domingo, 21 de outubro de 2012

De que encher nossa mente


"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Filipenses 4:8)

Nos conselhos finais, que escreveu na carta aos Filipenses, o Apóstolo Paulo diz: “Encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente” (Filipenses 4:8).

Nossa mente nunca fica vazia. Desde antes do nascimento, a mente vem acumulando milhões de informações conscientes e inconscientes. Positivas e negativas. Espirituais e mundanas. Principalmente mundanas, porque o líder deste mundo, que é inimigo de Deus, nunca descansa. Sendo “pai da mentira”, o Inimigo é sistemático e astuto, sempre torcendo o significado das coisas. Mesmo sem nos darmos conta, nossa mente se enche muito mais dos princípios mundanos, que nos separam do Senhor.

Por isso, em mais de uma vez Paulo se ocupa da mente do cristão. A recomendação dada aos filipenses é de natureza dinâmica: ele usa o verbo “encher”. Somente enchemos os receptores que têm a capacidade de se esvaziar. Como nós, os cristãos. Na dinâmica da vida espiritual, gastamos energia e, às vezes, sem nos darmos conta, chegamos ao fundo. Durante nossos relacionamentos com Deus e com o mundo, não é coisa rara nos enchermos das ocupações e das preocupações do mundo. Por isso, com a mesma diligência o cristão deve, regularmente, verificar o nível espiritual de sua mente. O combustível da mente cristã é o Cristo – Sua vida e Seus mandamentos. É com Ele que devemos comungar, para encher a nossa mente.


Fonte: Pr. Olavo Feijó em Amor em Cristo
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