sábado, 28 de setembro de 2013

Os "lunáticos" seguidores de Jesus

Ser um seguidor de Jesus não é nada fácil. Ele é invisível e impopular. Se ao menos Jesus fosse uma celebridade, tivesse uma conta no Twitter e escrevesse coisas agradáveis, seria mais fácil segui-lo. Mas não! O carpinteiro de Nazaré não tinha onde reclinar a cabeça e insiste em dizer que não veio trazer paz ao mundo, e sim espada!

Suas exigências são ousadas, provocativas, desconfortáveis, inquietam nossa alma, confrontam e contrariam nosso ego. Suas declarações são vivas e mais cortantes do que qualquer espada de dois gumes, penetrando até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, como diria o escritor da carta aos Hebreus. É como se Jesus entrasse no porão de nossa alma com uma lanterna para mostrar a sujeira que até sabemos que precisa ser removida e nos insurgíssemos, reclamando que essa sujeira é apenas a ornamentação do porão.

O problema com Jesus é que ele é “quadrado”. Não é “descolado” como as celebridades e políticos que seguimos. Não. Jesus é exigente demais. Ele pede que amemos a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos; que ofereçamos a outra face a quem nos bate; que caminhemos a segunda milha com quem nos pede que caminhemos uma; que não acumulemos tesouros na terra, mas sim no céu; que não adulteremos; que não julguemos; que perdoemos os nossos devedores; que amemos os nossos inimigos, e assim por diante.

Além de oferecer esses ensinamentos difíceis e impopulares, Jesus ainda pede que acreditemos que ele é o Filho de Deus que ressuscitou dentre os mortos! Ora, quem, em sã consciência, seguiria um homem como esse? Bem, ao que parece, há milhões de “insanos” que o seguem. “Insanos” que têm como melhor amigo um homem que nasceu numa manjedoura, como diz uma das canções do grupo DC Talk.

Mas não é novidade que os seguidores de Jesus sejam “insanos”. Afinal de contas, Jesus já havia dito que os “sãos” não precisam dele. Os “sãos” são autossuficientes. Os “sãos” não amam a Deus acima de todas as coisas e nem ao próximo como a eles mesmos; não caminham a segunda milha; acumulam tesouros na terra; adulteram; julgam; não perdoam seus devedores e odeiam seus inimigos. Em suma, os “sãos” não precisam ser salvos pelo Filho de Deus, pois eles já são deuses de si mesmos. Os “sãos” não precisam de médico, pois eles são capazes de se autoajudar. Já os “insanos” precisam de ajuda do alto. Os “sãos” não são conduzidos, conduzem a si próprios. Os “insanos” não conduzem a si próprios, são conduzidos.

Ser um seguidor de Jesus não é nada fácil mesmo. É coisa para “lunáticos”. Mas é bom lembrar que lunáticos não são “quadrados”. São redondos como a lua.



Fonte: Jonathan Silveira em Ultimato
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A força das pastoras

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As mulheres ganham espaço nos altares evangélicos do Brasil, conquistando cada vez mais fiéis para essas denominações. Em algumas igrejas, quase metade do corpo pastoral é feminino

O papa Francisco voltou a surpreender o mundo na quinta-feira 19, quando, durante longa entrevista, de 29 páginas, publicada no jornal jesuíta italiano “La Civiltà Cattolica”, não se furtou a falar sobre assuntos indigestos para a Igreja Católica, como aborto, gays e o papel das mulheres. “É necessário ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. O gênio feminino é necessário nos locais onde se tomam decisões importantes”, afirmou, num discurso que, à primeira vista, pode soar progressista, mas continua tão engessado quanto as colunas da Praça de São Pedro. Em seu comentário, o pontífice enaltece o gênero, mas o coloca como apêndice dos homens na estrutura da Santa Madre Igreja. Ou seja, nada mudou desde sua visita ao Rio de Janeiro, para a Jornada Mundial da Juventude, há dois meses, quando, na volta para o Vaticano, foi questionado por um jornalista durante o voo, sobre o direito das religiosas. Francisco, assim como fizeram seus antecessores, deixou claro que as mulheres são semelhantes aos homens – mas não iguais; são importantes para o crescimento do catolicismo – mas jamais irão atingir o status de sacerdotes. “Sobre a ordenação das mulheres, a Igreja falou e disse: não! Esta porta está fechada”, sentenciou. Enquanto a Igreja Católica segue acorrentada a essa tradição milenar, o grupo dos evangélicos, aquele que mais cresce e faz frente aos católicos no País, anda em sintonia com as mudanças em relação ao lugar das mulheres na sociedade. Transformações essas que vêm fazendo com que elas ocupem cada vez mais postos de liderança e atraiam milhares de fiéis para os templos cristãos.
O mais novo e fulgurante exemplo de liderança feminina religiosa é Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. A jovem acaba de superar a marca de um milhão de cópias vendidas de seu livro “Casamento Blindado” e faz sucesso na tevê à frente do programa “Escola do Amor”, na Record, que apresenta junto com o marido, Renato. “Entendemos que a liderança da mulher é uma necessidade da igreja e vai muito além do título ou cargo que ela exerce”, afirma Cristiane. “Temos pastoras consagradas no Brasil e ao redor do mundo.” Quem abriu caminho para Cristiane e tantas outras foi Sônia Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo. Apesar de Estevam Hernandes, seu marido, ter o título de apóstolo, é atribuído à bispa Sônia o papel de protagonista. É ela quem arrebata multidões na Marcha para Jesus e reúne milhares de evangélicos nas ruas de São Paulo todos os anos. “Sem o viés feminino que Sônia trouxe à igreja, por certo a denominação não teria tido tanto avanço como houve no Brasil, sobretudo em São Paulo”, afirma Rogério Rodrigues da Silva, pesquisador da Universidade de Brasília.
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LIDERANÇA
Apresentadora da Rede Record, Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo,
da Universal do Reino de Deus, vendeu mais de um milhão de exemplares de seu último livro
Para a professora Sandra Duarte de Souza, de ciências sociais e religião da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), em muitas instituições religiosas as mulheres conseguem criar uma empatia muito mais sólida com a comunidade do que os homens. Na Igreja Batista da Lagoinha, fundada em Belo Horizonte (MG), 44,6% do corpo pastoral é do sexo feminino – a cultuada cantora gospel Ana Paula Valadão é uma delas. Entre os metodistas, as mulheres representam aproximadamente 30% dos pastores – a mesma porcentagem é verificada entre os presbíteros da Igreja Anglicana. Até mesmo uma das mais conservadoras denominações pentecostais brasileiras, a Assembleia de Deus, tem aberto caminhos para as fiéis ocuparem altos postos na sua hierarquia. No mês passado, a denominação permitiu pela primeira vez em sua história que mulheres assumissem o cargo de evangelistas. Para essa posição, que permite, por exemplo, que a eleita dirija um templo, duas jovens foram consagradas no ministério do Brás, em São Paulo. “Já não dá mais para negar a importância da mulher dentro das nossas igrejas”, diz Samuel Ferreira, pastor da Assembleia. “Eu não tenho o direito de negar a elas a prerrogativa de exercerem essa liderança.” Especialistas no tema ouvidos por ISTOÉ têm notado um aumento no número de ordenações de mulheres, principalmente daquelas que estudam para atingir um alto posto na instituição. Ainda é bem maior o contingente de religiosas escaladas para tarefas como limpar e ornamentar a igreja, cozinhar e assessorar pastores em visitas externas. Mas vê-las pregando em púlpitos, batizando, realizando casamentos e celebrando a ceia são cenas vistas já com normalidade e frequência em muitos templos.
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PROTAGONISTA
O carisma, na Renascer em Cristo, está em poder
da bispa Sônia Hernandes: referência para as fiéis
Aos 48 anos, a gaúcha Margarida Ribeiro é reverenda da Igreja Metodista, que possui uma bispa entre as oito pessoas que ocupam esse posto no Brasil. Para tanto, ela encarou seis anos de preparação por meio de estudos teológicos e experiências em comunidades. Hoje, em 27 anos de pastorado, já foi titular em 20 igrejas. Mas o início não foi fácil. Quando pisava em alguma comunidade para pregar a palavra, Margarida ouvia o seguinte questionamento: “Você quem vai fazer o culto? Onde está o seu pai ou marido?” Hoje, no entanto, conta com orgulho que, ao ser convidada a dirigir cultos em igrejas pentecostais que possuem dois púlpitos, é frequentemente instada a pregar no principal, local costumeiramente ocupado por um homem. A reverenda, hoje, cuida da criação da primeira comunidade em Santa Isabel, interior de São Paulo. No Rio Grande do Sul, já esteve à frente de templos em zonas rurais, atuou na pastoral do agricultor, desenvolveu atividades sociais, ecumênicas e com mulheres, além de ter supervisionado trabalhos de outros pastores.
“Uma liderança feminina dá credibilidade à igreja evangélica.
Mulher não é vista como exploradora da fé” 

Bispo Hermes C. Fernandes, da Igreja Reina
Para Margarida e outras lideranças femininas de origem protestante histórica, a ascensão dentro da hierarquia está muito atrelada à formação teológica, o que facilita o acesso delas a posições de destaque. É o que aponta a professora Sandra, da Umesp. No universo pentecostal e neopentecostal, no entanto, fazer parte do corpo sacerdotal depende em muitos casos do apadrinhamento de personalidades da instituição. Recentemente, só para citar um exemplo, um ministério da Assembleia de Deus consagrou compulsoriamente todas as mulheres de pastores presidentes no Brasil. “Ordenar ou não mulheres não classifica uma igreja como mais ou menos patriarcal. Ter mais mulheres na hierarquia pode significar apenas um dado”, alerta a professora Sandra.
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BELAS DA FÉ
Em Vila Velha, no Espírito Santo, três amigas fundaram e administram
uma igreja desde 2011: únicas pastoras de um templo
Sarah Sheeva é alvo de preconceito até hoje simplesmente por ser uma mulher que constrói sua trajetória no meio evangélico sem ser referendada por alguém do sexo masculino. Filha de Baby Consuelo e ex-membro da Igreja Celular Internacional, ela se tornou pastora aspirante aos 38 anos, depois de 16 dedicados à denominação. Hoje, aos 40, ela acaba de se mudar do Rio de Janeiro para Goiânia. Deixou de ser pastora da igreja local e, em vez de administrar uma igreja, preferiu ser pastora missionária e viajar pelo Brasil para realizar palestras e conferências em diferentes denominações evangélicas. “Pessoas ficam com um pé atrás quando chego. Pensam: ‘Mas é essa jovem que vai trazer a palavra, ministrar um congresso?’”, diz. “Temos de nos esforçar duas vezes mais para ganhar a confiança.” A missionária Sarah, ex-ninfomaníaca assumida e mãe de uma jovem de 21 anos, tem um canal no YouTube que já foi visto por dois milhões de pessoas. Alguns vídeos nos quais comanda o culto das princesas, uma espécie de pregação misturada à autoajuda, somam 150 mil visualizações. O que ela fala tem ressonância também no Twitter, onde é seguida por 120 mil pessoas, e no Facebook – sua página já recebeu 325 mil curtidas. Muitas são as confissões evangélicas que reconhecem o dom espiritual das mulheres, mas lhes negam um título, como o de pastora. “Dizem que não há respaldo na Bíblia”, afirma a pastora Simone Saiter, 40 anos, da Igreja Viva Praia da Costa. Uma passagem do apóstolo Paulo é frequentemente usada por lideranças evangélicas que excluem as mulheres de seus quadros: “As mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei” (1Coríntios 14:34)
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PREPARO
A gaúcha Margarida tornou-se uma referência na Igreja Metodista
depois de estudar seis anos antes de ser consagrada
O silêncio exigido naquela época, porém, fazia parte de um contexto cultural. Os cristãos se reuniam em sinagogas, onde as mulheres não podiam se manifestar. Para evitar atrito com os judeus, eram orientadas a apresentar seus questionamentos em casa, junto dos maridos. Hoje, a realidade é outra. A pastora Simone e duas amigas, casadas e formadas em teologia, resolveram dar voz à palavra que aprofundavam em núcleos de estudo. Decidiram abrir uma igreja evangélica, a Viva Praia da Costa, em Vila Velha, no Espírito Santo, em 2011. As três são as únicas pastoras da denominação, hoje frequentada por cerca de 100 membros. “Uma liderança feminina dá credibilidade. Mulher não é vista como exploradora da fé, como ocorre com os homens”, diz o bispo Hermes C. Fernandes, da Igreja Reina. Instituição com cerca de 120 templos, a Reina tem 40 mulheres entre seus 160 pastores. Uma delas, a carioca Miriam de Lourdes Silva, realiza uma próspera obra à frente de um templo na comunidade de Acari, no Rio de Janeiro. Naquela área dominada pelo tráfico de drogas, Miriam, 48 anos, já converteu cerca de 20 pessoas, segundo suas contas, todas ex-traficantes. Detalhe: nenhum de seus antecessores do sexo masculino conseguiu tal feito. “Teve um pastor que gastou R$ 20 mil para blindar a igreja dele. A nossa é blindada pelo Espírito Santo”, diz ela.
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CORAGEM
Em Acari, uma comunidade dominada por traficantes, a pastora
Miriam já ficou no fogo cruzado entre bandidos e a polícia:
cerca de 20 ex-traficantes foram convertidos por ela
Um dos motivos para o aumento do número de mulheres no corpo pastoral, segundo o sociólogo Ricardo Mariano, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), do Rio Grande do Sul, é o crescente sucesso do movimento gospel, onde as estrelas são as cantoras. Aos 37 anos, Ana Paula Valadão é um dos maiores expoentes do gênero no País. “O movimento gospel colocou não somente homens, mas também mulheres em evidência”, diz Ana Paula, que estudou em um seminário para poder ser consagrada. “Algumas cantoras começaram a se destacar nos grupos de louvor e um dos desdobramentos disso foi o reconhecimento da capacidade que a mulher tem para exercer a função de liderança, inclusive em outras frentes.” Não é um diploma que faz uma pastora. Esse título se ganha na prática, com a comprovação da vocação e dos dons espirituais. Mesmo assim, a presença de fiéis do sexo feminino em seminários evangélicos é crescente já há duas décadas. A porta para o exercício do pastorado pode não se abrir para boa parte delas. Mas a busca por conhecimento é a melhor forma de forçar a maçaneta.
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PRESENÇA 
Na Igreja Batista da Lagoinha, onde a cantora Ana Paula Valadão
é pastora, 44,6% do corpo pastoral é composto por mulheres
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Fonte: Revista Istoé

O cinema e a Bíblia: de Noé a Golias, filmes religiosos tomam conta de Hollywood

Russell Crowe e Jennifer Connelly em 'Noé', que estreia em 2014. Nova onda do gênero quer pegar carona no sucesso de filmes de ação, com ênfase nos efeitos especiais

Noé, Moisés, Caim, Golias e Virgem Maria são alguns dos personagens bíblicos que devem chegar aos cinemas a partir dos próximos meses, parte da mais forte onda de filmes religiosos em Hollywood desde a década de 1950.

Com grandes orçamentos, diretores consagrados e astros no elenco, a nova safra de filmes bíblicos espera pegar carona no sucesso dos blockbusters de ação e aventura, com ênfase nos efeitos especiais.

O primeiro a chegar aos cinemas brasileiros, em abril de 2014, será "Noé", de Darren Aronofsky ("Cisne Negro"). Estrelado por Russel Crowe, o longa tem orçamento de US$ 125 milhões (R$ 295 milhões), usado em parte para a construção de uma arca de madeira de 45 metros.

Outros projetos em andamento incluem "Exodus", de Ridley Scott, no qual Christian Bale interpreta Moisés; "Gods and Kings", sobre o mesmo personagem, que foi considerado por Steven Spielberg, mas deve ficar com Ang Lee; "The Redemption of Caim", baseado na história de Caim e Abel e provável estreia de Will Smith na direção; e "Mary, Mother of God", sobre a Virgem Maria, com Ben Kingsley.

Além disso, Scott Derrickson pretende levar a trajetória de Golias ao cinema, Brad Pitt demonstrou interesse em estrelar a cinebiografia de Pôncio Pilatos e Mel Gibson, diretor de "A Paixão de Cristo" (2004), último grande sucesso do gênero, trabalha em um filme sobre Judas Macabeu.

O sucesso da série "The Bible"

Uma série de fatores explica o boom de filmes bíblicos, a começar pelo sucesso da série "The Bible", exibida pelo canal History Channel em março. Com dramatização de passagens da Bíblia, o programa alcançou 13 milhões de espectadores no primeiro episódio, a maior audiência da TV a cabo dos EUA neste ano.

Os filmes bíblicos também se encaixam na tendência hollywoodiana de adaptar para o cinema um material que já tenha base sólida de "fãs", na tentativa de garantir retorno de bilheteria. Outra vantagem financeira é que usar a Bíblia como fonte não requer pagamento de direitos autorais.

Exibida pelo History Channel, 'The Bible' é o maior sucesso da TV paga dos EUA em 2013

Há, ainda, a sensação de que o caráter épico das histórias religiosas, marcadas por batalhas e fenômenos naturais, permite o uso maciço de efeitos especiais e 3D. Nesse sentido, os filmes bíblicos poderiam competir com os de super-heróis, atual obsessão de Hollywood e que vêm dando sinais de desgaste.

Religião e ação

"Acho que nem outra ressurreição de Cristo pode deter o movimento dos estúdios em torno de super-heróis, mas os filmes religiosos podem oferecer um respiro para quem está cansado deles", afirmou o especialista em análise de bilheteria Jeff Block, em entrevista ao iG . 

"Sem dúvida há um mercado para esse tipo de filme, que se for vendido como uma produção de ação e aventura, certamente poderá atrair públicos bem diferentes, como aconteceu com 'A Paixão de Cristo'".

Com duas estratégias de marketing - filme religioso, mas também longa de ação de um astro do gênero -, o longa de Mel Gibson alcançou o público não-cristão e arrecadou mais de US$ 600 milhões (R$ 1,4 bilhão) pelo mundo.

O longa também conseguiu extrapolar o mercado doméstico, chegando inclusive aos cinemas de países muçulmanos - apesar de críticas às cenas excessivamente violentas e às acusações de antissemitismo.

Conforme aumenta a dependência de Hollywood em relação ao mercado internacional , esta questão se torna fundamental para os novos filmes bíblicos: agradar a um público heterogêneo ao falar de um tema que não costuma provocar consenso.

Mel Gibson dirige Jim Caviezel em "A Paixão de Cristo", longa-metragem que causou polêmicas em 2004

A China, sobretudo, pode ser difícil de conquistar, já que filmes que contenham nudez, sexo, violência, superstições, fantasmas e questões religiosas, além de críticas às políticas do Partido Comunista, estão sujeitos a cortes. 

Para Block, é improvável que filmes abertamente religiosos consigam entrar no mercado chinês. "Não haverá corte suficiente para tirar todos os elementos que forem considerados ofensivos pelo governo", afirmou. "Mas muitas partes da Ásia, e especialmente a América do Sul, terão um papel importante para que esses filmes se classifiquem como megablockbusters."

O mercado brasileiro

Nesse sentido, o Brasil pode ser um dos países-chave das ações de marketing dos filmes bíblicos, na posição de maior nação católica do mundo, com 123,2 milhões de fiéis. Nos EUA, pesquisa da Gallup do ano passado mostrou que 70% dos norte-americanos se identificam como cristãos ou protestantes.

"Não há garantias, mas acredito que o público internacional estará muito receptivo a esses filmes, especialmente se forem apresentados em 3D e IMAX", disse Block. "Tudo é cíclico em Hollywood e o timing parece perfeito para a volta de um salvador  cinematográfico."

Ascensão e queda

Filmes bíblicos foram responsáveis por grandes blockbusters na história de Hollywood, especialmente na década de 1950. O diretor Cecil B. DeMille é o principal nome do gênero, tendo no currículo "Sansão e Dalila" (1949), "Os Dez Mandamentos" (1956) e "Ben-Hur" (1959), todos sucessos de bilheteria - o último ganhou 11 Oscar, marca só atingida por "Titanic" e o segundo longa da franquia "O Senhor dos Anéis".

'Mary Mother of Christ', previsto para 2014, será um 'prequel' de 'A Paixão de Cristo'

A fórmula começou a se desgastar na década de 1960, com o fracasso de "A Maior História de Todos os Tempos", de George Stevens, e "O Rei dos Reis", de Nicolas Ray, detonado pelos críticos.

Críticas a "Django Livre" e "Ted"

A favor dos filmes religiosos há iniciativas como a Movieguide, revista criada no final dos anos 1980 e que agora funciona como site. Associado à Comissão Cristã de Cinema e Televisão, o Movieguide avalia o conteúdo dos filmes lançados nos EUA e produz um relatório anual de análise de bilheteria, com o qual busca convencer os estúdios de que longas familiares e positivos fazem mais sucesso do que os com violência, nudez, sexo e mensagens anticristãs.

No relatório mais recente, relativo a 2012, há críticas à violência e sexualidade de filmes como "Django Livre" e "Ted" , e elogios à redenção mostrada em "Os Miseráveis" e ao patriotismo de "Os Vingadores" (no site, "A Paixão de Cristo" é descrito como "obra-prima").

"Encorajamos Hollywood a fazer esses filmes e mostramos que eles dão dinheiro aqui e no mundo", afirmou Ted Baehr, presidente da comissão e editor-chefe do Movieguide. "As pessoas olham muito para o gênero, mas é o coração de um filme que o faz interessante."

Para Baehr, o novo boom de produções bíblicas é garantia de sucesso. "Sempre há estes ciclos de ouro, porque uma nova geração chega e os filmes são reapresentados", afirmou. "E quanto mais maduro você fica, mais quer ter esperança."



Fonte: IG
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Pastor que 'cheirou' bíblia diz: 'Se não for radical, não toca o jovem'

Lúcio Barreto fala de foto polêmica e faz críticas ao festival Rock in Rio.
Criador do lema 'Loucos por Jesus', ele mistura religião com elementos pop.

O pastor mineiro Lúcio Barreto, 41 anos, conhecido como Lucinho,  desembarcou em Goiânia na segunda-feira (23) para participar de um congresso evangélico destinado a jovens e adolescentes. Criador do lema "Loucos por Jesus", ele ficou famoso depois que uma foto em que aparece "cheirando" uma bíblia foi divulgada nas redes sociais. Ele justificou a atitude polêmica como uma forma ousada de atingir seu principal público: "Se não for radical, não toca o jovem", disse em entrevista ao G1.

Lucinho diz que foto foi tirada cerca de um ano antes de se tornar pública e foi divulgada por amigos. O pastor acredita que a repercussão - tanto positiva, como negativa -, foi exagerada e conta que já fez coisas que considera muito mais “loucas” para levar a palavra de Deus e chamar a atenção dos jovens.

"Quem me conhece sabe as loucuras que já fiz. Subi na mesa da praça de alimentação de um shopping para pregar e também já subi em trio elétrico. Muitas pessoas não entenderam aquela mensagem. O que quis dizer foi que com a mesma força que você 'cheira' cocaína ou fuma crack, também pode adorar a palavra de Deus", explicou.

O pastor responde pela área de jovens da Igreja Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). Ao todo, ministra quatro cultos por semana no local, que recebe cerca de 7 mil crianças e adolescentes. Ele confessa que ficou mais conhecido após a divulgação da foto e que o número de pessoas que comparecem as reuniões aumentou. Porém, também ficou maior a quantidade daqueles que reprovaram a atitude dele.

"Esse fato fez com que eu queimasse o filme com muita gente. Muitos adultos me criticaram, falaram que aquilo era um absurdo. Mas com o meu público, os jovens e adolescentes, foi positivo. Com eles, você tem que entrar 'arrebentando', ou então até os estimula a fazer a coisa errada", declara.

Pastor Pop

O lema "Loucos por Jesus" foi criado por Lucinho há cerca de 20 anos. A ideia, segundo ele, era comunicar o evangelho de forma mais clara para os jovens. "Pensei: eles são loucos por um monte de coisa. Porque não ser louco por Jesus, que a melhor coisa que existe?", questiona.

Camisa com mensagem em alusão ao cultura pop vendidas no site do pastor 

Para chegar até o seu público-alvo, o pastor criou uma série de alternativas. Uma delas é relacionar assuntos religiosos com elementos da cultura pop. Exemplos disso estão nos produtos vendidos em seu site. Em uma camisa, está escrito: "Se até a Florentina é de Jesus, o que você está esperando?", em alusão a uma música do comediante Tiririca. Outra brinca com um astro do cinema de ação: "Com Jesus venço até o Chuck Norris".

"São iscas que uso para atrair os adolescentes. Prego com a bíblia em uma mão e o jornal na outra. Sou muito ligado no que acontece atualmente e tento ao máximo usar uma linguagem que remeta a eles", destaca.

Rock in Rio

O pastor fez críticas ao Rock in Rio 2013, que se encerrou no domingo (22). Ele reclamou do fato de nenhuma banda de rock do gênero gospel ser convidada para tocar no evento. Além disso, segundo Lucinho, pessoas que estiveram no evento lhe relataram alguns problemas.

"Não acho que deve acabar e também não é uma caça às bruxas, que isso fique bem claro. Chamaram artistas de vários ritmos para tocar, mas nenhum gospel. E outra, pessoas chegaram até mim dizendo que foram roubados, viram outros usando drogas, entrando em coma alcoólico. Aconselho os meus fiéis a não ir, a não ser que seja com os pais", argumentou.



Fonte: G1
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Movimento “Bola na Rede” lança novo vídeo sobre exploração sexual de crianças

O Movimento “Bola na Rede”, liderado pela RENAS e parceiros, lançou no último dia 13 (segundo dia do Encontro RENAS), em Fortaleza (CE) o novo vídeo da campanha, que alerta a sociedade sobre a realidade da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo e o risco de agravamento do problema com a chegada de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo de Futebol.

O novo vídeo mostra a gravidade do problema e sua relação com os eventos esportivos, inclusive, com depoimento de uma vítima. No entanto, também mostra a força da “corrente do bem”, com inúmeras pessoas e organizações dispostas a combater a exploração sexual.

Se você quer entender melhor a proposta da campanha ou compartilhá-la com igrejas, líderes, grupos pequenos , colegas de trabalho e governantes, este vídeo é um instrumento ideal. 

Assista abaixo:


Na ocasião também foi lançada uma cartilha “Uma ação educativa contra a Exploração e o Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes” que será útil para discutir o problema em comunidade. Ideal para pastores e líderes. Em breve, a cartilha estará disponível em PDF.




Fonte: Renas
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Como muitos "irmãos" se posicionam...


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ex-Tiazinha, Suzana Alves vira evangélica e prega em igreja

Há tempos, Suzana Alves, a eterna Tiazinha, vem compartilhando com amigos e fãs nas redes sociais mensagens sobre Deus e amor ao próximo. A Retratos da Vida, então, descobriu que a bela, hoje casada com o ex-tenista Flávio Saretta, virou evangélica. E não é só isso! Ela anda dando testemunho de vida e de fé em templos religiosos.

Neste fim de semana, por exemplo, Suzana, hoje proprietária de um centro de pilates, publicou um registro de uma igreja onde esteve. Ela escreveu a seguinte legenda: “Amor ao extremo: Jesus”, referindo-se ao nome do evento.

Nos comentários da imagem, a ex-modelo e atriz recebeu muitas mensagens que se referem a sua pregação no templo. “Muito bom a sua presença conosco, amiga!! Seu testemunho rendeu frutos eternos!”, escreveu uma internauta. “Seu testemunho mudou minha vida!!!! Agradeço muito a Deus e a você!!!! Deus te abençoe grandemente”, comentou outra.

Os comentários são sobre o testemunho que Suzana deu no fim de semana, na Igreja Batista de Tambuá, em João Pessoa. O nome da ex-modelo aparece até no cartaz do evento.


A mudança no estilo de vida de Suzana seria um dos motivos pelos quais a morena tem preferido se manter no anonimato nos últimos anos. De vez em quando, ela é chamada para ensinar pilates em programas de TV. Quando isso acontece, a bela sempre tem que falar do passado como a mascarada do extinto programa “H”, que fez sucesso sob o comando de Luciano Huck da década de 1990 ao início dos anos 2000. Na época, ela chegou a estampar uma memorável capa da “Playboy”.





Fonte: Extra
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Pensamento sobre sabedoria



“O inteligente aprende errando e o sábio aprende com erro dos outros.”

(Anônimo)

Grupo de atores evangélicos “Canal dos Crentes” cria vídeo intitulado "Porta da Frente", criticando o Porta dos Fundos

Grupo de atores evangélicos "canal dos crentes" cria vídeo para rebater material publicado pelo Porta dos Fundos que satiriza o deputado e pastor Marco Feliciano

Em resposta ao Porta dos Fundos, evangélicos criaram um vídeo chamado “Porta da Frente”, feito em resposta ao vídeo Deputado, que mostra a reunião de um parlamentar com seus assessores em busca de temas polêmicos para virar notícia. “Um lixo moral contra todos os cristãos”, afirma o grupo.

O vídeo "Porta da Frente" simula uma reunião entre os integrantes do que seria o  Porta dos Fundos. Nos diálogos eles dizem estar sem audiência e por isso precisariam falar de assuntos polêmicos, como religião, homossexualidade e sobre o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Na descrição no YouTube, o grupo “Canal dos Crentes” diz que “o Porta dos Fundos defende a causa gay e o ateísmo e não tem nenhum respeito pelos cristãos”. “Convoco a todos os cristãos a abandonarem o Porta dos Fundos e a se inscreverem no Porta da Frente”, pede o canal. 

Época NEGÓCIOS conversou com Antonio Tabet, um dos criadores do Porta dos Fundos. Ele disse: "Eu tenho duas coisas pra dizer. A primeira é que eu ri bastante, muito com o vídeo. A segunda é que os fundamentalistas que não gostam dos nossos vídeos provaram, na prática, que realmente não entendem de humor".

Tabet garante que a audiência da produtora de vídeos da web não está caindo, como sugere o vídeo do Canal dos Crentes. "A audiência não está caindo. Muito pelo ao contrário".

Este não é o primeiro confronto entre evangélicos e o canal. No mês passado, Feliciano ameaçou tirar do ar um esquete do Porta dos Fundos, que chamou de "vídeo podre".

Assista o vídeo: 




Fonte: Época
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Aproprie-se do que você já tem

“Consequentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens.” (Romanos 5:18)

Quando Deus libertou os filhos de Israel da escravidão no Egito, Ele demorou um bom tempo para levá-los à terra prometida – muito mais tempo do que o necessário. Quando eles finalmente chegaram, Moisés havia morrido e Josué fora escolhido para guiar os Israelitas para essa nova terra. Deus disse a Josué: "Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo esse povo, preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas. Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés eu darei a vocês.” (Josué 1:2-3)

Os Israelitas poderiam ter ficado parados na fronteira da Terra Prometida olhando e dizendo: -“Olha só isso! Não é lindo?” Mas eles tinham que seguir em frente e tomar posse do que ganharam.

Da mesma forma, às vezes ficamos admirando certas coisas, mas não chegamos a utilizá-las. É como comprar uma caminhonete 4 X 4, mas nunca usar a tração nas quarto rodas. Da mesma forma, podemos admirar os princípios bíblicos, como o da justificação, e dizer: -“Não é lindo o que Deus fez por nós?” Mas, nós utilizamos esse princípios? Muitas vezes a resposta é não.

Temos que tomar posse do que ganhamos. A justificação pela fé não é um simples assunto legal entre Deus e nós. É um relacionamento vivo. Portanto, não temos que orar por vitória. Temos que orar a partir da vitória. Não lutamos pelo sucesso. Lutamos a partir dele. Não precisamos ir e ganhar a batalha. A batalha já foi ganha. Então precisamos estar sob a autoridade e poder do nosso Comandante Chefe: Jesus Cristo.




Fonte: Devocionais Diários
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Craques do passado desistem do futebol e viram de pastor a porteiro

César Prates, ex-lateral de times como Real Madrid, Corinthians e Internacional, deixou os campos e se tornou pastor de uma igreja em Balneário Camboriú (SC). Ele conta que, desde a época em que jogava, já tinha o costume de tocar e cantar em cultos nos dias de folga 

Taxistas, porteiros, donos de bar.... Profissões comuns e cotidianas. Agora imagine entrar em um barzinho e ser servido por um goleiro que já foi campeão brasileiro ou participar de um culto e perceber que o pastor da igreja era o ex-lateral da seleção. A primeira reação é de espanto. Afinal, todo jogador quando se aposenta não se torna técnico, empresário ou treinador?

"Todo mundo me pergunta isso'", diz Wagner, ex-goleiro do Botafogo. Longe dos gramados, hoje o jogador é comerciante e leva uma vida simples em Niterói. Dono do Bar do Wagner, que fica no mercado de peixe da cidade, ele cuida da administração e ajuda a servir os clientes. Para ele, que ajudou o Botafogo a ganhar um de seus principais títulos, o de campeão brasileiro em 1995, as defesas espetaculares ficaram para trás. "Me decepcionei com o futebol e resolvi tocar minha vida de outro jeito", contou ao UOL Esporte.

Depois de se aposentar, o jogador chegou a ser o treinador de goleiros do Botafogo. "Foi o que eu mais gostei de fazer, mas aí tive problemas trabalhistas com a diretoria do clube e fui afastado", explica. Desde então, ele tentou ser taxista, trabalhou em um quiosque na praia de Camboinhas até abrir seu próprio negócio, um bar que serve frutos do mar. "E a nossa especialidade é o peixe frito e a moqueca", sugere.

O ex-goleiro Wagner Souza, campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995, pendurou as chuteiras e abriu um negócio próprio no Mercado de Peixe São Pedro, em Niterói. O jogador é dono do Bar do Wagner, famoso pelos peixes fritos e moquecas de camarão. Quem aparece por lá, tem a chance de conversar com o goleiro e, de quebra, ganhar um autógrafo e uma foto com o craque 

Wagner diz que teve que se readaptar a nova rotina, que é menos agitada. "Era bom viajar e treinar com o time, mas agora posso curtir minha família e ter um tempo pra mim. A única coisa difícil foi aprender a fazer novas tarefas, tipo lidar com os números, porque eu só sabia jogar bola, né?", comenta. Já cozinhar... "Nem me arrisco. Não quero espantar os clientes", brinca.

E quem vai ao bar do jogador tem atendimento exclusivo e, de quebra, pode tirar uma foto com o ídolo. "Tem muito torcedor que vem aqui para me ver. Eles querem bater um papo e lembrar da época em que eu jogava. É legal sentir esse carinho que eles ainda têm por mim", comenta. E quando perguntam se ele quer voltar para o futebol, a resposta é rápida. "Não. Agora sou só torcedor!"

Wagner torce pelo Botafogo e costuma levar o filho ao estádio para alguns jogos. Na arquibancada, ele conta como é estar do outro lado assistindo a partida. "É sofrido. Eu fico muito ansioso e tenho vontade de entrar no campo para ajudar." Saudades dos velhos tempos? "Boas lembranças. Mas estou em uma nova fase. Tudo o que eu tinha que viver no futebol, eu já vivi", completa.

Já César Prates, ex-lateral da seleção brasileira, do Corinthians e do Real Madrid, nem cogitou seguir no futebol. Se aposentou em 2010 e se tornou pastor em Balneário Camboriú (SC), onde mora com a família. "Eu sou muito grato ao futebol por tudo. Era um sonho ser jogador e realizei. Todo mundo me pergunta por que eu não continuei. Até tinha físico para isso, mas não tinha mais motivação", explica.

Além de ter mais tempo para participar da vida dos filhos, Prates diz que sempre quis se dedicar mais à religião. "Antes eu já tocava e cantava em louvores nos intervalos que tinha entre os treinos e os jogos, mas agora posso ler a Bíblia tranquilamente, ir à Igreja e ajudar as pessoas, que foi o que me trouxe para esse caminho", comenta.

O jogador diz que ainda acompanha os jogos do Internacional, clube em que começou sua carreira, pela televisão. Mas a maior proximidade que tem com esporte agora é através do filho, que quer seguir a mesma carreira do pai. "Eu bato uma bola com ele e o acompanho na escolinha de futebol", conta. E lá ele acaba se tornando um consultor. "Muitos pais vêm me pedir uma ajuda para os filhos que querem ser jogadores e eu sempre dou algumas orientações, mas foi isso por prazer", comenta Prates, que afirma que não pretende voltar ao mundo futebolístico, nem mesmo como empresário. "Eu até me reúno com uns amigos, também ex-jogadores, para uma partidinha. Mas o profissional já passou, agora é só brincadeira."

Roberto Brum, o ex-volante do Fluminense, Santos e Coritiba até se aventurou como treinador, mas abriu mão da carreira futebolística para se tornar pastor e morar em sua cidade natal, São Gonçalo (RJ). Lá ele presta vários trabalhos sociais ligados à religião

Alexandre de Souza, o Ratinho, também faz parte do time que abandonou as chuteiras. Durante 20 anos, o ex-jogador atuou em vários clubes da América do Sul. No Brasil, jogou no Bangu, na Olaria e no Volta Redonda – onde fez parte do ataque com Túlio Maravilha. Hoje, longe dos campos, Ratinho ganha a vida como porteiro.  "Eu parei de jogar há dois anos por causa de uma contusão. Quando voltei para o Rio de Janeiro, recebi propostas de times pequenos. Mas os salários atrasavam e as contas não esperam, né? Aí eu desanimei e não quis mais saber do futebol profissional. E eu tenho família, filho para criar..."

Sobre a nova rotina, Ratinho não reclama. "É mais tranquilo. Atendo o telefone, abro os portões, não preciso ficar viajando e tenho dias de folga! Claro, não tem esse status que o futebol te dá, mas o importante é que consigo pagar minhas contas." Já nos fins de semana, o ex-jogador não abre mão de uma partidinha. Mas não pense que é qualquer joguinho. "Estou no campeonato dos porteiros!", diz animado sobre um torneio realizado pelo Sindicato dos Empregados em Edifícios do Rio de Janeiro. Para ele, além de boas lembranças, atuar no futebol amador traz de volta a paixão pelo esporte. "Eu tinha perdido a vontade de jogar. Mas agora é diferente. Não tem aquela cobrança dos treinos e toda a pressão da diretoria e da torcida."

No ano passado, Ratinho estava no mesmo time de Sidcley, ex-Botafogo, que também ataca nas portarias cariocas. "A gente se reencontrou nos campos, deu até saudade", lembra. Hoje Sidcley está em outro time e pode ser que os dois se enfrentem nas finais. "Vai ser um jogão!", afirma

CACHAÇA, MÚSICA E COMIDA

Alguns outros jogadores investiram em outras áreas, como o ex-atacante do Atlético-MG, Reinaldo Rosa (ou Reinaldinho), que resolveu se dedicar à sua paixão pela música e hoje anima as noites de Belo Horizonte com sua banda, Pagode do Rei.

Na gastronomia, Juninho Paulista – pentacampeão brasileiro e ex-jogador de clubes como São Paulo, Flamengo, Palmeiras e Vasco da Gama – abriu uma pizzaria, o Pizza Paulista 10, no bairro do Tatuapé, em São Paulo. Já o ex-lateral Júnior, voltou para Belo Horizonte, onde abriu um restaurante chique com nome francês, o Mes Amis (Meus Amigos), que é especializado em cozinha mediterrânea.

Mozart, ex-volante da seleção brasileira e do Coritiba, começou a investir no futuro antes mesmo de parar de jogar. Ele virou sócio de uma marca de cachaça paranaense, o Porto Morretes. O negócio deu tão certo que, hoje, a empresa exporta a bebida para países como Canadá, Suíça e EUA. Dizem que até na Casa Branca já experimentaram a branquinha do Paraná.

Vale também citar o ex-atacante Alcindo Sartori, que atuou pelo Flamengo e pelo Corinthians. Em entrevista ao UOL Esporte em 2011, ele contou que vive como fazendeiro de soja em São Miguel do Iguaçu, no Paraná. 



Fonte: Esporte UOL
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Então você quer pecar, certo?

Então você quer pecar, certo? Eu entendo isso. Eu já senti isso. Eu já senti isso hoje. E ontem. E anteontem. Posso pedir apenas 4 ou 5 minutos do seu tempo? Depois você pode ir e pecar o quanto você quiser. Mas, antes, queria que você lesse algumas palavras e parasse um momento para pensar sobre elas.

Pense, cristão, que Cristo veio do lado do Seu próprio Pai, onde Ele havia existido eternamente, para esse mundo de dor, sofrimento e morte; que o próprio Deus se manifestou em carne, o Criador se fez criatura; que Ele que era revestido de glória agora revestiu-se de carne mortal; que Aquele que enchia os céus e a terra com sua própria glória seria colocado numa manjedoura; que o Deus todo poderoso fugiria de homens fracos – o Deus de Israel escapando para o Egito; que o Deus da lei estaria agora sujeito à lei, o Deus da circuncisão circuncidado, o Deus que fez a terra e os céus trabalhando com José como carpinteiro de uma cidade pequena.

Pense que Aquele que aprisiona os demônios em cadeias seria tentado por Satanás; que Ele, que tem o domínio sobre todo o mundo e tudo que nele há, teria fome e sede; que o Deus da força ficaria cansado, o Juiz supremo sobre toda carne condenado, o Deus da vida morto; que Ele que é um com seu próprio Pai clamaria em meio a sua miséria: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?”; que Aquele que possui as chaves do inferno e da morte jazeria morto numa tumba emprestada, não tendo, sequer em vida, um lugar para repousar a cabeça, e não tendo, em sua morte, lugar para repousar o corpo.

Pense que aquela cabeça, perante a qual anjos deitavam suas coroas, seria coroada por espinhos, e aqueles olhos, mais puros que o sol, seria invadidos pela escuridão da morte; e aqueles ouvidos, que não haviam escutado nada mais que Aleluias dos santos e dos anjos, escutariam blasfêmias da multidão; que aquela face, que havia eternamente visto o Pai, seria cuspida por seus opositores; que aquela boca que falou como nenhum homem jamais falou, antes ou depois, seria acusada de blasfêmia; que aquelas mãos, que haviam moldado e mantido o próprio firmamento, seriam cravejadas na cruz; que aqueles pés, que eram “como bronze polido”, seriam pregados na cruz pelos pecados dos homens.

Pense que Ele sentiu a agonia da lança e dos pregos no próprio corpo; que Ele sentiu o cheiro podre do lugar da Caveira; que Ele sentiu o gosto do vinagre e da bílis naquela cruz; que Ele ouviu as zombarias e as reprovações; que Ele viu seus discípulos e sua própria mãe aflitos pelo luto iminente; e durante todo esse tempo sua alma não teve conforto ou consolo algum, pois Ele havia sido abandonado, desamparado pelos homens e por Deus.

Esse foi o preço do seu pecado. Esse foi o preço do pecado que você quer desfrutar.

Você ainda quer pecar?




Tradução: Luis Felipe Heringer no iPródigo
Fonte: Tim Challies em seu blog
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Religião pode ser fator de proteção contra o uso de álcool

Pesquisa nacional aponta que a religiosidade pode proteger universitários brasileiros em relação ao consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas

Estudo recente publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria e divulgado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o tema, analisou a relação entre religiosidade e uso de álcool e drogas entre universitários.

A pesquisa utilizou o banco de dados do I Levantamento Nacional sobre o uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras, realizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) em parceria com o Programa do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GREA-FMUSP), com o objetivo de traçar o perfil dessa população frente ao consumo de álcool e outras drogas e sua implicação para a saúde.  

Por meio de um questionário estruturado e anônimo, 12.595 jovens responderam aproximadamente 100 perguntas sobre uso de substâncias, religiosidade, questões acadêmicas, informações sociodemográficos, entre outras.

O envolvimento religioso foi avaliado pela frequência com que o estudante reportou ir a cerimônias, serviços ou outros tipos de reuniões religiosas. Os alunos responderam à pergunta: "Você pratica sua religião?", podendo escolher uma das seguintes opções: (a) Não (b) Sim, apenas em eventos especiais, (c) Sim, mais de uma vez por mês. Aqueles que assinalaram a alternativa “c” foram classificados como “praticantes” (39%), enquanto os que reportaram as alternativas “a” ou “b” foram denominados “não praticantes” (61%).

Cerca de 85% dos estudantes relataram possuir alguma afiliação religiosa, sendo o catolicismo a mais frequente (50%), seguida pela evangélica/protestante (17,5%). 

Entre os fatores sociodemográficos analisados, nota-se que o envolvimento com a religião é mais comum entre universitários mais velhos, negros e mulatos, casados e do sexo feminino. Ainda, os praticantes parecem ser mais propensos a frequentar bibliotecas e, dentre as atividades realizadas fora da instituição de ensino, dedicam tempo para o trabalho voluntário. Já os não praticantes são mais propensos a faltar às aulas, geralmente utilizando esse tempo para ficar com os amigos ou namorado(a), ir ao cinema, clube, praia ou realizar outra atividade de lazer. 

Em relação ao uso de substâncias, 8% e 2% dos não praticantes relataram já ter feito uso de, respectivamente, álcool e de outras drogas quando faltavam às aulas, enquanto que essas taxas entre os que praticavam religião foram de 2% e 0,2%, respectivamente. 

No mês que antecedeu a entrevista, verificou-se que os não praticantes relataram, em comparação aos praticantes, maior consumo de bebidas alcoólicas (80% versus 54%), tabaco (32% versus 14%) e drogas ilícitas (76% versus 17%). Ademais, constatou-se que os que não praticam religião são mais propensos a fazer uso de álcool, tabaco, maconha e outras drogas que os que praticam (2,5, 2,8, 2 e 1,4 vezes mais chances de uso para cada uma das substâncias citadas, respectivamente).  

De maneira geral, o presente estudo demonstrou que os universitários que praticam a religião tendem a participar mais de atividades normativas (ir à biblioteca e realizar trabalho voluntário); já os não praticantes apresentaram comportamentos menos normativos e que podem, dependendo da circunstância, trazer riscos. Os autores esclarecem que possivelmente a religiosidade tem influência nos valores e comportamentos saudáveis dos indivíduos, protegendo-os de comportamentos que possam comprometer a saúde – incluindo o consumo de álcool e drogas – e, ainda, melhorar a qualidade de vida. Contudo, embora a religiosidade seja um fator protetor, o mecanismo pelo qual essa proteção se confere ainda é desconhecido. 

Os pesquisadores sugerem que a inserção de aspectos espirituais em programas de prevenção e no tratamento de problemas relacionados ao consumo de álcool e drogas pode ser útil para reduzir a prevalência do uso entre os universitários. Além disso, enfatizam que novos estudos são necessários para identificar e esclarecer os mecanismos pelos quais a religiosidade exerce essa influência protetora. 





Fonte: Revista Brasileira de Psiquiatria
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Contra "rock do diabo", pastor viaja de Maceió para evangelizar metaleiros

Junto com outros dois missionários da igreja Assembleia de Deus, pastor José Roberto Barbosa entrega panfletos pregando a palavra de Deus

No mar de camisetas pretas, tatuagens, coturnos, e demais acessórios do "estereótipo metaleiro", ele destoava da multidão. "Toma a palavra de Deus para dar uma meditada", dizia, enquanto entregava um panfleto com o logo do Rock in Rio 2013 e os dizeres: "Jesus Cristo, a melodia do meu coração". O pastor José Roberto Martins Barbosa, a exemplo do que já tinha feito em 2011, foi de Maceió diretamente para o Rio de Janeiro com uma missão: contra o chamado "rock do diabo", ele pratica uma espécie de catequese entre os fãs.

"Viemos exclusivamente para isso, sou eu e mais dois missionários, alugamos um apartamento aqui perto, e estamos nessa missão", explicou Barbosa, que chegou ontem à noite para trabalhar nos próximos quatro dias de encerramento do Rock in Rio. Não ironicamente, desse período, dois dias serão dedicados aos fãs de heavy metal, as principais atrações são Metallica, Alice in Chains e Sepultura.

No domingo, vez, por exemplo, do Iron Maiden tocar no festival, cujas tetras obscuras, na base do "The Number of The Beast" (o número da besta, 666), evocam a velha máxima do "rock do diabo". "A receptividade é boa, o índice de rejeição é de apenas 20%", garantiu o pastor, entregando os panfletos aos fãs que chegavam à Cidade do Rock.

"Toma a palavra de Deus para dar uma meditada", dizia, enquanto entregava um panfleto com os dizeres: "Jesus Cristo, a melodia do meu coração"

"Fizemos 30 mil panfletos", disse. Bem produzido, e com papel de boa qualidade, o "guia de catequese para os metaleiros" inclui trechos da Bíblia chamando a atenção para o "homem pecador, e todos que pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Membro da evangélica Assembleia de Deus, Barbosa diz que o seu principal intuito é deixar claro para os fãs que "ele, Jesus Cristo, preenche o vazio dos homens".

"Na Bíblia, em Marcos, capítulo 26, há um trecho que diz que 'ide seu Jesus e pregai o evangelho a qualquer criatura". No caso, obviamente, os metaleiros. "Na minha igreja tem todos os instrumentos: bateria, guitarra, tem tudo. O problema está nas letras, que não podem ser direcionadas para algo negativo. A letra da música não pode falar do diabo, da escuridão, incitar as drogas ou a violência", completou ainda o pastor.

"É um direito dele, né, não estou aqui para ser catequizado, de qualquer forma, vim para ver o Metallica. Ponto", riu o estudante mineiro Joacir Santos, que pegou o panfleto, mas disse: "vou pensar se vou dar uma lida nisso aqui". "Esse senhor é maluco, mas deu dó, e peguei um também", disse a gaúcha Rafaela Martins, com sua camisa do Alice in Chains, anéis, tatuagens, o alvo perfeito para o pastor alagoano.




Fonte: Terra
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domingo, 22 de setembro de 2013

10 dicas para os homens não enlouquecerem suas esposas

1- Não esparrame suas coisas pela casa. Evite deixar em cada cômodo do lar suas peças de roupas.

2- Não tente fazer várias coisas ao mesmo tempo, tipo assistir televisão, ler jornal e responder uma pergunta da sua esposa.

3- Chegue em casa para almoçar trazendo a reboque 05 amigos para almoçar, sem antes ter avisado a sua esposa.

4- Fale mal da mãe dela. Apelide sua  sogra de jararaca, surucucu, cobra peçonhenta, filhote de cruz credo e outros adjetivos mais.

5- Evite as palavras mágicas como por favor, obrigado, com licença e outras mais.  Trate a sua esposa como uma empregada doméstica.

6- Esqueça essa história de romantismo, afinal de contas isso é coisa do passado, portanto, nunca a  leve ao cinema, teatro ou a um restaurante para jantar.

7- Esqueça datas importantes como o dia que começaram a namorar, aniversário dela ou a data que casaram.

8- No dia do aniversário dela dê de presente uma panela. 

9- Nunca converse. Quando ela quiser conversar, responda de forma monossilábica demonstrando com isso que você está sem paciência. 

10- Seja ciumento não permitindo com que ela saia com as amigas exigindo dela atenção em tempo integral.

Pois bem, os maridos que fizerem isso com certeza transformarão as vidas de suas esposas e consequentemente as suas próprias vidas num verdadeiro inferno.

Pense nisso!




Fonte: Pr Renato Vargens em seu blog
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sábado, 21 de setembro de 2013

Na Austrália, Partido do Sexo prega mais liberdade sexual e menos religião

As eleições na Austrália terminaram com a vitória do conservador Partido Liberal sobre o Partido Trabalhista, que encerra seis anos de uma administração tumultuada em função das divisões internas, das trocas de primeiro-ministro e das acusações de não-cumprimento das promessas de campanha. Com o resultado, o ex-líder da oposição Tony Abbot assume o poder, para decepção do Partido do Sexo, um nanico que se destacou na campanha eleitoral por defender a liberdade sexual, o casamento gay, a legalização da maconha, o aborto e a eutanásia, entre outras medidas. "Abbott é um católico tradicional que vai adotar uma abordagem muito mais conservadora em relação às questões morais", lamenta a presidente do partido, Fiona Patten.

Criado em 2009, o Partido do Sexo foi fundado com o objetivo de defender os direitos individuais. "Nós somos um partido civil libertário e nossas políticas vão muito além do sexo", explica a presidente da sigla. Fiona admite, no entanto, que a denominação da legenda é usada como uma forma de se destacar no cenário político australiano. “É certamente uma maneira de chamar a atenção e não tenho vergonha disso. Queremos acabar com o tabu em torno do sexo, para que as pessoas possam entender essa palavra com mais bom senso e sem medo”, declara.

A decisão pelo nome da legenda se baseou em dois fatores principais: o apoio da indústria do sexo e o tratamento das questões de sexualidade na Austrália. “Quando começamos, havia muitos problemas relacionados ao sexo e à sexualidade, como casamento gay, educação sexual, censura de produtos/serviços para adultos, discriminação sexual e abuso sexual na igreja. Os outros partidos não pareciam preocupados com isso; então, fez sentido para nós escolhermos essa denominação”, esclarece a presidente.

Fiona concorda que a indústria do sexo embasou a criação da legenda, mas ressalta: “nascemos de uma associação de pequenas empresas, não de uma organização ativista, mas não estamos aqui para proteger os interesses de um grupo. Muitos dos nossos apoiadores vêm da indústria de adultos, mas não vejo diferença entre defendermos os interesses deles ou dos salões de beleza ou pet shops”, enfatiza.

Camisinha como metáfora de campanha

Assim como o nome do partido, a campanha eleitoral também chamou a atenção. Para arrecadar dinheiro, o Partido do Sexo usou três tipos de camisinhas: “autossatisfação” para o Partido Verde, oferecendo proteção extra para políticas sem penetração; “extremamente grossa e sem sensibilidade” para o Partido Liberal; e a versão “pode não cumprir as promessas de ereção” para o Partido Trabalhista. A propaganda eleitoral do Partido do Sexo também foi destaque na televisão.

No anúncio, a presidente da legenda destacou que “tem muita coisa fodid@ acontecendo na Austrália”. A mensagem de um minuto também apresentava um casal gay, com uma criança no colo, dizendo: “nós estamos fodid@s porque ainda não podemos casar”; um homem reclamando: “estou fodid@ porque fui preso com isso (maconha); uma senhora defendendo a eutanásia: “estou fodid@ porque não posso morrer com dignidade”; e uma garota grávida concluindo: “estou fodid@ porque minha escola não me ensinou como fod@r”.

Fiona Patten justificou: “contamos com o voto de protesto dos eleitores. São pessoas que estão revoltadas com os governos lhes dizendo o que fazer. Eles não se sentem conectados com os grandes partidos”. Para ela, a legalização da maconha é um dos exemplos. “Essa guerra às drogas é um grande fracasso. Proibir e aumentar as punições não vai impedir as pessoas de usarem, só vai levar mais gente para a cadeia. Devemos tratar o assunto como saúde pública”, diz.

Maconha liberada, menos religião é mais sexo

A presidente do partido também quer legalizar plantações de maconha no Estado da Tasmânia. “O clima da Tasmânia é perfeito para o crescimento da planta, que serviria para usos médico e recreativo”, afirma. Segundo ela, o investimento injetaria AU$ 100 milhões (mais de R$ 200 milhões) por ano na economia do Estado. “Quando as leis da Austrália mudarem, a Tasmânia precisa estar na vanguarda; senão, vai perder uma grande oportunidade”, conclui.

O Partido do Sexo também deseja acabar com o ensino religioso nas escolas, visando implementar a educação sexual. “Os governos teê medo de abordar esse tema, mas ensinar sexo aos adolescentes reduziria gravidez, homofobia e até violência doméstica”, avalia. O partido também luta pelo estabelecimento de uma legislação nacional de aborto, similar às leis do divórcio. “Isso vai permitir que a gravidez seja terminada legalmente, sem culpas para a mulher”, destaca.

Em relação ao sexo, Fiona é enfática: “Sexo pode ser extremamente divertido e não há dúvidas sobre isso. É uma parte básica da natureza humana e parte da evolução, porque não estaríamos aqui sem sexo. É fazer algo que deixa você feliz, com a possibilidade de explorar seu corpo e testar seus limites. Sexo seguro não é somente camisinha, mas se sentir confortável para dizer sim ou mesmo dizer não”, analisa.

Recado para o Brasil

Para os brasileiros, a presidente do Partido do Sexo dá um recado: “Nós encorajamos os brasileiros a formarem um Partido do Sexo, para lutar por seus direitos civis. Nossa mensagem é universal, porque os assuntos que abordamos aqui também são relevantes no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo. É difícil lutar contra políticos tradicionais, mas é muito importante defender as liberdades individuais”.



Fonte: Terra
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Por que ir para tão longe se aqui perto há tanta necessidade?

Eis aí uma pergunta que, pelo menos uma vez, todo missionário transcultural já deve ter tido que responder.

Visitando diversas igrejas no Brasil e compartilhando a respeito do nosso ministério de proclamação da Palavra de Deus aos povos africanos, Vânia e eu temos ouvido esta pergunta com certa frequência.

Por alguma razão, pessoas se sentem desconfortáveis com a ideia de que um indivíduo abrace desafios num contexto distante, enquanto há a manifestação de desafios, em certo sentido, semelhantes em seu ambiente originário.

Normalmente, diante da apresentação desta pergunta, temos procurado responder tendo em mente as seguintes razões:

 Porque é bíblico

A atitude de alguém que sai da terra natal para levar o evangelho a outras nações é, antes de tudo, sustentada, inspirada e ordenada pelas Escrituras.

O fato é que a Bíblia é essencialmente um livro missionário e como tal requer que o povo do caminho concentre seus esforços no anúncio da glória de Deus também entre aqueles que estão distantes.

Abraão foi o pioneiro a ter que deixar sua casa para se tornar bênção para as famílias da terra (Gn. 12.1-3), cumprindo assim os projetos missionários divinos. Depois dele, muitos outros personagens bíblicos seguiram seu rastro, tanto no Antigo como no Novo Testamento.

Sair da própria terra para levar o evangelho aos que estão distantes não se trata de uma proposta humana. Não é modismo, heroísmo ou tentativa de expansão religiosa. O trabalho missionário transcultural é vontade e propósito de Deus! A tarefa missionária da Igreja, antes de qualquer outra coisa, é bíblica.

Porque o Mestre mandou

 O missionário vai aos lugares mais distantes do planeta a fim de anunciar o evangelho em obediência a Jesus. Não se trata prioritariamente de responder a desafios maiores ou menores dos encontrados em nossa pátria, mas de se submeter à ordem expressa de Jesus para anúncio do evangelho entre todas as nações.

Essa não é a única base do nosso envolvimento com missões (já que o assunto é bíblico e reafirmado em cada livro das Escrituras), mas é preciso reconhecer que o Mestre não sugeriu ou solicitou, Ele nos mandou fazer discípulos de todas as nações: “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mt. 28.19-20).

Aquele que nos mandou ir tem toda autoridade no céu e na Terra. Sendo assim, devemos nos submeter à sua autoridade obedecendo à sua convocação a fim de alcançarmos também os que estão distantes.

Por uma questão de exemplo

Quando olhamos para trás encontramos em toda a história bíblica e eclesiástica o exemplo de homens que cumpriram com obediência o chamado missionário divino. De fato, o evangelho chegou até nós porque esses valentes do passado compreenderam que a Igreja é a agência missionária de Deus para o mundo.

É saudável lembrarmos com frequência que foi por meio do desprendimento e da obediência dos missionários estrangeiros que o evangelho chegou ao nosso país. Eles saíram de suas terras deixando para trás desafios presentes em seu próprio contexto. Antes de desembarcarem no Brasil é possível que também tenham ouvido de seus compatriotas: “Por que ir tão longe se aqui por perto há tanta necessidade?” Não obstante, saíram com coragem e vieram nos trazer o evangelho.

Hoje, tendo sido alcançados com o evangelho, parece que o mínimo que podemos fazer é reproduzir o exemplo, assumindo esse mesmo tipo de iniciativa em relação aos demais povos.

Para impedir o avanço das trevas em outras partes do mundo

Os povos sem o testemunho do evangelho estão perdidos espiritualmente e vivendo na escuridão. Em contrapartida, as falsas religiões continuam avançando e em muitos casos gerando oposição e perseguição ao evangelho.

Há contextos onde a obra da cruz de Cristo ainda não é conhecida e uma das consequências é que de maneira explícita Satanás é tido como rei e permanece recebendo adoração que não lhe é devida.

É importante dizer que quando nos omitimos em pregar a Palavra de Deus, estamos fazendo com que gerações inteiras permaneçam na escuridão. Desta forma, não podemos permanecer indiferentes enquanto temos todas as condições para interferir nestes cenários e fazer com que as trevas sejam dissipadas.

Por uma questão de coerência

Recentemente me sentei com o meu pastor em seu gabinete e ao considerarmos a presença da igreja em nosso bairro, identificamos mais de vinte igrejas locais em uma única rua. Esse fato faz parte da realidade de outras ruas da cidade do Rio de Janeiro e também de muitas outras cidades do nosso país. A questão que vem à mente diante deste quadro é: “Se o acesso ao evangelho é tão abundante em nossas cidades, por que não compartilhá-lo com aqueles que ainda não o receberam?”

Se o evangelho é de fato boas-novas e há muitos que sequer tiveram acesso a ele, acredito que não podemos omitir aos outros tudo o que Cristo fez por nós. Se o fizermos seremos os mais insensíveis e os mais incoerentes de todos os homens, mesmo que não houvesse uma ordem tão explícita para pregarmos o evangelho ao mundo.

Será que é justo que alguns recebam do evangelho em abundância enquanto outros não têm sequer uma oportunidade? Foi em resposta a esse cenário que o apóstolo Paulo escreveu: “Deste modo esforçando-me por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio” (Rm. 15.20).

Por uma questão de estratégia

Por mais incrível que pareça, existem povos que nunca ouviram o evangelho e precisam ser focalizados pela Igreja de Jesus Cristo a fim de serem evangelizados. Eles representam nações inteiras intocadas pelo trabalho de evangelização da Igreja e ignorantes da revelação especial de Deus. Eles somam milhões de pessoas que vivem em ignorância espiritual, mergulhados na idolatria e arraigados nas falsas religiões. São vítimas da fome, da pobreza, das doenças, das guerras e da impossibilidade de conhecerem a graça divina, revelada em Cristo Jesus. 

Os povos não alcançados são aqueles que não possuem uma comunidade nativa de crentes em Cristo com números ou recursos adequados para evangelizar seu próprio grupo sem a ajuda de missionários transculturais. Eles representam uns 2,3 bilhões de pessoas com muito poucas possibilidades de ouvir e crer no evangelho de Cristo. 

Considerando a tarefa inacabada do anúncio do evangelho entre todas as nações, o desafio que mais se destaca para a Igreja em nossa geração é exatamente anunciar o evangelho aos que ainda não ouviram.

Porque é um privilégio

Aquele que deixar o seu lar para seguir para terras distantes a fim de proclamar o evangelho é um mensageiro da paz e pode estar se tornando um pioneiro no trabalho de levar as boas novas de Cristo aos que ainda não ouviram.

Tenho enorme alegria em dizer que o maior investimento que fiz na minha vida foi dedicar a minha juventude no anúncio do evangelho (já se vão treze anos!). Pois a obra missionária é um grande privilégio para quem pode experimentá-la e investimento garantido para a eternidade, certa é recompensa.

Entendemos por meio da teologia bíblica que esse ministério não foi dado aos anjos, mas aos discípulos de Jesus. Portanto, trata-se de um grande privilégio que o Senhor tem reservado para nós. 

“Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas" (Rm. 10.15).

Por todas estas razões, vale a pena alcançar aqueles que estão longe de nós!



Fonte:  Jairo de Oliveira na Revista Povos
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