A vítima acusa o padre Gino Reali de "cumplicidade e conivência" com o religioso Ruggero Conti (foto), preso em junho de 2008 e atualmente processado por pedofilia.
Segundo a acusação, Reali (foto) tinha de ter "informado as autoridades judiciais italianas", assim como o órgão do Vaticano encarregado dos casos de pedofilia, a Congregação para a Doutrina da Fé, das queixas de abusos sexuais feitas por vários jovens.
Segundo Gallo, advogado de uma das vítimas, Reali compareceu há dez dias em uma audiência do julgamento contra Conti para informar que um tribunal da diocese havia aberto uma investigação sobre o caso, mas que tinha sido rapidamente arquivada devido ao fato de o principal denunciante não ter se apresentado.
O cardeal reiterou que a Igreja Católica não está mais disposta a tolerar casos de pedofilia.
Uma centena de processos canônicos contra padres acusados de pedofilia foram abertos na Itália nos últimos dez anos, informou um porta-voz da CEI.
A Itália conta com um total de 40.000 sacerdotes.
Fonte: AFP
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