quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Estudante cristão fazendo a diferença

Quando o apóstolo João falou aos jovens que eles eram fortes e haviam vencido o maligno, estava referindo-se a um tipo de vida vitoriosa que desfrutavam os jovens das comunidades às quais aquela Carta foi enviada.

Certamente aqueles jovens não estavam isolados num mundo particular, numa redoma de vidro onde não podia perceber o pecado que se alastravam no mundo de então. Afinal de contas, Jesus não pediu ao pai que nos tirássemos do mundo, mas que nos guardasse do mal. Apesar do pecado que tão de perto os rodeava, apesar da devassidão do mundo daquela época, aqueles jovens tinha uma vida vitoriosa sobre o pecado. João diz que eles são fortes e venceram o maligno.

Aquele tipo de vida vitoriosa sobre o maligno e sobe o mundo continua disponível em Cristo para cada um de nós.

Sabemos dos desafios enfrentados pelo jovem estudante em seu ambiente de estudos no mundo de hoje. Principalmente porque os conceitos mundanos são opostos à santidade. Sabemos do incentivo que os jovens recebem para a prática do sexo fora do casamento. Não somente isto. A cultura de nossos dias prega a vida sexual dissoluta, sem compromisso, além de promover o homossexualismo e outras práticas abomináveis a Deus e sua Palavra. A promoção do misticismo em suas variadas formas são uma constante no ambiente estudantil.

Não bastasse isto, o estudante cristão está exposto a uma filosofia de vida quando não anticristã, profundamente pós-cristã. A filosofia anticristã se manifesta abertamente contra o cristianismo e seus valores taxando-nos de intolerantes e retrógrados. A filosofia pós-cristã trata nossos valores e crença como apenas mais uma ética dentre tantas outras sem significância.

Diante de tais fatos surge a pergunta: e agora? Como viveremos?

A exemplo daqueles jovens dos dias do apóstolo João, o desejo de Deus para nossa vida é que sejamos filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo (Filipenses 2.15).

Por isto num contexto hostil à santidade, não pode o estudante cristão viver conformado com tal realidade, cabisbaixo e sem ostentar e defender sua fé. Os desafios devem servir de incentivo para a busca de Deus e seu poder para a Defesa da Fé e propagação do Evangelho, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus para destruição das fortalezas (2º Coríntios 10.4).

É atacando que defenderemos nossa fé. A peleja é tremenda, torna-se renhida. Se são poucos os soldados para batalhar, esses soldados devem estar unidos.

Os estudantes cristãos não devem viver isolados. Eles devem se agrupar para fortalecer uns aos outros, para orar juntos e para estudar a Palavra juntos. Precisamos batalhar pela fé que uma vez nos foi entregue (Judas v. 3).

O estudante cristão deve fazer a diferença. É inadmissível que um estudante cristão novo nascido fique alheio à sua responsabilidade espiritual na escola ou faculdade. Como diz o hino: podes tu ficar dormente mesmo vacilante quando atacam outros a belial?

Tendo convicção do poder do Evangelho, deve o estudante cristão saber que, apesar das circunstâncias desfavoráveis, seremos vencedores. A Bíblia nos dá a certeza disto. E ao batalhar pela fé estaremos focando o que é fundamental (1º João 5.4), sabendo que esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.



Fonte: Jossy Soares em Pés Formosos
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