O homem natural sempre inverte a ordem divina das coisas. A Palavra de Deus nos avisa que nos últimos dias as pessoas experimentarão, simultaneamente, dois estados de mente aparentemente contraditórios.
“Pois como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e NÃO O PERCEBERAM, até que veio o dilúvio e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.37-39).
“…e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo…” (Lc 21.25,26).
Ao mesmo tempo que as pessoas estarão acomodadas, distraídas, pensando que tudo vai continuar normalmente, Jesus diz que elas ficarão desnorteadas, desesperadas, apavoradas e perplexas! Como se explica isso?
Os acontecimentos dos últimos dias são descritos também como dores de parto – “princípio das dores”. Creio que a explicação desses sentimentos paradoxais está nos espasmos que são característicos de todo parto normal. Não serão experimentados de forma literalmente simultâneo e sim em rápida sucessão. As pessoas viverão distraídas e cheias de preocupações materialistas e logo em seguida entrarão em desespero. Depois os problemas aparentemente desaparecerão e as pessoas voltarão a ficar anestesiadas.
Isso de fato aconteceu na ocasião da queda das torres em Nova York. Nos meses seguintes, as igrejas ficaram lotadas, mas logo tudo voltou ao normal. As igrejas se esvaziaram novamente e as pessoas voltaram às suas vidas despreocupadas e dissolutas.
A orientação de Jesus para nós, discípulos seus, é justamente o contrário. Ele quer que fiquemos desesperados agora, quando tudo parece normal, para que depois, quando vierem as tribulações, sejamos cheios da calma e paz que esse mundo não conhece.
Jesus não nos ensina isso apenas com palavras, mas com seu exemplo. Antes que tivesse qualquer problema visível, ele entrou em profunda angústia de alma. “Há um batismo em que hei de ser batizado; E COMO ME ANGUSTIO ATÉ QUE VENHA A CUMPRIR-SE!” (Lc 12.50). “E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo” (Mt 26.37,38). Depois, a partir do momento quando o traidor e os soldados apareceram, ele se comportou com uma calma e dignidade sobrenaturais. Cumpriu literalmente o que fora escrito a seu respeito: “Como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Is 53.7).
Em contraste com ele, porém, seus discípulos que antes estavam em tanta “paz” e “tranquilidade” que dormiram enquanto ele agonizava em oração, ao primeiro sinal de perigo, fugiram.
Que Deus nos ajude a entrar em desespero e angústia agora, para que nos dias difíceis que estão logo à nossa frente, sejamos tomados pela paz que excede todo o entendimento!
Fonte: Harold Walker na Revista Impacto
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“Pois como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e NÃO O PERCEBERAM, até que veio o dilúvio e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.37-39).
“…e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo…” (Lc 21.25,26).
Ao mesmo tempo que as pessoas estarão acomodadas, distraídas, pensando que tudo vai continuar normalmente, Jesus diz que elas ficarão desnorteadas, desesperadas, apavoradas e perplexas! Como se explica isso?
Os acontecimentos dos últimos dias são descritos também como dores de parto – “princípio das dores”. Creio que a explicação desses sentimentos paradoxais está nos espasmos que são característicos de todo parto normal. Não serão experimentados de forma literalmente simultâneo e sim em rápida sucessão. As pessoas viverão distraídas e cheias de preocupações materialistas e logo em seguida entrarão em desespero. Depois os problemas aparentemente desaparecerão e as pessoas voltarão a ficar anestesiadas.
Isso de fato aconteceu na ocasião da queda das torres em Nova York. Nos meses seguintes, as igrejas ficaram lotadas, mas logo tudo voltou ao normal. As igrejas se esvaziaram novamente e as pessoas voltaram às suas vidas despreocupadas e dissolutas.
A orientação de Jesus para nós, discípulos seus, é justamente o contrário. Ele quer que fiquemos desesperados agora, quando tudo parece normal, para que depois, quando vierem as tribulações, sejamos cheios da calma e paz que esse mundo não conhece.
Jesus não nos ensina isso apenas com palavras, mas com seu exemplo. Antes que tivesse qualquer problema visível, ele entrou em profunda angústia de alma. “Há um batismo em que hei de ser batizado; E COMO ME ANGUSTIO ATÉ QUE VENHA A CUMPRIR-SE!” (Lc 12.50). “E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo” (Mt 26.37,38). Depois, a partir do momento quando o traidor e os soldados apareceram, ele se comportou com uma calma e dignidade sobrenaturais. Cumpriu literalmente o que fora escrito a seu respeito: “Como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca” (Is 53.7).
Em contraste com ele, porém, seus discípulos que antes estavam em tanta “paz” e “tranquilidade” que dormiram enquanto ele agonizava em oração, ao primeiro sinal de perigo, fugiram.
Que Deus nos ajude a entrar em desespero e angústia agora, para que nos dias difíceis que estão logo à nossa frente, sejamos tomados pela paz que excede todo o entendimento!
Fonte: Harold Walker na Revista Impacto
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