O alemão Heinz Müller, de 46 anos, chegou ao Brasil em 4 de outubro para, segundo ele, encontrar Josiane, a qual conheceu pela internet, moradora de Indaiatuba, a 98 km da capital paulista. Eles conversavam pela internet desde 18 de março deste ano.
Heinz Müller ocupava uma cadeira do terminal de passageiros do aeroporto com seus pertences: um laptop, a pasta com documentos, uma mala de roupas, uma impressora e um saco de roupas sujas. Ele disse que estava com apenas R$ 10 no bolso e que comia apenas quando alguém lhe oferecia alimentos.
No laptop, há fotos que, segundo ele, são de Josiane, dos dois filhos dela e dos três filhos dele. O alemão mostra no computador um desenho que diz ter sido feito pela filha de Josiane, onde está escrito: “de Karol para o papai”. Enquanto vê as fotos da mulher, ele repete a todo instante: “Eu te amo”.
Heinz conta ter nascido em uma cidade perto de Munique. Diz que foi soldado durante 11 anos e, depois, piloto de avião. Müller afirma ter pilotado no período que morou no México e na Alemanha. O alemão mostra, inclusive, fotos dele com roupas de comandante e de soldado – ele conta que se aposentou em 2004. Depois disso, descobriu que tem Mal de Parkinson. O grande objetivo de Müller agora é conseguir acesso à internet para conversar com Josiane.
Heinz conta ter nascido em uma cidade perto de Munique. Diz que foi soldado durante 11 anos e, depois, piloto de avião. Müller afirma ter pilotado no período que morou no México e na Alemanha. O alemão mostra, inclusive, fotos dele com roupas de comandante e de soldado – ele conta que se aposentou em 2004. Depois disso, descobriu que tem Mal de Parkinson. O grande objetivo de Müller agora é conseguir acesso à internet para conversar com Josiane.
Josiane Alves, uma diarista de 29 anos, mãe de dois filhos conta que estava em crise com o companheiro (um pintor de paredes, pai das crianças), e em razão disso estava procurando um novo namorado.
A diarista conheceu o alemão em um portal de relacionamento e passou um ano trocando mensagens. A paquera evoluiu para juras de amor e planos de casamento. Mas, para a moça, o papo na internet com o alemão era apenas uma brincadeira. Ela nunca imaginou que Müller estivesse levando a conversa a sério. E, principalmente, que tivesse coragem de viajar até o Brasil. Pois ele veio mesmo. E chegou justamente na época em que a moça reatava o relacionamento com o pintor.
A diarista conheceu o alemão em um portal de relacionamento e passou um ano trocando mensagens. A paquera evoluiu para juras de amor e planos de casamento. Mas, para a moça, o papo na internet com o alemão era apenas uma brincadeira. Ela nunca imaginou que Müller estivesse levando a conversa a sério. E, principalmente, que tivesse coragem de viajar até o Brasil. Pois ele veio mesmo. E chegou justamente na época em que a moça reatava o relacionamento com o pintor.
Depois de 13 dias, morando no Aeroporto o alemão, foi retirado. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou o alemão por volta das 16h para o Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apesar de ele não querer deixar o local.
De acordo com a Infraero, uma equipe de oito pessoas, entre elas uma médica e um assistente social, esteve no aeroporto e constatou que Müller apresentava “componentes psiquiátricos” que justificavam a remoção.
Fonte: G1/ UOL
De acordo com a Infraero, uma equipe de oito pessoas, entre elas uma médica e um assistente social, esteve no aeroporto e constatou que Müller apresentava “componentes psiquiátricos” que justificavam a remoção.
O alemão está internado no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC/Unicamp) e de acordo com o médico residente Leandro Schlittler, os exames já realizados comprovaram, que está em boas condições físicas mas o transtorno mental, notabilizado pelos trejeitos e pelo olhar, impede que ele seja liberado para conversar com o público ou sair sozinho do hospital.
A Doença de Huntington, desordem neurológica que hipoteticamente acomete o alemão Heinz Müller, é rara, com uma prevalência de 3 a 7 casos por 100 mil habitantes. Recebe o nome do médico norte-americano George Huntington, que a descreveu em 1872. Os sintomas mais óbvios da doença são movimentos corporais anormais e falta de coordenação, que afetam habilidades mentais e alguns aspectos de personalidade. Por ser uma doença genética, não tem cura. Mas os sintomas podem ser minimizados com a administração de medicação.
A Doença de Huntington, desordem neurológica que hipoteticamente acomete o alemão Heinz Müller, é rara, com uma prevalência de 3 a 7 casos por 100 mil habitantes. Recebe o nome do médico norte-americano George Huntington, que a descreveu em 1872. Os sintomas mais óbvios da doença são movimentos corporais anormais e falta de coordenação, que afetam habilidades mentais e alguns aspectos de personalidade. Por ser uma doença genética, não tem cura. Mas os sintomas podem ser minimizados com a administração de medicação.
Fonte: G1/ UOL