O padre católico Gabriele Amorth (foto) alega já ter realizado 160 mil sessões de exorcismo. O religioso deseja agora que o Papa Francisco o ajude a expulsar demônios de fiéis, garantindo treinamento específico a membros da Igreja, informou o jornal "The Sunday Times", de Londres.
"A demanda é enorme", disse Amorth ao periódico londrino.
Aos 88 anos, o padre, que o jornal chama de "o maior exorcista da Igreja", disse já ter feito até 20 sessões antidemoníacas por dia. Atualmente, são quatro, no máximo.
Recentemente, a emissora da Conferência Episcopal Italiana, a TV 2000, chegou a afirmar que Francisco havia feito exorcismo ao colocar as mãos sobre a cabeça de um jovem em cadeira de rodas após a missa de Pentecostes no domingo.
De acordo com o jornal italiano “La Stampa”, o jovem é um mexicano que foi à Praça de São Pedro acompanhado pelo padre Juan Rivas, da Congregação dos Legionários de Cristo. O rapaz já teria sido submetido a uma sessão de exorcismo pelo padre Amorth sem que fosse possível libertá-lo, pois se trataria de "uma possessão demoníaca violentíssima".
O diretor da emissora se desculpou pelo fato de a TV ter alterado parcialmente a verdade dos fatos, mas ressaltou que a notícia é “metade verdade, metade mentira”, pois só quem pode dizer se houve um exorcismo é o próprio Pontífice.
Em 2010, durante o Pontificado de Bento XVI, Amorth disse a um jornal italiano que "o Diabo reside no Vaticano" e que bispos estariam "ligados" a ele.
Na entrevista ao diário "La Repubblica", o padre afirmou que os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes seriam provas da influência maléfica do Demônio na Santa Sé e que "é possível ver as consequências disso".
Para Amorth, a tentativa de assassinato do papa João Paulo II em 1981 é exemplo de que o Diabo está em guerra com a Igreja. O exorcista contou que o Demônio "pode permanecer escondido, ou falar diferentes línguas, ou mesmo se fazer parecer simpático".
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