Uma ampla reportagem mostra que funcionários de uma grande rede de lojas, em Porto Velho, são obrigados, pelos patrões, a pagar o dízimo para uma igreja evangélica. Segundo denúncia feita a um jornal da capital, mensalmente, cada empregado tem 10% do salário repassado aos cofres da tal igreja.
O pagamento do dízimo é regra fundamental para que o funcionário se mantenha no emprego. Um pretenso funcionário do grupo, que diz ter sido dispensado ainda na entrevista para emprego por não ser evangélico, foi convocado para passar por um processo de seleção em uma loja de eletrodomésticos.
Durante a entrevista com o empregador, segundo ele, a primeira pergunta foi sobre sua religião. Ao dizer que era católico, foi eliminado de imediato. O empregador ainda fez questão de dizer que a empresa contrata, apenas evangélicos.
O candidato diz que essa não é a primeira vez que passa por tal situação. Em outras lojas já foi preterido por causa de sua religião e por isso resolveu denunciar. “Nos últimos meses a eliminação e as perguntas sobre religiosidade se tornaram frequentes. Na minha opinião os evangélicos estão tomando conta do comércio e discriminam outras denominações”, reforça.
Fonte: O Estadao do Norte
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