Em Castanhal, nordeste do Estado, um pastor evangélico da Igreja Pentecostal foi preso por volta das 17h de quinta-feira (04), no loteamento Shimizu, no bairro Novo Estrela, periferia da cidade, acusado de molestar uma criança de oito anos, sobrinha dele.
Silas Ribeiro, 47 anos, foi preso depois que moradores denunciaram a presença de um homem dentro de um veículo, cor prata, rondando pelo loteamento na companhia de uma criança. Sob comando do cabo Pastana, o cabo Dória e o soldado Souza, que estavam na viatura 5304, foram acionados pelo Ciop (190) para averiguar a situação.
Segundo o cabo Pastana, as testemunhas relataram que o carro estava parado num ponto do loteamento e que viram um cidadão molestando uma menina. “Realmente constatamos a situação. Quando chegamos lá, tinha um cidadão dentro de um veículo, com o vidro levantado. Quando chegamos, ele baixou o vidro e tinha a criança de oito anos ao lado dele. A princípio, ele disse que a garota era filha dele, ficou nervoso e, observando a situação, começamos a fazer perguntas e ele disse que estava esperando alguém para marcar o terreno e fazer um muro. Depois falou que a criança era filha de uma cunhada dele e entrou várias vezes em contradição. Foi aí que o conduzimos à delegacia”, relatou o cabo.
Na delegacia, a criança confessou à polícia que teria sofrido abuso sexual. “Ela disse que o tio a obrigou a pegar nos órgãos genitais e ele a apalpou também. Quando chegamos ao local, inclusive, ele estava com o zíper aberto e alegou que o zíper da calça estava ‘escangalhado’. Não vimos o ato em si, até porque ele chegou a avistar a viatura de longe”, acrescentou o policial.
Aparentemente tranquilo e já algemado na sala da Delegacia do Centro, o pastor disse à reportagem do DIÁRIO DO PARÁ que estava com a consciência limpa e que não havia cometido nenhum abuso contra a garota. “Eu peguei a filha da minha cunhada. Ela disse: ‘Titio, eu vou com o senhor’. E nós fomos para casa. Quando ‘deu’ assim umas quatro horas eu disse que iria levá-la para casa, pois ela ia dar trabalho mais tarde. Eu disse pra ela: nós vamos lá pelo Novo Estrela, pelo terreno que é de uma irmã, e de lá eu te deixo em casa”, relatou o pastor.
NEGATIVA
O pastor continuou relatando a situação e negando a acusação de abuso. “Na hora em que a polícia chegou ao local, eles disseram que tinham recebido um telefonema e que eu estava com a criança no carro, no loteamento, e que eu tava agarrado com a menina, seduzindo a menina. Mais isso aí não aconteceu. Eu estou aqui, mas eu não estuprei ela. Pode fazer o exame. Perante a Deus, pode fazer o exame, que não aconteceu nada disso. Estão me acusando de uma coisa que eu não fiz. Eu não toquei nela. Eu estou de cabeça erguida. Eu estou com minha consciência limpa”, declarou Silas.
O pastor afirmou à nossa reportagem que sempre que havia culto ele costumava levar a criança para casa, mas nunca houve nada. Ainda durante a permanência da nossa reportagem na delegacia, presenciamos a esposa do pastor sendo expulsa do estabelecimento pela delegada responsável pelo caso, depois que a mesma passou a agredir verbalmente a criança. Ele chegou a dizer que a garotinha está mentindo e que o marido dela jamais faria isso. A delegada interveio para evitar que a intimidação contra a menina continuasse. A mulher permaneceu do lado de fora do prédio.
Em seguida, a criança deixou a delegacia acompanhada pelas conselheiras tutelares Cibeli Freitas e Ellen Cristina. “Ela vai ser encaminhada à creche e será acompanhada por psicólogas e assistentes sociais, por um período de um ano ou dois, até que ela venha a se recuperar”, afirmou Cibeli.
A criança também revelou às conselheiras que teria sido molestada. Na manhã de ontem, ela foi levada ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, de Castanhal, para a realização dos exames que irão confirmar se houve ou não qualquer tipo de abuso sexual.
Fonte: Diário do Pará
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Silas Ribeiro, 47 anos, foi preso depois que moradores denunciaram a presença de um homem dentro de um veículo, cor prata, rondando pelo loteamento na companhia de uma criança. Sob comando do cabo Pastana, o cabo Dória e o soldado Souza, que estavam na viatura 5304, foram acionados pelo Ciop (190) para averiguar a situação.
Segundo o cabo Pastana, as testemunhas relataram que o carro estava parado num ponto do loteamento e que viram um cidadão molestando uma menina. “Realmente constatamos a situação. Quando chegamos lá, tinha um cidadão dentro de um veículo, com o vidro levantado. Quando chegamos, ele baixou o vidro e tinha a criança de oito anos ao lado dele. A princípio, ele disse que a garota era filha dele, ficou nervoso e, observando a situação, começamos a fazer perguntas e ele disse que estava esperando alguém para marcar o terreno e fazer um muro. Depois falou que a criança era filha de uma cunhada dele e entrou várias vezes em contradição. Foi aí que o conduzimos à delegacia”, relatou o cabo.
Na delegacia, a criança confessou à polícia que teria sofrido abuso sexual. “Ela disse que o tio a obrigou a pegar nos órgãos genitais e ele a apalpou também. Quando chegamos ao local, inclusive, ele estava com o zíper aberto e alegou que o zíper da calça estava ‘escangalhado’. Não vimos o ato em si, até porque ele chegou a avistar a viatura de longe”, acrescentou o policial.
Aparentemente tranquilo e já algemado na sala da Delegacia do Centro, o pastor disse à reportagem do DIÁRIO DO PARÁ que estava com a consciência limpa e que não havia cometido nenhum abuso contra a garota. “Eu peguei a filha da minha cunhada. Ela disse: ‘Titio, eu vou com o senhor’. E nós fomos para casa. Quando ‘deu’ assim umas quatro horas eu disse que iria levá-la para casa, pois ela ia dar trabalho mais tarde. Eu disse pra ela: nós vamos lá pelo Novo Estrela, pelo terreno que é de uma irmã, e de lá eu te deixo em casa”, relatou o pastor.
NEGATIVA
O pastor continuou relatando a situação e negando a acusação de abuso. “Na hora em que a polícia chegou ao local, eles disseram que tinham recebido um telefonema e que eu estava com a criança no carro, no loteamento, e que eu tava agarrado com a menina, seduzindo a menina. Mais isso aí não aconteceu. Eu estou aqui, mas eu não estuprei ela. Pode fazer o exame. Perante a Deus, pode fazer o exame, que não aconteceu nada disso. Estão me acusando de uma coisa que eu não fiz. Eu não toquei nela. Eu estou de cabeça erguida. Eu estou com minha consciência limpa”, declarou Silas.
O pastor afirmou à nossa reportagem que sempre que havia culto ele costumava levar a criança para casa, mas nunca houve nada. Ainda durante a permanência da nossa reportagem na delegacia, presenciamos a esposa do pastor sendo expulsa do estabelecimento pela delegada responsável pelo caso, depois que a mesma passou a agredir verbalmente a criança. Ele chegou a dizer que a garotinha está mentindo e que o marido dela jamais faria isso. A delegada interveio para evitar que a intimidação contra a menina continuasse. A mulher permaneceu do lado de fora do prédio.
Em seguida, a criança deixou a delegacia acompanhada pelas conselheiras tutelares Cibeli Freitas e Ellen Cristina. “Ela vai ser encaminhada à creche e será acompanhada por psicólogas e assistentes sociais, por um período de um ano ou dois, até que ela venha a se recuperar”, afirmou Cibeli.
A criança também revelou às conselheiras que teria sido molestada. Na manhã de ontem, ela foi levada ao Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, de Castanhal, para a realização dos exames que irão confirmar se houve ou não qualquer tipo de abuso sexual.
Fonte: Diário do Pará
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