A profecia não foi concretizada. O corpo da irmã Neide insepulto e exalando mau cheiro após ter sofrido um ataque fulminante enquanto fazia o desjejum, e estava a espera de ressurreição, foi enterrado ao 3º dia no Cemitério Parque das Acácias, no conjunto José Américo de Almeida.
A evangélica de 66 anos e que há cerca de vinte anos vivia em cima de uma cama acometida de artrite e artrose, segundo a família, teve uma revelação antes de morrer e fez um pedido à família: “vou ser arrebatada e muitos vão pensar que estou morta, mas estou viva”.
Após ter se espalhado a notícia da revelação da ressurreição da Irmã Neide, a rua Estudante José Paulo Neto, em Jaguaribe, ficou pequena para acomodar curiosos e levas de evangélicos que, minutos antes do corpo ser levado, acreditavam na profecia ressurreição.
O número de pessoas que foi testemunhar o “milagre” que não houve só foi inferior as festividades da “Malhação do Judas”, promovida pelo Galego da Vila, também em Jaguaribe.
O corpo da Irmã Neide foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiro seguindo de batedores da Polícia. O Governo do Estado, através do Gabinete Militar ainda disponibilizou um ônibus com capacidade para trinta pessoas para acomodar parentes e amigos que desejassem acompanhar o féretro. O número de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas era tanto que só poderia ser comparado a de uma celebridade. "Nunca ví tantos colegas em um mesmo local", ressumiu um deles.
O corpo da Irmã Neide foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiro seguindo de batedores da Polícia. O Governo do Estado, através do Gabinete Militar ainda disponibilizou um ônibus com capacidade para trinta pessoas para acomodar parentes e amigos que desejassem acompanhar o féretro. O número de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas era tanto que só poderia ser comparado a de uma celebridade. "Nunca ví tantos colegas em um mesmo local", ressumiu um deles.