Caminhamos, os pés nus, chão e pés no enlace
Da rota tão antiga quanto o próprio passo.
Enquanto andamos, com o retrovisor baço,
A copa do pinheiro acena a alguém que passe.
O insuflar de Eólios nos instiga a jovem face...
Mas continuo andando como sempre faço.
Folhas secas, bailando ébrias por todo o espaço,
Não poderiam impedir que eu me apressasse.
Quem sabe a estrada chegue ao término esperado
Por determinação da fé, que sempre atua
Em direção oposta ao rumo do pecado.
Basta a constância para a esse fim me dispor.
Guia essa ovelha que é cega, ovelha que é Tua,
Ovelha que optou por ser de Cristo, o Pastor.
Autor: Douglas Reis
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