quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Salmo 32

Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada,
e cujo pecado é coberto.
Bem-aventurado o homem
a quem o Senhor não atribui a iniqüidade,
e em cujo espírito não há dolo.
Enquanto guardei silêncio,
consumiram-se os meus ossos
pelo meu bramido durante o dia todo.
Porque de dia e de noite a tua mão
pesava sobre mim;
o meu humor se tornou em sequidão de estio.
Confessei-te o meu pecado,
e a minha iniqüidade não encobri.
Disse eu: Confessarei ao Senhor
as minhas transgressões;
e tu perdoaste a culpa do meu pecado.
Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti,
a tempo de te poder achar;
no trasbordar de muitas águas,
estas e ele não chegarão.
Tu és o meu esconderijo;
preservas-me da angústia;
de alegres cânticos de livramento me cercas.
Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir;
aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista.
Não sejais como o cavalo, nem como a mula,
que não têm entendimento,
cuja boca precisa de cabresto e freio;
de outra forma não se sujeitarão.
O ímpio tem muitas dores,
mas aquele que confia no Senhor,
a misericórdia o cerca.
Alegrai-vos no Senhor,
e regozijai-vos, vós justos;
e cantai de júbilo,
todos vós que sois retos de coração.
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