“Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes… para que nenhum mortal se glorie na presence de Deus” (1 Co 1.27,29).
“Pelo que sinto prazer nas fraquezas… porque quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co 12.10).
Recentemente me surpreendi orando para que Deus levante uma liderança fraca na igreja dos nossos dias! Nas semanas seguintes, essa oração ficou mais forte, repetida por outros companheiros de oração e virou tema de mensagens.
É importante ressaltarmos a natureza dessa “fraqueza santa” a que me refiro. Definitivamente não estou falando de uma liderança pusilânime, covarde e medrosa que permite que falsos obreiros aprontem com as ovelhas sob seus cuidados.
Estou falando da fraqueza e impotência de homens da Bíblia como Moisés e Paulo. Homens que vistos de certo ângulo poderiam talvez ser considerados os personagens mais fortes da Bíblia. Mas, se olharmos suas vidas de perto, veremos que, além de serem fracos, se consideravam fracos, como as citações acima confirmam. Homens que frequentemente se encontravam prostrados diante de Deus, confessando que não sabiam o que fazer. Homens que não abriam mão da sua responsabilidade de liderar o povo, mesmo conscientes de sua profunda vulnerabilidade.
A maioria dos problemas que vivemos na igreja hoje nascem da auto-suficiência humana, do poder da alma. Nossos líderes são muito fortes. Na maioria das ocasiões não precisam do poder do Espírito Santo nem do conselho de companheiros do ministério. Sabem se virar sozinhos. E o pior é que o povo de Deus gosta disso. Quanto mais força o pastor demonstra, maior o seu rebanho. Ser fraco e reconhecer isso não dá ibope. Mas Deus está procurando homens como Jacó, que mancam permanentemente, que sabem de suas deficiências.
Pense sobre qualquer ajuntamento ou reunião do povo de Deus, grande ou pequeno. Quer seja de dois ou três para oração, quer seja uma reunião com centenas de pessoas, o diferencial determinante se o Espírito Santo terá liberdade ou não está no tipo de liderança presente. Se não houver liderança clara, as pessoas com temperamentos mais fortes naturalmente assumem o palco. Se houver liderança muito forte, todos os outros se transformam numa plateia passiva, inerte. Porém, se houver uma liderança que não abre espaço para espíritos dominadores e ao mesmo tempo não dominam com seu próprio ego, haverá espaço, silêncio, abertura para o Espírito Santo e coisas incríveis começarão a acontecer. Afinal de contas, a igreja é a porta dos céus!
Para Deus reassumir o controle e direção da igreja, é necessário uma liderança fraca. Deus abomina anarquia e rebeldia. O diabo ama esse tipo de ambiente. Então a igreja precisa de liderança. Mas precisa ser uma liderança que depende do Espírito e uns dos outros. Para o Espírito ter liberdade de falar, é necessário que o homem natural se cale. Deus interrompeu Pedro no monte da transfiguração quando esse estava falando suas bobagens sobre edificar três tabernáculos. As grandes coisas que a igreja fará nesses últimos dias que antecedem a volta de Cristo serão fruto de um ambiente produzido por uma liderança plural que sabe a hora de calar e permitir que Deus fale através de quem ele quiser.
Fonte: Harold Walker na Revista Impacto
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“Pelo que sinto prazer nas fraquezas… porque quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Co 12.10).
Recentemente me surpreendi orando para que Deus levante uma liderança fraca na igreja dos nossos dias! Nas semanas seguintes, essa oração ficou mais forte, repetida por outros companheiros de oração e virou tema de mensagens.
É importante ressaltarmos a natureza dessa “fraqueza santa” a que me refiro. Definitivamente não estou falando de uma liderança pusilânime, covarde e medrosa que permite que falsos obreiros aprontem com as ovelhas sob seus cuidados.
Estou falando da fraqueza e impotência de homens da Bíblia como Moisés e Paulo. Homens que vistos de certo ângulo poderiam talvez ser considerados os personagens mais fortes da Bíblia. Mas, se olharmos suas vidas de perto, veremos que, além de serem fracos, se consideravam fracos, como as citações acima confirmam. Homens que frequentemente se encontravam prostrados diante de Deus, confessando que não sabiam o que fazer. Homens que não abriam mão da sua responsabilidade de liderar o povo, mesmo conscientes de sua profunda vulnerabilidade.
A maioria dos problemas que vivemos na igreja hoje nascem da auto-suficiência humana, do poder da alma. Nossos líderes são muito fortes. Na maioria das ocasiões não precisam do poder do Espírito Santo nem do conselho de companheiros do ministério. Sabem se virar sozinhos. E o pior é que o povo de Deus gosta disso. Quanto mais força o pastor demonstra, maior o seu rebanho. Ser fraco e reconhecer isso não dá ibope. Mas Deus está procurando homens como Jacó, que mancam permanentemente, que sabem de suas deficiências.
Pense sobre qualquer ajuntamento ou reunião do povo de Deus, grande ou pequeno. Quer seja de dois ou três para oração, quer seja uma reunião com centenas de pessoas, o diferencial determinante se o Espírito Santo terá liberdade ou não está no tipo de liderança presente. Se não houver liderança clara, as pessoas com temperamentos mais fortes naturalmente assumem o palco. Se houver liderança muito forte, todos os outros se transformam numa plateia passiva, inerte. Porém, se houver uma liderança que não abre espaço para espíritos dominadores e ao mesmo tempo não dominam com seu próprio ego, haverá espaço, silêncio, abertura para o Espírito Santo e coisas incríveis começarão a acontecer. Afinal de contas, a igreja é a porta dos céus!
Para Deus reassumir o controle e direção da igreja, é necessário uma liderança fraca. Deus abomina anarquia e rebeldia. O diabo ama esse tipo de ambiente. Então a igreja precisa de liderança. Mas precisa ser uma liderança que depende do Espírito e uns dos outros. Para o Espírito ter liberdade de falar, é necessário que o homem natural se cale. Deus interrompeu Pedro no monte da transfiguração quando esse estava falando suas bobagens sobre edificar três tabernáculos. As grandes coisas que a igreja fará nesses últimos dias que antecedem a volta de Cristo serão fruto de um ambiente produzido por uma liderança plural que sabe a hora de calar e permitir que Deus fale através de quem ele quiser.
Fonte: Harold Walker na Revista Impacto
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