segunda-feira, 5 de abril de 2010

A pedofilia à luz da Bíblia

Por Pr. Paulo José da Silva

Este é um tema que está em evidência no momento. Um dia perguntei a um delegado porque não se conseguia terminar definitivamente com as drogas no mundo. Ele me respondeu. Já pensou como ficariam as nossas cidades se a droga acabasse da noite para o dia. É claro que as ruas ficariam cheias de pessoas loucas pela falta da droga, não teríamos lugar para abrigar tantas pessoas sofrendo com a abstinência, além disso, muitos homens de autoridade e dinheiro na saciedade são dependentes químicos e com o dinheiro e o poder que eles tem, eles não permitiriam que faltasse tal produto, assim sendo, é praticamente impossível se acabar com as drogas.

Acho que a pedofilia, hoje no mundo chega a ser comparada na segunda questão com as drogas. Existem muitos homens de dinheiro e poder envolvidos “até o último fio de cabelo” com a pedofilia, e fazendo mal usos de seu dinheiro e poder, não permitem que o combate à pedofilia obtenha o êxito esperado, aniquilando com essa prática no mundo. Nas palavras do Pastor Magno Malta, Senador pelo estado do Espírito Santo e presidente da CPI da Pedofilia no Congresso Brasileiro, “Existem muitos peixes grandes envolvidos na pedofilia o que dificulta em muito nosso trabalho, mas nós não vamos desistir” (entrevista da ao programa Brasil Urgente da Rede Bandeirantes).

Mas então, o que diz a Bíblia a respeito da Pedofilia? Visitando alguns sites de discussão do assunto na internet, diga-se de passagem, a maior porta de entrada da pedofilia no mundo, percebi que quase ninguém argumenta Biblicamente contra a pedofilia, é claro que a palavra pedofilia não está escrita na Bíblia, mas o assunto faz parte dela sim.

Melech (esta é a forma original que significava “rei” nas línguas semitas. Os judeus distorceram-na para o hebraico MOLECH, de modo a associarem melech (rei) com boshth (vergonha). Molech era um rei divino cruel. Embora MOLOC signifique rei, era na verdade um deus adorado pelos povos de Moabe, Canaã, Cartago e Tiro, em seu nome faziam a queima de crianças primogênitas e também a perversão da pedofilia através de seus sacerdotes satânicos.

É claro que o abuso sexual de crianças era explicito nos tais “cultos” dedicados à moloch, infelizmente, buscando, não sei o que (se bem que sei e era principalmente dinheiro igualzinho aos dias de hoje), os próprios pais entregavam seus filhos aos “sacerdotes” que abusavam sexualmente das crianças e as sacrificavam queimando-as. Deus, porém, não era, não é nem nunca será alheio a tal situação, pois disse: “E, se o povo da terra de alguma maneira esconder os seus olhos daquele homem, quando der da sua descendência a Moloque, para não o matar. Então eu porei a minha face contra aquele homem, e contra a sua família, e o extirparei do meio do seu povo, bem como a todos que forem após ele, prostituindo-se com Moloque. (Levítico 20:4 e 5) A pena que Deus dava aos pedófilos, bem como aos pais que entregavam seus filhos a pedofilia e a pena de morte.

Apesar de narrar tão somente um verso de Levítico, na Bíblia a alusão à moloque e as repreensões de Deus a tais práticas, são encontradas em outros texto como Jeremias 32:35, Mateus 18:6, Mateus 18:10, I Timóteo 1:9-10, entre outros.

Não adianta achar que As coisas que acontecem hoje são novidade. Os anos passam, a sociedade “evolui”, mas continua tão arcaica e insubordinada a Deus e sua vontade como a seis mil anos atrás. Não é por acaso que os que praticam sexo de forma esdrúxula são chamados de sodomitas, fazendo uma alusão ao texto bíblico que narra a perversão sexual da cidade de Sodoma, onde os homens queriam manter relações sexuais com os anjos que estavam na casa de Ló.

Deus vai cuidar de cada pedófilo de forma mais pesada do que qualquer lei que os homens possam criar, entretanto é necessário que cada pedófilo pague também na nossa justiça terrena de forma eficaz por seus erros.

Fonte: Projeto Amigos de Oração
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