segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Até que as finanças nos separem!

Esta é uma frase que muito se escuta por todos os lados: Até que o dinheiro não acabe o casamento consegue ficar de pé; parece que tem sido uma verdade na vida de muitos casais nos dias em que vivemos. A busca desenfreada pelo dinheiro, o fascínio por querer acumular bens, no afã de ser visto no “pódio da fama”  parece ser a realidade mais exposta diante  desses dias em  que o capitalismo domina de maneira assustadora. 

O dinheiro de fato ganhou o “prêmio” de ser uma vitrine fascinadora na vida de todos que vem dando cada vez mais espaço e atenção para ele. Por que o dinheiro é uma das maiores fontes de transtornos na vida de um casal? Onde fica o amor apaixonado diante do vital metal? Acredito que a resposta começa no namoro quando em um determinado tempo “os pombinhos” apaixonados percebem que são totalmente diferentes em relação à administração do dinheiro. 

Um é “água” e o outro é “óleo”. Na relação quanto ao dinheiro, um jugo totalmente desigual. A impressão que se tem não é outra senão muitos casais correndo loucamente atrás do dinheiro, tentando cada vez mais melhorar de vida, e adquirir bens, e depois de conseguirem tal objetivo, acabam se separando. O diagnóstico das brigas e separações por causa do dinheiro revelam a má administração das finanças, a ganância, o egoísmo, a falta de um diálogo aberto quanto à vida financeira. 

O dinheiro é uma bênção quando o casal sabe colocá-lo em seu devido lugar. No entanto. Pode ser uma desgraça quando ocupa um lugar que Deus deveria estar. O escritor Rubens Alves disse que o dinheiro desde que foi inventado, passou a ser um forte concorrente de Deus na vida das pessoas. Vários casais vêm dando tanto espaço, tempo e valor ao dinheiro que Deus começou a perder o seu lugar, e conseqüentemente tais casais, como colheita vem perdendo tudo. 

Jesus falou: Sem mim nada podeis fazer. Embora a Bíblia afirme que o homem pode ser bem sucedido, próspero através da escada do trabalho, uma vida de fidelidade a Deus e um coração generoso somada a uma sábia e boa administração financeira, e, por conseguinte usufruir uma vida saudável e prazerosa, no entanto, muitos, por causa da ganância, exacerbada, vêm fazendo do dinheiro um deus. A senadora Heloísa Helena afirmou: “Está na Bíblia que, ou serve a Deus ou ao demônio. Portanto, quem serve ao capital vai virar churrasco do demônio.” (revista Enfoque, Julho de 2006, Pág. 10). Quem é o seu Deus?

Martinho Lutero afirmou que “já tive muitas coisas em minhas mãos, mas acabei perdendo-as todas. No entanto, tudo que coloco nas mãos de Deus continua sendo meu para sempre.” 

É exatamente esse o maior drama do homem diante de um mundo capitalista. Eis a grande questão. Como separar o coração do dinheiro e devotá-lo tão somente ao Criador, e ao mesmo tempo usar o dinheiro com sabedoria? É possível! Podemos amar e como devemos cultivar este sentimento mais belo nobre da vida; e com uma grana ao lado. 

Se o amor já é um mel, com certeza, será transformado em um “melado”. Cultivar o amor, e ser vigilante com a grana, seja ela um “grão” ou uma “montanha”, sem ter nenhum sentimento por ela, a não ser a necessidade dela para a sua vida aqui nesta terra, mostrara a sua inteligência que o fará um homem sempre bem quisto e bem visto aos olhos de Deus. 

Ame a Deus, seja um bom mordomo do dinheiro e bem que Deus tem colocado em suas mãos e goste das coisas. Você está no caminho certo! Acredite!



Fonte: Pr. Ivonildo Teixeira no livro Até que as finanças nos separem
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