Pessoas que pregam a sua própria loucura cheiram a Bíblia, como se fosse cocaína, mastigam livros comestíveis em público, como se estivessem comendo o Livro Santo, andam como animais quadrúpedes, rugem como leão, batem asas como se fossem levantar voo, derramam cântaros de óleo sobre a própria cabeça ou a dos outros, etc. Essas atitudes insanas, incabíveis, profanas, blasfemas — em alguns casos —, impróprias, infelizes, embora sejam defendidas por fãs enlouquecidos, torcem a mensagem do Evangelho.
O Evangelho que é loucura para os que perecem é o da cruz de Cristo; é o Cristianismo puro e simples — título da brilhante obra do pensador cristão C.S. Lewis. Sabe o que é loucura para os que perecem? Não é a famigerada “loucura sem limites” dos “adoradores extravagantes”. O apóstolo Paulo, no Areópago, em Atenas, não cheirou pergaminho, não tocou shofar, não derramou azeite sobre a própria cabeça, não engatinhou, não deu gargalhadas, não pregou a Teologia da Prosperidade, etc. Mas foi tido como louco. Por quê? Em Atos 17.18 temos a resposta: “Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição”.
Loucura para os que perecem não são as sandices e invencionices do Mundo Gospel. Loucura para os que perecem é amar e pregar a mensagem da cruz. É anunciar para as pessoas que vivem neste mundo tenebroso que o Senhor Jesus, o Deus-Homem, foi concebido por obra e graça do Espírito, no ventre de Maria; que Ele nasceu sem pecado, viveu sem pecado, morreu por nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação.
Fonte: Pr. Ciro Sanches Zibordi em seu blog
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