quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dica de Livro: Passado, Presente e Renúncia - Caíque Oliveira

O diretor da Cia Jeová Nissi, Caíque Oliveira, lançou durante a 11ª EXPOCRISTÃ o livro biográfico “Passado, Presente e Renúncia”. Na obra, Caíque relata toda sua trajetória desde as histórias da infância e adolescência até o sucesso de sua Companhia de Teatro. Numa narrativa pulsante e envolvente, o intérprete do vilão da famosa peça O Jardim do Inimigo envolve o leitor com histórias que vão fazê-lo rir, chorar, se emocionar e refletir. Falando abertamente sobre o homossexualismo e o livre arbitro que fez Caíque tomar caminhos que influenciaram negativamente na carreira e na vida do ator.

     Caíque Oliveira é de origem humildade, viveu em um dos bairros mais violentos da capital paulista, o Jardim Ângela. Durante a adolescência foi engraxate, entregador de jornais e catador de lixo. Abusou da liberdade e foi abusado. O menino sapeca que queria ser ator ganhou asas ao sair da periferia para estudar teatro. A arte mudou sua visão de mundo. Apesar de nada dar certo, Caíque acreditava que era feliz, até que um dia Deus tirou o que ele acreditava ter de mais valioso; o amor de uma pessoa.

     “Eu tive dois momentos da minha vida. Um momento que eu tive que escolher pra que lado ir e escolhi o lado errado que me prejudicou muito, destruiu minha vida. Até o momento que eu pude usar o livre arbitro e consegui ter a chance de escolher novamente só que dessa vez o caminho de Deus, foi a melhor escolha da minha vida. E hoje, estou vivendo diante a escolha que eu fiz”, conta Caíque Oliveira.

     Disposto o recuperar o que Deus havia lhe roubado, Caíque entrou em uma Igreja de nariz arrebitado e saiu de lá quebrantado.  Ele afirma que todos que passaram pela  experiência do homossexualismo, não devem se oprimir: “Não é só safadeza, é sentimento sim, é muita carência e a pessoa não tem culpa alguma de ter essas preferências”.

     Para a Igreja fica o recado: “O pecado dos homossexuais é igual ao de qualquer outra pessoa. As igrejas têm que tirar esse peso e o julgo sobre a vida dessas pessoas. Pois elas só querem adorar a Deus”, finaliza Caique.



Fonte: Creio
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