Existe uma razão para que o pecado seja uma loucura. Uma grande loucura. E a razão é o que está escrito na Bíblia em Jeremias 2: 13.
“O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água”.
Esse é o motivo de o pecado ser uma loucura inimaginável. Uma traição sem tamanho. Uma apunhalada pelas costas. Mas é preciso dizer também que essa loucura é a nossa realidade, não importa por onde olhemos.
Mas que loucura? Talvez alguém pergunte – não você que está lendo, é claro. E eu respondo – pensando como alguém não pode ver tal coisa, porque para mim a pergunta soa do mesmo jeito quando uma pessoa, em um dia ensolarado, pergunta onde está o sol:
A loucura é: que o pecado sempre é uma troca, uma péssima troca que fazemos. Trocamos a Deus – a fonte de água viva – e construímos as nossas cisternas – cisternas que não retêm águas. Será que você já consegue ver tal loucura?
Nós trocamos aquele que é eterno por coisas e pessoas temporárias – que são nada comparado com o Deus eterno.
E toda vez que realizamos essa troca, sentimo-nos um pouco mais tristes, um pouco mais vazios, um pouco mais desapontados e fracos, mas por que continuamos fazendo essa troca?
Trocamos a Deus – o glorioso, o onipresente, onisciente, onipotente, bondoso, justo, amoroso, misericordioso, recompensador, incomparável, infinito e a lista ainda é muito maior – por coisas temporárias, as quais as traças corroem e as quais os ladrões roubam. Elas duram por um tempo. Depois queremos uma outra coisa que os substitua. Um novo celular. Um novo carro. Um novo relógio. Uma nova roupa. E depois queremos de novo as mesmas coisas, porém mais novas, mais atuais, mais bonitas, mais dentro da modinha*. Ou trocamos a Deus – o Rei e Senhor de todo o Universo – por pessoas. Preferimos as piadas e as brincadeiras e as saídas com os amigos da faculdade à manter nossos valores firmes. Fazemos de tudo para entrar no grupo, mesmo que tenhamos que deixar a sanidade de andar nos caminhos de Deus e tomar para si a estrada da perdição.
E a triste verdade é que fazemos isso porque pensamos sinceramente que é isso que vai nos trazer felicidade. Vida. Alegria. Mas será que é?
Então vem a sentença, crua e profunda ( na lata ): ” e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm águas”. O que Deus quer nos dizer com essa sentença? Simples. Que o nosso coração nunca, nunca, nunca, nunca, nunca se satisfará com outra coisa ou outra pessoa que não seja Deus. As nossas trocas nunca trarão a alegria e a felicidade que Deus – a fonte de água viva – trará. Só ele pode saciar a sua sede. Somente Ele é capaz. Não existe qualquer outra possibilidade. Mas por que eu e você continuamos fazendo essa louca troca?
Mas Deus – a fonte de água viva – nos chama:
“Venham, vamos refletir juntos”, diz o Senhor. “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão.” Isaías 1:18.
Renda-se. Arrependa-se. Volte-se novamente para o Deus que é a fonte da nossa vida, a fonte da verdadeira felicidade e alegria. E deixe para sempre as suas cisternas de lado, porque elas não foram criadas para ser o que só Deus pode ser. Abra mão e feche-a novamente. Mas a feche segurando a mão do Senhor em total rendição e você verá como é muito melhor assim. Sempre é.
nota: *Não estou dizendo que ter ou buscar essas coisas seja algo errado, apenas estou afirmando que quando essas coisas tomam o nosso coração de tal forma que passamos por cima das prioridades que devemos ter como cristão e do nosso amor por Deus, sim isso é uma loucura.
Fonte: Evangelho Urbano
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