sábado, 16 de junho de 2012

O perigo de se ocupar com a obra e se esquecer da comunhão com Deus

Fazer a obra de Deus não é tão importante quanto ser a obra de Deus. Na Sua mensagem à primeira igreja, o Senhor Jesus deixa isso muito claro: naquela igreja havia obras, mas lhe faltava o primeiro amor (Ap 2.1-7).

Havia dons, mas faltavam os frutos. O primeiro amor havia sido desprezado. Muitos cristãos têm vivido assim, infelizmente. Estão preocupados em mostrar serviço, e não o caráter de Jesus.

Em outras palavras, estão tentando encobrir os seus maus hábitos com obras, iludindo a si mesmos. Mas Aquele que anda no meio da igreja tem pesado os seus corações, para dar cada um segundo as suas obras.

Na igreja de Éfeso, manifestava-se um trabalho quantitativo, e não qualitativo. A quantidade de serviço apresentada pelo seu responsável não tinha qualidade, porque lhe faltava o primeiro amor.

Por mais intensas que sejam as tarefas nas igrejas, “... se não tiver amor, nada serei” (1 Coríntios 13.2). E o Senhor Jesus foi bastante claro: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.” (Apocalipse 2.4)

Os inúmeros compromissos que o pastor ou membro da igreja vai assumindo, dentro ou fora do templo, acabam prejudicando o seu relacionamento pessoal com o Senhor Jesus, caso ele se deixe levar pelas atividades e se esqueça da comunhão diária com Deus.

É claro que não podemos nos eximir de certas atividades, mas não podemos ficar presos a elas. O Espírito Santo deve nos orientar em como devemos separar um tempo para Ele.

Quanto tempo diário há de dedicação à leitura da Palavra de Deus e à comunhão com o Senhor Jesus através da nossa oração e do nosso louvor, hoje? Analise.



Fonte: Eder Hez em Assem-bereia de Deus
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