Segundo a cantora gospel, é possível tratar a homossexualidade
A apresentadora e cantora gospel Mara Maravilha deu declarações sobre o tema "homossexualidade" no programa Morning Show, na Rede TV!, nesta segunda-feira, 24. Além de defender o deputado e pastor Marco Feliciano — que recentemente conseguiu a aprovação, na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, do projeto de lei chamado popularmente de "cura gay"—, chegou a se referir a homossexualidade como "aberração".
— Tem muitos pais, tem muitas mães, que não concordam com essa aberração. Eu não acho bonito nem um homem e uma mulher, em público, ficarem se atracando. Tem coisa que é particular. Imagina duas mulheres ou dois homens, não acho bonito. Mas se acontece de eu presenciar uma cena dessas, eu não vou fazer baixaria. Eu simplesmente me retiro. Defendo a democracia, a liberdade de expressão —, disse.
Sobre a "cura gay", Mara tentou explicar o seu ponto de vista:
— Eu acredito na cura do impossível... Eu acho que ser gay é uma opção, é uma escolha. Essa cura pode ser mental, espiritual, depende da forma. Eu mesma já vivi vários tipos de cura na alma. Eu conheço muitos homossexuais que querem a cura. Na minha igreja mesmo. Dizem: 'eu queria me ver livre disso'. É de cada um.
Evangélica, Mara defendeu e intitulou Feliciano como "Judas", já que, segundo ela, o pastor estaria apenas sendo o porta-voz do pensamento de outras pessoas.
— O Feliciano está sendo que nem Judas, estão atirando pedra nele. Mas igual a ele, vou te assegurar uma coisa, muitos pensam como ele. Eu, particularmente, gosto muito e respeito muito o pastor Marco Feliciano. Eu acho, assim como ele, que todos nós podemos ter as nossas opiniões. Tá faltando uma democracia. Tem que se respeitar o gay, mas tem que respeitar também a opinião de quem não pensa igual a eles. Eu, por exemplo, tenho orgulho de ser mulher, de ser hétero. Mas isso não quer dizer que estou ofendendo quem é homo. Eu acho que o fato de não respeitar nossa opinião é preconceito. A gente pode ter opinião contrária, não?
Sobre o relacionamento que a cantora Daniela Mercury assumiu recentemente com Malu Verçosa, Mara criticou, apesar de não citar nomes:
— Estranho é, de repente, uma cantora, porque é popular, forçar os jornalistas - porque aquele é o trabalho deles - e dar um beijo na boca de outra mulher, tirar fotos daquilo. Eu não concordo com essa aberração. Não tô falando generalizado... Mas dessas pessoas que pensam "ah, vou dar um beijo na boca da minha companheira porque agora vou me 'promover' com essa causa. Tem muita gente fazendo isso. Não dou muito tempo para daqui a pouco posar ao lado de um homem porque quer mais mídia.
Fonte: Hora de Santa Catarina
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