sábado, 30 de junho de 2012

Jesus não voltará tão cedo!

“Que horror! Como pode um pastor dizer isto?”, perguntará alguém.

Uma coisa é desejar algo. Outro é saber que este algo acontecerá. Por isso, antes de criticar, leia com atenção.

Muitos intérpretes anunciam a volta iminente de Cristo com base em seu sermão profético sobre o fim da atual ordem: guerras, terremotos, fome, pestes, imoralidade, etc. Sem exceção, todos estes sinais estiveram presentes ao longo da história! Sobre eles, Jesus disse: “Ainda não é fim!” (Mt 24.6). Eles são “o princípio das dores” (Mt 24.7). O que marcará o tempo do fim não são sinais deste tipo, mas outro: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações, então virá o fim” (Mt 24.14).

Agora ponde pondere estes dados:

1) Cerca de 62% da renda mundial pertence aos cristãos, em cujas mãos está também a mais moderna tecnologia.

2) Desses cristãos, 2/3 são nominais e apenas 1/3 são evangélicos. Isto significa que 24% da renda mundial estão nas mãos dos evangélicos.

3) Dos dízimos e ofertas que as igrejas recebem, elas utilizam assim estes recursos:

3.1) Gastam 95 a 99% com suas estruturas, organizações, construção, festas, veículos, etc.

3.2) Gastam 0,9 a 4,9 em evangelização em locais onde já há igrejas.

3.3) Gastam 0,1 a 0,9 com povos onde não há igrejas.

4) O total de povos não alcançados é de 11.000 (onze mil). Pretendemos alcançá-los com 0,1 a 0,9 de nossas entradas, e gastamos mais de 90% conosco mesmo.

5) Os muçulmanos investem na islamização do mundo. Empregam 10% de sua renda para as mesquitas, 2,5% para projetos de islamização mundial, e para o mesmo fim destinam 5% da produção agrícola e têm uma taxa de 10% sobre produtos importados (quase tudo que eles têm é importado).

Para cada pessoa que se converte ao cristianismo em geral, não apenas à fé evangélica, sete se convertem à fé muçulmana. O norte da África é quase que todo muçulmano. Há imensas mesquitas na Europa, Estados Unidos e Brasil. Os evangélicos estão preocupados com igrejas “onde se sintam bem”, e com sua vida pessoal à parte do evangelho. “O segredo meu sucesso é Jesus”, alguns deles colocam em seus carros. Mas nada fazem por missões mundiais. Jesus é para fazê-los ter coisas, e não para ser pregado ao mundo. Outros nada acrescentam e apenas criticam a igreja, o evangelho e seus irmãos.

À luz disto, e sabendo que há tantos evangélicos absolutamente omissos no envolvimento com o reino de Deus, você acha mesmo que Cristo voltará em breve, faltando 11.000 povos para alcançar e a igreja olhando mais para si mesma que para a evangelização do mundo?



Fonte: Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho em seu blog
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Projeto do evangelista Billy Graham na internet leva mais de 450 mil pessoas ao evangelho

Billy Graham é considerado um dos maiores evangelistas do mundo, e através de suas pregações milhões de pessoas se converteram ao evangelho, e mesmo no auge dos seus 93 anos seu ministério continua em plena atividade, um dos novos projetos da Associação Billy Graham é a evangelização através da internet, que já levou mais de 400 mil pessoas ao evangelho.

A tática consiste em direcionar os internautas com questionamentos existenciais para um site denominado “Paz com Deus”, isso é feito através dos sites de busca. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”, a mensagem embasada no texto de João 3:16, começa a ser apresentada através de textos e vídeos.

Após apresentar a mensagem evangelística, o site propõe a oração para que a pessoa aceite a Jesus. Para contabilizar os novos convertidos, a Associação Billy Graham utiliza o Google Earth, marcando com pontos de luz os locais onde houve as conversões. Com pouco mais de um ano, o projeto já alcançou quase meio milhão de almas, segundo a Associação.

O site ainda disponibiliza um curso de discipulado online, com duração de cinco semanas, além da assistência de cristãos voluntários que se disponibilizam para responder as perguntas dos novos convertidos. “Se trata de tomar o modelo do que fazemos durante tantos anos, com cruzadas, celebrações, festivais e agora com aplicativo em ambiente online”, explicou John Cass, diretor de evangelismo do projeto.



Fonte: Gospel+
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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Hippies, porcos e a Igreja institucional

O escritor George Orwell é muito conhecido por seu livro 1984. Nele, apresenta a famosa figura do Big Brother: a personificação de um Estado totalitário que, graças a um recurso tecnológico, consegue investigar a vida privada de cada cidadão. Mas o melhor e mais fascinante livro de Orwell não é esse: chama-se A revolução dos bichos. É um texto extremamente interessante e que nos nossos dias tornou-se altamente aplicável a uma parcela da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, como abordarei mais à frente.

Numa fazenda dominada por homens, os animais se revoltam, expulsam os humanos e tomam conta dos negócios, numa tentativa de romper com o modelo institucional que havia até então. Cada animal passa a, em teoria, ter um papel igualitário ao dos outros, embora com funções diferentes. Numa parede escrevem o estatuto da nova comunidade:

“Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.O que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo. Nenhum animal usará roupa. Nenhum animal dormirá em cama.
Nenhum animal beberá álcool. Nenhum animal matará outro animal. Todos os animais são iguais.”

Me perdoem, mas vou contar o final da história. O tempo vai passando. Aos poucos, o inevitável acontece: um segmento da comunidade de animais, no caso, os porcos, começa a dominar a fazenda, impondo fardos pesados aos companheiros (patos, cavalos e outros). Dia após dia, eles se aproximam mais do que os humanos opressores eram tempos antes. Os porcos passam a se portar exatamente como os antigos proprietários da instituição: vestem-se com roupas de gente, fumam charutos, bebem álcool e ao fim acabam andando sobre duas pernas (patas). O desfecho do livro reserva a grande lição: na parede onde se leem os mandamentos dessa instituição que era para ser anti-institucionalizada, alguém faz um remendo na última norma: “Todos os animais são iguais – mas alguns são mais iguais do que os outros”.

A fábula, escrita com brilhantismo por Orwell, simplesmente reflete um fenômeno natural ao gênero humano: por mais que as pessoas busquem romper com as hierarquias e viver fora de instituições, as hierarquias sempre encontrarão um caminho para se reestabelecer e qualquer agrupamento social virará uma instituição. Isso é um fato da vida e um fenômeno tão natural como gelo derreter ao sol. Por isso, quando vejo a enxurrada de irmãos em Cristo que se lançam numa cruzada contra a Igreja institucional, inevitavelmente me lembro de A revolução dos bichos. Pois o que acontece nessas comunidades é exatamente o que ocorre na história do livro.

Na igreja

Para que esta reflexão faça sentido, temos que abrir um parêntese aqui e esclarecer o básico: o que é uma instituição? Vamos ao dicionário: “instituição” é “organização, estrutura”. Opa, isso já nos dá uma pista. Por essa definição, a Igreja institucional seria um agrupamento de cristãos em que a manifestação de seu relacionamento e culto a Deus se dá numa estrutura organizada. Eis o que caracterizaria uma igreja institucional: uma comunidade de pessoas que compartilham da mesma fé e que montam uma estrutura (com hierarquias, estatutos, liturgias etc) para que possam manifestar sua fé em Jesus Cristo de modo organizado.

A caminhada do indivíduo para fora de um modelo tradicional de igreja geralmente começa quando cristãos sinceros se chateiam com algo que está presente na congregação. São razões as mais variadas (umas legítimas, outras não), como discordâncias do pastor, ofensas ou frieza da parte de outros membros, cultos que não agradam ou coisa que o valha. Então esses irmãos abandonam sua antiga igreja e decidem que vão viver a fé cristã de modo supostamente desinstitucionalizado, seja em casa ou, como é mais comum, em comunidades alternativas – uma igreja doméstica, um pequeno grupo ou uma comunidade mais “livre”.

Em princípio é só alegria: uau, um modo de viver a fé sem a opressão ou os grilhões da instituição! Acreditam até alguns que estão vivendo de modo mais parecido com a Igreja primitiva. Mas aquele que tem uma visão mais sagaz já percebe que os porcos não tardarão a andar sobre duas patas.

Inevitavelmente, toda comunidade supostamente não-institucional acaba tendo líderes, o que é um traço de uma igreja institucional. Também acaba estabelecendo datas e horários de reuniões, o que é um traço de uma igreja institucional. Há ainda a especificação de formas de ação, o que é um traço de uma igreja institucional. Sem falar que as reuniões seguem sequências de eventos (lamento informar, mas isso é uma liturgia), o que é um traço de uma igreja institucional. E não podemos esquecer que muitas dessas igrejas que não se dizem igrejas têm CNPJ e, se você quiser abrir uma filial dessa “comunidade”, terá de pedir autorização formal e legal ao seu dono (não, Jesus não detém os direitos legais do CNPJ). Ou seja: qualquer tentativa de se fazer uma igreja não-institucional mais cedo ou mais tarde descambará para a institucionalização desse organismo. Fato: a desinstitucionalização da Igreja é uma utopia.

Esses irmãos – sinceros em suas intenções, faço questão de ressaltar – acabam, então, vivendo sua fé numa nova forma de instituição. Um pouco diferente da antiga igreja de onde vieram. Mas igualmente litúrgica, hierárquica, organizada e, desculpem ofender, institucionalizada. O fato de não pertencer formalmente a uma denominação, não ter um templo próprio ou ter uma liturgia em suas práticas diferentes do modelo mais comum não quer dizer em absoluto que aquilo não é uma instituição. Um bife pode virar estrogonofe no dia seguinte, mas não deixará de ser carne. É o que acontece.

Começa então um trabalho de autoconvencimento por meio da semântica. Para se sentirem melhor, dizem que não congregam mais em “igrejas”, mas sim em “comunidades”. Que não vão mais a “cultos”, mas a “encontros” ou “reuniões”. Que não têm mais “pastores” ou “líderes”, mas “irmãos mais experientes na fé”… Mas na essência é absolutamente igual! Assim, esses irmãos, felizes, passam a se convencer de que agora vivem numa comunidade mais apostólica, mais próxima da Igreja primitiva, esquecendo-se de que a Igreja primitiva era tão problemática como a de hoje. Basta ler as epístolas do NT. Basta ler as sete cartas às igrejas de Apocalipse. Quem ignora todos os descalabros e problemas que havia na Igreja primitiva deveria ler com mais atenção o NT e estudar as razões que levaram Paulo, Pedro, João e os outros autores canônicos a escrever suas cartas. E o que havia lá há cá: pe-ca-do!

Lembro-me de um movimento que tinha uma proposta muito similar à dos cristãos que querem acabar com a Igreja institucional: os hippies. Eles queriam soltar-se das amarras da sociedade institucionalizada, viver em liberdade, paz e amor e tal. Mas o movimento hippie acabou, os ex-hippies amadureceram, viraram homens de negócios e pais de famílias bem caretas e deixaram como legado uma sociedade mais depravada, libertina e pecaminosa. Ou seja: o legado do movimento hippie para os nossos dias (nem mesmo acabar com a guerra do Vietnã eles conseguiram) é ruim, uma má influência. E, lamentavelmente, a igreja anti-igreja corre um enorme risco de ir pelo mesmo caminho. E não percebe isso.

Muitos líderes mais visíveis das igrejas anti-igreja têm websites, possuem “comunidades” com CNPJ, vendem seus livros, pedem doações, têm horário para suas pregações, estabelecem liturgias sim (repare que suas transmissões via web ou coisa parecida sempre seguem o mesmo modelo) e fazem tudo de forma institucionalizada. Mas seu discurso é anti-Igreja institucional. Com isso, o grande problema é que não contribuem com absolutamente nada para a causa de Cristo – apenas satisfazem seus seguidores ao dizer o que eles gostariam de ouvir. São como os “porcos” (no sentido orwelliano, ressalto. Não tenho nenhuma intenção aqui de ofender ninguém, por favor, que isso fique claro) que já andam sobre duas patas, fumam charutos e vestem roupa de gente.

Conclusão

A cruzada anti-igreja institucionalizada é o caminho? Não, não é. Simplesmente porque todas essas comunidades são também instituições, apenas com formas de agir novas. Com dialetos e sotaques diferentes, mas apenas mais do mesmo. E em todas elas habita o verdadeiro problema, o grande vilão da história: pecado. Esse sim é o bicho-papão. Onde há pecado, os porcos vão sempre andar sobre duas patas e pessoas continuarão a ser magoadas, feridas e ficar chateadas com outros irmãos. Isso é inevitável. E acreditar que mudar os nomes das coisas e começar a se reunir em quintais e salas de estar em vez de santuários “institucionais” vai mudar isso é de uma ingenuidade atroz.

É óbvio que uma igreja institucional que se preocupa mais com a estrutura do que com as pessoas é uma instituição falida. Uma igreja institucional que funciona como uma empresa para sustentar a família do pastor ou que em vez de conduzir as ovelhas ao aprisco as conduz ao abatedouro tem sérios problemas de saúde. Uma igreja institucional que perdeu a espiritualidade, a simplicidade e o senso de discipulado é uma casca oca. Mas, por favor, entenda, isso não tem nada a ver com o fato de ela ser institucional. Tem a ver com o distanciamento de seus integrantes de Deus, com a perda de intimidade com o Senhor, com o esfriamento da fé. E isso pode acontecer em qualquer modelo de igreja. Seja ela “organizada” ou “desorganizada”.

Cristãos que perdem seu tempo precioso combatendo a Igreja institucional em vez de proclamar Cristo e pregar contra o pecado estão sendo tão úteis para o Reino de Deus como os hippies que fazem miçangas para vender na beira da praia são para a revolução social. E enquanto esse tempo é perdido, almas estão indo para o inferno, porque os que se chamam pelo nome do Senhor estão se perdendo em vãs discussões.

George Orwell estava certo. Expulsamos os homens da fazenda. Mas em seu lugar pomos apenas modelos novos da mesma coisa – só que com uma maquiagem diferente.

Paz a todos vocês que estão em Cristo (seja na Igreja institucional, na igreja dos anti-igreja ou em qualquer outro modelo em que o Corpo de Cristo se reúna para adorá-lO em espírito e em verdade).



Fonte: Mauricio Zágari em Apenas 1
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Pastores gays líderes da Igreja Contemporânea anunciam casamento em Belo Horizonte

Roberto Soares e Anderson Pereira dirigentes da Igreja Cristã Contemporânea, que acolhe homossexuais preparam cerimônia secreta para selar em BH amor de 10 anos.

Após matrimônio, casal vai requerer a união civil“Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Quando alguém defende que a Bíblia condena homossexuais, Anderson Pereira e Roberto Soares repetem o 6º versículo do capítulo 3 do Evangelho de João. “Para Jesus, não importa se você se atrai por homem ou mulher. Ele não faz nenhuma distinção. Quem tem fé tem sua vida garantida em Cristo”, entende Anderson, de 34 anos. Em Belo Horizonte, ele e Roberto, de 28, são pastores da Igreja Cristã Contemporânea, baseada em uma “teologia inclusiva”. E sábado os dois vão se casar.

“Será um casamento como qualquer outro. A única diferença é que não vai ter a noiva. Vai ter padrinhos, docinhos”, explica Anderson. “E valsa”, remata Roberto. O casal não quer divulgar o endereço nem o horário da cerimônia, que vai ocorrer em um salão de festas. “Há pessoas que são contrárias, podem causar algum transtorno. Queremos nos preservar. Sonhamos muito com isso, planejamos cada detalhe”, justifica Anderson, que é fisioterapeuta. Roberto cursa o último período de serviço social. Os dois, que moram juntos desde 2002, formalizaram o reconhecimento da união estável neste mês e, após o casamento, pretendem pedir a conversão em união civil.

O matrimônio será oficiado por dois pastores da Contemporânea, como os fiéis costumam chamar a igreja criada em 2006. Marcos Gladstone, fundador e presidente da congregação, vai dividir a celebração com o esposo, Fábio Inácio. Os dois moram no Rio de Janeiro, onde a Igreja nasceu com um templo no Bairro da Lapa. Outras cinco unidades foram criadas naquele estado e a sede nacional se estabeleceu em Madureira. A única unidade fora do Rio é a belo-horizontina, inaugurada em 2010.

Os templos fluminenses já celebraram cerca de 70 casamentos, segundo Gladstone, de 36 anos, casado desde 2009 com Inácio, de 32. O matrimônio de Anderson e Roberto será o primeiro da igreja em Minas, onde tem aproximadamente 100 fiéis, 90 deles homossexuais e três transexuais, nas contas dos pastores, que rechaçam o rótulo de “Igreja gay”. “Não pregamos a homossexualidade, mas nosso público-alvo são os homossexuais, infelizmente. Digo infelizmente porque as igrejas deveriam estar abertas a essas pessoas, deveriam ensinar que Deus as ama”, defende Anderson.

Acolhida

O casal morava em Nova Iguaçu, na Região Metropolitana do Rio, quando foi convocado para inaugurar a Contemporânea em BH. Os cultos dominicais se iniciaram em março de 2010, no salão de um hotel na Avenida Amazonas, no Centro. “No começo, eram 15 ou 20 pessoas. Depois, chegamos a ter 250”, relata Anderson. O aumento da frequência fez a Igreja alugar, um ano depois, um salão de festas no Bairro Santa Amélia, na Região da Pampulha. Em outubro de 2011, a unidade se mudou para o espaço atual, a sobreloja de um prédio na esquina das ruas Doutor Álvaro Camargos e Hudson Gouthier, no Bairro Santa Mônica, também na Pampulha.

Os cultos se realizam às quartas-feiras, às 19h30, e domingos, às 18h. Aos sábados a programação varia, mas, em geral, há encontros de jovens. Às vezes, há reuniões de casais ou exibição e discussão de filmes evangélicos. Algumas atividades são programadas para os feriados. “De vez em quando, a gente aluga um sítio para fazer batismo”, detalha Anderson.

Nas noites de sexta-feira, ocorre o projeto “Jesus Reina na Raul Soares”. Acompanhados de auxiliares — os obreiros —, os pastores fazem pregações naquela praça e em bares e boates das cercanias, aproveitando a concentração de jovens homossexuais naquele ponto do Barro Preto, bairro da região Centro-Sul da capital. “A gente procura esses guetos mesmo, aonde as outras igrejas não vão”, diz Roberto. O pessoal da Contemporânea também frequenta ruas e avenidas onde há pontos de prostituição, para conversar com garotos de programa e travestis.

Edson José dos Santos estava na porta de uma boate perto da Praça Raul Soares quando passou o grupo da Contemporânea. Estava alcoolizado e não prestou muita atenção ao que diziam, mas apanhou um folheto e foi à igreja no domingo seguinte, em abril de 2010. “Até então, para mim, a Bíblia condenava a homossexualidade, mas eles (os pastores) mostraram que não é assim”, diz Edson, hoje diácono. “Eu bebia, fumava, usava maconha e outras drogas, mas deixei essa vida de promiscuidade”, conta ele, de 27 anos, que trabalha com compra e venda de imóveis rurais e há quase dois anos namora Carlos Eduardo Pereira, de 18, também membro da Contemporânea. “Muitas pessoas precisam conhecer o amor incondicional de Deus”, acredita Edson.

Ilegítimo

A interpretação da Bíblia defendida pelos “contemporâneos” é negada por outras igrejas evangélicas. “O relacionamento (homoafetivo) é ilegítimo. O texto bíblico é muito claro: casamento, só entre homem e mulher. Por isso, Deus criou Adão e Eva. Como é que pessoas do mesmo sexo podem procriar?”, questiona o pastor José René Toledo, diretor da Convenção Batista Mineira, que reúne mais de 1 mil igrejas batistas em Minas com cerca de 80 mil membros. Para embasar sua opinião, ele cita trechos da Bíblia, como o versículo 20 do capítulo 13 do Levítico: “Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação”. “A Bíblia nunca se torna obsoleta, é sempre a palavra de Deus”, resume o pastor.

A Igreja Cristã Contemporânea planeja se instalar em outros estados. As próximas unidades serão instaladas em Recife (PE), Londrina (PR), São José dos Campos (SP) e em Rondônia, onde há fiéis em preparação para pastores. Em Minas também tem treinamento. “Há pessoas do interior que viajam horas para frequentar o templo de BH”, diz o pastor Marcos Gladstone, fundador e presidente nacional da igreja. “Queremos criar outro culto dominical e abrir unidades em Contagem, Montes Claros e Juiz de Fora, onde a procura é grande”, acrescenta. Em todo o país, a congregação deve reunir “umas 1,5 mil pessoas”, contabiliza Gladstone, somando as que frequentam a igreja e as que acompanham a distância pela internet.


Fonte: Estado de Minas
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Deus se recusa a encaixar em nosso “esquema”!

“Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55.9).

Você já pensou sobre o fato de que em algum momento de sua vida, talvez quando menos espera, você deixará tudo que está fazendo, todos os projetos em andamento, todos os planos e sonhos sem realizar, e partirá para a eternidade?

Além disso, você já pensou, que no fim de mundo, isso acontecerá com todos os seres humanos ao mesmo tempo? “…porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem” (Mt 24.44).

Dificilmente acontece com alguém como aconteceu com Moisés – uma morte anunciada! “Naquele mesmo dia falou o Senhor a Moisés, dizendo: Sobe a este monte de Abarim, ao monte Nebo… e morre no monte a que vais subir…” (Dt 32.48-50). Na verdade, a morte de Moisés foi muito mais do que uma morte anunciada – foi um ato de obediência a uma ordem direta do Senhor!

Fiquei pensando sobre isso esses dias. Se vou ter que abandonar todas minhas atividades e projetos em algum momento desconhecido a mim, qual o valor real disso tudo? Será que Deus despreza tudo isso e tem valores diferentes dos meus? E se isso é verdade, quais seriam esses valores? Não seria muito mais eficiente eu largar todo o meu esquema e entrar totalmente no esquema dele?

E não estou pensando apenas na morte, no momento final quando Deus nos chama para fora desse mundo temporal. Quantas vezes Deus interrompe a rotina de alguém sem a menor cerimônia e introduz uma direção completamente diferente! Quantas vezes uma resposta a orações perseverantes de muitos anos chega e a pessoa se encontra tão envolvida com seus alvos imediatos, seu esqueminha de cada dia, que ela nem se apercebe da resposta tão ardentemente desejada!

Não ouso pensar que sei as respostas completas a essas indagações. Sinto apenas algumas dicas que poderão ser úteis para alguém. Penso que Deus não despreza nossas rotinas diárias, nossos esqueminhas de formiga. Pelo contrário, acredito que ele faz algumas de suas maiores obras e de efeito mais duradouro usando nossas ações corriqueiras do dia-a-dia como cenário. Ele é Deus e nós somos seres humanos. Ele tem os seus caminhos e nós temos os nossos. Precisamos apreciar os dele mas não somos Deus e nem devemos tentar ser. Ele respeitou tanto a nossa humanidade que se tornou homem como nós.

Após o dilúvio, Deus colocou o arco-íris no céu como sinal de sua aliança de que nunca mais destruiria a terra com um dilúvio. Ele não queria que o homem vivesse sempre atemorizado, aterrorizado, a ponto de não conseguir estabelecer uma rotina de vida. “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8.22).

Portanto, por um lado o próprio Deus se declara a favor de uma rotina saudável, uma ordem natural de causa e efeito. Por outro lado, ele alerta que essa rotina pode se transformar em uma armadilha, uma hipnótica canção de nanar, que nos rouba o verdadeiro sentido da vida, os valores eternos que deveríamos buscar. “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.38,39).

Resumindo: Penso que precisamos de nossas rotinas, nossos esquemas, nossas esperanças, nossos sonhos, nossos projetos. Devemos trabalhar neles com afinco, dedicação e diligência. Mas não devemos pensar que eles constituem nosso destino, nossa razão de existir. A função deles é apenas para formar um contexto, um cenário, onde algo muito mais importante do que eles está acontecendo. No meio dos nossos caminhos Deus quer nos revelar os seus. De fato, é pelo contraste entre os dois que aprendemos a discernir a presença dele. Os seus caminhos são tão mais altos dos que os nossos, que ele pode invadir e atrapalhar o andamento dos nossos a qualquer momento que será um lucro tremendo. Deus nunca precisa entrar em nosso esquema. Ele é tão louco (aos nossos olhos) que planejou nos introduzir no esquema dele! Se formos fieis no esquema terreno, minúsculo, de formiga, de agora, ele nos colocará depois no seu esquema divino e eterno!

“Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.23).



Fonte: Harold Walker na Revista Impacto
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Lutero também está na Internet

Engajada nas celebrações e reflexões sobre os 500 anos da Reforma e sua relevância para o século XXI, a Faculdades EST disponibilizou em seu website as pesquisas desenvolvidas na Cátedra sobre Lutero, projeto liderado pelo professor Vitor Westhelle (foto).

Criada e instituída há um ano com o apoio da Igreja Luterana da Baviera, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e da EST, a cátedra visa fomentar a identidade e fortalecer a área de pesquisas da casa de formação teológica.

Na avaliação de Westhelle, quando se completar o jubileu da Reforma é provável que a maioria luterana encontre-se fora do eixo norte-atlântico, berço tradicional e habitat de quase a totalidade de luteranos há cem anos.

“A teologia que orientará e guiará espiritualmente esses luteranos há de ser distinta da que se fez e faz na Europa e nos Estados Unidos”, disse.

O trabalho de Vitor consiste em registrar elementos dessa teologia emergente e articulá-la a partir de três níveis.

O primeiro diz respeito a uma abordagem centrada no contexto brasileiro e latino-americano, com produções teológicas e participação em eventos desde o nível de espiritualidade popular até o acadêmico.

O segundo é a articulação sul-sul que está sendo desenvolvida junto ao Departamento de Estudos da Federação Luterana Mundial (FML) e que implica, sobretudo, a participação em eventos internacionais.

O terceiro nível é o da articulação sul-norte com o objetivo de trazer a voz do sul a esses debates.

Por inciativa do reitor da EST, professor Oneide Bobsin, foi instituído um Grupo de Referência que serve de consultoria à cátedra e que pretende atuar como facilitador de redes de informação e articular prioridades de áreas de pesquisa.

Formado por pessoas com conhecimento de Lutero e da Teologia da Reforma, o grupo desenvolveu três áreas de atuação prioritária: justificação, escatologia e espiritualidade; igreja, política e economia; e teologia da cruz.

Além do espaço destinado para a disponibilização no site da EST das pesquisas desenvolvidas na cátedra, o trabalho de Vitor e do Grupo de Referência poderá ser acompanhado através de apresentações, seminários, publicações e aulas ministradas no Programa de Pós-Graduação e da graduação em Teologia.

Além de atuar na EST, Vitor Westhelle continua vinculado ao Lutheran School of Theology at Chicago.


O link de acesso para os textos é http://www.est.edu.br/pesquisa/catedra-de-pesquisa-em-lutero


Fonte: Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)
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População católica encolhe no Brasil e evangélicos avançam

O líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago inaugura templo, a Cidade Mundial, com capacidade para receber 150 mil fieis

Censo 2010 mostra que, pela primeira vez, total de católicos no país teve redução em números absolutos. Assembleia de Deus é a maior corrente evangélica

O Brasil ainda é a maior nação católica do mundo, mas, na última década, a Igreja teve uma redução da ordem de 1,7 milhão de fieis, um encolhimento de 12,2%. Os dados são da nova etapa de divulgação do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tendência de redução dos católicos e de expansão das correntes evangélicas era algo esperado. Mas pela primeira vez o Censo detecta uma queda em números absolutos. Antes do levantamento de 2010, o quadro era apenas de crescimento de católicos em ritmo cada vez menor. Mantida essa tendência, em no máximo 30 anos católicos e evangélicos estarão empatados em tamanho na população. Os números mostram uma redução acentuada de poder da Igreja Católica no país nas últimas décadas: a mudança foi lenta entre 1872 e 1970, com perda de 7,9% de participação no total da população ao longo de quase um século; e tornou-se acelerada nos últimos 20 anos, quando a retração foi de 22%.

“O impacto dessa mudança é grande para a Igreja Católica. A Rússia teve revolução e permaneceu ortodoxa. Os Estados Unidos, mesmo com a Guerra Civil, se mantiveram protestantes. Entre os países grandes, mudanças assim só ocorreram em consequência de de guerras e revoluções. No Brasil, a revolução é silenciosa”, diz José Eustáquio Diniz, demógrafo da Escola Nacional de Estatísticas.

Se em 1970 havia 91,8% de brasileiros católicos, em 2010 essa fatia passou para 64,6%. Quem mais cresce são os evangélicos, que, nesses quarenta anos saltaram de 5,2% da população para 22,2%. O aumento desse segmento foi puxado pelos pentecostais, que se disseminaram pelo país na esteira das migrações internas. A população que se deslocou era, sobretudo, de pobres que se instalaram nas periferias das regiões metropolitanas. Nesses locais, os evangélicos construíram igrejas no vácuo da estrutura católica.

“Houve uma mudança na distribuição espacial das pessoas. A Igreja Católica é como um transatlântico, que demora muito para mudar um pouquinho a rota, devido ao tamanho de sua estrutura burocrática. Já os evangélicos são como pequenas embarcações”, explica Cesar Romero Jacob, cientista político da PUC-Rio. A analogia apresentada por Jacob se aplica com perfeição à comparação entre o tempo e o custo para se ordenar um padre e o período de formação de um pastor, algo que ocorre em menos de três meses. “Não existe espaço vazio”, resume.

Nas periferias, na ausência do estado e da Igreja Católica, os pentecostais atuaram como guias espirituais e como figuras centrais do assistencialismo. “As evangélicas pegaram fieis onde a Igreja Católica não tinha se preparado para arregimentar a nova população, e adaptaram a mensagem para diversos públicos”, diz Eustáquio Diniz.

Família – A preservação da família é um dos motivos que, segundo Jacob, serve para explicar o crescimento da Assembleia de Deus no país. De acordo com o censo de 2010, ela é o maior segmento evangélico, com 12 milhões de fiéis, e o segundo maior do Brasil, atrás da Igreja Católica. Em comparação com a igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, que perdeu 228 mil fiéis nos últimos 10 anos e hoje tem 1,8 milhão de arrebanhados, a Assembleia de Deus prega valores morais mais rígidos.

“Nos anos 90, época de expansão da favelização, a mãe não queria a desestruturação da sua família, o que a Assembleia não deixa”, explica Jacob, lembrando-se da proibição, por exemplo, de bebidas alcoólicas e de roupas femininas mais insinuantes. A favelização e a ocupação das periferias são resultado da migração dos anos 80 e 90, que deixou de ser motivada pela possibilidade de ascensão social e passou a acontecer pela expulsão das pessoas do campo, em sua maioria pobres. As correntes pentecostais acompanharam esses deslocamentos e, ainda na década de 90, entraram maciçamente na política.

A política se tornou um instrumento de crescimento da própria igreja pentecostal ou do pastor. “É uma população com baixa renda e escolaridade. Entre pessoas independentes economicamente e bem formadas fica mais difícil o voto de cabresto”, afirma Jacob. A pesquisa do censo revela que, apesar de os pentecostais crescerem na população pobre e de baixa renda, na última década se fez presente também na nova classe média. “A “teologia da prosperidade” é um dos fatores desse processo”, diz Eustáquio Diniz.

Detalhes regionais e etários - Nos últimos 10 anos, manteve-se estável a proporção de cristãos. Isso indica tanto uma migração de católicos para as correntes evangélicas e para outras religiões. O segmento dos sem religião também cresceu percentualmente, e chegou a 8% da população em 2010. O contingente de católicos foi reduzido em todas as regiões e se manteve mais elevado no Sul e no Nordeste. O Norte foi onde houve a maior redução relativa dos católicos.

Quanto à faixa etária, a proporção de católicos foi maior entre as pessoas com idade superior a 40 anos. Segundo o estudo, isso é decorrente de gerações formadas durante os anos de hegemonia católica. Já os evangélicos pentecostais têm sua maior proporção entre as crianças e os adolescentes, sinalizando uma renovação da religião. O grupo com idade mediana mais velha é o dos espíritas (37 anos) que cresceu na última década e chegou a 3,8 milhões de pessoas, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul. Os espíritas são os que apresentaram melhores indicadores, como a maior proporção de pessoas com nível superior completo (31,5%).



Fonte: Veja
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Você possui as coisas ou é possuído por elas?

“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.” (Lucas 12.15)

A recomendação básica de Jesus repousa em que devemos nos afastar da avareza, isto porque o cerne da vida do homem não está naquilo que ele “possui”, mas sim no que na verdade ele “é”.

Já o sistema do mundo vai na contra mão desta recomendação, dando ênfase exatamente àquilo que o cristão deve abominar, a possessão das coisas e a avareza. Isto ocorre porque os homens sem Deus aprenderam a medir o seu semelhante pelo que este “tem”.

Quando Samuel foi à casa de Jessé para ungir o novo rei de Israel, o Senhor lhe disse : “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” I Samuel 16.7.

Você já reparou que às vezes, em meio a uma conversa, esquecemos o nome de alguém e logo nos lembramos de algum bem que o mesmo possui para identificá-lo?
Ex: “ – É aquele que tem um carro assim, e assado!”
“ – É aquele que sempre vem com um terno, ou uma gravata assim e assado!”
“ – É aquele que tem uma casa bonita na rua tal!”

Existe uma grande diferença em possuir as coisas e ser possuído por elas.
Quem possui alguma coisa tem o domínio dela, faz o que quer de sua posse, pode dar o nome, atribui marcas sobre sua posse, quando quer usa, quando não, deixa guardado. O possuidor pode também ser o doador de sua posse, pode abrir mão do que possui, a saber que o que ele é permanece em essência, será inabalável, mesmo que não seja mais o possuidor de sua posse. Aquele que possui também é o dono da posse, a despeito dela querer ou não ser possuída pelo possuidor. O que possui é livre, é Senhor da posse e permanece. O possuidor não “TEM”, Ele “É”.

Aquele que é possuído, por seu turno, é dominado pelo possuidor, tem que obedecer seu dono, recebe o nome, recebe as marcas e ainda fica disponível para ser usado, não quando quiser, mas segundo a vontade do que o possui. Aquele que é possuído não é dono de si mesmo, pode ser doado, vendido, trocado ou destruído por seu dono. O possuído perde a liberdade, é um escravo, é utilizável e descartável. Está morto para si mesmo.

O possuído das “coisas” só resgata sua dignidade ao entregar-se nas mãos habilidosas e amorosas do Santo, Eterno Possuidor e Senhor Jesus Cristo.
Os homens sem Deus tentam apoderar-se das coisas através da violência, e é por isso que nunca as possuem realmente. É que as coisas do mundo de Deus tem um “instinto misterioso”, como que uma norma sagrada que é não quererem ser estupradas ou violentadas.

Quem tenta se apoderar delas com violência não as possuirá, ainda que as encaixote ou as confine. Tê-las-á é verdade, mas elas não se deixarão possuir.
Quando algo ou alguém não quer ser possuído, ninguém e nada o fará, mesmo guardado a sete chaves em um cofre.

O que pelo amor não é unido não está realmente unido

Quem não possui pela alma, não possui.

O Reino dos céus e as riquezas de Deus pertencem àqueles que delas não se apoderam, mas em renúncia de coração voluntário abriram mão de tudo e já não possuem nada.

A “despossessão” ou desapego das coisas é o único meio de se possuir.

A libertação total é a única posse real.

Onde está o teu tesouro?

Onde mora tua “Posse Maior”?

Não te esqueças: “Onde estiver o teu tesouro, ai também estará o teu coração” (Mateus 6.21)


Fonte: Pr Armando Taranto Neto em seu blog
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Durante Fórum Senado Brasil 2012 filósofo e diplomata Sergio Rouanet diz que a religião não deve ser vista como ‘o ópio do povo’

Em conferência no Fórum Senado Brasil 2012, na noite de segunda-feira (25), o filósofo e diplomata Sergio Paulo Rouanet criticou a radicalização religiosa, que considera inconciliável com a política democrática, mas apoiou uma sociedade “pós-secular” em que setores religiosos enriqueçam o debate político por meio de “valores positivos”, como ideal de solidariedade.

Rouanet estabeleceu diferença entre o que chamou de integrismo, interpretação literal dos livros sagrados que visa à reorganização do Estado segundo a lei divina, e o fundamentalismo, que definiu como o “integrismo com violência”. Segundo Rouanet, a confusão entre os “mandamentos de Deus” e a lei do Estado continua pautando as disputas eleitorais em temas como aborto, clonagem e casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Para o filósofo, as três grandes religiões monoteístas – cristianismo, judaísmo e islamismo – acabam convergindo em suas vertentes fundamentalistas, todas se inscrevendo na “guerra cósmica entre Deus e Satã”. Daí decorrem, por exemplo, o terrorismo islâmico e o repúdio, nos Estados Unidos, à teoria da evolução, formulada por Darwin, em prol do criacionismo bíblico.

Egos

Rouanet lembrou que na obra de Sigmund Freud a religião é vista como um freio contra a violência geral, por produzir o que o Pai da Psicanálise chamou de “ilusão necessária”. Esse processo consiste na cessão, a uma divindade ou messias, de boa parcela da individualidade (ego) dos integrantes de um grupo social. A crença nesse mediador aplaca a agressividade que se manifestaria de maneira instintiva, caso a ação fosse puramente individual, estabelecendo comunhão baseada na libido.

Sem essa ilusão, argumenta Freud, o homem não aceitaria os sacrifícios impostos pela civilização. No entanto, o mesmo Freud observa que a religião pode gerar violência por meio de choques entre seitas rivais:

Para Rouanet, apesar de o Estado liberal ter criado um espaço para a coexistência pacífica entre os cultos, o pessimismo de Freud foi “profético” quanto à transformação do integrismo em fundamentalismo.

A ideia de um sociedade pós-secular defendida por Rouanet baseia-se em conceitos expressos pelo filósofo alemão Jürgen Habermas, que enxerga a possibilidade de preservação do conteúdo das religiões, reconhecendo nestas o status de atores políticos. Ao aproveitar o potencial de mobilização desses grupos religiosos, sem, no entanto, permitir a eles o domínio do Estado, a sociedade pós-secular abriria espaço para o sentimento religioso que em vão o iluminismo, no século dezoito, e o marxismo, no século vinte, tentaram eliminar.

- Temo que o integrismo no Brasil, representado sobretudo por igrejas pentecostais, venha a ser a antessala do fundamentalismo, mas não se deve ver a religião como ‘o ópio do povo’ ou admitir a viabilidade de uma religião racional – alertou o filósofo.

Para Rouanet, os adeptos dessas igrejas podem ser despolitizados, mas não são apolíticos, e a efervescência religiosa pode repolitizar a sociedade e reativar o debate político reaproximando integristas do processo democrático.

Esta seria também uma alternativa ao “descarrilhamento” político provocado pelo ceticismo e o narcisismo, muito presentes em uma sociedade impregnada das chamadas leis do mercado.

Estiveram presentes ao fórum na noite de segunda os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Cristovam Buarque (PDT-DF). O evento é coordenado pelo embaixador Jerônimo Moscardo, especialmente designado para o projeto pelo presidente do Senado, José Sarney.



Fonte: Agência Senado
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quinta-feira, 28 de junho de 2012

A Bíblia do Matuto por Rayan Rodrigues





Servindo a Deus ou ao Dinheiro

Jesus adverte: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro" (Mateus 6.24). Aqui, a idéia de "servir" é peculiar. Relaciona-se mais com a adoração que com a prestação de serviço. Jesus declara: "Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro". Como servimos ao dinheiro?

A resposta não é: servindo serviço ao dinheiro, nem prestando ajuda ao dinheiro ou atendendo às necessidades do dinheiro. A resposta é o oposto: servir ao dinheiro significa esperar que ele lhe preste serviço, lhe proporcione ajuda e atenda às suas necessidades. Servir ao dinheiro significa planejar, sonhar, usar estratégias e manobras para priorizar a riqueza e o que o dinheiro pode proporcionar. O dinheiro é o doador e o benfeitor nessa relação entre servo e senhor. Não podemos fazer nada de útil ao dinheiro. Queremos dinheiro para que ele nos seja útil.

E Jesus diz: "Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro". O significado de "servir" seria hipoteticamente o mesmo, tanto em relação a Deus quanto ao dinheiro. Portanto, o mandamento de Jesus para servir a Deus não tem o sentido de prestar-lhe serviço ou ajuda. Tem o sentido oposto. Esperamos que Deus seja nosso auxílio, nosso benfeitor e tesouro. Servi-lo significa planejar, sonhar, usar de estratégias e manobras para elevar ao máximo nossa alegria em Deus e no que ele promete ser para nós. Assim, Deus, não o dinheiro, passa a ser o doador e o benfeitor nesse relacionamento entre servo e senhor. Não atendemos às necessidades de Deus (ele não tem nenhuma!). O que esperamos é que Deus atenda às nossas.

O dinheiro é um assunto crucial para Jesus porque ao longo do tempo, em todas as culturas e em todas as eras, ele substitui a Deus como o tesouro de nosso coração e se transforma em objeto de nossa adoração. Transforma-se em grande ameaça à nossa obediência ao primeiro e ao último dos Dez Mandamentos: "Não terás outros deuses além de mim" (Êxodo 20.3) e “Não cobiçarás" (v. 17). O dinheiro representa todas as coisas materiais, bem como segurança e os prazeres que ele pode comprar. Representa o grande substituto de Deus em nosso coração. É por isso que a maneira em que lidamos com o dinheiro é tão importante para Jesus.

O EGOÍSMO SEPARA-NOS DO CÉU, E O SACRIFÍCIO INTENSIFICA NOSSA ALEGRIA NELE

Retornemos ao ponto principal do primeiro parágrafo deste capí¬tulo: quanto mais generoso você for neste mundo e mais sacrifícios fizer, maior será sua alegria no céu. Duas coisas foram ditas aqui. Primeira: o egoísmo mantém-nos afastados do céu. Segunda: há gradações de recompensa no céu, ou seja, gradações de alegria, dependendo da gradação de nossa generosidade e de nossos sacrifícios neste mundo. As duas afirmações são controvertidas, mas, em razão do que vimos nos capítulos anteriores, não deveriam nos surpreender. No próximo capítulo, analisarei uma por vez, a fim de esclarecer as palavras de Jesus.



Fonte: Pr John Piper em Monergismo
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Polícia divulga foto de suspeito de raptar menina em culto

Homem foi identificado pela garota de 4 anos e pelo vizinho que a encontrou

O suspeito de ter sequestrado em 10 de junho a menina Brenda Gabriela da Silva, de 4 anos, dentro de uma igreja evangélica no Cambuci, em São Paulo, foi identificado nesta terça-feira pela polícia. Trata-se do ajudante-geral Jorge Antunes Cardozo, de 47 anos, cuja foto foi mostrada para a garota e o funcionário da loja de doces que a encontrou, Alex Ramos de Carvalho – vizinho da família de Brenda.

Os dois reconheceram Cardozo, que aparece carregando Brenda no colo em imagens do circuito de segurança da doceria onde trabalha Carvalho, na Rua Vergueiro, Zona Sul de São Paulo. A menina foi localizada nesta segunda-feira, depois que o vizinho a viu na rua e chamou a polícia.

A foto do suspeito do sequestro, que continua foragido, estava em um documento encontrado pelos policiais em uma carroça abandonada com roupas infantis – Brenda contou aos investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que havia dormido em uma carroça. No mesmo local também foram achados extratos bancários em nome de Cardozo, cobertores, brinquedos e uma mamadeira.

Ao levantar informações sobre Cardozo no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), a polícia descobriu que ele nasceu em Ponta Grossa, no Paraná, cursou só o primeiro grau e morava em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Segundo as investigações, ele teria sido despejado por não pagar o aluguel.

O caso – De acordo com o relato do irmão de 8 anos de Brenda, um homem que estava perto deles no dia do culto passou a mão nos cabelos da menina pouco antes dela desaparecer. A mãe da menina, a diarista Geissa Maria da Silva, de 31 anos, havia levado as crianças à Igreja Pentecostal Deus é Amor para pedir uma oração para o filho mais novo, de 9 meses. Geissa também é mãe de uma menina de 11 anos e de uma adolescente de 14, que ficaram em casa.

"A igreja estava lotada, mas consegui pedir a oração para que meu bebê melhorasse da broncopneumonia", contou a diarista na época. "Na hora em que virei, vi meu filho sozinho e comecei a procurar a Brenda de um lado para o outro". O templo tem capacidade para 36 mil pessoas sentadas, mas tinha o dobro de fiéis por causa da comemoração dos 50 anos da igreja fundada pelo pastor David Miranda.

Geissa passou a procurar a criança nas dependências da igreja e depois foi até a rua ver se a encontrava nas proximidades. "Um homem viu o meu desespero e me levou até uma delegacia que fica perto de restaurantes japoneses, onde deixei uma foto. Não fizeram o B.O. porque eu estava sem os documentos da Brenda", afirmou Geissa, referindo-se ao 1º DP (Sé). Ela só procurou a Polícia Civil novamente na segunda-feira, dessa vez com o auxílio de um funcionário da igreja. "Pensei que a delegacia ficava fechada aos domingos", disse a mulher, que é analfabeta.



Fonte: Veja
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Castelos de areia

Não tenho lições para dar sobre o amor, pois lições eu preciso é tomar.

Ainda não cheguei a esse ponto do amor incondicional, que se doa e não se magoa por pequenas coisas; ainda não atingi a maturidade de me dizer que é suficiente o que sinto e que tudo o mais são detalhes...

Castelos de areia já construí e já os vi desmoronar sem ter vontade de fazer nada, pois os sonhos que se apagam acabam por apagar a chama do nosso coração.

Eu me disse muitas vezes que jamais recomeçaria, pois amar e ter o amor que escorre entre os dedos dói demais, dói de escurecer o mais lindo dia de sol, de apagar a mais linda noite de lua.

Mas os sonhos voltam (felizmente!) e o coração palpita de novo, anseia, espera, se entrega, apesar das lições recebidas, dos erros cometidos e de todas as lágrimas derramadas no travesseiro.

Construímos novos castelos e não nos importamos com as ondas, que virão provavelmente, mas então teremos realmente vivido.

E é assim que sigo: carregada de todas as marcas possíveis, com lições que me chegam até a alma como se fossem sempre coisas novas e na pele as lembranças que jamais me deixarão.



Autor: Letícia Thompson
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Falso pastor e ‘missionária’ que abusavam de meninas podem ficar até 15 anos na cadeia

Preso em flagrante, falso pastor é acusado de abusar de meninas. Ele ameaçava cegá-las para que mantivessem segredo

A juíza da 1ª Vara Criminal de Volta Redonda, Flávia Fernandes de Melo, aceitou a denúncia do Ministério Público contra o falso pastor Reginaldo Sena dos Santos, 59 anos — acusado de estuprar sete meninas de 7 a 14 anos — e a ‘missionária’ Maria de Fátima Costa da Silva, 58, que foi detida na terça-feira. Os abusos teriam começado em 2006.

No dia 4 de fevereiro, Reginaldo foi preso em flagrante em casa, no bairro Retiro, em Volta Redonda. A dupla vai responder por estupro de vulnerável e pode ficar até 15 anos na cadeia.

Segundo a delegada Gisele do Espírito Santo, titular da Delegacia de Atendimento a Mulher de Volta Redonda, o acusado ameaçava as garotas dizendo ‘que um anjo poderia usar sua espada e deixá-las cegas’ se elas denunciassem o abuso em casa. Uma das vítimas tinha na família alguém cego e o falso pastor usava a pessoa como exemplo.

Denúncias da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Volta Redonda mostram que no período em que ocorriam os abusos, Reginaldo conseguia autorização dos pais para dar aulas de música e religião para as crianças. Informações do MP revelam que Maria de Fátima era responsável por ‘preparar’ as meninas para o ato sexual com o falso pastor.

Apesar de se intitular pastor, Reginaldo realizava os cultos na própria residência e não pertencia a nenhuma igreja, de acordo com a polícia. Ele está preso em Bangu, na Zona Oeste. Já a ‘missionária’ seguiu na noite desta quinta-feira para a Polinter do Grajaú.

Remédios e injeções antes, doces depois

Os abusos foram descobertos após a mãe de uma menina desconfiar da situação e informar à polícia. “O falso pastor oferecia em troca do abuso doces, dinheiro, material escolar, entre outros bens”, explicou a delegada Gisele do Espírito Santo.

As vítimas contaram que o falso pastor lhes aplicava injeções e comprimidos para diminuir a capacidade de resistência. No dia da prisão do acusado, remédios e injeções foram apreendidos.

Neste mesmo dia, duas meninas que estavam sendo abusadas pelo ‘religioso’ passaram por exame de corpo de delito. Uma menina de 8 anos confirmou que mantinha relações com o falso pastor e o exame comprovou o rompimento do hímen.



Fonte: O Dia
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A verdade que produz mudança

Meditando acerca dos princípios que nos levam a viver uma vida na dimensão de aliança proposta e vivida por Cristo, conheceremos uma característica de Jesus: independente das circunstâncias o Mestre sempre falava a verdade.

Seu estilo de vida era baseado em princípios nos quais ele acreditava e alicerçava sua vida, pois assim fortalecia a aliança que ele tinha com o Pai e com seus discípulos. Ao se posicionar ao lado da verdade Jesus promovia novas possibilidades de mudança e transformação, assim como ocorreu na história do jovem rico.

1. A verdade no momento oportuno - Apesar de ter uma vida religiosa exemplar o jovem rico não tinha certeza quanto à salvação da sua alma. Ao abordar, Jesus perguntou a ele o que precisava fazer para herdar a vida eterna. Como se pudesse conseguir a salvação por algum tipo de sacrifício. Sem perder tempo, pois estava de passagem, o Mestre respondeu com firmeza e amor: v 21 - "Só falta uma coisa para você: Vá, venda tudo que tem e dê o dinheiro aos pobres...". A resposta não agradou alguém que desde a infância conhecia e guardava a lei e os mandamentos. Porém, Jesus não queria que este jovem continuasse no engano, ele não estava condenando as riquezas em si, mas revelou ao moço qual era o alicerce da sua segurança, quem, de fato, dominava seu coração. Assim como Cristo temos aproveitado as oportunidades e colocado a verdade em amor?

2. A verdade como única resposta - O diálogo travado com o jovem apesar de rápido não impediu Jesus de ser objetivo, sem perder tempo e sem rodeios ele falou a verdade. De maneira certeira revelou ao jovem rico os pontos cegos que havia em sua vida espiritual. Ao confrontar o rapaz Jesus expôs sua área de fragilidade. Deus não era prioridade em sua vida, por isso ele não tinha certeza da sua salvação. Sentindo profunda tristeza ele deixou a presença do Mestre e foi embora, queria resolver seu problema sem pagar o preço. Ele não percebeu que Jesus estava lhe oferecendo uma grande oportunidade, bastava receber e aceitar esta verdade para ter uma nova vida. Quantas vezes Deus tem falado conosco e nós resistimos e não abandonamos nossos pecados?

3. A verdade como proteção - Jesus não queria trazer tristeza ao coração do jovem, muito pelo contrário, sua intenção era alertá-lo de que sua riqueza se tornara um obstáculo à sua salvação. Jesus disponibilizou ao moço a chance de abandonar tudo que estava lhe impedindo de ter um compromisso com Deus e receber a vida eterna. Existem muitos inimigos tentando nos tirar da proteção de Deus e do corpo de Cristo, de maneira sutil invadem e minam a nossa fé envolvendo-nos em um ambiente de aparente normalidade. O cuidado do Pai para conosco é indescritível e Jesus é a expressão maior do seu amor por nós. É chegada a hora de nos posicionarmos, devemos exercer o cuidado mútuo, para que cresçamos na santidade que Deus exige.

O crescimento espiritual é um processo natural na vida do cristão, a santidade deve ser encarada como o alvo a ser alcançado. Cristo nos mostrou de maneira prática neste episódio qual deve ser a nossa atitude nos relacionamentos interpessoais. Estabeleceu o Princípio da Verdade como parte da aliança com Deus e com os irmãos. Cabe a nós praticá-lo.



Fonte: Marcelo Galhardo no Instituto Jetro
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Padre faz abaixo-assinado pedindo anulação de multas a fiéis que frequentam a igreja

Celebrações reúnem mais de 2.000 pessoas aos domingos. Pároco organiza abaixo-assinado pedindo revisão de multas de trânsito

O padre Eugênio Pacelli, da paróquia Cristo Rei, em Fortaleza, organiza um abaixo-assinado que já reúne três mil assinaturas com pedido de revisão de multas de trânsito aplicadas a fiéis que frequentam a igreja aos domingos. Em uma das celebrações foram 50 multas, segundo a igreja. Os fiéis e a secretaria da paróquia dizem que não há sinalização indicando proibição de estacionar na área. Moradores e taxistas que trabalham nas proximidades, no entanto, queixam-se dos problemas geradas pelos carros estacionados pelos católicos durante celebrações.

"Infelizmente já fui multado. E é um absurdo isso. Eu acho que o órgão deve funcinar e funcionar como se deve, não dessa forma acintosa na calada da noite", afirma o Elialdo Albuquerque, administrador de empresas. Segundo informações da secretaria da igreja, as missas aos domingos reúnem duas mil pessoas e, em uma das missas, 50 multas foram aplicadas de uma vez só pela Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) durante uma celebração.

O pároco Eugênio Pacelli critica a ação dos agentes de trânsito e segue organizando o abaixo-assinado. "Queremos a anulação das multas [...] Sempre chamamos eles aqui para educar e para as procissões, nunca vieram. Mas para multar é uma rapidez incrível", reclama. Segundo a AMC, os carros multados são os estacionados em local proibido.

A quantidade de carros estacionados durante as missas também incomoda os moradores das proximidades da igreja do Cristo Rei, no Centro de Fortaleza. Os frequentadores reclamam de pouco espaço para circular nas ruas adjacentes. "Sempre tenho dificuldades de estacionar aqui [em casa] e ultimamente temos tido muitas notícias de furtos em veículos nessas redondezas", disse o advogado Henrique Benevides que mora na área.

Para tentar evitar que tenham as vagas ocupadas, alguns taxistas decidiram pintar palavras no chão. Eles afirmam que estavam sendo multados por ficarem muito tempo em vagas que não são destinadas a táxis. “Nós temos um ponto com dez vagas e ocupado por carros particulares. Eu tive de parar o carro na esquina porque nossas vagas estão ocupadas", disse o taxista Warner Flaviniê.

Frequentadores da igreja que já foram multados no local lembraram da ''notificação coletiva'' realizada há um mês e dizem que a situação se repetiu nesta terça-feira (26). ”Ela [AMC] deveria primeiro educar, sinalizar o local. Se tem a palca de proibido, que viesse a multar. Mas não tem nenhuma placa”, afirma o comerciante Marcelo Aragão.

"Os agentes encontraram irregularidades, vários carros parados no meio da via. O que se considera abandono de carro na via. ele não estava nem no passeio, nem no canteiro, eles estavam no meio da via", disse o pesidente da AMC Fernando Bezerra, acrescentando, "está irregular."



Fonte: G1
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Provérbios 9

A sabedoria construiu sua casa;
ergueu suas sete colunas.
Matou animais para a refeição,
preparou seu vinho e arrumou sua mesa.
E enviou as servas para fazerem convites
desde o ponto mais alto da cidade, clamando:
"Venham todos os inexperientes!
"Aos que não têm bom senso ela diz:
"Venham comer a minha comida
e beber o vinho que preparei.
Deixem a insensatez, e vocês terão vida;
andem pelo caminho do entendimento.
"Quem corrige o zombador traz sobre si o insulto;
quem repreende o ímpio mancha o próprio nome.
Não repreenda o zombador,
caso contrário ele o odiará;
repreenda o sábio, e ele o amará.
Instrua o homem sábio,
e ele será ainda mais sábio;
ensine o homem justo,
e ele aumentará o seu saber.
"O temor do Senhor
é o princípio da sabedoria,
e o conhecimento do Santo é entendimento.
Pois por meu intermédio
os seus dias serão multiplicados,
e o tempo da sua vida se prolongará.
Se você for sábio, o benefício será seu;
se for zombador, sofrerá as conseqüências".
A insensatez é pura exibição,
sedução e ignorância.
Sentada à porta de sua casa,
no ponto mais alto da cidade,
clama aos que passam por ali
seguindo o seu caminho.
"Venham todos os inexperientes!
" Aos que não têm bom senso ela diz:
"A água roubada é doce,
e o pão que se come escondido é saboroso!"
Mas eles nem imaginam que ali estão
os espíritos dos mortos,
que os seus convidados estão
nas profundezas da sepultura.



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Norma sobre tratamento para cura da homossexualidade gera polêmica

Psicóloga diz que a pessoa tem o direito de ser tratada; deputados criticam a afirmação e reclamam de preconceito.

A audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família que discutiu a revogação de normas do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbem profissionais da área de proporem tratamento para curar homossexuais causou polêmica nesta quinta-feira.

O Projeto de Decreto Legislativo 234/11, do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta a aplicação de dois dispositivos da Resolução 1/99 do CFP, para orientar profissionais da área a não usar a mídia para reforçar preconceitos contra os homossexuais nem propor tratamento para curá-los.

Apenas duas pessoas, das cinco convidadas, participaram do debate, que ocorreu na data em que se comemora o Dia do Orgulho LGBT. Um dos palestrantes seria o presidente do CFP, Humberto Verona. A entidade, no entanto, enviou um manifesto de repúdio à comissão e classificou a audiência como “falso debate de cunho unilateral” por ter apenas uma pessoa contrária ao PDC.

O relator da proposta na comissão e autor do requerimento para realização do debate, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), refutou a crítica e disse que procurou ouvir todas as vozes no debate. “Não sou homofóbico, fundamentalista. Propus a construção deste espaço para debater o tema”, disse parlamentar, que lembrou ser pastor e filho de pastor. Segundo ele, há a possibilidade de haver mais audiências para a construção do parecer.

"Cura"

A escritora e psicóloga com especialização em psicologia da sexualidade Marisa Lobo afirmou que não definir a homossexualidade como sendo uma doença é um argumento questionável. Segundo ela, a retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID) em 1990 foi por votação o que indicaria um caráter não científico da decisão. “A ciência ainda não tem entendimento do que é a homossexualidade. Não tem pesquisa que se comprove que a homossexualidade é genética.”

Marisa Lobo defendeu a possibilidade dos profissionais de permitir às pessoas homossexuais procurarem orientação sobre sua condição sexual. “É muito fácil jogar [a responsabilidade] na religião, na sociedade e na família. Deixa a pessoa ter o direito de ser tratada”, disse a psicóloga.

Manifestantes criticaram a fala de Marisa Lobo com cartazes dizendo que a “cura” da homossexualidade é uma forma de perpetuar a homofobia.

O coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT na Câmara, deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), ficou “constrangido” com a fala da psicóloga Marisa Lobo.“Orientação sexual e identidade de gênero são coisas que não confundem. Uma pessoa não pode se valer disso para querer curar uma pessoa por ser homossexual”, disse o parlamentar.

Segundo Jean Wyllys, a proposta da psicóloga só fortalece a egodistonia, ou seja, quando o indivíduo tem certeza de sua identidade sexual, mas quer ter outra. “É óbvio que alguém homossexual vai ter egodistonia, mas por viver numa cultura homofóbica que rechaça e subalterniza sua homossexualidade. O certo seria colocar o ego em sintonia com seu desejo, é sair da vergonha para o orgulho.” Essa classificação foi a utilizada por Marisa Lobo para justificar a “cura” de homossexuais.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) também criticou o que considerou como parcialidade na audiência. “Não cabe estarmos fazendo essa discussão. Não cabe alimentarmos a homofobia e o ódio aqui”, disse.

Ela lembrou que resoluções semelhantes existem na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Federal de Serviço Social.

Campos: neste País quem discorda de homossexual é homofóbico.

Autonomia

João Campos defendeu seu projeto. “Faço um debate constitucional, jurídico”, disse. Segundo o parlamentar, que é líder da bancada evangélica na Câmara, as críticas à proposta foram motivadas por “ignorância ou incapacidade” de debater.

“Um dos princípios básicos da ética médica é a autonomia do paciente. É como se o conselho federal de psicologia considerasse o homossexual um ser menor, incapaz de autodeterminação”, afirmou o parlamentar.

Para Campos, a imprensa fez uma leitura incorreta de sua proposta. “Você pode discordar de todos nesse País, mas se discordar de militantes homossexuais você é homofóbico. Nós vivemos a democracia. É preciso que as pessoas respeitem as diferenças e os diferentes”, afirmou.



Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Pensamento sobre opressão


"A arma mais poderosa do opressor é a mente do oprimido."

(Steve Biko)

Batistas enviam 100 mil voluntários para evangelizar 2,5 milhões em todos os estados do Brasil

A organização evangelística, a Junta de Missões Nacionais (JMM) da igreja Batista Brasileira planeja a sua mega ação evangelística com 100 mil voluntários para evangelizar 2,5 milhões de pessoas, a partir do dia 30 de junho.

Os voluntários dividos em 500 bases operacionais, formando, em média, 6.250 equipes com 16 participantes, a organização informa segundo vídeo promocional da JMM. Serão 50 mil duplas que terão como meta evangelizar 5 pessoas por dia.

“Imagina uma imensa propagação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo por todos os estados de nosso país. Imagine uma concentração de 100 mil pessoas levando mensagem de transformação e graça por todas as partes de nossa pátria,” dizem os representantes do projeto pelo vídeo.

Os participantes estão no momento recebendo treinamento e capacitação para entrar no campo de atuação. Eles estão aprendendo técnicas de evangelização arrojadas que os permitirão fazer melhor visitação de casa em casa, abordagens nas ruas, trabalho com crianças e ação social.

A ação terá continuade com as igrejas e congregações locais de cada cidade e bairro alcançado, para firmar na fé os novos convertidos, através do discipulado. Haverá também a capacitação de líderes para o fortalecimento e desenvolvimento das igrejas e a plantação de novas igrejas multiplicadoras.

“Participar desse grande desafio é, acima de tudo, demonstrar o seu amor a Deus, possuir uma vida cheia do Espírito Santo, ter uma autêntica paixão pelos perdidos e forte compromisso com a expansão do Reino”, diz a JMM em sua página.
O número de pessoas evangelizadas deverão impactar a nação, segundo preveem os organizadores. “A Bíblia diz que uma alma vale mais do que o mundo todo e que há festa no céu quando o pecador se converte.”

O projeto durará duas semanas com previsão de término no dia 15 de julho.

Para maiores informações entre na página do projeto: www.sejaluz.com



Fonte: The Christian Post
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Como guardar o Coração?

Nossos olhos vem inúmeras coisas, escutamos outras tantas, afinal não vivemos dentro de uma cápsula. Pensamentos bombardeiam a todo momento, acontecem mal entendidos, injustiças, acusações, maus tratos.

Como lidar com tantos sentimentos, sem contaminar o coração?

Guardar o coração engloba mente, vontades e emoções. Ou seja é algo interior mas que se demonstra através das atitudes, inclui o que é dito, visto e feito.

Mas então como guardá-lo? Vejamos o que diz a palavra de Deus.

1-“Sobre tudo que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Provérbios 4:23

Primeiro, crie essa consciência, de que não podemos permitir que nenhum sentimento ruim exista dentro de nós, afinal onde há luz não podem existir trevas. Está em jogo a salvação.

2-“Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios.” Vers. 24

Guardar o coração também é cuidar o que se diz, nunca falar coisas perversas ou falsas que contaminem o interior, como o Senhor Jesus disse “ não é o que entra pela boca que contamina ao homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem”. Mateus 15:11

As palavras mostram o que está dentro da pessoa.

3-“Os teus olhos olhem direito, e as tuas pálpebras, diretamente diante de ti” vers. 25

O que vemos também pode sujar nosso coração. Não ter maus olhos é fundamental, a pessoa que vê tudo com maldade tem tendência a julgar e querer fazer justiça com as próprias mãos.

Não é fácil ver atitudes erradas e escutar coisas absurdas sem reagir, o melhor é olhar para si mesma e não correr o risco de guardar mágoas.

4- “Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos. Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” Vers. 26-27

Viva longe do mal sem desviar-se da palavra de Deus. Veja que caminho tem seguido, o do bem ou do mal?

Não se preocupe com o que os demais possam pensar de você, preocupe-se sim com o que Deus pensa de você.



Fonte: Tania Rubim em seu blog
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Fábio Maldonado leva MMA à igreja: 'A gente bate e pede perdão'

Fábio Maldonado treina MMA em uma igreja

Que o MMA está cada dia mais popular, ninguém dúvida. Mas se alguém dissesse que esse esporte, considerado violento por muitos, está sendo praticado dentro de uma igreja, você acreditaria? Pois é exatamente isso que ocorre em Sorocaba, no interior de São Paulo.

O salão de uma Igreja Presbiteriana da cidade é um dos locais de treinamento do lutador do UFC Fábio Maldonado. O atleta se prepara para mais um combate, que ainda não tem data e nem adversário definido. E entre um golpe e outro, Maldonado aproveita para pedir “desculpas” aos adversários.

- A gente bate e pede perdão já (risos) – brincou.

Maldonado, que vem de derrota polemica para o croata Igor Pokrajac, no UFC on Fuel, espera aprimorar os goles de jiu jiítsu na igreja para não correr risco de ser demitido pelo exigente chefão do UFC, Dana White.

- Não vai ser um bando de jurados despreparados que vão acabar com a minha carreira, que farão eu perder o meu emprego. Eu sigo treinando forte, na espera pelo próximo adversário e sei que tenho o apoio e a torcida de todos aqui - comentou.

E Maldonado está realmente certo. Todos da igreja estão do lado do lutador, inclusive o pastor, Ivanilson Bezerra da Silva, que costuma ser “vítima” dele. O religioso também treina e explica porque o esporte é praticado na igreja.

- A religião, assim como o esporte, exige disciplina. Quem pratica esporte se dedica, não fica na noite, tem uma vida regrada. Na igreja é a mesma coisa. Por isso, trouxemos o esporte para cá, queremos tirar as crianças da rua e vê-las praticando esporte - explicou Ivanilson.

Depois das lutas, atletas se reúnem e fazem uma oração

As crianças têm o apoio de Maldonado. Ele costuma ser visto como espelho e ajuda os jovens durante os treinamentos.

- É bom ver essa molecada longe das ruas, com sonhos. Fico feliz em poder ajudá-los.

O mais interessante dessa história é que depois da “pancadaria”, os lutadores se reúnem para fazer uma oração, agradecendo ao dia.

- A gente agradece por tudo ter dado certo, por ninguém ter se machucado e pedimos força para continuarmos lutando.




Fonte: Globo Esporte
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Corinhos Inesquecíveis: Jesus em Tua presença

Jesus em Tua presença,
reunimo-nos aqui
Contemplamos tua face
e rendemo-nos a ti
Pois um dia tua morte
Trouxe vida a todos nós
E nos deu completo acesso
Ao coração do Pai.

E o véu que separava
já não separa mais
A luz, outrora apagara
agora brilha
E cada dia brilha mais
Só prá te adorar
E fazer Teu nome grande
E te dar o louvor
que é devido
Estamos nós aqui.

Igreja Católica austríaca pune padre que pediu fim do celibato

A Igreja Católica austríaca sancionou pela primeira vez um dos sacerdotes que assinaram o "Chamado à Desobediência", lançado em 28 de junho de 2011 por um grupo de eclesiásticos austríacos por iniciativa sobretudo do padre Helmut Schüller.

Tal chamado, no qual sacerdotes e laicos reivindicam uma "reforma da Igreja", que inclua o fim do celibato e o acesso da mulher ao sacerdócio, recolheu mais de 3.100 assinaturas, segundo seus organizadores.

"A rejeição romana de uma reforma da Igreja há tempos indispensável e a inércia dos bispos não apenas nos permite, mas nos obriga, a seguir nossa consciência e agir de forma independente" da hierarquia católica, declararam no "Chamado à Desobediência".

Sob fortes pressões do papa Bento XVI e do Vaticano, o cardeal arcebispo de Viena e presidente da conferência episcopal austríaca, Christoph Sch¶nborn, convocou em 11 de junho o decano da paróquia de Pieting, perto de Viena, e lhe pediu que retirasse seu nome do "Chamado à Desobediência" ou renunciasse às suas funções.

O decano, Peter Meidinger, preferiu se manter fiel ao chamado e, como consequência, demitiu-se do cargo, segundo a agência austríaca APA.

"Durante a entrevista, tive a convicção de que vinte anos de serviço na Igreja Católica como decano, vicário e diocesano não bastaram para conservar a confiança do arcebispo", disse Peter Meidinger. "Diante da escolha de renunciar à minha função ou à iniciativa dos sacerdotes, me pronunciei a favor da iniciativa porque esta proposta me pareceu amoral e incompatível com minha consciência", completou.

O porta-voz do cardeal arcebispo, Michael Prüller, confirmou a iniciativa da hieraquia católica: "a obrigação de um decano de velar para que reine a ordem em seu decanato é incompatível com um chamado à desobediência", declarou. No entanto, disse, Peter Meidinger continua sendo sacerdote. Este "Chamado à Desobediência" teve grande repercussão não apenas na Áustria, mas também no mundo, com o apoio sobretudo do movimento católico laico Somos Igreja.

Como consequência, em 5 de abril, em sua mensagem da Quinta-feira Santa, o papa Bento XVI criticou explicitamente os sacerdotes austríacos, o que levou o cardeal arcebispo de Viena, que se reuniu duas vezes com o impulsionador da dissidência, o padre Helmut Schüller, a pedir sem sucesso a retirada do "Chamado à Desobediência".



Fonte: AFP
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Programa Fala Malafaia exibe testemunho do ex-travesti Joide Miranda hoje pastor evangélico

Ele conta como se tornou homossexual e como foi o seu processo de libertação

O programa Fala Mafaia que foi ao ar no último domingo (24) pela TV Bandeirantes mostrou uma entrevista com o pastor Joide Miranda que por anos foi travesti na Europa, principalmente em Milão, na Itália.

O apresentador, pastor Silas Malafaia, logo no início do programa deixou claro que as igrejas evangélicas não pregam a cura dos homossexuais, mas libertação e isso apenas para aqueles que procuram as igrejas pedindo ajuda.

Em sua fala, Joide conta que não nasceu homossexual e refuta essa afirmação dada por muitos, ele conta que foi vítima de abuso sexual e sentiu ausência de uma figura paterna e isso desencadeou o desejo por pessoas do mesmo sexo.

“Hoje vemos a mídia fazendo apologia em relação a homossexualidade, dizendo que os pais tem que aceitar, mas só um pai, só uma mãe que tem um filho homossexual dentro de casa sabe como sangra o coração”, afirmou Miranda.

O testemunho é longo e há partes muito interessantes como quando o Joide afirma que muitas pessoas humilham e discriminam os travestis, sendo que enquanto os pecados destes estão revelados, os das outras pessoas estão encobertos, mas todos são pecadores.

“A minha mãe orou por quase sete anos pela minha vida”, conta ele falando sobre sua conversão. “Eu vim para o Brasil para passar 30 dias e a minha mãe falando de Jesus e daí eu resolvi ir à igreja”.

Hoje Joide Miranda é pastor é também presidente da Associação Brasileira de EX LGBTT (ABEX LGBT), que consegue juntar outros ex-gays que comprovam que não se nasce homossexual e que é possível deixar a prática.

Assista a entrevista:




Fonte: Gospel Prime
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Padre lança livro "Como encontrar seu amor" e ensina: ‘Só ter fé não adianta. Tem que ir à luta’

Ele acaba de lançar "Como encontrar seu amor". Um padre celebra casamentos, mas entende de namoro? O que elas estão fazendo errado? "Muitas mulheres permanecem solteiras porque têm a ‘síndrome do príncipe encantado’. Se apresentar qualquer defeitinho já não serve. Sabe qual é o nosso problema? Oferecemos pouco (ou quase nada) e esperamos muito (ou quase tudo). Assim não dá!", afirma o padre, que acha graça das simpatias com o pobre Santo Antônio: "Sorte delas que eu não sou Santo Antônio! (risos). Quando alguém chega a fazer esse tipo de coisa já está desesperada e, a partir daí, o que cair na rede é peixe. Ao invés de fazer atos que só o desespero explica, procure conhecer você mesma. Ame-se". Confira mais dicas do padre Chrystian Shankar para que você também encontre o seu amor e, se mesmo assim, não estiver satisfeita, listamos algumas simpatias que prometem trazer a pessoa amada. Boa sorte!

Padre, porque há tanta mulher solteira no mundo?

- O problema não é ser solteira, mas solteira e infeliz. Muitas mulheres estão solteiras e felizes: trabalham, estudam, passeiam, malham, enfim, vivem! Mas a maioria deseja mesmo é ter alguém ao lado para dividir os bons momentos da vida. Pelos aconselhamentos que faço, o assunto é frequente nas rodinhas de conversas de muitas mulheres. A reclamação é antiga e cada vez cresce o número de mulheres reclamando que desejam namorar, mas não encontram um homem. Será que estão procurando? E se procuram, estão procurando no lugar certo e da maneira certa? O interessante é que ouço de muitos amigos que está faltando mulher para namorar. O que está havendo? Poderia aqui relatar mil razões dos porquês as pessoas não se entendem e não se encontram. É sempre mais fácil apontar o negativo do que o positivo. Ser pessimista é mais fácil e cômodo do que correr o risco de ser otimista e não dar em nada. Não é isso que a maioria pensa? O que a mulherada anda fazendo errado?

Muitas mulheres permanecem solteiras porque têm a “síndrome do príncipe encantado”. Sonham em encontrar o homem perfeito. Se apresentar qualquer defeitinho já não serve. Há muitas que chegam a dizer que “homem é tudo igual”. Outras mais revoltadas repetem sempre a mesma pérola: “Os homens bons ou estão casados ou viraram gays”. Temos aí um preconceito contra os solteiros e uma exaltação dos casados. Afirmações como essas não nos levam a lugar nenhum. Sabe qual é o nosso problema? Oferecemos pouco (ou quase nada) e esperamos muito (ou quase tudo). Assim não dá!

Apenas ter fé basta?

A fé é importantíssima, mas só ela não resolve a questão. Precisamos saber que Deus fará a parte Dele (aliás, parte que já está pronta há tempos...) e nós devemos fazer a nossa. Sabemos que Deus nunca deixa faltar alimento para os pássaros, mas Ele não joga a comida no ninho. Tenha fé em Deus, mas não deixe de acreditar em si mesmo. Vale a pena confiar em você. Não tenha medo, arregace as mangas e vá à luta! Acredite, Deus sabe mais do que você, Deus sabe mais do que eu. Quando algo não acontece no presente é porque Deus tem nos reservado algo melhor no futuro. Sendo assim, não existe razão nenhuma para desespero quando um relacionamento amoroso não acontece ou termina. Nesses momentos coloque-se nas mãos de Deus e confie.

O que o senhor diria pra mulherada que adora deixar Santo Antônio de cabeça para baixo?

Sorte delas que eu não sou Santo Antônio! (risos). Quando alguém chega a fazer esse tipo de coisa já está desesperada e, a partir daí, o que cair na rede é peixe. Será que uma mulher, em sã consciência, acredita que arrumará alguém que valha a pena dessa maneira? Não esqueçamos que aquilo que começa de qualquer jeito, termina de qualquer jeito. Antes de ser feliz com os outros, precisamos estar bem e felizes com a gente mesmo. Como posso dar aquilo que não tenho? Quem não se ama, vai amar de verdade a quem? Quem não se aceita, vai aceitar a quem? Quem não convive com seus próprios erros, vai compreender os erros de quem? A capacidade de ser feliz, em primeiro plano, está diretamente ligada às cinco necessidades psicológicas básicas do ser humano: autoamor, autoestima, autonomia, autoconfiança e objetivos na vida. Ao invés de fazer atos que só o desespero explica, procure conhecer você mesmo a cada dia. Não viva “pré-ocupada” com os outros, mas ocupe-se consigo mesma, cuide-se, ame-se.


Fonte: Extra Globo
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