sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Após concessão a líderes de igreja evangélica, associação de gays reivindica passaporte diplomático


A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais alega prestar serviços de consultoria a órgãos da ONU.

A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais reivindicou o direito ao passaporte diplomático alegando que defende o interesse nacional e, inclusive, presta serviços de consultoria a órgãos da ONU.

“Essa história de passaporte especial começou quando a Folha descobriu, no final do governo Lula, que os filhos do presidente tinham passaporte diplomático apesar de não estarem em nenhuma categoria prevista para a entrega de passaportes especiais. Depois, foi se descobrindo que naquela época o governo Lula mandava uma lista de escolhidos para ter o passaporte diplomático e o Itamaraty não ia dizer que não iria dar. Por exemplo, a Rosemary Noronha, que era chefe do escritório da presidência em São Paulo, no governo Lula, tinha passaporte diplomático", conta a comentarista de Brasília do Globo News em Pauta, Eliane Cantanhêde.

Nesta semana, o Itamaraty concedeu o passaporte diplomático para três pastores ou líderes de igrejas evangélicas e suas esposas. "Gente que está sendo investigada pelo Ministério Público com passaporte diplomático defendendo o interesse do Brasil lá fora? Non sense”, diz a jornalista.

Segundo Eliane, quem tem direito a passaporte diplomático por lei é presidente, ex-presidente, ministro de estado, ministro de tribunal superior, parlamentares. "Não é para todo mundo. E agora a Associação dos Gays também entrou com um pedido alegando que defende o interesse nacional, e inclusive presta serviços de consultoria a órgãos da ONU".



Fonte: Globo News
----------------