“Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55.9).
Você já pensou sobre o fato de que em algum momento de sua vida, talvez quando menos espera, você deixará tudo que está fazendo, todos os projetos em andamento, todos os planos e sonhos sem realizar, e partirá para a eternidade?
Além disso, você já pensou, que no fim de mundo, isso acontecerá com todos os seres humanos ao mesmo tempo? “…porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem” (Mt 24.44).
Dificilmente acontece com alguém como aconteceu com Moisés – uma morte anunciada! “Naquele mesmo dia falou o Senhor a Moisés, dizendo: Sobe a este monte de Abarim, ao monte Nebo… e morre no monte a que vais subir…” (Dt 32.48-50). Na verdade, a morte de Moisés foi muito mais do que uma morte anunciada – foi um ato de obediência a uma ordem direta do Senhor!
Fiquei pensando sobre isso esses dias. Se vou ter que abandonar todas minhas atividades e projetos em algum momento desconhecido a mim, qual o valor real disso tudo? Será que Deus despreza tudo isso e tem valores diferentes dos meus? E se isso é verdade, quais seriam esses valores? Não seria muito mais eficiente eu largar todo o meu esquema e entrar totalmente no esquema dele?
E não estou pensando apenas na morte, no momento final quando Deus nos chama para fora desse mundo temporal. Quantas vezes Deus interrompe a rotina de alguém sem a menor cerimônia e introduz uma direção completamente diferente! Quantas vezes uma resposta a orações perseverantes de muitos anos chega e a pessoa se encontra tão envolvida com seus alvos imediatos, seu esqueminha de cada dia, que ela nem se apercebe da resposta tão ardentemente desejada!
Não ouso pensar que sei as respostas completas a essas indagações. Sinto apenas algumas dicas que poderão ser úteis para alguém. Penso que Deus não despreza nossas rotinas diárias, nossos esqueminhas de formiga. Pelo contrário, acredito que ele faz algumas de suas maiores obras e de efeito mais duradouro usando nossas ações corriqueiras do dia-a-dia como cenário. Ele é Deus e nós somos seres humanos. Ele tem os seus caminhos e nós temos os nossos. Precisamos apreciar os dele mas não somos Deus e nem devemos tentar ser. Ele respeitou tanto a nossa humanidade que se tornou homem como nós.
Após o dilúvio, Deus colocou o arco-íris no céu como sinal de sua aliança de que nunca mais destruiria a terra com um dilúvio. Ele não queria que o homem vivesse sempre atemorizado, aterrorizado, a ponto de não conseguir estabelecer uma rotina de vida. “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8.22).
Portanto, por um lado o próprio Deus se declara a favor de uma rotina saudável, uma ordem natural de causa e efeito. Por outro lado, ele alerta que essa rotina pode se transformar em uma armadilha, uma hipnótica canção de nanar, que nos rouba o verdadeiro sentido da vida, os valores eternos que deveríamos buscar. “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.38,39).
Resumindo: Penso que precisamos de nossas rotinas, nossos esquemas, nossas esperanças, nossos sonhos, nossos projetos. Devemos trabalhar neles com afinco, dedicação e diligência. Mas não devemos pensar que eles constituem nosso destino, nossa razão de existir. A função deles é apenas para formar um contexto, um cenário, onde algo muito mais importante do que eles está acontecendo. No meio dos nossos caminhos Deus quer nos revelar os seus. De fato, é pelo contraste entre os dois que aprendemos a discernir a presença dele. Os seus caminhos são tão mais altos dos que os nossos, que ele pode invadir e atrapalhar o andamento dos nossos a qualquer momento que será um lucro tremendo. Deus nunca precisa entrar em nosso esquema. Ele é tão louco (aos nossos olhos) que planejou nos introduzir no esquema dele! Se formos fieis no esquema terreno, minúsculo, de formiga, de agora, ele nos colocará depois no seu esquema divino e eterno!
“Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.23).
Fonte: Harold Walker na Revista Impacto
--------------------------------------
Você já pensou sobre o fato de que em algum momento de sua vida, talvez quando menos espera, você deixará tudo que está fazendo, todos os projetos em andamento, todos os planos e sonhos sem realizar, e partirá para a eternidade?
Além disso, você já pensou, que no fim de mundo, isso acontecerá com todos os seres humanos ao mesmo tempo? “…porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem” (Mt 24.44).
Dificilmente acontece com alguém como aconteceu com Moisés – uma morte anunciada! “Naquele mesmo dia falou o Senhor a Moisés, dizendo: Sobe a este monte de Abarim, ao monte Nebo… e morre no monte a que vais subir…” (Dt 32.48-50). Na verdade, a morte de Moisés foi muito mais do que uma morte anunciada – foi um ato de obediência a uma ordem direta do Senhor!
Fiquei pensando sobre isso esses dias. Se vou ter que abandonar todas minhas atividades e projetos em algum momento desconhecido a mim, qual o valor real disso tudo? Será que Deus despreza tudo isso e tem valores diferentes dos meus? E se isso é verdade, quais seriam esses valores? Não seria muito mais eficiente eu largar todo o meu esquema e entrar totalmente no esquema dele?
E não estou pensando apenas na morte, no momento final quando Deus nos chama para fora desse mundo temporal. Quantas vezes Deus interrompe a rotina de alguém sem a menor cerimônia e introduz uma direção completamente diferente! Quantas vezes uma resposta a orações perseverantes de muitos anos chega e a pessoa se encontra tão envolvida com seus alvos imediatos, seu esqueminha de cada dia, que ela nem se apercebe da resposta tão ardentemente desejada!
Não ouso pensar que sei as respostas completas a essas indagações. Sinto apenas algumas dicas que poderão ser úteis para alguém. Penso que Deus não despreza nossas rotinas diárias, nossos esqueminhas de formiga. Pelo contrário, acredito que ele faz algumas de suas maiores obras e de efeito mais duradouro usando nossas ações corriqueiras do dia-a-dia como cenário. Ele é Deus e nós somos seres humanos. Ele tem os seus caminhos e nós temos os nossos. Precisamos apreciar os dele mas não somos Deus e nem devemos tentar ser. Ele respeitou tanto a nossa humanidade que se tornou homem como nós.
Após o dilúvio, Deus colocou o arco-íris no céu como sinal de sua aliança de que nunca mais destruiria a terra com um dilúvio. Ele não queria que o homem vivesse sempre atemorizado, aterrorizado, a ponto de não conseguir estabelecer uma rotina de vida. “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8.22).
Portanto, por um lado o próprio Deus se declara a favor de uma rotina saudável, uma ordem natural de causa e efeito. Por outro lado, ele alerta que essa rotina pode se transformar em uma armadilha, uma hipnótica canção de nanar, que nos rouba o verdadeiro sentido da vida, os valores eternos que deveríamos buscar. “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.38,39).
Resumindo: Penso que precisamos de nossas rotinas, nossos esquemas, nossas esperanças, nossos sonhos, nossos projetos. Devemos trabalhar neles com afinco, dedicação e diligência. Mas não devemos pensar que eles constituem nosso destino, nossa razão de existir. A função deles é apenas para formar um contexto, um cenário, onde algo muito mais importante do que eles está acontecendo. No meio dos nossos caminhos Deus quer nos revelar os seus. De fato, é pelo contraste entre os dois que aprendemos a discernir a presença dele. Os seus caminhos são tão mais altos dos que os nossos, que ele pode invadir e atrapalhar o andamento dos nossos a qualquer momento que será um lucro tremendo. Deus nunca precisa entrar em nosso esquema. Ele é tão louco (aos nossos olhos) que planejou nos introduzir no esquema dele! Se formos fieis no esquema terreno, minúsculo, de formiga, de agora, ele nos colocará depois no seu esquema divino e eterno!
“Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.23).
Fonte: Harold Walker na Revista Impacto
--------------------------------------