As paróquias da Baixa-Chiado estão a distribuir um panfleto de preparação à confissão, "sacramento de penitência e da reconciliação", lê-se na capa. E um dos "pecados graves" que os crentes se devem penitenciar diz respeito à vida sexual. "Guardei a castidade? Consenti em maus pensamentos? Participei em conversas indecentes. Pratiquei alguma ação grave contra a castidade (masturbação, relações sexuais fora do casamento, leitura, audição ou visionamento do material pornográfico, práticas homossexuais)?
Aquelas são algumas questões que as pessoas devem colocar se querem "obter a reconciliação com Deus e com a Igreja". Tal como as perguntas sobre se cometeram "alguma falta contra os direitos sagrados da vida: homicídio, aborto, eutanásia, violência contra os outros, suicídio tentado ou planeado, uso de drogas, abuso de álcool, condução imprudente e sistemática, riscos desnecessários e excessos tomados por aventureirismo ou bravata, ou qualquer acção que represente violação do 5.º mandamento da lei de Deus".
José Ribeiro e o companheiro ficaram indignados quando encontraram o folheto na Igreja de S. Nicolau. Sentem-se tratados como criminosos e é contra isso que lutam. O DN não conseguiu falar com o padre daquela paróquia.
António Sezerdelo, presidente da Opus Gay, tem nome de santo e educação religiosa. Vai todos os anos a Pádua, Itália, diz ter grandes debates no confessionário, mas nunca deixou a religião: "Não ando à procura de uma religião cómoda. E já tem havido padres que me disseram, quando refiro a minha homossexualidade: "Só isso, mas quais são os pecados?"
Os homossexuais católicos congratulam-se pela aprovação da lei sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo, algo que o cardeal- -patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, classificou como uma "ousadia". "Estamos a viver um momento de ousadia quando se quer decidir que, afinal, o casamento já não é, necessariamente, a união de um homem e de uma mulher", afirmou o prelado há uma semana, no congresso dos Centros de Preparação para o Matrimónio, em Fátima. E apelou: "Ajudem os cristãos a escolherem noivos ou noivas que possam fazer com eles esta caminhada. Expressões como 'ele (a) não se importa, respeita, não se opõe', não chegam", realçou o prelado, que acrescentou: "As núpcias cristãs supõem sempre uma intimidade e uma cumplicidade com Jesus Cristo, que só é plena se for do casal."
Fonte: Diário de Notícias Portugal
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Aquelas são algumas questões que as pessoas devem colocar se querem "obter a reconciliação com Deus e com a Igreja". Tal como as perguntas sobre se cometeram "alguma falta contra os direitos sagrados da vida: homicídio, aborto, eutanásia, violência contra os outros, suicídio tentado ou planeado, uso de drogas, abuso de álcool, condução imprudente e sistemática, riscos desnecessários e excessos tomados por aventureirismo ou bravata, ou qualquer acção que represente violação do 5.º mandamento da lei de Deus".
José Ribeiro e o companheiro ficaram indignados quando encontraram o folheto na Igreja de S. Nicolau. Sentem-se tratados como criminosos e é contra isso que lutam. O DN não conseguiu falar com o padre daquela paróquia.
António Sezerdelo, presidente da Opus Gay, tem nome de santo e educação religiosa. Vai todos os anos a Pádua, Itália, diz ter grandes debates no confessionário, mas nunca deixou a religião: "Não ando à procura de uma religião cómoda. E já tem havido padres que me disseram, quando refiro a minha homossexualidade: "Só isso, mas quais são os pecados?"
Os homossexuais católicos congratulam-se pela aprovação da lei sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo, algo que o cardeal- -patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, classificou como uma "ousadia". "Estamos a viver um momento de ousadia quando se quer decidir que, afinal, o casamento já não é, necessariamente, a união de um homem e de uma mulher", afirmou o prelado há uma semana, no congresso dos Centros de Preparação para o Matrimónio, em Fátima. E apelou: "Ajudem os cristãos a escolherem noivos ou noivas que possam fazer com eles esta caminhada. Expressões como 'ele (a) não se importa, respeita, não se opõe', não chegam", realçou o prelado, que acrescentou: "As núpcias cristãs supõem sempre uma intimidade e uma cumplicidade com Jesus Cristo, que só é plena se for do casal."
Fonte: Diário de Notícias Portugal
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