O pastor pediu que os fiéis tomem uma atitude, assim como preconiza o tema da marcha deste ano no Rio, para mudar o Brasil
O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e um dos organizadores da Marcha para Jesus no Rio, criticou a indicação do novo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, durante o evento religioso realizado na capital fluminense neste sábado (25).
Ao abençoar a multidão que lotava a Cinelândia (região central do Rio) durante os shows da Marcha para Jesus, Malafaia protestou contra a escolha da presidente Dima Rousseff. O futuro ministro é um advogado constitucionalista com conhecida posição a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo.
"A presidente indicou para ministro do STF um advogado que defende o aborto e o casamento gay. A igreja diz que está repreendido. Pode botar quem quiser, mas a igreja repreende", afirmou Malafaia. no discurso antes da bênção. "Não somos cidadãos de segunda classe, não vamos nos calar. Vamos influenciar na política, no Judiciário, no Executivo, nas artes, nas ciências, no comercio. Vão ter que nos aturar".
O pastor pediu que os fiéis tomem uma atitude, assim como preconiza o tema da marcha deste ano no Rio, para mudar o Brasil.
"Tem que estudar para tomar conta de todos os postos da nação, fazer a diferença. Se ficar de conversa fiada não será exemplo de atitude", disse Malafaia.
Pouco antes, em outro discurso para o publico, o pastor pediu orações para autoridades do Brasil.
Malafaia levou ao palco alguns dos políticos que compareceram à marcha: o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), o parlamentar federal Eduardo Curi (PMDB -RJ), os vereadores do Rio Alexandre Isquierdo e William Coelho, ambos do PMDB, o prefeito de São Gonçalo, Neilton Munin (PR), além do deputado federal Filipe Pereira (PSC -RJ).
Pastor já tinha feito críticas à indicação de Dilma durante a marcha
O pastor da Assembleia de Deus Vitoria em Cristo já havia criticado a escolha de Dilma durante o evento realizado neste sábado na capital fluminense.
"Ele já mostrou a que veio em relação a tudo, a gays, ao mensalão, se fosse na América ele nem assumia. Está falando demais antes de assumir, é um abuso, ele nem é ministro ainda, é uma afronta àqueles que estão lá", disse Malafaia.
Fonte: Jornal de Luzilândia
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