Depois de mudar duas vezes de sede e sofrer alterações profundas no card, a edição 147 do Ultimate Fighting Championship desembarca em Belo Horizonte, que recebe o evento pela primeira vez neste sábado. Apesar de todas as lesões e imprevistos, o “UFC dos substitutos” vem sendo muito bem recebido pelos fãs mineiros de MMA. Exceto por grupos religiosos que lançaram rumores de um possível protesto contra a suposta violência do esporte que mais cresce no mundo.
Os rumores chegaram até a coletiva de imprensa do UFC 147, e o diretor de desenvolvimento internacional Marshall Zelaznik minimizou as consequências de um possível protesto no sábado: “Já sofremos isto em outros lugares do mundo como Alemanha e Inglaterra. Gostaríamos que não acontecesse, mas se continuamos crescendo, acho que não é tão grave assim”.
O lutador Wanderlei Silva, maior atração do evento em BH, deu uma resposta mais direta aos críticos do UFC: “Não tem que fazer protesto nenhum, nós vivemos disso, a gente representa uma grande massa, tem muitos fãs. O esporte é a salvação”, bradou o “Cachorro Louco”, que vai enfrentar Rich Franklin na luta principal no ginásio Mineirinho.
Se a igreja protesta contra a violência, Wanderlei tem muito a reclamar da onda de lesões que acometeu o MMA nos últimos meses. Depois da expectativa criada sobre o combate de técnicos do TUF contra o desafeto Vitor Belfort, ele terá de enfrentar o ex-campeão Franklin. Será uma revanche para o brasileiro, em um combate que não deixa de reunir duas lendas. Mas até o próprio norte-americano admite que é um substituto.
A torcida mineira também não perdoou, e ficou ao lado de Wanderlei nessa polêmica. Considerado “amarelão” pelo rival, Belfort é chamado de “arregão” pelo público a cada aparição de Wanderlei em Belo Horizonte. E com direito a muita reverência ao “Machado Assassino” do Pride, sempre recebido com festa, aplausos e cantos de apoio.
Para o seu rival Franklin, trata-se de uma aposta mais alta do que o combate que já estava agendado, contra o vietnamita Cung Le, última “vítima” de Wanderlei. “Vai ser mais arriscado para mim enfrentar o Wanderlei, porque ele já estava treinando para lutar contra um lutador que tem o estilo parecido com o meu. Já eu estava me preparando para outro tipo de adversário e tive que voltar atrás nos treinamentos Aceitei a luta porque o Vitor se machucou, e se eu não aceitasse não haveria ninguém para esse evento principal”, explicou o ex-campeão dos médios.
A baixa de Vitor não foi a única. Daniel Sarafian conquistou a vaga para a final do peso médio do reality show The Ultimate Fighter Brasil, mas se lesionou durante os treinos e abriu espaço para outro substituto: Serginho Moraes, que foi nocauteado pelo próprio Sarafian no programa, mas terá a chance de enfrentar Cesar Mutante no UFC de Belo Horizonte.
Além das lesões, outras baixas aconteceram nos bastidores, ainda durante o planejamento do UFC 147. Inicialmente, seria o maior da história, com projeção de recorde de público em São Paulo e a presença do esperado combate entre Anderson Silva e Chael Sonnen. Devido a impasses de legislação, o evento saiu da capital paulista e foi agendado para o Engenhão. Mas, por conta da lotação dos hotéis para a Rio+20, foi novamente deslocado, desta vez para Belo Horizonte. E sem o combate Silva x Sonnen II, que foi movido para o UFC 148 em Las Vegas no dia 7 de julho.
Mas o UFC 147 já superou todos esses obstáculos de planejamento e, com ou sem protesto da igreja, vai levar até 14 mil pessoas ao Mineirinho para acompanhar, a partir das 19h45, o card preliminar. Às 23 horas, começa o card principal, já com uma marca histórica: a luta número 2.000 do UFC, entre Yuri Marajó e Hacran Dias. Depois, será a vez do duelo de pesos pesados entre o gaúcho Fabrício Werdum e o norte-americano Mike Russow.
Em seguida vêm as finais do TUF Brasil. Pelo peso leve, Godofredo Pepey encara Rony Jason e, pelos médios, Cezar Mutante enfrenta Serginho Moraes. A revanche de Wanderlei Silva contra Rich Franklin fechará a noite.
“Há 12 anos que eu não luto aqui e estou feliz em voltar. Pela energia que eu senti no treino aberto, ele só vai ganhar se me matar mesmo. Porque preparo físico e força de vontade, eu tenho de sobra”, avisou Wanderlei, que perdeu para Franklin por decisão dos juízes no UFC 99 em junho de 2009.
Fonte: Esporte UOL
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Os rumores chegaram até a coletiva de imprensa do UFC 147, e o diretor de desenvolvimento internacional Marshall Zelaznik minimizou as consequências de um possível protesto no sábado: “Já sofremos isto em outros lugares do mundo como Alemanha e Inglaterra. Gostaríamos que não acontecesse, mas se continuamos crescendo, acho que não é tão grave assim”.
O lutador Wanderlei Silva, maior atração do evento em BH, deu uma resposta mais direta aos críticos do UFC: “Não tem que fazer protesto nenhum, nós vivemos disso, a gente representa uma grande massa, tem muitos fãs. O esporte é a salvação”, bradou o “Cachorro Louco”, que vai enfrentar Rich Franklin na luta principal no ginásio Mineirinho.
Se a igreja protesta contra a violência, Wanderlei tem muito a reclamar da onda de lesões que acometeu o MMA nos últimos meses. Depois da expectativa criada sobre o combate de técnicos do TUF contra o desafeto Vitor Belfort, ele terá de enfrentar o ex-campeão Franklin. Será uma revanche para o brasileiro, em um combate que não deixa de reunir duas lendas. Mas até o próprio norte-americano admite que é um substituto.
A torcida mineira também não perdoou, e ficou ao lado de Wanderlei nessa polêmica. Considerado “amarelão” pelo rival, Belfort é chamado de “arregão” pelo público a cada aparição de Wanderlei em Belo Horizonte. E com direito a muita reverência ao “Machado Assassino” do Pride, sempre recebido com festa, aplausos e cantos de apoio.
Para o seu rival Franklin, trata-se de uma aposta mais alta do que o combate que já estava agendado, contra o vietnamita Cung Le, última “vítima” de Wanderlei. “Vai ser mais arriscado para mim enfrentar o Wanderlei, porque ele já estava treinando para lutar contra um lutador que tem o estilo parecido com o meu. Já eu estava me preparando para outro tipo de adversário e tive que voltar atrás nos treinamentos Aceitei a luta porque o Vitor se machucou, e se eu não aceitasse não haveria ninguém para esse evento principal”, explicou o ex-campeão dos médios.
A baixa de Vitor não foi a única. Daniel Sarafian conquistou a vaga para a final do peso médio do reality show The Ultimate Fighter Brasil, mas se lesionou durante os treinos e abriu espaço para outro substituto: Serginho Moraes, que foi nocauteado pelo próprio Sarafian no programa, mas terá a chance de enfrentar Cesar Mutante no UFC de Belo Horizonte.
Além das lesões, outras baixas aconteceram nos bastidores, ainda durante o planejamento do UFC 147. Inicialmente, seria o maior da história, com projeção de recorde de público em São Paulo e a presença do esperado combate entre Anderson Silva e Chael Sonnen. Devido a impasses de legislação, o evento saiu da capital paulista e foi agendado para o Engenhão. Mas, por conta da lotação dos hotéis para a Rio+20, foi novamente deslocado, desta vez para Belo Horizonte. E sem o combate Silva x Sonnen II, que foi movido para o UFC 148 em Las Vegas no dia 7 de julho.
Mas o UFC 147 já superou todos esses obstáculos de planejamento e, com ou sem protesto da igreja, vai levar até 14 mil pessoas ao Mineirinho para acompanhar, a partir das 19h45, o card preliminar. Às 23 horas, começa o card principal, já com uma marca histórica: a luta número 2.000 do UFC, entre Yuri Marajó e Hacran Dias. Depois, será a vez do duelo de pesos pesados entre o gaúcho Fabrício Werdum e o norte-americano Mike Russow.
Em seguida vêm as finais do TUF Brasil. Pelo peso leve, Godofredo Pepey encara Rony Jason e, pelos médios, Cezar Mutante enfrenta Serginho Moraes. A revanche de Wanderlei Silva contra Rich Franklin fechará a noite.
“Há 12 anos que eu não luto aqui e estou feliz em voltar. Pela energia que eu senti no treino aberto, ele só vai ganhar se me matar mesmo. Porque preparo físico e força de vontade, eu tenho de sobra”, avisou Wanderlei, que perdeu para Franklin por decisão dos juízes no UFC 99 em junho de 2009.
Fonte: Esporte UOL
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