Quarenta e quatro anos atrás nasceu na Bélgica Nancy Verhelst, uma menina que nunca se adequou psiquicamente ao corpo que tinha – quando se olhava no espelho não se identificava com seu reflexo.
Nancy cresceu, decidiu se tornar cirurgicamente homem e submeteu-se a três procedimentos – terapia hormonal, mastectomia e operações plásticas para a “construção de um pênis”. Nada deu certo. “Não me transformei em homem nem me mantive mulher. Virei um monstro”, declarou Nancy recentemente.
Na semana passada ela submeteu-se à eutanásia – e morreu. Embora não fosse portadora de enfermidade terminal e irreversível, os médicos intervieram para que morresse evocando a lei que lhes permite fazer isso quando “o sofrimento físico e psíquico se tornou insuportável”.
A eutanásia foi legalizada na Bélgica em 2002 e, desde então, foi aplicada 52 vezes em virtude de sofrimento psicológico.
Fonte: Istoé
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