“Se abrires a tua alma aos famintos e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia” (Is 58:10)
Que promessa bendita e gloriosa!
Enquanto isso... em uma das suas reuniões, nosso adversário dizia: “É preciso fazer com que eles parem imediatamente” – bradou satanás. Empreguem todos os expedientes que pus à disposição de vocês”. Empolgado, declarou: “Odeio qualquer forma de evangelismo, não as reuniões evangelísticas realizadas nas igrejas, essas são muito menos perigosas à nossa causa do que aquelas feitas por evangelistas intrépidos que atingem diretamente os nossos cativos. Por isso, ouçam-me vocês todos, fiéis meus: é preciso que eles parem imediatamente!”
Enquanto isso..., mais da metade do povo que hoje vive sobre a face da Terra, nunca ouviu o Evangelho, sem sequer uma vez!
Mais de 140 mil almas estão partindo para a eternidade a cada 24 horas.
O que faremos para que essa gente tenha a oportunidade de ouvir o Evangelho?
Constantemente, os cristãos ficam impressionados com o número de convertidos ou com os desdobramentos dos planos missionários. Mas esquecem-se que contrastando-se o vertiginoso aumento da população mundial com o número de conversões e os resultados de “todas as igrejas juntas”, o mundo está realmente voltando ao paganismo – e isso a passos de gigantes. Os fatos reais têm prognosticado um futuro com o império de religiões pagãs e de idéias ateísticas, se não se der já suprema prioridade à evangelização intensiva. Pessoalmente, o que você acha que pode fazer para ajudar a levar o Evangelho à sua geração?
Talvez possa fazê-lo começando por sua casa, seus amigos, vizinhos...
Você acha que basta ir aos cultos, fazer boas ofertas, e cuidar de seus próprios afazeres?
Você já ouviu dizer de uma pobre mãe que subiu ao topo de uma árvore bem alta e atirou-se ao chão, quebrando os seus ossos em morte sacrificial? Já ouviu? Bem, isso ainda se faz hoje na África. Por que? Porque morreu uma criança e o médico feiticeiro achou que a mulher era a responsável por aquilo. Diz que se a mulher for inocente, aquele salto da árvore em nada a prejudicará. Se morrer a mulher, fica provado que era a culpada e toda a povoação se ajunta para ratificar o julgamento.
Já ouviu dizer que numa ilha no Sul do Pacífico alguém colocou uma grossa corda no pescoço de uma esposa bela e jovem, e a fez morrer estrangulada, pouco a pouco?
Por que fazem isso? Por religião. Uma vez que o marido morreu, ela deve ser enterrada com ele. É o que os “sacerdotes” da religião delas determinam e exigem! E isso tudo é cumprido, sem contestação.
Ainda hoje, estão marcando com sangrenta crueldade os rostos de inúmeras crianças; estão circuncidando inúmeras meninas em rito pagão, e pessoas estão retalhando seus corpos; outros milhares andam de joelhos, alguns se conservam adorando o sol, as plantas e os animais; milhões estão clamando a deuses mortos, procurando em vão, por esse caminho; livrar-se dos seus pecados. Você está de acordo com isso? Acha que essa religião é boa para aqueles pagãos? Claro que não, mas eles não conhecem outro caminho, outra maneira de vida. Assim, agem conforme as luzes que têm.
A palavra do Senhor nos afirma: “Considera a tua aliança, pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de violência.” (Sl 74:20).
Um dos preceitos mais desafiadores já apresentados ao cristão é esse: a tarefa suprema da Igreja na evangelização do mundo. Como o fogo se ateia com o fogo, também a igreja existe pela evangelização, pelo ganhar almas. Quando a igreja perde o perdido, morre. Estará arruinada sempre que os seus membros deixarem de alcançar os perdidos.
Será que, como cristãos, estamos cientes disso? Será?
Para que existe no mundo a Igreja Cristã?
Ela não é uma companhia de seguros, à qual se pode pagar prêmios e se ficar inteiramente livre do fogo do inferno. A igreja não é um clube social, cujos membros se reúnem, ocasionalmente, para desfrutar da companhia uns dos outros, divertirem-se e trocar idéias!
A igreja de Cristo é uma instituição ganhadora de almas, a proclamar, a tempo e fora de tempo, que Jesus Cristo salva a todos os que se renderem a Ele. Ela é o farol, cujos raios da luz do Evangelho alumiam todos os cantos da Terra, mesmo os mais distantes e entenebrecidos. É um poderoso exército em marcha, cujos soldados estão resolvidos a invadir todas as pátrias para fazer tremular em cada nação a bandeira de Cristo! Como soldados do rei dos Reis, a tarefa dos cristãos não é construir fortes nem acumular reservas de munições, mas conquistar o território inimigo, para tomar deles um povo para o Seu nome (At 15:14).
Maomé não pode salvar, tampouco Confúcio, Buda, sacerdotes ou santos; nem mesmo Maria, a mãe de Jesus, o pode. Aliás, foi ela quem disse aos serventes em Cana da Galiléia: “Fazei tudo quanto Ele vos disser.” (Jo 2:5). “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, que devamos ser salvos” (At 4:12). Deus só teve um filho – Jesus Cristo – e Ele foi missionário, evangelista, pescador de almas. “... Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:6). O sangue de uma geração pode ser requerido de nossas mãos. Esta é justamente a posição muito séria em que nos encontramos. Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? (Rm 10:13,14). “Mas em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Invalidando assim a Palavra de Deus pela vossa tradição que vos transmitistes; também muitas outras coisas semelhantes fazeis” (Mc 7:7-13).
Podemos começar hoje a contar a mais maravilhosa de todas as histórias. Em nome de Jesus comecemos hoje!
Fonte: Jornal Sal da Terra
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