quarta-feira, 27 de julho de 2011

Culto Psicodélico Produzido por Música Contemporânea ou Contextualizada

Culto psicodélico produzido por música contemporânea ou contextualizada. É por natureza pragmática, relativista, mundana, portanto, anti-bíblico. Culto com ênfase na experiência e sentimento religioso ou seria melhor dizer, apostasia sentimentalóide.

Culto Psicodélico - Onde as emoções reinam e norteiam absolutas atrofiando o intelecto, imbecilizando (espiritualmente) seus adeptos.

O Culto verdadeiro é primeiramente RACIONAL – Romanos 12.1,2; I Coríntios 14.15, 33, 40

Culto que marginaliza a Bíblia - A Bíblia é usada, não como texto, mais como pretexto ou excitante das experiências emocionais e místicas da multidão; de fato, a autêntica pregação do evangelho é substituída por uma pregação água com açúcar, demagógica e mercenária, onde os aspectos radicais do evangelho são amenizados ou totalmente tirados. Em muitos casos a pregação é trocada pelos múltiplos testemunhos de curas, prosperidade, exorcismos etc. Além, do alongamento quase interminável de cânticos, teatros, (de quinta categoria diga-se de passagem) e apresentações “especiais”.

Culto místico - onde a fé é algo mais a ser sentido do que entendido. No misticismo perde-se o vínculo com o racional e consciente [aquilo que pode ser explicado e verbalizado] e afunda-se no inconsciente em busca do êxtase ou percepção sobrenatural, direta e especial de Deus. Isto não só leva ao fanatismo e superstição, como faz o místico ser cada vez mais valorizado, e a Bíblia cada vez menos, como única fonte de revelação divina. Sua busca psicótica (insana) por sinais, poderes miraculosos e novas revelações contemporâneas, faz da Bíblia um livro obsoleto, irrelevante. A Bíblia é trocada pelo profeta de plantão, ou pela pessoa que alega ‘Ter comunicação sobrenatural direta com Deus, a viva voz’.

A Bíblia condena o misticismo ou a tentativa de buscar Deus usando apenas os sentimentos ou sentidos como guia: “E digo, e testifico no Senhor para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, entenebrecidos no entendimento...” (Efésios 4.17-18) - ou seja, o misticismo é coisas para descrente, e não para crentes genuínos.

Culto do Descontrole emocional - As emoções literalmente explodem em gritos, urros, choro, tremores, suspiros, quedas, calafrios, delírios e em alguns casos, em histeria coletiva. Este descontrole é condenado em I Coríntios 14.32,33.

Culto aeróbico ou Culto do Corpo – Onde o corpo vestido de acordo com a moda sensual do mundo, balança solto em coreografias nunca antes imaginadas para um templo cristão. O movimento é liberado em danças e ginásticas rítmicas e psicodélicas de grande estimulo místico e sensual, na realidade, tudo passa a ser regido pelo compasso da carne e não do Espírito. O resultado disto tudo é lastimável.

O culto Bíblico deve ser uma manifestação do espírito e não do corpo – João 4.23-24 cantando e salmodiando ao Senhor em vosso coração” Fala de uma devoção interior – Efésios 5.19.

O corpo deve ser “esmurrado” e não estimulado carnalmente – I Coríntios 9.27; Gálatas 6.17

Culto Psicológico [falsamente dito espiritual] - Onde tentam numa imitação, barata e falida da terapia de grupo mundana, e pelo soltar-se do corpo e da mente - trazer extravasamento emocional e psicológico, além de satisfação e saúde psicológica, porém o resultado é patológico ou instalador de enfermidades espirituais – O adorador é levado a imaginar que deve sempre estar se sentido bem, vitorioso, e animado – quando a vida com Cristo é fraqueza, fortalecida pela graça. No reino da graça não há lugar para o super crente, mas somente para o crente humilde e sincero, que espera confiadamente em Deus, sem ter de lhe exigir ou cobrar ou determinar nada - A saúde e força espiritual do crente não devem ser derivadas do efeito psicológico exercito pela explosão emocional de um grupo.

Culto fabricador de espiritualidade sintética - O que conseguem é causar ilusão coletiva - criar uma espiritualidade emocional fantasiosa e passageira – não real, onde mesmo alguém que vive escandalosamente no pecado pode participar do louvor (do extravasamento ou descarrego) animadamente, pois a ênfase não é racional, não passa pela consciência.

É um culto visceral, onde o som da batida forte das bateria e dos mais diversos tambores, junto com o balanço do corpo, faz alguns adoradores se sentirem com a consciência aliviada, e outros que exploram o lado místico sintam-se super poderosas e dotadas de grande autoridade sobre as outras pessoas; outras ainda, estimuladas nas regiões chamadas neuróticas do cérebro, falam uma confusão silábica, enganosamente chamada de “dom de falar línguas estranhas”.

Culto existencialista – Marcado pela tensão entre a satisfação aqui - agora e a insatisfação vinda quando o novo sofre o desgaste da rotina - onde a busca pelo sentir-se sempre bem gera ansiedade e procura constante de renovação do culto e das novidades estimulantes – ainda, nesta busca frenética e desnorteante, quase tudo é válido, desde que feito em nome de Jesus.

Culto Contextualista – Incorpora os mais diversos elementos da cultura mundana, chegando as raias do absurdo – Por exemplo:

Ritmos mundanos que são conhecidamente alienantes, provocadores de sensualidade e descontrole emocional, tais como: Rock in Roll, Samba, Timbalada, Regae, Forró, Frevo, Rip-Rop etc.

Criação de blocos de carnaval evangélico, com direito a samba enredo, coreografia carnavalesca, fantasias, etc. – Isto com a falsa desculpa de evangelizar o pecador no seu contexto, no seu ambiente numa linguagem relevante que fale a ele. – Esta desculpa é anti-bíblica e absurda. Se não, vejamos. É imaginar, que alguém que caiu num profundo buraco cheio de lama e fezes, do qual não pode sair, mas que só me escutará e me deixará ajudá-lo depois que eu caia também na fossa com ele. É ridículo. A chamada sabedoria humana dos pastores e líderes modernos, não passa de loucura para Deus e objeto de ridicularização ao mundo.

Culto-clube social – Onde o papel e interesses sociais determinam os frequentadores

– Igrejas Neo-evangélicas Aburguesadas. Características de seus membros:

- Brancos em sua maioria; classe média; economicamente estáveis; boa educação; bom poder aquisitivo; fácil acesso aos bens de consumo e diversões mundanas (Clubes; Teatros, cinemas, viagens de turismo, bebidas sociais, etc. ..)
– Eles são: Funcionários Públicos; Profissionais Liberais; Empresários. Todos querendo o céu e o mundo.
– Exigem novas formas de culto onde se possa estar em paz com Deus, sem restringi-los de gozar as benesses que o mundo tem a oferecer e que eles podem comprar. A opção preferencial pelos ricos é nítida.

- Igrejas Neo-pentecostais (em geral as matrizes) – As mesmas características acima;

Igreja Neo-evangélicas, Pentecostais e Neo-pentecostais da periferia das capitais – Mistura de pretos, pardos e brancos, em sua maioria, empregados de baixo salários, baixo poder aquisitivo, poucos com nível de faculdade.
– Buscam nas experiências místicas, nos poderes e milagres, a superação da sua condição de excluídos da sociedade [pobres].
– Querem poder, cura e prosperidade, querem status espiritual e social.
– Para isto, fazem votos, correntes, e todo tipo de negociata com Deus, só que Deus não topa.

Culto antropológico-Sincretista- Ecumênico – Embora falem muito do Espírito Santo, de culto como encontro com Deus, na realidade, a prioridade é dada ao homem, suas ansiedades, suas necessidades, o que pode lhe agradar ou ofender a sua sensibilidade cultural e psicológica. De modo que, tenta-se a quase qualquer preço reduzir ao máximo qualquer choque traumático com as culturas sociais e religiosas vigentes.

Para isto, tomaram de empréstimo a dança e os tambores e bateria, das bandas de Rock in Roll, dos clubes noturnos e das religiões espíritas (Xangô, Candomblé, Umbanda etc.; O misticismo das religiões orientais (Hindus e Budistas); Ênfase cada vez menor em Doutrinas distintivas absolutas, ou seja, evitam tomar posições firmes na área de doutrina, para poder mudar quando quiserem ou fazer conchavos ecumênicos sem ter muitas explicações a dar ou passar por constrangimentos;

Culto do Marketing - Todo um marketing, ou pesquisa de campo para saber o que melhor agrada ao cliente-membro são feitos, tudo para que o culto seja agradável ao povão, de modo, que o templo, seja literalmente um “clubão”, com direito a tudo que tem de mais moderno, em termos de massageamento psicológico do eu, levantamento neurolingüístico da auto-estima, show pirotécnico, recreação e lazer não muito longe dos padrões do mundo, etc.

Culto Espetáculo-Show – O pastor deixar de ser o pregador, para ser o animador de palco, a platéia se transforma num grande circo, ou casa de show, onde artistas bem pagos se apresentam com testemunhos , bandas e conjuntos de música gospel que tecnicamente rivalizam com os honestos cantores do mundo (digo honesto, porque sabem o mal que seus e ritmos e músicas fazem, e não tentam travestí-los de cristianismo) e músicas criadoras de excitação de massas. O ambiente, o programa, a pregação açucarada, o ofertório, e o apelo, são montados para produzir os efeitos psicológicos previamente arquitetados. Do ponto de vista humano, tudo parece muito gostoso e agradável, tanto que seduz e arrebanha grandes multidões. Muitas vezes são igrejas superlotadas, capazes de levantar grandes somas de dinheiro em um só culto, mas o povo não se queixa da extorsão religiosa, afinal, pagaram para Ter um show que lhes agradasse, foi o tiveram, portanto, não têm do que reclamar.

Que Deus dê entendimento para o seu povo verdadeiro, e assim não sejam enredados por estes engodos.

Se você ou sua Igreja faz parte de um desses grupos reavalie suas crenças em Deus, e em sua Palavra.

Deus o abençoe!!!!


Fonte: Extraído [Da apostila, contextualização autêntica – Pr. Laerton] com leves alterações. Escrito por Compilado pelo Ir. Marcelo Oliveira Lima
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