Uma tentativa de retirar o lema “In God we trust” (“Confiamos em Deus”) das notas do dólar norte-americano fracassou na segunda-feira ao ser rejeitada pela Corte Suprema deste país.
O demandante, um dos ativistas ateus mais conhecidos do país, o advogado Michael Newdow, sustenta que essa mensagem é discriminatória ao promover uma religião monoteísta.
Por telefone, Newdow afirmou ao BBC Mundo que os Estados Unidos promovem a ideia de que crer em Deus é bom.
No momento, não conhecemos os motivos dos magistrados da Corte Suprema, já que ao se recusarem a estudar a demanda, não tiveram que argumentar sobre a sua decisão. Contudo, uma instância judicial inferior em San Francisco havia recusado a pretensão porque considerou que a frase “Confiamos em Deus” é cerimonial e patriótica, e não proclama a oficialidade de nenhuma religião, algo proibido pela Constituição norte-americana.
O lema aparece nas moedas norte-americanas desde os anos 70 do século XIX e nas notas de dólar desde os anos 50 do século passado, quando foi instituído por lei como um dos lemas oficiais.
Newdow, que dirige a associação de ateus FACTS, acredita que a discriminação contra os ateus é similar à que sofreram em outros momentos da história norte-americana mulheres, homossexuais ou negros.
“Promove-se o modelo do bom cidadão”, afirma Newdow, que é conhecido nos Estados Unidos porque recorreu, sem sucesso, contra a constitucionalidade do Juramento de Lealdade recitado por todos os alunos norte-americanos e que também faz menção a Deus.
“Eu respondo àqueles que me dizem que conservar essa mensagem em nossas notas ou esse ritual matutino em nossas escolas não prejudica a ninguém, que, pelo contrário, eliminá-los também não é prejudicial, mas então é quando todos se levam as mãos à cabeça”.
A divisa “Confiamos em Deus” tem uma aceitação quase unânime. Segundo uma pesquisa de 2003 do Instituto de Pesquisas Gallup, 90% dos norte-americanos veem com bons olhos a presença deste lema em moedas e notas de dólar.
O advogado, entretanto, não se rende e assegura que apesar deste revés judicial vai entrar com uma nova demanda para que o caso seja reconsiderado.
Fonte: BBC - Tradução: Cepat
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O demandante, um dos ativistas ateus mais conhecidos do país, o advogado Michael Newdow, sustenta que essa mensagem é discriminatória ao promover uma religião monoteísta.
Por telefone, Newdow afirmou ao BBC Mundo que os Estados Unidos promovem a ideia de que crer em Deus é bom.
No momento, não conhecemos os motivos dos magistrados da Corte Suprema, já que ao se recusarem a estudar a demanda, não tiveram que argumentar sobre a sua decisão. Contudo, uma instância judicial inferior em San Francisco havia recusado a pretensão porque considerou que a frase “Confiamos em Deus” é cerimonial e patriótica, e não proclama a oficialidade de nenhuma religião, algo proibido pela Constituição norte-americana.
O lema aparece nas moedas norte-americanas desde os anos 70 do século XIX e nas notas de dólar desde os anos 50 do século passado, quando foi instituído por lei como um dos lemas oficiais.
Newdow, que dirige a associação de ateus FACTS, acredita que a discriminação contra os ateus é similar à que sofreram em outros momentos da história norte-americana mulheres, homossexuais ou negros.
“Promove-se o modelo do bom cidadão”, afirma Newdow, que é conhecido nos Estados Unidos porque recorreu, sem sucesso, contra a constitucionalidade do Juramento de Lealdade recitado por todos os alunos norte-americanos e que também faz menção a Deus.
“Eu respondo àqueles que me dizem que conservar essa mensagem em nossas notas ou esse ritual matutino em nossas escolas não prejudica a ninguém, que, pelo contrário, eliminá-los também não é prejudicial, mas então é quando todos se levam as mãos à cabeça”.
A divisa “Confiamos em Deus” tem uma aceitação quase unânime. Segundo uma pesquisa de 2003 do Instituto de Pesquisas Gallup, 90% dos norte-americanos veem com bons olhos a presença deste lema em moedas e notas de dólar.
O advogado, entretanto, não se rende e assegura que apesar deste revés judicial vai entrar com uma nova demanda para que o caso seja reconsiderado.
Fonte: BBC - Tradução: Cepat
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