O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou e afirmou que sua trajetória é "coisa de Deus" durante a "festa da despedida" organizada pelo governo de Pernambuco, no Marco Zero do Recife, nesta terça-feira.
"Não é normal um retirante sair fugido da fome de Caetés, se tornar presidente da República. Isso tem dedo de Deus", disse, em seu último evento no Estado.
Jogou fora os papeis com o discurso e continuou a falar. "Quem não acredita em Deus, pode acreditar. Ele existe", disse Lula, completando que pode virar pastor quando deixar a presidência. "Imagina eu fazendo um sermão em Garanhuns", afirmou de improviso.
Antes de Lula pegar o microfone, repentistas rimaram palavras planejando uma eventual volta de Lula ao cargo. Um deles sugeriu que a partir de 1º de janeiro o presidente está apenas saindo de férias. "Passa quatro anos fora e depois ele vem". Outro também sugeriu o retorno. "Ele voltará de novo, quem sabe futuramente". O mesmo repente lembrou que "com nove dedos nas mãos ele superou quem tinha dez".
Enquanto se deliciava com os versos, o presidente não conseguiu segurar o choro em pelo menos dois momentos. "Não quero chorar mais do que eu chorei. Político não sabe chorar. Enquanto o povo chora para fora, cafunga, o político chora para dentro, tem vergonha", afirmou. Ao ser recebido com uma declamação do poeta Antônio Marinho, com o bordão "Pernambuco agradece o presidente", Lula se emocionou e foi abraçado pelo governador Eduardo Campos (PSB).
Fonte: Terra
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"Não é normal um retirante sair fugido da fome de Caetés, se tornar presidente da República. Isso tem dedo de Deus", disse, em seu último evento no Estado.
Jogou fora os papeis com o discurso e continuou a falar. "Quem não acredita em Deus, pode acreditar. Ele existe", disse Lula, completando que pode virar pastor quando deixar a presidência. "Imagina eu fazendo um sermão em Garanhuns", afirmou de improviso.
Antes de Lula pegar o microfone, repentistas rimaram palavras planejando uma eventual volta de Lula ao cargo. Um deles sugeriu que a partir de 1º de janeiro o presidente está apenas saindo de férias. "Passa quatro anos fora e depois ele vem". Outro também sugeriu o retorno. "Ele voltará de novo, quem sabe futuramente". O mesmo repente lembrou que "com nove dedos nas mãos ele superou quem tinha dez".
Enquanto se deliciava com os versos, o presidente não conseguiu segurar o choro em pelo menos dois momentos. "Não quero chorar mais do que eu chorei. Político não sabe chorar. Enquanto o povo chora para fora, cafunga, o político chora para dentro, tem vergonha", afirmou. Ao ser recebido com uma declamação do poeta Antônio Marinho, com o bordão "Pernambuco agradece o presidente", Lula se emocionou e foi abraçado pelo governador Eduardo Campos (PSB).
Fonte: Terra
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