Um casal britânico foi impedido de adotar uma criança no Reino Unido, porque acreditam que os atos homossexuais são errados.
Owen e Eunice Johns (foto) recorreram aos tribunais quando as agências de adoção os recusaram como pais adotivos por causa dos seus valores cristãos, mas os juízes decidiram contra o casal.
Os Johns não procuravam, na verdade, adotar, mas sim continuar a servir de casal de acolhimento temporário para crianças que por alguma razão são retirados aos seus pais e que de outra forma teriam que ser institucionalizados. O casal conta com uma larga experiência nesta área, tendo acolhido já 15 crianças, e depois de uma pausa manifestaram às autoridades o seu interesse em voltar ao programa.
O pedido foi recusado, contudo, quando alguém levantou a questão da sua atitude perante a homossexualidade. Os Johns confirmaram que as suas crenças religiosas os impediam de dizer a uma criança que a homossexualidade era um estilo de vida aceitável, e levaram o caso a tribunal para esclarecer se o seu direito à liberdade religiosa não estava a ser infringido.
Surpreendentemente, no seu veredicto, os juízes afirmaram que o Reino Unido, apesar de ter uma religião de Estado, era um país secular e que nas suas leis não existe espaço para o Cristianismo.
Os juízes concluíram que a lei da igualdade, que entrou em vigor durante o último Governo trabalhista, tinha precedência sobre a liberdade religiosa e os valores morais dos cidadãos.
Adoção católica extinta
Este não foi o primeiro golpe anti-cristão respeitante à adoção no Reino Unido. Depois da passagem das tais leis da igualdade todas as agências de adoção ligadas à Igreja Católica foram obrigadas a desvincular-se da Igreja ou a fechar as portas, uma vez que se recusavam a considerar casais homossexuais para adoção.
Aquela decisão, que foi apoiada pelos tribunais, bem como a atual no caso dos Johns foi fortemente criticada por largos setores da sociedade, incluindo as hierarquias católica e anglicana.
O bispo anglicano emérito Michael Nazir-Ali foi particularmente duro nas suas críticas a este último caso de discriminação anti-cristã no Reino Unido, considerando a decisão judicial “absurda”.
“O que me preocupa é que este veredicto não deixa qualquer espaço para a consciência dos crentes, sejam eles quais forem. Isto vai excluir cristãos, muçulmanos e judeus ortodoxos de vários setores da vida pública, incluindo a adoção e o acolhimento”, afirmou o bispo em declarações ao jornal Daily Telegraph.
Fonte: Renascença
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Owen e Eunice Johns (foto) recorreram aos tribunais quando as agências de adoção os recusaram como pais adotivos por causa dos seus valores cristãos, mas os juízes decidiram contra o casal.
Os Johns não procuravam, na verdade, adotar, mas sim continuar a servir de casal de acolhimento temporário para crianças que por alguma razão são retirados aos seus pais e que de outra forma teriam que ser institucionalizados. O casal conta com uma larga experiência nesta área, tendo acolhido já 15 crianças, e depois de uma pausa manifestaram às autoridades o seu interesse em voltar ao programa.
O pedido foi recusado, contudo, quando alguém levantou a questão da sua atitude perante a homossexualidade. Os Johns confirmaram que as suas crenças religiosas os impediam de dizer a uma criança que a homossexualidade era um estilo de vida aceitável, e levaram o caso a tribunal para esclarecer se o seu direito à liberdade religiosa não estava a ser infringido.
Surpreendentemente, no seu veredicto, os juízes afirmaram que o Reino Unido, apesar de ter uma religião de Estado, era um país secular e que nas suas leis não existe espaço para o Cristianismo.
Os juízes concluíram que a lei da igualdade, que entrou em vigor durante o último Governo trabalhista, tinha precedência sobre a liberdade religiosa e os valores morais dos cidadãos.
Adoção católica extinta
Este não foi o primeiro golpe anti-cristão respeitante à adoção no Reino Unido. Depois da passagem das tais leis da igualdade todas as agências de adoção ligadas à Igreja Católica foram obrigadas a desvincular-se da Igreja ou a fechar as portas, uma vez que se recusavam a considerar casais homossexuais para adoção.
Aquela decisão, que foi apoiada pelos tribunais, bem como a atual no caso dos Johns foi fortemente criticada por largos setores da sociedade, incluindo as hierarquias católica e anglicana.
O bispo anglicano emérito Michael Nazir-Ali foi particularmente duro nas suas críticas a este último caso de discriminação anti-cristã no Reino Unido, considerando a decisão judicial “absurda”.
“O que me preocupa é que este veredicto não deixa qualquer espaço para a consciência dos crentes, sejam eles quais forem. Isto vai excluir cristãos, muçulmanos e judeus ortodoxos de vários setores da vida pública, incluindo a adoção e o acolhimento”, afirmou o bispo em declarações ao jornal Daily Telegraph.
Fonte: Renascença
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