Uma campanha do governo espanhol para incentivar o uso de preservativos vem causando polêmica ao relacionar a imagem de uma camisinha com a de uma hóstia.
Divulgada em cartazes, vídeos e outdoors, peça publicitária repete uma foto de um sacerdote segurando primeiro uma hóstia, depois um preservativo.
A iniciativa, do setor jovem do partido socialista que governa o país, foi lançada durante a semana internacional de luta contra a aids. "Bendita camisinha que tira a aids do mundo" é o título oficial da ação.
Blasfêmia
Diversas associações religiosas consideraram a campanha uma "blasfêmia". A propaganda vai de encontro às recomendações do Vaticano, que não aprova o uso de camisinhas, apesar de uma maior abertura do papa Bento XVI recentemente.
Segundo o vídeo, "a Igreja nos diz que os preservativos, em vez de combater a doença, ajudam a expandi-la". O anúncio cita que mais de 25 milhões de pessoas já morreram vítimas da doença até 2009 em todo o mundo.
A iniciativa confronta as orientações da Igreja Católica ao fazer a pergunta: "São esses realmente os que dizem que nos amam? Que não te enganem", prossegue o áudio da peça publicitária.
Para Rafael Lozano, porta-voz do grupo católico Forum da Família, o objetivo "é aproveitar a ocasião para atacar toda a comunidade cristã". "É uma grande ofensa aos sentimentos religiosos de quem professa essa fé", afirmou.
O porta-voz das Juventudes Socialistas, Juan Carlos Ruiz, explicou no site do partido que "a Igreja insiste em confundir os cidadãos" e "que a campanha pretende apenas reafirmar o compromisso da luta contra a aids".
Fonte: BBC Brasil
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Divulgada em cartazes, vídeos e outdoors, peça publicitária repete uma foto de um sacerdote segurando primeiro uma hóstia, depois um preservativo.
A iniciativa, do setor jovem do partido socialista que governa o país, foi lançada durante a semana internacional de luta contra a aids. "Bendita camisinha que tira a aids do mundo" é o título oficial da ação.
Blasfêmia
Diversas associações religiosas consideraram a campanha uma "blasfêmia". A propaganda vai de encontro às recomendações do Vaticano, que não aprova o uso de camisinhas, apesar de uma maior abertura do papa Bento XVI recentemente.
Segundo o vídeo, "a Igreja nos diz que os preservativos, em vez de combater a doença, ajudam a expandi-la". O anúncio cita que mais de 25 milhões de pessoas já morreram vítimas da doença até 2009 em todo o mundo.
A iniciativa confronta as orientações da Igreja Católica ao fazer a pergunta: "São esses realmente os que dizem que nos amam? Que não te enganem", prossegue o áudio da peça publicitária.
Para Rafael Lozano, porta-voz do grupo católico Forum da Família, o objetivo "é aproveitar a ocasião para atacar toda a comunidade cristã". "É uma grande ofensa aos sentimentos religiosos de quem professa essa fé", afirmou.
O porta-voz das Juventudes Socialistas, Juan Carlos Ruiz, explicou no site do partido que "a Igreja insiste em confundir os cidadãos" e "que a campanha pretende apenas reafirmar o compromisso da luta contra a aids".
Fonte: BBC Brasil
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