70 jovens ingressaram ontem a uma capela da Universidade Complutense de Madrid proferindo insultos contra a Igreja Católica, o Papa e o clero, enquanto algumas garotas que faziam parte da profanação se despiram da cintura para acima ao redor do altar ante os aplausos do resto.
Conforme assinala o jornal espanhol ABC, uma aluna da faculdade de ciências econômicas que foi testemunha dos fatos e que estava rezando na capela do campus de Somosaguas da universidade madrilenha, disse que duas das jovens ao redor do altar "fizeram alarde de sua tendência homossexual".
Os vândalos ingressaram com um megafone até a sala de espera da capela. O capelão se precaveu do barulho e tentou detê-los mas foi sacudido.
No lugar os agressores leram textos e frases que, diziam, eram de autores cristãos sobre a mulher. Também deram leitura a um manifesto com afirmações e julgamentos contra a Igreja e seus ensinamentos e puseram pôsteres nos murais da entrada à capela, e nos bancos da mesma. Tudo foi fotografado e filmado.
Uma aluna da universidade citada pela ABC sem dar seu nome assinalou que "à margem das crenças religiosas de cada um 'destes', não resisto em elevar a voz ante um fato tão lamentável como este. O que teria acontecido se algo assim acontecesse em uma mesquita? Que 'esses' saibam que os católicos nunca responderão à provocação com provocação para defender-se".
"Ninguém poderá nos calar, ante o mais mínimo atropelo, brincadeira, intimidação ou qualquer outra obrigação ilegítima que ofenda os sentimentos religiosos de ninguém. Além disso, ações como estas estão castigadas por nosso ordenamento jurídico. Como é fácil e covarde atuar no anonimato!", acrescentou.
O Reitorado da Universidade Complutense condenou a profanação da capela do campus de Somosaguas e anunciou uma investigação "para delimitar possíveis responsabilidades".
"Este Reitorado reitera a necessidade de manter o respeito à pluralidade de cultos e crenças religiosas e faz uma chamada à tolerância e à convivência ante as expressões das mesmas. A neutralidade do Estado em matéria religiosa significa que não se pode impor nem perseguir crença alguma. A tolerância e o respeito são absolutamente indispensáveis", indica o comunicado.
O jornal ABC assinala que esta agressão não é nova já que ao início da semana as paredes e portas do recinto apareceram pichadas com insultos para os católicos (como se vê na foto).
Rechaço da Arquidiocese de Madrid
Em uma nota de imprensa divulgada ontem, o Arcebispado de Madrid rechaçou a profanação da capela do campus de Somosaguas da Universidade Complutense de Madrid.
No texto se destaca que "diante destes fatos absolutamente reprováveis, que são objeto de delito, e que denigrem em primeiro lugar quem os comete, o Arcebispado de Madrid elevou sua queixa ao Reitorado da Universidade".
Deste modo o Arcebispado denunciou que "estas ações são um atentado à liberdade de culto e uma profanação de um lugar sagrado, o qual suporta penas canônicas no caso de que aqueles as cometeram estejam batizados".
Finalmente a nota afirma que "é indigno que, em uma sociedade democrática onde se pede o respeito às pessoas, às instituições religiosas e ao direito da celebração pública da fé na Universidade Complutense -com a que a Igreja mantém uma estreita e amigável relação de colaboração-, alguns jovens possam manchar com este tipo de comportamentos o bom nome e trabalho da comunidade universitária"
Fonte: ACI Digital
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Conforme assinala o jornal espanhol ABC, uma aluna da faculdade de ciências econômicas que foi testemunha dos fatos e que estava rezando na capela do campus de Somosaguas da universidade madrilenha, disse que duas das jovens ao redor do altar "fizeram alarde de sua tendência homossexual".
Os vândalos ingressaram com um megafone até a sala de espera da capela. O capelão se precaveu do barulho e tentou detê-los mas foi sacudido.
No lugar os agressores leram textos e frases que, diziam, eram de autores cristãos sobre a mulher. Também deram leitura a um manifesto com afirmações e julgamentos contra a Igreja e seus ensinamentos e puseram pôsteres nos murais da entrada à capela, e nos bancos da mesma. Tudo foi fotografado e filmado.
Uma aluna da universidade citada pela ABC sem dar seu nome assinalou que "à margem das crenças religiosas de cada um 'destes', não resisto em elevar a voz ante um fato tão lamentável como este. O que teria acontecido se algo assim acontecesse em uma mesquita? Que 'esses' saibam que os católicos nunca responderão à provocação com provocação para defender-se".
"Ninguém poderá nos calar, ante o mais mínimo atropelo, brincadeira, intimidação ou qualquer outra obrigação ilegítima que ofenda os sentimentos religiosos de ninguém. Além disso, ações como estas estão castigadas por nosso ordenamento jurídico. Como é fácil e covarde atuar no anonimato!", acrescentou.
O Reitorado da Universidade Complutense condenou a profanação da capela do campus de Somosaguas e anunciou uma investigação "para delimitar possíveis responsabilidades".
"Este Reitorado reitera a necessidade de manter o respeito à pluralidade de cultos e crenças religiosas e faz uma chamada à tolerância e à convivência ante as expressões das mesmas. A neutralidade do Estado em matéria religiosa significa que não se pode impor nem perseguir crença alguma. A tolerância e o respeito são absolutamente indispensáveis", indica o comunicado.
O jornal ABC assinala que esta agressão não é nova já que ao início da semana as paredes e portas do recinto apareceram pichadas com insultos para os católicos (como se vê na foto).
Rechaço da Arquidiocese de Madrid
Em uma nota de imprensa divulgada ontem, o Arcebispado de Madrid rechaçou a profanação da capela do campus de Somosaguas da Universidade Complutense de Madrid.
No texto se destaca que "diante destes fatos absolutamente reprováveis, que são objeto de delito, e que denigrem em primeiro lugar quem os comete, o Arcebispado de Madrid elevou sua queixa ao Reitorado da Universidade".
Deste modo o Arcebispado denunciou que "estas ações são um atentado à liberdade de culto e uma profanação de um lugar sagrado, o qual suporta penas canônicas no caso de que aqueles as cometeram estejam batizados".
Finalmente a nota afirma que "é indigno que, em uma sociedade democrática onde se pede o respeito às pessoas, às instituições religiosas e ao direito da celebração pública da fé na Universidade Complutense -com a que a Igreja mantém uma estreita e amigável relação de colaboração-, alguns jovens possam manchar com este tipo de comportamentos o bom nome e trabalho da comunidade universitária"
Fonte: ACI Digital
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