Dez pessoas morreram e pelo menos 110 ficaram feridas na noite da terça-feira em decorrência de violentos confrontos religiosos no Cairo, informou o Ministério da Saúde do Egito. Numerosos no bairro de Moqqatam e suas proximidades, cristãos coptas se manifestavam contra o incêndio de uma igreja no sábado passado, na província de Helwan, sul da capital egípcia. A interdição de uma estrada da região, como parte do protesto, irritou grupos muçulmanos, que entraram em conflito com os manifestantes.
Esse foi o choque mais violento registrado no Cairo depois da onda de protestos populares que levou à queda do ditador Hosni Mubarak, no dia 11 de fevereiro. Segundo o chefe de emergências do Ministério da Saúde, Sharif Zamel, o número de mortos e feridos foi calculado em diversos hospitais, onde foram atendidas as vítimas da violência. Apesar do ministério não revelar a religião das vítimas, Samann Ibrahim, um padre copta que mantém uma clínica em sua paróquia, anunciou um saldo de pelo menos seis fiéis mortos e 45 feridos por tiros.
Os cristãos representam cerca de 10% da população do Egito, um país majoritariamente composto por muçulmanos. Confrontos entre membros das duas religiões ocorrem com certa frequência no país, por motivos pessoais ou divergências religiosas. Na última terça-feira, o grupo político Irmandade Muçulmana negou a existência de tais conflitos religiosos e acusou remanescentes do regime de Hosni Mubarak de provocar os incidentes.
Fonte: Veja
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Esse foi o choque mais violento registrado no Cairo depois da onda de protestos populares que levou à queda do ditador Hosni Mubarak, no dia 11 de fevereiro. Segundo o chefe de emergências do Ministério da Saúde, Sharif Zamel, o número de mortos e feridos foi calculado em diversos hospitais, onde foram atendidas as vítimas da violência. Apesar do ministério não revelar a religião das vítimas, Samann Ibrahim, um padre copta que mantém uma clínica em sua paróquia, anunciou um saldo de pelo menos seis fiéis mortos e 45 feridos por tiros.
Os cristãos representam cerca de 10% da população do Egito, um país majoritariamente composto por muçulmanos. Confrontos entre membros das duas religiões ocorrem com certa frequência no país, por motivos pessoais ou divergências religiosas. Na última terça-feira, o grupo político Irmandade Muçulmana negou a existência de tais conflitos religiosos e acusou remanescentes do regime de Hosni Mubarak de provocar os incidentes.
Fonte: Veja
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