Todo pedófilo é um ladrão. Ladrão de vida, de escolha e de futuro. Ladrão de inocência. Ladrão de ideal. Ladrão e seguindo as pulsões do Grande Ladrão.
Portanto: A Pedofilia é do diabo!
Que mais posso eu dizer? Que termos a usar? Que adjetivos ou filosofias a recorrer? Não! De fato não possuo tal recurso no dizer! Sim! Pois, por todos os ângulos que olhe, sejam eles de natureza filosófica, psicológica, teológica e social, o que vejo é a mesma coisa: A Pedofilia é do diabo!
Sim! O que dizer de um adulto que seduz, engana e, por vezes, força ou ameaça uma criança a fim de se servir dela sexualmente?
Cresci vendo os efeitos da Pedofilia nos meninos de minha terra, no Amazonas. E nem sempre eram homens adultos abusando de menores, pois, efeitos catastróficos atingem as crianças do mesmo modo quando um menino maior, ou mesmo um adolescente, se serve sexualmente de um vizinho ou coleguinha bem mais novo.
Enquanto eu mesmo crescia acompanhei durante anos a evolução de meninos normais, embora fracos psicologicamente, que foram abusados, e acabaram por se acostumar ao abuso, vindo a tornarem-se homossexuais viciados em razão de tal interferência na infância.
Depois, no curso de anos e anos de pastoreio e disponibilidade para ouvir as pessoas, acompanhei e acompanho as angustias sinceras de milhares e milhares que sofrem por terem se viciados em algo que não foi sequer sua escolha original.
Instigar a sexualidade de uma criança e conduzir tal pessoa a desenvolver gosto ou dependência psicológica por aquela tendência, é obra do diabo.
Há lugares no mundo e houve épocas na História da Civilização, nos quais o incesto, a pedofilia e o abuso sexual são e foram “coisas naturais”, culturalmente falando. Nós, porém, não estamos buscando nivelar a consciência pela animalidade cultural carregada de traços de violência e perversão, ainda que muitas vezes acobertados pelo manto da educação e da cultura, como foi no caso dos gregos.
Jesus disse que quem fizer tropeçar a um dos Seus pequeninos, melhor é que amarre uma pedra de moinho ao pescoço e cometa suicídio.
Quem tiver ainda ouvidos para ouvir, então, para seu próprio bem, ouça!
Autor: Caio Fábio