Um apartheid social que coloca cristãos de um lado e ativistas gays do outro começa se desenhar não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
A mais recente demonstração de polarização na questão veio do pastor David Barton, durante um sermão pregado na Igreja Batista Whitesburg, em HuntsVille, no Tennessee.
David Barton pregava como convidado na igreja quando disse que a rede de cafeterias Starbucks estava “despejando dinheiro” para apoiar a causa gay e assim destruir a família tradicional.
“Um cristão pode dar dinheiro a um grupo, se sabe que esses recursos serão usados para atacar os princípios estabelecidos por Deus? Se sabe que ao comprar um café na Starbucks, 5, 10, 15 centavos vão para destruir a família, você pode fazer isso? A resposta é ‘não’. Me desculpe, mas você precisa encontrar outro café para beber”, disse Barton.
A polêmica se deve ao fato de que o presidente da empresa, Howard Schultz, manifestou-se publicamente a favor do casamento gay, e apoiou o projeto de lei referente ao tema no Estado de Washington.
De acordo com informações da WaayTV, apesar dos aplausos recebidos durante o sermão, alguns fiéis não concordaram com o discurso do pastor Barton: “Você não pode me dizer onde eu posso ou não posso tomar café, e me dizer que eu não sou cristã se eu beber café na Starbucks”, disse Anna Arthur.
Já Veronica McLin afirmou que consumir os produtos da Starbucks sabendo de seu apoio ao casamento gay “seria contra a minha religião” e por isso aceitou o alerta do pastor.
Assista ao trecho do sermão que o pastor David Barton desaconselha o consumo na Starbucks:
Fonte: Gospel+
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