religiosa nos processos de recrutamento, em que os cristãos poderiam ser banidos para exercer funções de conselheiros, professores, assistentes sociais ou impedidos de trabalhar em agências de adoção".
Fonte: Minuto Digital
--------