Sim, a notícia é verdadeira. A ABEME (Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico Sensual), muito preocupada se os evangélicos poderiam usar os produtos sensuais de sexshops, começou um estudo com os distribuidores e vendedores para evangélicos e convida pastores, cristãos e interessados em criar um manual para orientar o comércio de produtos íntimos dentro dos preceitos bíblicos, pensando em qualidade, saúde e na união do casal. Segundo o comunicado, “é importante frisar que o sexshop nasceu como uma loja de ajuda marital, ou seja, a ideia desde o inicio foi orientar os casais unidos maritalmente”. “É preciso haver uma capacitação apropriada dos profissionais do setor para atender este público (evangélico). São necessários conhecimentos sobre sexualidade humana, um estudo profundo sobre produtos íntimos, sensuais e eróticos (sob a ótica de qualidade, benefícios e usos), e principalmente sobre a palavra (Bíblia)”, explica Paula Aguiar, presidente da ABEME.
De acordo com a ABEME, a demanda é grande por parte dos fiéis, que têm buscado nos produtos o fortalecimento do amor conjugal, para a união do casal e consequentemente da família. “Atualmente os maiores consumidores de produtos sensuais, eróticos ou íntimos no Brasil são as mulheres e o que mais elas consomem são produtos que só podem ser usados a dois e que em 90% dos casos não tem nenhuma conotação pornográfica. Isto tem um significado muito grande sobre o que é o mercado de sexshops no Brasil”, diz Aguiar, concluindo que o erotismo e a sensualidade não estão diretamente ligados à pornografia “Higiene, saúde e o amor entre o casal movimentava a primeira sexshop do mundo (Alemanha 1962). A pornografia (filmes e imagens explícitas) foi o prato principal quando o negócio chegou aos Estados Unidos, numa época de liberação do sexo (década de 70)”, complementa Paula.
Fonte: Época
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