Os judeus lidam melhor com o sexo do que os cristãos, afirmou um professor de teologia ao falar na Conferência Hönö de grupos de fé cristã, organizada anualmente na costa oeste da Suécia. A Hönö é realizada desde 1945, sempre organizada pela Aliança Missionária da Igreja da Suécia [Luterana].
Leif Carlsson (foto), um dos palestrantes da Conferência Hönö deste ano, quer que os cristãos resolvam de uma vez a visão negativa que a fé tem em relação ao sexo. Ele usou como termo de comparação o judaísmo, segundo reportagem do jornal cristão Dagen.
Desde os tempos da igreja primitiva, os cristãos dedicaram as suas energias mais ao evangelismo do que à reprodução. Afinal, eles acreditam que Jesus está voltando em breve e um novo mundo será criado, diz o relatório.
“Existem poucos modelos a serem seguidos no Novo Testamento. Jesus não era casado e não falou muito sobre sexo e não precisamos falar sobre Paulo. Gostaríamos que o Novo Testamento falasse mais sobre sexo, mas ele não diz quase nada”, disse Carlsson ao Dagen.
O silêncio em torno da sexualidade começou sendo influenciado pelos que se opunham à visão grega sobre o assunto e acabou tornando-se uma visão negativa do sexo. “No entanto, a atitude cética da igreja ao longo da história mudou de tal forma que a sexualidade é vista de maneira bem mais positiva nos dias de hoje”, prossegue Carlsson.
No judaísmo, a sexualidade sempre foi vista como algo essencialmente bom. Segundo Carlsson, isso pode ter acontecido porque os judeus eram sempre minoria e a reprodução era essencial para a sua sobrevivência. “No judaísmo rabínico, é fortemente acentuada. Eles dizem que o sexo é mais importante do que estudar a Torá. Há também uma atitude geral mais positiva em relação ao corpo e ao desejo”, acrescenta o teólogo.
“Os homens têm obrigações sexuais para com suas mulheres. Existem regras antigas de quantas vezes o homem deve satisfazer uma mulher, que variavam dependendo da profissão do esposo. Para um marinheiro, uma vez a cada seis meses, para o desempregado é algo diário e para um professor da Torá, toda sexta-feira”, explicou rindo.
A tradição judaica tem um claro viés patriarcal, mas Carlsson vê sinais de que há respeito pelas mulheres. “Em um texto cabalista judeu dos século 13, existe a proibição ao sexo forçado no casamento. Isso só foi regulamentado na Suécia na década de 1970.
Perguntado sobre o motivo de tantas pessoas serem feridas por causa do sexo, se é algo positiva, à resposta ao jornalista do Dagen foi: “Os judeus dizem que a sexualidade é uma das forças mais poderosas que os seres humanos têm, mas precisa ser domesticada para ter um efeito positivo”.
Fonte: Pavablog
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Leif Carlsson (foto), um dos palestrantes da Conferência Hönö deste ano, quer que os cristãos resolvam de uma vez a visão negativa que a fé tem em relação ao sexo. Ele usou como termo de comparação o judaísmo, segundo reportagem do jornal cristão Dagen.
Desde os tempos da igreja primitiva, os cristãos dedicaram as suas energias mais ao evangelismo do que à reprodução. Afinal, eles acreditam que Jesus está voltando em breve e um novo mundo será criado, diz o relatório.
“Existem poucos modelos a serem seguidos no Novo Testamento. Jesus não era casado e não falou muito sobre sexo e não precisamos falar sobre Paulo. Gostaríamos que o Novo Testamento falasse mais sobre sexo, mas ele não diz quase nada”, disse Carlsson ao Dagen.
O silêncio em torno da sexualidade começou sendo influenciado pelos que se opunham à visão grega sobre o assunto e acabou tornando-se uma visão negativa do sexo. “No entanto, a atitude cética da igreja ao longo da história mudou de tal forma que a sexualidade é vista de maneira bem mais positiva nos dias de hoje”, prossegue Carlsson.
No judaísmo, a sexualidade sempre foi vista como algo essencialmente bom. Segundo Carlsson, isso pode ter acontecido porque os judeus eram sempre minoria e a reprodução era essencial para a sua sobrevivência. “No judaísmo rabínico, é fortemente acentuada. Eles dizem que o sexo é mais importante do que estudar a Torá. Há também uma atitude geral mais positiva em relação ao corpo e ao desejo”, acrescenta o teólogo.
“Os homens têm obrigações sexuais para com suas mulheres. Existem regras antigas de quantas vezes o homem deve satisfazer uma mulher, que variavam dependendo da profissão do esposo. Para um marinheiro, uma vez a cada seis meses, para o desempregado é algo diário e para um professor da Torá, toda sexta-feira”, explicou rindo.
A tradição judaica tem um claro viés patriarcal, mas Carlsson vê sinais de que há respeito pelas mulheres. “Em um texto cabalista judeu dos século 13, existe a proibição ao sexo forçado no casamento. Isso só foi regulamentado na Suécia na década de 1970.
Perguntado sobre o motivo de tantas pessoas serem feridas por causa do sexo, se é algo positiva, à resposta ao jornalista do Dagen foi: “Os judeus dizem que a sexualidade é uma das forças mais poderosas que os seres humanos têm, mas precisa ser domesticada para ter um efeito positivo”.
Fonte: Pavablog
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